SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 33
TUDO COMEÇOU COM
MAQUIAVEL AS CONCEPÇÕES
DE ESTADO EM MARX,
ENGELS, LÊNIN E GRAMSCI
A CONCEPÇÃO DE ESTADO EM MARX E ENGELS
lMarx e Engels se depararam com duas
concepções sobre o Estado : a concepção liberal
e a concepção democrática –burguesa.
lDefinição segundo a Enciclopédia Treccani “Com
a palavra estado, indica-se modernamente a maior
organização política que a humanidade conhece;
ela se refere quer ao complexo territorial e
demográfico sobre o qual se exerce uma
dominação (isto é, o poder político), quer a relação
de coexistência e de coesão das leis e dos
órgãos que dominam sobre esse complexo.”
ELEMENTOS DO ESTADO
lIdentifica o Estado:Poder político, Povo e
Território.
lO estado moderno – o estado unitário dotado de
poder próprio e independente de quaisquer outros
poderes e começa a nascer na segunda metade
do século XV, na França, Inglaterra e Espanha
lA partir desse momento inicia-se uma reflexão
sobre o Estado, iniciado por Maquiavel.
Também aqui o estado consiste
em dominação sobre os homens.
O que interessa é esse grifo do
elemento da dominação e de uma
dominação exercida mais sobre
os homens do que sobre o
território.
O ESTADO MODERNO E SUA
DIFERENÇA
lA primeira característica do Estado moderno é sua
autonomia, essa plena soberania do Estado, o qual
não permite que sua autoridade dependa de nenhuma
outra autoridade.
lA segunda caracteristica é a distinção entre Estado e
sociedade civil e que vai se evidenciar no séc. XVII,
na Inglaterra.
lTerceira característica é que na Idade Média o Estado
é patronal, ou seja, propriedade do senhor, já no
estado moderno existe uma identificação absoluta
entre o Estado e o monarca, o qual representa a
soberania estatal.
NICOLAU MAQUIAVEL (1469-
1527)
lElaborou um teoria de como se forma os
Estados.
lO Estado não tem a função de assegurar a
felicidade e a virtude(Aristóteles), nem é
uma preparação dos homens ao Reino de
Deus, para ele o Estado passa a ter suas
próprias caracteristicas , faz política, segue
sua técnica e suas próprias leis.
POLÍTICA ARTE DO POSSÍVEL
lRetomando Aristóteles, ele afirma que a política é
arte do possível, é a arte que pode ser efetivada,
a qual leva em conta como as coisas estão e não
como elas deveriam estar.
lA distinção entre política e moral é que essa
última é que se ocupa do que deveria ser.
lA política leva em consideração uma natureza dos
homens, que para ele é imutável; assim a história
teria altos e baixos, mas seria sempre a mesma,
da mesma forma que a técnica da política.
TÉCNICA DA POLÍTICA
lMaquiavel “Há uma dúvida se é melhor sermos
amados do que temido, ou vice-versa. Deve-se se
responder que gostaríamos de ter ambas as
coisas... Se tivermos que renunciar a uma delas é
muito mais seguro sermos temido do que
amado.... Pois dos homens, em geral podemos
dizer o seguinte: eles são ingratos, volúveis,
simuladores e dissimuladores, eles furtam-se ao
perigo e são ávidos por lucrar.”
ESTADO E TERROR
lE o príncipe que esperar gratidão por ter sido bondoso
com seus súditos, pelo contrário, será derrotado.
lPois o amor depende de uma vinculação moral que os
homens sendo malvados rompem; o temor é mantido
por um medo de castigo que não nos abandona nunca.”
lPor conseguinte, deve-se estabelecer o terror; o poder do
Estado, o Estado Moderno, funda-se no terror.
FORMAÇÃO DO ESTADO
MODERNO - ABSOLUTO
lMaquiavel funda uma nova moral, que é a
do cidadão, do homem que constrói o
Estado; uma moral imanente, mundana, que
vive no relacionamento entre os homens.
Não é a mais a moral da alma individual,
que deveria apresentar-se ao julgamento
divino formosa e limpa.
MAQUIAVEL VERSUS JEAN
BODIN
lMaquiavel não fornece uma teoria sobre o estado , mas
sim de como se constrói um Estado.
lEssa reflexão será feita por Jean Bodin em sua obra
“Sobre a República” onde teoriza um estado unitário que já
existia , o da França, ele coloca o problema do consenso
da hegemonia.
lEle começa pela primeira vez a teorizar a autonomia e
soberania do Estado moderno, no sentido de que o
monarca interpreta as leis divinas, obedece a elas, mas de
forma autônoma. Ele não precisa receber pelo Papa a
investidura do seu poder... O Estado para ele é o poder
absoluto, é a coesão de todos os elementos da sociedade.
THOMAS HOBBES (1588-1679)
lAssistiu a revolução democrática inglesa em 1648,
dirigida pelos puritana, opondo-se a elas a partir de um
ponto de vista aristocrática.
lO homem primitivo no estado natural, como os animais
eles se jogam uns contra os outros “Homo Homini lupus”
cada homem é um lobo para seu próximo.
lSurge a necessidade de estabelecerem entre eles um
acordo, um contrato. .. Esse contrato cria um estado
absoluto, de poder absoluto
O ESTADO EM HOBBES
lA noção de estado como contrato revela o caráter
mercantil, comercial das relações burguesas.
lOs homens por sua natureza não seriam propensos a
criarem um Estado que limitasse a sua liberdade; eles
estabelecem as restrições em que vivem dentro do estado
, com a finalidade de obter dessa forma sua própria
conservação e uma vida mais confortável.
lUm pacto sem espada, não passam de palavras sem
forças.
J. J. Rosseau, vai se opor ao Hobbes
ao dizer que o homem, no estado
natural , é um lobo para seus próprios
semelhantes , Hobbes não descreve a
natureza do homem, mas sim o homem
de sua própria época.. Hobbes
descreve o surgimento da burguesia, a
formação do mercado, a luta e a
crueldade que o caracterizavam.
JONH LOCKE (1632-1704)
lSua concepção é tipicamente burguesa, fundador do
empirismo filosófico moderno e teórico da revolução
liberal inglesa de 1689.
lIsso ocasionou o surgimento de normas parlamentares,
bem como na condução do Estado fundado numa
declaração dos direitos dos parlamento.
lAnterior tinha surgido p “habeas corpus” (que tenhas o
seu corpo) estabelece algumas garantias que transforma
o súdito no cidadão.
A LIBERDADE EM LOCKE
lEm estado natural o homem sente necessidade de
colocar limites em sua própria liberdade.
lE o propósito é garantir a propriedade.
lEle afirma que os homens se juntam em sociedades
políticas e submetem-se a um governo com a finalidade
principal de conservarem suas propriedades. O estado
natural( a falta de estado) não garante a propriedade. É
necessário constituir um estado que garanta o exercício
da proriedade.
O CONTRATO
lCom esse propósito, os homens estabelecem um
contrato que origina tanto a sociedade como o estado (as
duas coisas vão juntas).
lFica evidente a base burguesa dessa concepção..vivencia-
se a época o mercado, os contratos de compra e venda, de
transferência de propriedade, e parte de uma ideologia
política.
lPara Locke o Estado pode ser feito e desfeito, como
qualquer contrato.
lDefende a plena autonomia, a absoluta soberania.
A RELAÇÃO ESTADO
SOCIEDADE
lO poder supremo não pode tirar do homem uma parte
de suas propriedades, sem o seu consentimento.
lJá existe uma distinção entre sociedade política (o
Estado) e sociedade civil( que se funda somente no
séc. XVIII), por conseguinte entre público e privado.
Em que sentido nasce esta distinção?
lLocke afirma que a propriedade é objeto de herança,
pois o pais transmite a propriedade aos filhos, o poder
político ao contrário, não se transmite pela herança,
deve ter sua origem democrática , parlamentar.
A sociedade política e a sociedade
civil obedecem a normas e leis
diferentes. Todos os direitos de
propriedade são exercido na
sociedade civil e o estado não
deve interferir, mas sim garantir
tutelar o livre exercício da
propriedade.
EMANUEL KANT (1724-1804)
lProduz, então uma separação formal, não real, entre
o Estado e a sociedade civil.
lPara Kant a soberania pertence ao povo.
lMas acrescenta que há cidadãos independentes e
cidadãos não indepedetes. O primeiro é aquele que
pode exprimir uma opinião pública, que pode decidir
da política do Estado – os proprietários, ao contrário
dos servos da fazenda e o aprendiz, eles não podem
ter direito de voto e nem de serem eleitos.
lEste é o critério que vai nortear a concepção liberal.
lFica evidente a relação a relação entre propriedade e
liberdade; so é livre quem for proprietário
ESTADO E DIREITO
lKant chega a conclusão de que toda lei é tão sagrada, tão
inviolável, que é crime colocá-la até mesma em
discussão.
lO monarca nunca deixa de ser um justo interprete da
soberania do povo, do direito natural e que as leis sempre
correspondem ao direito natural, a própria soberania do
povo.
lA lei sobrepõe a soberania do povo. É a típica visão do
Estado de Direito.
O estado é um estado de direito na
medida que nele existem alguns direitos
que nunca pode ser colocados em
discussão e dentro deste marco existe a
soberania popular...Esses são a
expressão típica dos interesses da alta
burguesia...que se afirmam como classe
a partir desse direito fundamental da
propriedade, defendido com a liberdade
de palavra e de associação e com a
representatividade do parlamento.
JEAN JACQUES ROSSEAU
(1712-1778)
lExiste uma condição natural natural dos homens, mas é
uma condição de felicidade, de virtude e de liberdade, que
é destruída e apagada pela civilização.
lA civilização pertuba as relações humanas, que violenta a
Humanidade, pois os homens nascem livres e iguais, mas
em todo lugar estão acorrentado.
lOs homens não podem renunciar a esses bens essenciais
de sua condição natural; a liberdade e a igualdade. Eles
devem constituir-se na sociedade.
lO contrato só constitui a sociedade, a qual deve servir a
plena expansão da personalidade do indivíduo.
lA sociedade, o povo, nunca podem perder sua soberania,
pois só pertencem somente a ele.
ESTADO
lA assembléia representando o povo, pode
confiar para algumas pessoas determinadas
tarefas administrativa relativas à
administração do Estado, podendo revogá-
la a qualquer momento. Mas o povo nunca
perde sua soberania, nunca a transfere a
um organismo estatal separado.
lOs governantes são apenas comissários do
povo.
LIBERDADE
lA afirmação da igualdade é fundamental
para Rosseau. O homem só pode ser livre
se for igual; assim que surgir uma
desigualdade acaba-se a liberdade.
lRosseau se refere a igualdade jurídica
diante da lei, à igualdade jurídica, mas
também chega a compreender que existe
um problema de igualdade econômica
social.
“o primeiro homem que, ao cercar
um terreno afirmou, “isto é meu”,
encontrando pessoas
suficientemente estúpida para
acreditarem nisso, foi o verdadeiro
fundador da sociedade civil
BENJAMIM CONSTANT DE
REBECQUE(1767-1830)
lLeva ao máxima a nítida distinção entre Estado e sociedade civil. Ao
distinguir entre as antigas democracias do liberalismo moderno.
lA liberdade dos antigos se exercia na esfera pública da sociedade,
isso é, no Estado, não na esfera particular. A vida privada era tão
vinculante que, ao passo que a liberdade do cidadão se exerce
essencialmente na esfera do privado e, em relação ao Estado é muito
fraca, inconsistente, parcial.
lEle observa que a liberdade do homem moderno é grnade na esfera
do privado; ao passo que, na esfera do público , sua liberdade é
limitada, pois só limitadamente pode influenciar a condução do
governo.
lQuestiona Rosseau e defende a identificação entre propriedade e
liberdade, isto é, a liberdade como diferença, e não como igualdade.
CHARLES TOCQUEVILLE(1805 –
1859)
lCompreende que a democracia esta destinada a vingar,
que a igualdade jurídica, vai se realizar.
lEle questiona se a igualdade para qual tende a
humanidade não vai destruir a liberdade, se
conseguiremos ao mesmo tempo realizar a igualdade e
salvar a humanidade, se a igualdade não vai se
transformar em tirania.
lA duas concepções a liberal e a democrática , esta que
afirmou na revolução francesa foi derrotada na história
da Europa, e um misto de ambas.
BENEDETTO CORCE (1866-1952)
lEsclarece a distinção entre liberalismo e
democracia, em sua obra História da
Europa.
lO liberalismo é totalmente avesso ao
catolicismo e o ideal democrático.
lLiberalismo e Democracia apesar da
exigência comum sobre liberdade individual,
de igualdade civil e política e de soberania
popular, os concebe de formas diferentes.
Georg Wilhelm Frederich Hegel(1770-
1830)
Estabelece plenamente a distinção entre Estado e
Sociedade, formuladas pelos pensadores no século
XVIII, mas põe o Estado como fundamento da sociedade
civil e da família.
O Estado funda o povo e a soberania é dele. Critica a
concepção liberal, individualista, da liberdade.
 o Estado é também ético, pois concretiza uma
concepção moral.
PROBLEMATIZAÇÃO
lExiste uma teoria burguesa do Estado? Em
minha opinião não existe . Há uma
justificação ideológica do Estado, do Estado
existente ou do que se pretende construir,
mas não há uma teoria científica , que
explique como nasce o Estado, porque
nasce? Quais motivos, e qual a sua
verdadeira natureza? Temos assim uma
justificativa ideológica (isso é, não crítica,
não consciente) do Estado existente.
KARL HEIRINCH MARX (1818 –
1883)
lA critica ao estado democrata burguês ou do liberalismo
começa depois da Revolução Francesa, com Babeuf e
Buonarotti. Com um comunismo utópico.
l Tese do Comunismo Utópico - após a revolução deve-se
desencadear a revolução econômica –social.
lÉ dessa idéia que parte Marx, sua adesão ao Comunismo
está presente em sua obra “A Questão Judia”, ao perceber
a conexão entre a sociedade civil e e a política.
l“Contribuição para a crítica da economia política” afirma
que as relações juridicas , bem como as formas de estado,
não podem ser compreendidas por si só, nem pela
evolução do espírito, mas tem suas raízes nas relações
materiais existência
KARL HEIRINCH MARX (1818 –
1883)
“Ideologia Alemã” expõe seu método “o conjunto dessas
relações de produção constitui a estrutura econômica da
sociedade, isto é, a base real sobre a qual levanta-se uma
superestrutura jurídica e política, a qual correspondem
formas determinadas da consciência social.”

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Simulado de Filosofia - 1º ano / 2015
Simulado de Filosofia - 1º ano  / 2015 Simulado de Filosofia - 1º ano  / 2015
Simulado de Filosofia - 1º ano / 2015 Mary Alvarenga
 
Mapa da Intolerância Religiosa
Mapa da Intolerância ReligiosaMapa da Intolerância Religiosa
Mapa da Intolerância ReligiosaThiago Brito
 
Aula 3 O ser humano como ser político - Prof. Noe Assunção
Aula 3   O ser humano como ser político - Prof. Noe AssunçãoAula 3   O ser humano como ser político - Prof. Noe Assunção
Aula 3 O ser humano como ser político - Prof. Noe AssunçãoProf. Noe Assunção
 
Pressuposto e subentendido
Pressuposto e subentendidoPressuposto e subentendido
Pressuposto e subentendidolarissa lima
 
Texto normativo - 8º ano.pptx
Texto normativo - 8º ano.pptxTexto normativo - 8º ano.pptx
Texto normativo - 8º ano.pptxNathliaFajardo
 
Filosofia 3º ano prova ii-bim
Filosofia 3º ano prova ii-bimFilosofia 3º ano prova ii-bim
Filosofia 3º ano prova ii-bimMary Alvarenga
 
Conceitos de gênero, sexo e sexualidade sociologia
Conceitos de gênero, sexo e sexualidade sociologiaConceitos de gênero, sexo e sexualidade sociologia
Conceitos de gênero, sexo e sexualidade sociologiaFrederico Marques Sodré
 
Aula 2 Sociedade civil e democracia - 3º Sociologia - Prof. Noe Assunção
Aula 2  Sociedade civil e democracia - 3º Sociologia - Prof. Noe AssunçãoAula 2  Sociedade civil e democracia - 3º Sociologia - Prof. Noe Assunção
Aula 2 Sociedade civil e democracia - 3º Sociologia - Prof. Noe AssunçãoProf. Noe Assunção
 
Gênero Textual "Perfil"
Gênero Textual "Perfil"Gênero Textual "Perfil"
Gênero Textual "Perfil"Evanete Lima
 
Aula sobre pronomes
Aula sobre pronomesAula sobre pronomes
Aula sobre pronomesLeYa
 
Aula 1 Participação política e cidadania - 3º Sociologia - Prof. Noe Assunção
Aula 1   Participação política e cidadania - 3º Sociologia - Prof. Noe AssunçãoAula 1   Participação política e cidadania - 3º Sociologia - Prof. Noe Assunção
Aula 1 Participação política e cidadania - 3º Sociologia - Prof. Noe AssunçãoProf. Noe Assunção
 
Literatura de Autoria de Minorias Étnicas e Sexuais
Literatura de Autoria de Minorias Étnicas e Sexuais Literatura de Autoria de Minorias Étnicas e Sexuais
Literatura de Autoria de Minorias Étnicas e Sexuais Marcelli Martyns
 
SALMO 124
SALMO 124SALMO 124
SALMO 124Enerliz
 
Cap 19 organização política
Cap 19 organização políticaCap 19 organização política
Cap 19 organização políticaJoao Balbi
 
Sociologia - direitos civis, sociais, políticos e humanos
Sociologia - direitos civis, sociais, políticos e humanosSociologia - direitos civis, sociais, políticos e humanos
Sociologia - direitos civis, sociais, políticos e humanosDan Ribeiro
 

Mais procurados (20)

Simulado de Filosofia - 1º ano / 2015
Simulado de Filosofia - 1º ano  / 2015 Simulado de Filosofia - 1º ano  / 2015
Simulado de Filosofia - 1º ano / 2015
 
Projeto de linguagem
Projeto de linguagemProjeto de linguagem
Projeto de linguagem
 
Mapa da Intolerância Religiosa
Mapa da Intolerância ReligiosaMapa da Intolerância Religiosa
Mapa da Intolerância Religiosa
 
Aula 3 O ser humano como ser político - Prof. Noe Assunção
Aula 3   O ser humano como ser político - Prof. Noe AssunçãoAula 3   O ser humano como ser político - Prof. Noe Assunção
Aula 3 O ser humano como ser político - Prof. Noe Assunção
 
Pressuposto e subentendido
Pressuposto e subentendidoPressuposto e subentendido
Pressuposto e subentendido
 
Texto normativo - 8º ano.pptx
Texto normativo - 8º ano.pptxTexto normativo - 8º ano.pptx
Texto normativo - 8º ano.pptx
 
Filosofia 3º ano prova ii-bim
Filosofia 3º ano prova ii-bimFilosofia 3º ano prova ii-bim
Filosofia 3º ano prova ii-bim
 
Slides Eletivas TI.pdf
Slides Eletivas TI.pdfSlides Eletivas TI.pdf
Slides Eletivas TI.pdf
 
Conceitos de gênero, sexo e sexualidade sociologia
Conceitos de gênero, sexo e sexualidade sociologiaConceitos de gênero, sexo e sexualidade sociologia
Conceitos de gênero, sexo e sexualidade sociologia
 
Aula 2 Sociedade civil e democracia - 3º Sociologia - Prof. Noe Assunção
Aula 2  Sociedade civil e democracia - 3º Sociologia - Prof. Noe AssunçãoAula 2  Sociedade civil e democracia - 3º Sociologia - Prof. Noe Assunção
Aula 2 Sociedade civil e democracia - 3º Sociologia - Prof. Noe Assunção
 
Gênero Textual "Perfil"
Gênero Textual "Perfil"Gênero Textual "Perfil"
Gênero Textual "Perfil"
 
Aula sobre pronomes
Aula sobre pronomesAula sobre pronomes
Aula sobre pronomes
 
Prova de sociologia eo gabarito (1)
Prova de sociologia eo gabarito (1)Prova de sociologia eo gabarito (1)
Prova de sociologia eo gabarito (1)
 
Aula 1 Participação política e cidadania - 3º Sociologia - Prof. Noe Assunção
Aula 1   Participação política e cidadania - 3º Sociologia - Prof. Noe AssunçãoAula 1   Participação política e cidadania - 3º Sociologia - Prof. Noe Assunção
Aula 1 Participação política e cidadania - 3º Sociologia - Prof. Noe Assunção
 
Literatura de Autoria de Minorias Étnicas e Sexuais
Literatura de Autoria de Minorias Étnicas e Sexuais Literatura de Autoria de Minorias Étnicas e Sexuais
Literatura de Autoria de Minorias Étnicas e Sexuais
 
SALMO 124
SALMO 124SALMO 124
SALMO 124
 
Gêneros textuais na prática
Gêneros textuais na práticaGêneros textuais na prática
Gêneros textuais na prática
 
Conceitos - estado
Conceitos - estadoConceitos - estado
Conceitos - estado
 
Cap 19 organização política
Cap 19 organização políticaCap 19 organização política
Cap 19 organização política
 
Sociologia - direitos civis, sociais, políticos e humanos
Sociologia - direitos civis, sociais, políticos e humanosSociologia - direitos civis, sociais, políticos e humanos
Sociologia - direitos civis, sociais, políticos e humanos
 

Semelhante a Concepções do Estado....

Semelhante a Concepções do Estado.... (20)

Nicolau Maquiavel
Nicolau MaquiavelNicolau Maquiavel
Nicolau Maquiavel
 
I seminário da disciplina estado e política educacional
I seminário da disciplina estado e política educacionalI seminário da disciplina estado e política educacional
I seminário da disciplina estado e política educacional
 
Teoria do Estado... Introdução...
Teoria do Estado... Introdução...Teoria do Estado... Introdução...
Teoria do Estado... Introdução...
 
A questão do estado luciano gruppi (italia)
A questão do estado   luciano gruppi (italia)A questão do estado   luciano gruppi (italia)
A questão do estado luciano gruppi (italia)
 
FILOSOFIA POLÍTICA - 3 ANO
FILOSOFIA  POLÍTICA - 3 ANOFILOSOFIA  POLÍTICA - 3 ANO
FILOSOFIA POLÍTICA - 3 ANO
 
Política
PolíticaPolítica
Política
 
Os contratualistas
Os contratualistasOs contratualistas
Os contratualistas
 
Os contratualistas
Os contratualistasOs contratualistas
Os contratualistas
 
Filosofia política
Filosofia política Filosofia política
Filosofia política
 
Ciências políticas pensadores
Ciências políticas   pensadoresCiências políticas   pensadores
Ciências políticas pensadores
 
Ciências políticas pensadores
Ciências políticas   pensadoresCiências políticas   pensadores
Ciências políticas pensadores
 
Vvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvv
VvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvVvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvv
Vvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvv
 
Filosofia política
Filosofia políticaFilosofia política
Filosofia política
 
Filosofia política
Filosofia políticaFilosofia política
Filosofia política
 
Aulla iv john locke 15042014
Aulla iv   john locke 15042014Aulla iv   john locke 15042014
Aulla iv john locke 15042014
 
TGE- teoria geral do estadoperguntas20e20respostas.ppt
TGE- teoria geral do estadoperguntas20e20respostas.pptTGE- teoria geral do estadoperguntas20e20respostas.ppt
TGE- teoria geral do estadoperguntas20e20respostas.ppt
 
Introdução à Política
Introdução à PolíticaIntrodução à Política
Introdução à Política
 
Absolutismo Monárquico 2019
Absolutismo Monárquico 2019Absolutismo Monárquico 2019
Absolutismo Monárquico 2019
 
Estado 02
Estado 02Estado 02
Estado 02
 
Ciencia politica conceitos
Ciencia politica conceitosCiencia politica conceitos
Ciencia politica conceitos
 

Mais de Charles Rogers Souza Da Silva (Messer) (9)

O homem como um ser político
O homem como um ser políticoO homem como um ser político
O homem como um ser político
 
O fim da idade media e o renascimento comercial e urbano.
O fim da idade media e o renascimento comercial e urbano.O fim da idade media e o renascimento comercial e urbano.
O fim da idade media e o renascimento comercial e urbano.
 
O espaço rural brasileiro
O espaço rural brasileiroO espaço rural brasileiro
O espaço rural brasileiro
 
Desenvolvimento, cidadania e sustentabilidade...
Desenvolvimento, cidadania e sustentabilidade...Desenvolvimento, cidadania e sustentabilidade...
Desenvolvimento, cidadania e sustentabilidade...
 
Concepções de Estado 02
Concepções  de Estado 02Concepções  de Estado 02
Concepções de Estado 02
 
A função social do trabalho
A função social do trabalhoA função social do trabalho
A função social do trabalho
 
O método Científico
O método Científico O método Científico
O método Científico
 
Os hominídeos
Os hominídeos  Os hominídeos
Os hominídeos
 
Atividade dos alunos - Parte 1 – Pesquisa científica.
Atividade dos alunos -  Parte 1 – Pesquisa científica.Atividade dos alunos -  Parte 1 – Pesquisa científica.
Atividade dos alunos - Parte 1 – Pesquisa científica.
 

Último

11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfGEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfElianeElika
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreElianeElika
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 

Último (20)

11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfGEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 

Concepções do Estado....

  • 1. TUDO COMEÇOU COM MAQUIAVEL AS CONCEPÇÕES DE ESTADO EM MARX, ENGELS, LÊNIN E GRAMSCI
  • 2. A CONCEPÇÃO DE ESTADO EM MARX E ENGELS lMarx e Engels se depararam com duas concepções sobre o Estado : a concepção liberal e a concepção democrática –burguesa. lDefinição segundo a Enciclopédia Treccani “Com a palavra estado, indica-se modernamente a maior organização política que a humanidade conhece; ela se refere quer ao complexo territorial e demográfico sobre o qual se exerce uma dominação (isto é, o poder político), quer a relação de coexistência e de coesão das leis e dos órgãos que dominam sobre esse complexo.”
  • 3. ELEMENTOS DO ESTADO lIdentifica o Estado:Poder político, Povo e Território. lO estado moderno – o estado unitário dotado de poder próprio e independente de quaisquer outros poderes e começa a nascer na segunda metade do século XV, na França, Inglaterra e Espanha lA partir desse momento inicia-se uma reflexão sobre o Estado, iniciado por Maquiavel.
  • 4. Também aqui o estado consiste em dominação sobre os homens. O que interessa é esse grifo do elemento da dominação e de uma dominação exercida mais sobre os homens do que sobre o território.
  • 5. O ESTADO MODERNO E SUA DIFERENÇA lA primeira característica do Estado moderno é sua autonomia, essa plena soberania do Estado, o qual não permite que sua autoridade dependa de nenhuma outra autoridade. lA segunda caracteristica é a distinção entre Estado e sociedade civil e que vai se evidenciar no séc. XVII, na Inglaterra. lTerceira característica é que na Idade Média o Estado é patronal, ou seja, propriedade do senhor, já no estado moderno existe uma identificação absoluta entre o Estado e o monarca, o qual representa a soberania estatal.
  • 6. NICOLAU MAQUIAVEL (1469- 1527) lElaborou um teoria de como se forma os Estados. lO Estado não tem a função de assegurar a felicidade e a virtude(Aristóteles), nem é uma preparação dos homens ao Reino de Deus, para ele o Estado passa a ter suas próprias caracteristicas , faz política, segue sua técnica e suas próprias leis.
  • 7. POLÍTICA ARTE DO POSSÍVEL lRetomando Aristóteles, ele afirma que a política é arte do possível, é a arte que pode ser efetivada, a qual leva em conta como as coisas estão e não como elas deveriam estar. lA distinção entre política e moral é que essa última é que se ocupa do que deveria ser. lA política leva em consideração uma natureza dos homens, que para ele é imutável; assim a história teria altos e baixos, mas seria sempre a mesma, da mesma forma que a técnica da política.
  • 8. TÉCNICA DA POLÍTICA lMaquiavel “Há uma dúvida se é melhor sermos amados do que temido, ou vice-versa. Deve-se se responder que gostaríamos de ter ambas as coisas... Se tivermos que renunciar a uma delas é muito mais seguro sermos temido do que amado.... Pois dos homens, em geral podemos dizer o seguinte: eles são ingratos, volúveis, simuladores e dissimuladores, eles furtam-se ao perigo e são ávidos por lucrar.”
  • 9. ESTADO E TERROR lE o príncipe que esperar gratidão por ter sido bondoso com seus súditos, pelo contrário, será derrotado. lPois o amor depende de uma vinculação moral que os homens sendo malvados rompem; o temor é mantido por um medo de castigo que não nos abandona nunca.” lPor conseguinte, deve-se estabelecer o terror; o poder do Estado, o Estado Moderno, funda-se no terror.
  • 10. FORMAÇÃO DO ESTADO MODERNO - ABSOLUTO lMaquiavel funda uma nova moral, que é a do cidadão, do homem que constrói o Estado; uma moral imanente, mundana, que vive no relacionamento entre os homens. Não é a mais a moral da alma individual, que deveria apresentar-se ao julgamento divino formosa e limpa.
  • 11. MAQUIAVEL VERSUS JEAN BODIN lMaquiavel não fornece uma teoria sobre o estado , mas sim de como se constrói um Estado. lEssa reflexão será feita por Jean Bodin em sua obra “Sobre a República” onde teoriza um estado unitário que já existia , o da França, ele coloca o problema do consenso da hegemonia. lEle começa pela primeira vez a teorizar a autonomia e soberania do Estado moderno, no sentido de que o monarca interpreta as leis divinas, obedece a elas, mas de forma autônoma. Ele não precisa receber pelo Papa a investidura do seu poder... O Estado para ele é o poder absoluto, é a coesão de todos os elementos da sociedade.
  • 12. THOMAS HOBBES (1588-1679) lAssistiu a revolução democrática inglesa em 1648, dirigida pelos puritana, opondo-se a elas a partir de um ponto de vista aristocrática. lO homem primitivo no estado natural, como os animais eles se jogam uns contra os outros “Homo Homini lupus” cada homem é um lobo para seu próximo. lSurge a necessidade de estabelecerem entre eles um acordo, um contrato. .. Esse contrato cria um estado absoluto, de poder absoluto
  • 13. O ESTADO EM HOBBES lA noção de estado como contrato revela o caráter mercantil, comercial das relações burguesas. lOs homens por sua natureza não seriam propensos a criarem um Estado que limitasse a sua liberdade; eles estabelecem as restrições em que vivem dentro do estado , com a finalidade de obter dessa forma sua própria conservação e uma vida mais confortável. lUm pacto sem espada, não passam de palavras sem forças.
  • 14. J. J. Rosseau, vai se opor ao Hobbes ao dizer que o homem, no estado natural , é um lobo para seus próprios semelhantes , Hobbes não descreve a natureza do homem, mas sim o homem de sua própria época.. Hobbes descreve o surgimento da burguesia, a formação do mercado, a luta e a crueldade que o caracterizavam.
  • 15. JONH LOCKE (1632-1704) lSua concepção é tipicamente burguesa, fundador do empirismo filosófico moderno e teórico da revolução liberal inglesa de 1689. lIsso ocasionou o surgimento de normas parlamentares, bem como na condução do Estado fundado numa declaração dos direitos dos parlamento. lAnterior tinha surgido p “habeas corpus” (que tenhas o seu corpo) estabelece algumas garantias que transforma o súdito no cidadão.
  • 16. A LIBERDADE EM LOCKE lEm estado natural o homem sente necessidade de colocar limites em sua própria liberdade. lE o propósito é garantir a propriedade. lEle afirma que os homens se juntam em sociedades políticas e submetem-se a um governo com a finalidade principal de conservarem suas propriedades. O estado natural( a falta de estado) não garante a propriedade. É necessário constituir um estado que garanta o exercício da proriedade.
  • 17. O CONTRATO lCom esse propósito, os homens estabelecem um contrato que origina tanto a sociedade como o estado (as duas coisas vão juntas). lFica evidente a base burguesa dessa concepção..vivencia- se a época o mercado, os contratos de compra e venda, de transferência de propriedade, e parte de uma ideologia política. lPara Locke o Estado pode ser feito e desfeito, como qualquer contrato. lDefende a plena autonomia, a absoluta soberania.
  • 18. A RELAÇÃO ESTADO SOCIEDADE lO poder supremo não pode tirar do homem uma parte de suas propriedades, sem o seu consentimento. lJá existe uma distinção entre sociedade política (o Estado) e sociedade civil( que se funda somente no séc. XVIII), por conseguinte entre público e privado. Em que sentido nasce esta distinção? lLocke afirma que a propriedade é objeto de herança, pois o pais transmite a propriedade aos filhos, o poder político ao contrário, não se transmite pela herança, deve ter sua origem democrática , parlamentar.
  • 19. A sociedade política e a sociedade civil obedecem a normas e leis diferentes. Todos os direitos de propriedade são exercido na sociedade civil e o estado não deve interferir, mas sim garantir tutelar o livre exercício da propriedade.
  • 20. EMANUEL KANT (1724-1804) lProduz, então uma separação formal, não real, entre o Estado e a sociedade civil. lPara Kant a soberania pertence ao povo. lMas acrescenta que há cidadãos independentes e cidadãos não indepedetes. O primeiro é aquele que pode exprimir uma opinião pública, que pode decidir da política do Estado – os proprietários, ao contrário dos servos da fazenda e o aprendiz, eles não podem ter direito de voto e nem de serem eleitos. lEste é o critério que vai nortear a concepção liberal. lFica evidente a relação a relação entre propriedade e liberdade; so é livre quem for proprietário
  • 21. ESTADO E DIREITO lKant chega a conclusão de que toda lei é tão sagrada, tão inviolável, que é crime colocá-la até mesma em discussão. lO monarca nunca deixa de ser um justo interprete da soberania do povo, do direito natural e que as leis sempre correspondem ao direito natural, a própria soberania do povo. lA lei sobrepõe a soberania do povo. É a típica visão do Estado de Direito.
  • 22. O estado é um estado de direito na medida que nele existem alguns direitos que nunca pode ser colocados em discussão e dentro deste marco existe a soberania popular...Esses são a expressão típica dos interesses da alta burguesia...que se afirmam como classe a partir desse direito fundamental da propriedade, defendido com a liberdade de palavra e de associação e com a representatividade do parlamento.
  • 23. JEAN JACQUES ROSSEAU (1712-1778) lExiste uma condição natural natural dos homens, mas é uma condição de felicidade, de virtude e de liberdade, que é destruída e apagada pela civilização. lA civilização pertuba as relações humanas, que violenta a Humanidade, pois os homens nascem livres e iguais, mas em todo lugar estão acorrentado. lOs homens não podem renunciar a esses bens essenciais de sua condição natural; a liberdade e a igualdade. Eles devem constituir-se na sociedade. lO contrato só constitui a sociedade, a qual deve servir a plena expansão da personalidade do indivíduo. lA sociedade, o povo, nunca podem perder sua soberania, pois só pertencem somente a ele.
  • 24. ESTADO lA assembléia representando o povo, pode confiar para algumas pessoas determinadas tarefas administrativa relativas à administração do Estado, podendo revogá- la a qualquer momento. Mas o povo nunca perde sua soberania, nunca a transfere a um organismo estatal separado. lOs governantes são apenas comissários do povo.
  • 25. LIBERDADE lA afirmação da igualdade é fundamental para Rosseau. O homem só pode ser livre se for igual; assim que surgir uma desigualdade acaba-se a liberdade. lRosseau se refere a igualdade jurídica diante da lei, à igualdade jurídica, mas também chega a compreender que existe um problema de igualdade econômica social.
  • 26. “o primeiro homem que, ao cercar um terreno afirmou, “isto é meu”, encontrando pessoas suficientemente estúpida para acreditarem nisso, foi o verdadeiro fundador da sociedade civil
  • 27. BENJAMIM CONSTANT DE REBECQUE(1767-1830) lLeva ao máxima a nítida distinção entre Estado e sociedade civil. Ao distinguir entre as antigas democracias do liberalismo moderno. lA liberdade dos antigos se exercia na esfera pública da sociedade, isso é, no Estado, não na esfera particular. A vida privada era tão vinculante que, ao passo que a liberdade do cidadão se exerce essencialmente na esfera do privado e, em relação ao Estado é muito fraca, inconsistente, parcial. lEle observa que a liberdade do homem moderno é grnade na esfera do privado; ao passo que, na esfera do público , sua liberdade é limitada, pois só limitadamente pode influenciar a condução do governo. lQuestiona Rosseau e defende a identificação entre propriedade e liberdade, isto é, a liberdade como diferença, e não como igualdade.
  • 28. CHARLES TOCQUEVILLE(1805 – 1859) lCompreende que a democracia esta destinada a vingar, que a igualdade jurídica, vai se realizar. lEle questiona se a igualdade para qual tende a humanidade não vai destruir a liberdade, se conseguiremos ao mesmo tempo realizar a igualdade e salvar a humanidade, se a igualdade não vai se transformar em tirania. lA duas concepções a liberal e a democrática , esta que afirmou na revolução francesa foi derrotada na história da Europa, e um misto de ambas.
  • 29. BENEDETTO CORCE (1866-1952) lEsclarece a distinção entre liberalismo e democracia, em sua obra História da Europa. lO liberalismo é totalmente avesso ao catolicismo e o ideal democrático. lLiberalismo e Democracia apesar da exigência comum sobre liberdade individual, de igualdade civil e política e de soberania popular, os concebe de formas diferentes.
  • 30. Georg Wilhelm Frederich Hegel(1770- 1830) Estabelece plenamente a distinção entre Estado e Sociedade, formuladas pelos pensadores no século XVIII, mas põe o Estado como fundamento da sociedade civil e da família. O Estado funda o povo e a soberania é dele. Critica a concepção liberal, individualista, da liberdade.  o Estado é também ético, pois concretiza uma concepção moral.
  • 31. PROBLEMATIZAÇÃO lExiste uma teoria burguesa do Estado? Em minha opinião não existe . Há uma justificação ideológica do Estado, do Estado existente ou do que se pretende construir, mas não há uma teoria científica , que explique como nasce o Estado, porque nasce? Quais motivos, e qual a sua verdadeira natureza? Temos assim uma justificativa ideológica (isso é, não crítica, não consciente) do Estado existente.
  • 32. KARL HEIRINCH MARX (1818 – 1883) lA critica ao estado democrata burguês ou do liberalismo começa depois da Revolução Francesa, com Babeuf e Buonarotti. Com um comunismo utópico. l Tese do Comunismo Utópico - após a revolução deve-se desencadear a revolução econômica –social. lÉ dessa idéia que parte Marx, sua adesão ao Comunismo está presente em sua obra “A Questão Judia”, ao perceber a conexão entre a sociedade civil e e a política. l“Contribuição para a crítica da economia política” afirma que as relações juridicas , bem como as formas de estado, não podem ser compreendidas por si só, nem pela evolução do espírito, mas tem suas raízes nas relações materiais existência
  • 33. KARL HEIRINCH MARX (1818 – 1883) “Ideologia Alemã” expõe seu método “o conjunto dessas relações de produção constitui a estrutura econômica da sociedade, isto é, a base real sobre a qual levanta-se uma superestrutura jurídica e política, a qual correspondem formas determinadas da consciência social.”