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LICENCIATURA EM MATEMÁTICA
UNICEU CEU TRÊS LAGOS
CATIA ALVES RA: 1700129
CRISTINA DE ARAUJO CORREIA RA: 1700077
DOMINGOS EDUARDO RAMOS FERREIRA RA: 1700046
INGRID VIANA RA: 1712358
LEANDRO REIS DA SILVEIRA RA: 1701552
TAMYRIS PONTES TEIXEIRA DOS SANTOS RA: 1708964
INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA NO AMBIENTE
ESCOLAR
TUTOR: ALEXANDRE TRINDADE
SÃO PAULO
2017
A escola tem como papel fundamental
proporcionar um ambiente que possibilite o
relacionamento entre alunos com suas
particularidades e bagagens culturais com
diversas personalidades, crenças, condições
sociais, formação familiar e formação
pedagógica.
Nas escolas, a inclusão é um direito
garantido a todos os alunos com qualquer
deficiência, porém, a aplicabilidade da Lei
n°10.098/00 não é realizada de forma correta ou
em muitos casos, não é aplicada.
OBJETIVO GERAL
• O objetivo geral do trabalho é compreender a pessoa com deficiência auditiva e
se é possível à inclusão desse aluno no ensino regular.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Os objetivos específicos são:
• Pesquisar sobre a existência de intérpretes de libras nas escolas públicas de São
Paulo, para o atendimento das crianças com deficiências auditivas, como
determina as Políticas Públicas Educacionais do Estado de São Paulo, no
processo de inclusão.
• Analisar as práticas docentes e as dificuldades encontradas por gestores e
professores no ambiente escolar, para incluir estes alunos em interação com
seus colegas de classe e desenvolvimento de aprendizagem.
Problema Ação Objetivo Estratégias Responsáve
is
Período Avaliação
Inclusão
dos
deficientes
auditivos
no
ambiente
escolar
Desenvolver
projetos de
personaliza
ção do
ensino para
inclusão do
deficiente
auditivo.
Integrar o
aluno
deficiente
auditivo ao
sistema de
ensino
Pesquisas
de campo e
bibliográfica
Cátia
Alves RA:
1700129
Cristina de
Araújo
Correia RA:
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Domingos
Eduardo
Ramos RA:
1700046
Ingrid Viana
RA: 1712358
Leandro
Reis RA:
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Tamyris
Pontes RA:
1708964
6 meses Revisão
Semanal
Entrevistas
As entrevistas foram realizadas com três
profissionais diferentes que atuam na área da
educação inclusiva e lidam diariamente com
alunos surdos e deficientes auditivos. Os três
fazem parte de comunidades escolares
distintas e cada um atua de uma forma
diferente dentro da escola. As respostas
partiram de um Coordenador e duas
professoras, uma inclusive é surda e optou
por responder tanto na visão de professora,
quanto na visão de aluna.
1- Você tem ou já teve alunos deficientes auditivos
na escola?
R: Sim.
2- Qual foi a maior dificuldade que a escola teve
nesse cenário?
R: Falta de professores intérpretes que atendessem em
todos os períodos, falta de espaço/horário para troca de
informações entre o professor da sala regular e o
professor da sala de recursos para elaboração de
atividades especiais.
3- Qual foi a maior dificuldade que o aluno teve
nesse cenário?
R: As mesmas que a escola teve e tem. As dificuldades
atingem tanto a Escola como o Aluno. Falta de
professores intérpretes que atendessem em todos os
períodos, falta de espaço/horário para troca de
informações entre o professor da sala regular e o
professor da sala de recursos para elaboração de
atividades especiais.
4- Tiveram apoio de profissionais especializados
quando do ingresso desse aluno?
R: Apenas um professor especializado em sala de
recursos para deficiente auditivos. Havia uma
professora intérprete (libras) que não atendia todos os
períodos e a mesma já se aposentou
5- Como foi a adaptação e interação entre todos os
alunos, deficientes e não deficientes?
R: Saudável, porém, limitada de acordo com o exposto
acima.
6- O desenvolvimento do aluno com deficiência
auditiva foi significativo em relação aos demais
alunos?
R: Sim.
7- Qual foi a proposta pedagógica utilizada?
R: Comunicação (limitada) entre professor da sala
regular e professor da sala de recursos. O aluno já
sabendo de suas atividades, as leva para o professor
da sala de recursos que o auxilia nos estudos.
8- Houve emprego de Tecnologias de informação e
comunicação?
R: Não.
9- Os alunos sofriam bulliying?
R: Não.
1- Você tem ou já teve alunos com deficiência auditiva
na escola?
R: Sim, já tive dois alunos com deficiência auditiva.
2- Qual foi a maior dificuldade que a escola teve nesse
cenário?
R: A maior dificuldade da escola foi estabelecer forma de
comunicação com o aluno.
3- Qual foi a maior dificuldade que o aluno teve nesse
cenário?
R: A maior dificuldade que o aluno apresentou foi a
comunicação e interação com a comunidade escolar.
4- Tiveram apoio de profissionais especialistas no
ingresso desse aluno?
R: Não, não tivemos nenhum apoio.
5- Como foi a adaptação e interação entre os alunos,
deficientes e não deficientes?
R: A adaptação do aluno foi um pouco difícil, pois o mesmo,
no início não interagia com os demais.
6- O desenvolvimento do aluno foi significativo?
R: Sim, em meu ponto de vista todo aprendizado é
significativo, mas se a escola, ou seja, toda equipe escolar
tivesse preparo para receber este aluno, com certeza, o seu
desenvolvimento teria sido mais pleno.
7- Qual foi a proposta pedagógica utilizada?
R: Sabemos que o pleno desenvolvimento do aluno surdo
na escola regular, não depende exclusivamente de um
profissional, e sim, da mobilização de toda a comunidade
escolar. Então, a proposta no primeiro momento, foi
estabelecer formas de comunicação, interação com o aluno
surdo e o desenvolvimento sobre sua identidade, facilitada
por meios de recursos visuais como Libras, para que o
mesmo não ficasse isolado dos demais alunos. Ofereceram
curso de Libras para a professora regente da sala, para que
a mesma pudesse desenvolver um trabalho significativo
com todos os alunos, mobilizando os mesmos para
aprenderem a se comunicar por Língua de Sinais. Também
foi discutido em grupo, a necessidade de estabelecer
critérios para avaliar o aluno e de como ensinar.
8- Houve o emprego de Tecnologias de informação e
comunicação?
R: Não, não foi utilizada tecnologias de informação. Apenas
desenvolvemos um projeto de mobilização para a
comunidade escolar para aprender e se comunicar por meio
de Libras.
9- Os alunos sofriam bullying?
R: Não, não usaria a palavra bullying, mas sim uma forma
de se referir ao aluno surdo, como “ele não fala, ele não
escuta”.
1ª Parte
1- Você tem ou já teve alunos com deficiência auditiva na escola?
R: a) Sou surda, me comunico normalmente com as pessoas que não são surdas e as
que são.
b) Atuo, meus alunos surdos numa sala multiseriadas.
2- Qual foi a maior dificuldade que a escola teve nesse cenário?
R: a) Dificuldade que os ouvintes não sabiam falar comigo e não participar grupo de
trabalho por causa da minha língua. Sempre fiquei sozinha, é como se fossemos
diferentes e adaptado “tratando mentalidade que não é normal” mas a minha
mentalidade é como a dos outros, o problema que diferencia !é a língua”.
b) Alunos surdos dentro da minha aula se dão super bem porquê nos identificamos com
a mesma língua, o problema é na hora do intervalo querer interagir com os ouvintes e
não saber, o cenário que eu vejo é “água e óleo” são separados como segregação.
3- Qual foi a maior dificuldade que o aluno teve nesse cenário?
R: Mesma pergunta
4- Tiveram apoio de profissionais especialistas no ingresso desse aluno?
R: a) Na minha época de início tinha especializado mas quando mudei o local já não
tinha, porque a lei da libras foi liberada em 2002 e eu já tinha me formado.
b) Tem salas multiseriadas, professores especializados em Deficiência auditiva, sala de
recursos AEE,
inclui componente curricular em libras e para esses alunos foi retirada a aula de inglês.
2ª Parte
5- Como foi a adaptação e interação entre os alunos, deficientes e não deficientes?
R: a) Eu mesma me adaptei, foi o maior desafio, imitava o jeito das pessoas e não entendiam
minha transmissão para alguém passar a informação para mim.
b) Minha experiência como sou adulta, mostrando minha identidade, influência para eles com
positivo e faço o projeto entrar interação para os ouvintes e levo outra sala e alunos para ensinar
libras e quebrar a barreira do preconceito e aumentar a auto estima deles.
6- O desenvolvimento do aluno foi significativo?
R: não respondeu
7- Qual foi a proposta pedagógica utilizada?
R: A proposta pedagógica utilizada foi a pedagogia surda visual, por exemplo, vídeos, imagens,
brinquedoteca de libras.
8- Houve o emprego de Tecnologias de informação e comunicação?
R: Sim, os aplicativos Hand Talk e jogos que envolvem libras, Youtube e Tubeais acesso.
9- Os alunos sofriam bullying?
R: Sim, porque alunos ouvintes não sabem libras, e os surdos que a usam acabam mal
interpretados, achando que aquilo pode ser até uma ofensa, quando na verdade não é. Os surdos
sofrem por usar aparelhos, ter a voz diferente e por usar a libras. Os ouvintes riem até da voz do
surdo quando ele tenta se comunicar por meio de algum som.
CONCLUSÃO
O ambiente escolar precisa ser um lugar de aceitação, respeito e valorização das
diferenças e para atingirmos esta meta precisamos pautar todo o relacionamento
centrado em: professores, alunos, pais e comunidade. No momento em que a
escola montar o seu projeto político pedagógico é necessário sempre pensar a
formatação do aluno centrada em valores e atitudes positivas em relação a
diversidade, enfatizar o desenvolvimento de habilidades sociais favorecendo um
clima e convivência para que todos se sintam acolhidos e valorizados. Por isso a
importância de fazer um planejamento com objetivos claros e atividades com a
temática diversidade, envolvendo a escola como um todo.
REFERÊNCIAS
BRASIL, Declaração de Salamanca e linhas de ação sobre necessidades educativas
especiais. Brasília: CORDE, 1994.
BRASIL, Ministério da Educação. Secretária de Educação Fundamental. Parâmetros
curriculares nacionais, apresentação dos temas transversais e ética.
Complementação ao Atendimento Educacional Especializado (AEE) as pessoas com
deficiência.
LACERDA, Cristina Broglia de e SANTOS, Lara Ferreira dos - Tenho um aluno surdo,
e agora? Introdução a Libras e Educação de Surdos.
LEI De Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de
1996, que estabelece diretrizes e bases da educação nacional para a Educação
Especial.
LEI nº 10.845, de março de 2004, que institui o Programa de Complementação ao
Atendimento Educacional Especializado (AEE) as pessoas com deficiência.

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Inclusão de alunos surdos

  • 1. LICENCIATURA EM MATEMÁTICA UNICEU CEU TRÊS LAGOS CATIA ALVES RA: 1700129 CRISTINA DE ARAUJO CORREIA RA: 1700077 DOMINGOS EDUARDO RAMOS FERREIRA RA: 1700046 INGRID VIANA RA: 1712358 LEANDRO REIS DA SILVEIRA RA: 1701552 TAMYRIS PONTES TEIXEIRA DOS SANTOS RA: 1708964 INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA NO AMBIENTE ESCOLAR TUTOR: ALEXANDRE TRINDADE SÃO PAULO 2017
  • 2. A escola tem como papel fundamental proporcionar um ambiente que possibilite o relacionamento entre alunos com suas particularidades e bagagens culturais com diversas personalidades, crenças, condições sociais, formação familiar e formação pedagógica. Nas escolas, a inclusão é um direito garantido a todos os alunos com qualquer deficiência, porém, a aplicabilidade da Lei n°10.098/00 não é realizada de forma correta ou em muitos casos, não é aplicada.
  • 3. OBJETIVO GERAL • O objetivo geral do trabalho é compreender a pessoa com deficiência auditiva e se é possível à inclusão desse aluno no ensino regular. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Os objetivos específicos são: • Pesquisar sobre a existência de intérpretes de libras nas escolas públicas de São Paulo, para o atendimento das crianças com deficiências auditivas, como determina as Políticas Públicas Educacionais do Estado de São Paulo, no processo de inclusão. • Analisar as práticas docentes e as dificuldades encontradas por gestores e professores no ambiente escolar, para incluir estes alunos em interação com seus colegas de classe e desenvolvimento de aprendizagem.
  • 4. Problema Ação Objetivo Estratégias Responsáve is Período Avaliação Inclusão dos deficientes auditivos no ambiente escolar Desenvolver projetos de personaliza ção do ensino para inclusão do deficiente auditivo. Integrar o aluno deficiente auditivo ao sistema de ensino Pesquisas de campo e bibliográfica Cátia Alves RA: 1700129 Cristina de Araújo Correia RA: 1700077 Domingos Eduardo Ramos RA: 1700046 Ingrid Viana RA: 1712358 Leandro Reis RA: 1701552 Tamyris Pontes RA: 1708964 6 meses Revisão Semanal
  • 5. Entrevistas As entrevistas foram realizadas com três profissionais diferentes que atuam na área da educação inclusiva e lidam diariamente com alunos surdos e deficientes auditivos. Os três fazem parte de comunidades escolares distintas e cada um atua de uma forma diferente dentro da escola. As respostas partiram de um Coordenador e duas professoras, uma inclusive é surda e optou por responder tanto na visão de professora, quanto na visão de aluna.
  • 6. 1- Você tem ou já teve alunos deficientes auditivos na escola? R: Sim. 2- Qual foi a maior dificuldade que a escola teve nesse cenário? R: Falta de professores intérpretes que atendessem em todos os períodos, falta de espaço/horário para troca de informações entre o professor da sala regular e o professor da sala de recursos para elaboração de atividades especiais. 3- Qual foi a maior dificuldade que o aluno teve nesse cenário? R: As mesmas que a escola teve e tem. As dificuldades atingem tanto a Escola como o Aluno. Falta de professores intérpretes que atendessem em todos os períodos, falta de espaço/horário para troca de informações entre o professor da sala regular e o professor da sala de recursos para elaboração de atividades especiais. 4- Tiveram apoio de profissionais especializados quando do ingresso desse aluno? R: Apenas um professor especializado em sala de recursos para deficiente auditivos. Havia uma professora intérprete (libras) que não atendia todos os períodos e a mesma já se aposentou 5- Como foi a adaptação e interação entre todos os alunos, deficientes e não deficientes? R: Saudável, porém, limitada de acordo com o exposto acima. 6- O desenvolvimento do aluno com deficiência auditiva foi significativo em relação aos demais alunos? R: Sim. 7- Qual foi a proposta pedagógica utilizada? R: Comunicação (limitada) entre professor da sala regular e professor da sala de recursos. O aluno já sabendo de suas atividades, as leva para o professor da sala de recursos que o auxilia nos estudos. 8- Houve emprego de Tecnologias de informação e comunicação? R: Não. 9- Os alunos sofriam bulliying? R: Não.
  • 7. 1- Você tem ou já teve alunos com deficiência auditiva na escola? R: Sim, já tive dois alunos com deficiência auditiva. 2- Qual foi a maior dificuldade que a escola teve nesse cenário? R: A maior dificuldade da escola foi estabelecer forma de comunicação com o aluno. 3- Qual foi a maior dificuldade que o aluno teve nesse cenário? R: A maior dificuldade que o aluno apresentou foi a comunicação e interação com a comunidade escolar. 4- Tiveram apoio de profissionais especialistas no ingresso desse aluno? R: Não, não tivemos nenhum apoio. 5- Como foi a adaptação e interação entre os alunos, deficientes e não deficientes? R: A adaptação do aluno foi um pouco difícil, pois o mesmo, no início não interagia com os demais. 6- O desenvolvimento do aluno foi significativo? R: Sim, em meu ponto de vista todo aprendizado é significativo, mas se a escola, ou seja, toda equipe escolar tivesse preparo para receber este aluno, com certeza, o seu desenvolvimento teria sido mais pleno. 7- Qual foi a proposta pedagógica utilizada? R: Sabemos que o pleno desenvolvimento do aluno surdo na escola regular, não depende exclusivamente de um profissional, e sim, da mobilização de toda a comunidade escolar. Então, a proposta no primeiro momento, foi estabelecer formas de comunicação, interação com o aluno surdo e o desenvolvimento sobre sua identidade, facilitada por meios de recursos visuais como Libras, para que o mesmo não ficasse isolado dos demais alunos. Ofereceram curso de Libras para a professora regente da sala, para que a mesma pudesse desenvolver um trabalho significativo com todos os alunos, mobilizando os mesmos para aprenderem a se comunicar por Língua de Sinais. Também foi discutido em grupo, a necessidade de estabelecer critérios para avaliar o aluno e de como ensinar. 8- Houve o emprego de Tecnologias de informação e comunicação? R: Não, não foi utilizada tecnologias de informação. Apenas desenvolvemos um projeto de mobilização para a comunidade escolar para aprender e se comunicar por meio de Libras. 9- Os alunos sofriam bullying? R: Não, não usaria a palavra bullying, mas sim uma forma de se referir ao aluno surdo, como “ele não fala, ele não escuta”.
  • 8. 1ª Parte 1- Você tem ou já teve alunos com deficiência auditiva na escola? R: a) Sou surda, me comunico normalmente com as pessoas que não são surdas e as que são. b) Atuo, meus alunos surdos numa sala multiseriadas. 2- Qual foi a maior dificuldade que a escola teve nesse cenário? R: a) Dificuldade que os ouvintes não sabiam falar comigo e não participar grupo de trabalho por causa da minha língua. Sempre fiquei sozinha, é como se fossemos diferentes e adaptado “tratando mentalidade que não é normal” mas a minha mentalidade é como a dos outros, o problema que diferencia !é a língua”. b) Alunos surdos dentro da minha aula se dão super bem porquê nos identificamos com a mesma língua, o problema é na hora do intervalo querer interagir com os ouvintes e não saber, o cenário que eu vejo é “água e óleo” são separados como segregação. 3- Qual foi a maior dificuldade que o aluno teve nesse cenário? R: Mesma pergunta 4- Tiveram apoio de profissionais especialistas no ingresso desse aluno? R: a) Na minha época de início tinha especializado mas quando mudei o local já não tinha, porque a lei da libras foi liberada em 2002 e eu já tinha me formado. b) Tem salas multiseriadas, professores especializados em Deficiência auditiva, sala de recursos AEE, inclui componente curricular em libras e para esses alunos foi retirada a aula de inglês.
  • 9. 2ª Parte 5- Como foi a adaptação e interação entre os alunos, deficientes e não deficientes? R: a) Eu mesma me adaptei, foi o maior desafio, imitava o jeito das pessoas e não entendiam minha transmissão para alguém passar a informação para mim. b) Minha experiência como sou adulta, mostrando minha identidade, influência para eles com positivo e faço o projeto entrar interação para os ouvintes e levo outra sala e alunos para ensinar libras e quebrar a barreira do preconceito e aumentar a auto estima deles. 6- O desenvolvimento do aluno foi significativo? R: não respondeu 7- Qual foi a proposta pedagógica utilizada? R: A proposta pedagógica utilizada foi a pedagogia surda visual, por exemplo, vídeos, imagens, brinquedoteca de libras. 8- Houve o emprego de Tecnologias de informação e comunicação? R: Sim, os aplicativos Hand Talk e jogos que envolvem libras, Youtube e Tubeais acesso. 9- Os alunos sofriam bullying? R: Sim, porque alunos ouvintes não sabem libras, e os surdos que a usam acabam mal interpretados, achando que aquilo pode ser até uma ofensa, quando na verdade não é. Os surdos sofrem por usar aparelhos, ter a voz diferente e por usar a libras. Os ouvintes riem até da voz do surdo quando ele tenta se comunicar por meio de algum som.
  • 10. CONCLUSÃO O ambiente escolar precisa ser um lugar de aceitação, respeito e valorização das diferenças e para atingirmos esta meta precisamos pautar todo o relacionamento centrado em: professores, alunos, pais e comunidade. No momento em que a escola montar o seu projeto político pedagógico é necessário sempre pensar a formatação do aluno centrada em valores e atitudes positivas em relação a diversidade, enfatizar o desenvolvimento de habilidades sociais favorecendo um clima e convivência para que todos se sintam acolhidos e valorizados. Por isso a importância de fazer um planejamento com objetivos claros e atividades com a temática diversidade, envolvendo a escola como um todo.
  • 11. REFERÊNCIAS BRASIL, Declaração de Salamanca e linhas de ação sobre necessidades educativas especiais. Brasília: CORDE, 1994. BRASIL, Ministério da Educação. Secretária de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais, apresentação dos temas transversais e ética. Complementação ao Atendimento Educacional Especializado (AEE) as pessoas com deficiência. LACERDA, Cristina Broglia de e SANTOS, Lara Ferreira dos - Tenho um aluno surdo, e agora? Introdução a Libras e Educação de Surdos. LEI De Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996, que estabelece diretrizes e bases da educação nacional para a Educação Especial. LEI nº 10.845, de março de 2004, que institui o Programa de Complementação ao Atendimento Educacional Especializado (AEE) as pessoas com deficiência.