2. Definição de Estado Absolutista
• “O absolutismo corresponde a uma doutrina ou regime
político caracterizado pela concentração de todos os
poderes estatais numa só pessoa. O absolutismo surge na
Europa no séc. XVI para estabelecer o poder real absoluto
em reação ao feudalismo que caracterizou diversas
monarquias europeias ao longo dos séc. XVI, XVII e XVIII,
nomeadamente em Portugal, França, Inglaterra e Prússia.”
• “ Segundo o absolutismo, o poder soberano do Estado é
ABSOLUTO (isto é, não depende de qualquer outra
autoridade), INDIVISÍVEL (ou seja, é inteiramente delegado
na pessoa do monarca) e PERPÉTUO. Sendo legitimado
pelo DIREITO DIVINO, o absolutismo não tinha quaisquer
limites exceto perante os costumes e as leis fundamentais
do reino.” (http://www.knoow.net)
3. Porque Hobbes defende o Estado
Absolutista?
• Expansão do comércio => Classe burguesa =>
Consumismo => Ética revolucionária de fundo
mercantil( calvinismo e outros pensadores)=>
Mudanças nas configurações sociais( ex. propriedade
privada)
• Segundo Hobbes a divisão do poder soberano entre o
monarca e o parlamento não garante estabilidade
política e social; fomentaria a eclosão de uma guerra
civil.
• O conflito político na Inglaterra: rei busca consolidar o
poder absoluto; burguesia busca conquistar o poder
político (garantir seus interesses econômicos, livre das
decisões arbitrárias do monarca.)
4. • A solução antevista por Hobbes é o PODER
ABSOLUTO.
• A partir de 1640, Hobbes passou a estar a serviço
do rei, Carlos I, na luta contra os interesses
burgueses presentes no Parlamento
• ESTADO NACIONAL estava se tornando, com a
DIVISÃO DE PODERES, um instrumento da burguesia
e dos grandes proprietários de terra para, através
do parlamento, defender seus interesses privados.
• O poder soberano absoluto => sanaria desigualdade
social. ( expulsão da sociedade). Necessário para
impedir os abusos e a violência cometida pelos mais
fortes .
5. • O pensamento político de Hobbes inovou em
relação às demais teoria de pensadores de seu
tempo, uma vez que o absolutismo defendido por
ele não deriva de um direito divino, ele nasceria
de um pacto
• O Estado absoluto, o Leviatã, deverá ser o
monstro bíblico cruel que protegerá os peixinhos
miúdos contra a ameaça dos tubarões graúdos
que desejam devorá-los.
• Não muito tempo atrás, a sociedade brasileira
viveu uma forma de Estado ilimitado, no caso,
uma Ditadura Militar. Onde havia um Estado,
acima da constituição de qualquer lei, que fez de
tudo para se manter no poder.
6. DO REINO DE DEUS POR NATUREZA
Para Um Estado De Base Religiosa
7. • Com a crise originada pela Reforma Protestante a
autoridade da Igreja é questionada.
• Renascimento; emerge o humanismo quebrando os
tradicionais valores difundidos pela Igreja Católica.
• Para Hobbes => Estado era uma criação totalmente
humana, sem relação com a vontade de Deus.
• Crítica ao poder eclesiástico, atacando
principalmente a Igreja Católica; Mas também
qualquer Igreja que aspira um poder próprio,
distinto do Estado.
8. • Crítica à doutrina política e jurídica da Igreja, à
política eclesiástica.
• Cada nação é uma Igreja, o reino de Deus é um
reino civil.
• Apesar da crítica não desconsidera a importância
e a influência da Igreja Católica dentro do Estado.
• Segundo o autor, existe grande dificuldade do
súdito em saber a quem se deve obedecer, pois
não raramente o monarca ou falsos mestres
utilizam-se da fala de Deus para instruir e
comandar.
• Por este motivo ele faz uma releitura das
escrituras.
9. • Para o perfeito conhecimento do dever civil,
falta somente conhecer as leis de Deus.
• Para governar por palavra.
• Pois Deus fala apenas a pessoas especiais.
• Quando surge a aliança com Abrão e Moisés
• O soberano civil é supremo pastor.
10. PARA UM ESTADO CRISTÃO
• O PODER DE UM ESTADO ECLESIÁSTICO E AO MESMO TEMPO
CIVIL.
• Para Hobbes, Estado e Igreja são conceitualmente idênticos e
tem que ser representados pelas mesma e única indivisível
vontade.
• Hobbes tira a liberdade do jugo divino, dos papas, da Igreja e a
situa no Estado. Liberdade reduzida ao Estado.
• Enfretamento da instituição eclesiástica : que “ninguém pode
fazer leis senão o Estado, pois nossa sujeição é unicamente para
com o Estado”. (Leviatã, Cap. XXVI)
• Refuta a obediência à Igreja em lugar da obediência ao Estado.
• Estado laico de Hobbes, falível, um deus mortal, abaixo do Deus
imortal, porém, é ele quem que resolve os problemas da paz
civil, da cidade do homem.
11. Do Reino das Trevas
• A teoria de Hobbes sobre a origem e a
manutenção do poder tendem a justificar o
absolutismo dos reis, não através do divino
poder a eles (monarcas) conferido, mas sim, para
a manutenção da justiça e da paz social, pois
sempre que um Estado não dá segurança aos
cidadãos, estes encontram-se desligados de
qualquer obrigação para com a autoridade.
14. Definição de Estado Absolutista
• “O absolutismo corresponde a uma doutrina ou regime
político caracterizado pela concentração de todos os
poderes estatais numa só pessoa. O absolutismo surge na
Europa no séc. XVI para estabelecer o poder real absoluto
em reação ao feudalismo que caracterizou diversas
monarquias europeias ao longo dos séc. XVI, XVII e XVIII,
nomeadamente em Portugal, França, Inglaterra e Prússia.”
• “ Segundo o absolutismo, o poder soberano do Estado é
ABSOLUTO (isto é, não depende de qualquer outra
autoridade), INDIVISÍVEL (ou seja, é inteiramente delegado
na pessoa do monarca) e PERPÉTUO. Sendo legitimado
pelo DIREITO DIVINO, o absolutismo não tinha quaisquer
limites exceto perante os costumes e as leis fundamentais
do reino.” (http://www.knoow.net)
15. Porque Hobbes defende o Estado
Absolutista?
• Expansão do comércio => Classe burguesa => Consumismo
=> Ética revolucionária de fundo mercantil( calvinismo e
outros pensadores)=> Mudanças nas configurações sociais(
ex. propriedade privada)
• Segundo Hobbes a divisão do poder soberano entre o
monarca e o parlamento não garante estabilidade política e
social; fomentaria a eclosão de uma guerra civil.
• O conflito político na Inglaterra: rei busca consolidar o
poder absoluto; burguesia busca conquistar o poder
político (garantir seus interesses econômicos, livre das
decisões arbitrárias do monarca.)
16. • A solução antevista por Hobbes é o PODER
ABSOLUTO.
• A partir de 1640, Hobbes passou a estar a
serviço do rei, Carlos I, na luta contra os
interesses burgueses presentes no Parlamento.
• Estado nacional estava se tornando, com a
divisão de poderes, um instrumento da
burguesia e dos grandes proprietários de terra
para, através do parlamento, defender seus
interesses privados.
•
17. • Segundo Hobbes o poder soberano absoluto => sanaria desigualdade
social;(expulsaria da sociedade aqueles que se esforçassem por guardar
coisas que para eles fossem supérfluas enquanto outros sofressem da sua
carência e privação. )
• O soberano se engarregaria de distribuir as terras do país em nome da
equidade e do bem comum.
• O poder absoluto => necessário para impedir os abusos e a violência
cometida pelos mais fortes contra os mais fracos porque isso poderia
desagregar a sociedade e destruir a paz civil.
• O Estado absoluto, o Leviatã, deverá ser o monstro bíblico cruel que
protegerá os peixinhos miúdos contra a ameaça dos tubarões graúdos que
desejam devorá-los.
• (Com um poder maior o homem sairia de seu estado de natureza e viveria
em sociedade)
• (Não muito tempo atrás, a sociedade brasileira viveu uma forma de Estado
ilimitado, no caso, uma Ditadura Militar. Onde havia um Estado, acima da
constituição de qualquer lei, que fez de tudo para se manter no poder.)
O pensamento político de Hobbes inovou em relação às demais teoria de
pensadores de seu tempo, uma vez que o absolutismo defendido por ele
não deriva de um direito divino, ele nasceria de um pacto
18. DO REINO DE DEUS POR NATUREZA
Para Um Estado De Base Religiosa
• Para o perfeito conhecimento do dever civil, falta
somente conhecer as leis de Deus.
• Para governar por palavra.
• Pois Deus fala apenas a pessoas especiais.
• Quando surge a aliança com Abrão e Moisés
• O soberano civil é supremo pastor.
19. (Estado Cristão)
• o poder de um estado eclesiástico e ao mesmo tempo civil
.O momento histórico vivido por Hobbes foi de uma grande
interferência da Igreja no Estado, mas foi autêntico no seu
pensamento dizendo que o Estado era uma criação totalmente
humana, não tinha qualquer relação com a vontade de Deus.
• ( o soberano emanado com a realeza natural de Deus. Na primeira
parte do livro, Hobbes extrai a “natureza do homem”, definindo as
suas essencialidades e tudo mais, e depois prossegue o seu discurso
apoiando-se na “palavra natural de Deus”. Para provar,
argumentativamente, a existência de uma sociedade que extrapola
a “sociedade civil”, ele analisa expressões como “vida eterna”,
“inferno”, “mundo futuro”, etc. )
20. • Hobbes adentra o universo religioso para
justificar seus questionamentos em relação à
veracidade do poder divino conferido aos
monarcas.
• Busca a identificação da esfera mista com a
forma de governo existente na época, Aceita a
importância das escrituras sagradas mas
alerta sobre da seleção que cada monarca faz
das mesmas dentro da sociedade que deseja
influenciar.
21. • (No trecho em que ele aborda sobre o significado do
reino de Deus, santo, sagrado e sacramentos nas
escrituras o mesmo faz referencia sobre um pacto
estabelecido entre Deus e Abraão, talvez com o intuito
de proporcionar ao leitor um vislumbre do contrato
redigido entre a sociedade e o Estado e neste mesmo
trecho deixa clara a sua predileção pela monarquia, que
acreditava ser a melhor forma de governo.)
• (Não deixa também de mencionar a tendência do
homem em crer em pretensos milagres, entretanto,
reflete sobre a liberdade que cada qual tem de
acreditar ou não, fazendo ressalva da conseqüência da
crendice dentro da razão pública que não deve ser
afetada pela crença.)
22. • Segundo Hobbes o significado da vida eterna,
inferno, salvação, mundo vindouro e redenção nas
Escrituras podem ser aproveitados e relacionados
com determinados atos do governante, ora como
gratificação, ora como castigo. Entretanto, para nos
redimir de nossos pecados, Deus teria enviado
Cristo para que com sua virtude torne injusto
castigar os pobres mortais.
• Em outro título Hobbes fala sobre os diversos
significados da palavra igreja. Após relatar a
etimologia lingüística faz referência de que não
existe uma igreja verdadeira, universal, a qual
todos deveriam seguir e fala claramente sobre a
soberania dos Estados na qual os mesmos devem
respeitar-se entre si.
23. • (Novamente Abraão é citado na obra devido ao
pretenso contrato entre o mesmo e Deus. Neste
contrato existiam três cláusulas contratuais, ou seja, o
contrato era personalíssimo, a vontade de celebração
e a renovação.
Essas são as características mais importantes do
contrato civil e que podem ser observada neste
contrato espiritual a ser seguido pelos súditos de
Deus.
• O poder eclesiástico se divide em antes e depois da
conversão dos reis ao cristianismo, mostrando
claramente a intenção de domínio existente por parte
dos reis e da igreja.)
24. • ( O autor procurou utilizar das Escrituras
somente os textos que a ele parecia obscura
na clara tentativa de desmistificar a origem
divina do poder.)
25. • A crítica de Hobbes não é só à Igreja Católia mas
contra todas as igrejas que aspiram a um poder
próprio,um poder distinto do poder do Estado.
• Segundo ele, um Estado formado por cristãos e a
Igreja cristã são a mesma coisa, uma só a pessoa,
cuja é a do soberano.
26. • ( No meio dos conflitos entre absolutismo e
liberalismo, no século XXVII, Hobbes elaborou
a teoria de um estado soberano ao qual expõe
em sua obra Leviatã”
• Contexto histórico : Um dos grandes objetivos
de Hobbes é demonstrar que a Igreja deve ser
submissa ao Poder Civil
27. • É isso que o leva a afirmar que “o direito que por natureza os homens têm de
defender-se a si mesmos não pode ser abandonado através de pacto algum”.
Isso se refere, naturalmente, aos alegados pactos com Deus, os quais Hobbes
afirma serem impossíveis: “Homem algum pode firmar convenções com Deus,
ou obrigar-se para com ele por meio de um voto, exceto na medida em que,
conforme dizem as Sagradas Escrituras, Deus pôs em seu lugar certos homens,
que, portanto, têm autoridade para aceitar tais votos em seu nome. (Leviatã,
Cap. II).
• ENFRETAMENTO DO ESTADO : Ao examinar as leis de natureza, Hobbes
também demonstra um enfrentamento da instituição eclesiástica, e isso
se mostra com evidência na afirma cão de que “ninguém pode fazer leis
senão o Estado, pois nossa sujeição é unicamente para com o Estado”.
(Leviatã, Cap. XXVI)
• Nesse caso, Hobbes não só refuta a obediência à Igreja em lugar da
obediência ao Estado, como também às palavras reveladas e ao próprio
Deus, pois para Hobbes o tempo da profecia ficou para trás e é
impossível confirmar o que Deus de fato disse e quando o fez. É o Estado
laico de Hobbes, falível, um deus mortal, abaixo do Deus imortal, porém,
é ele quem que resolve os problemas da paz civil, da cidade do homem.
28. • Hobbes exporá sobre o que se entende por lei de
Deus, pois sem esse conhecimento o homem de
seu tempo não poderia saber se o que o poder civil
lhe ordenava era contrário à lei de Deus, ficando
assim esse homem num grande dilema