1. A parábola descreve um rei que prepara um banquete de casamento para seu filho, mas os convidados se recusam a ir. 2. Os servos são enviados para convidar qualquer um nas ruas, bons e maus. 3. Um homem é expulso por não usar a túnica de casamento apropriada, representando a necessidade de pureza interior.
2. s. f.
Narração alegórica que envolve algum preceito de
moral, alguma verdade importante.
Jesus, pedagogo emérito, recorria frequentemente a elas,
porque era a melhor maneira de interessar os seus ouvintes, já,
também porque sabia que é muito mais fácil assimilar e reter qualquer
ensinamento, quando materializado, isto é, objetivado através de um
enredo, do que quando ministrado de forma subjetiva.
Parábola
3. Falando ainda por parábolas, disse-
lhes Jesus: O reino dos céus se
assemelha a um rei que, querendo
festejar as bodas de seu filho –
despachou seus servos a chamar para
as bodas os que tinham sido
convidados; estes, porém, recusaram
ir. – O rei despachou outros servos
com ordem de dizer da sua parte aos
convidados: Preparei o meu jantar;
mandei matar os meus bois e todos os
meus cevados; tudo está pronto; vinde
às bodas.
4. – Eles, porém, sem se incomodarem com isso, lá se foram , um para a sua
casa de campo, outro para o seu negócio. – Os outros pegaram dos servos e
os mataram, depois de lhes haverem feito muitos ultrajes. – Sabendo disso , o
rei se tomou de cólera e, marchando contra eles seus exércitos, exterminou os
assassinos e lhes queimou a cidade.
5. Então, disse a seus servos: O festim das bodas está inteiramente preparado;
mas, os que para ele foram chamados não eram dignos dele. Ide, pois, às
encruzilhadas e chamai para as bodas todos quantos encontrardes. – Os
servos então saíram pelas ruas e trouxeram todos os que iam encontrando,
bons e maus; a sala das bodas se encheu de pessoas que se puseram à
mesa.
6. Entrou, em seguida, o rei para ver os que estavam à mesa, e, dando com um
homem que não vestia a túnica nupcial – disse-lhe: Meu amigo, como entraste
aqui sem a túnica nupcial? O homem guardou silêncio.
7. – Então, disse o rei à sua gente:
Atai-lhe as mãos e os pés e
lançai-o nas trevas exteriores: aí
é que haverá prantos e ranger de
dentes – porquanto, muitos há
chamados, mas poucos
escolhidos.
(Mateus, 22:1 a 14)
8. 1. O Rei
3. Bodas do filho
2. O Filho
4. O Reino dos Céus
5. Os servos
6. Os primeiros convidados
7. Os que não ligaram ao convite
8. Os que massacraram os
mensageiros
9. Os bons e os maus
10. Túnica Nupcial
11. Trevas exteriores
12. O jantar e as iguarias
preparadas
Deus
Jesus
Chegada do evangelho à Terra
Morada dos Espíritos Puros, tais como Jesus
São os ensinamentos espirituais; se, por um lado, os
alimentos fortalecem o corpo, os ensinos espirituais
fortalecem o Espírito.
Incerteza, a inferioridade
Representa a pureza das intenções
Todos os povos do mundo
Povo Judeu
Quem não se esforça no Bem
São os hebreus e os últimos são todos os povos do mundo,
que na época eram os gentios.
Os profetas, os Apóstolos, os Missionários que Deus
manda à Terra de tempos em tempos
9. É preciso, antes de tudo e sob condição expressa, estar
revestido da túnica nupcial, isto é, ter puro o coração e
cumprir a lei segundo o Espírito.
(E.S.E, cap 18, item 2)
10. 262 A – Quando o Espírito goza do livre-
arbítrio, a escolha da existência corporal
dependerá sempre exclusivamente de sua
vontade, ou essa existência lhe pode se
imposta, como expiação, pela vontade de
Deus?
Deus sabe esperar, não apressa a expiação.
Todavia, pode impor certa existência a um
Espírito, quando este, pela sua inferioridade ou
má vontade, não se mostra apto a compreender
o que lhe seria mais útil, e quando vê que tal
existência servirá para a purificação e o
progresso do Espírito, ao mesmo tempo que lhe
sirva de expiação.
12. Do meio onde se encontra é que o Espírito
extrai o seu perispírito (…) os elementos
constitutivos do perispírito variam conforme os
mundos.
A natureza do envoltório fluídico está sempre
em relação com o grau de adiantamento do
Espírito (…) a constituição íntima do perispírito
não é idêntica em todos os Espíritos
encarnados ou desencarnados que povoam a
Terra ou o espaço que a circunda.
Os Espíritos inferiores não podem suportar o
brilho e a impressão dos fluidos mais etéreos
(…) para mudarem de meio, precisam antes
mudar de natureza, despojar-se dos instintos
materiais que os retêm nos meios materiais.
15. 779. A força para progredir, aure-a o
homem em si mesmo, ou o progresso é
apenas fruto de um ensinamento?
O homem se desenvolve por si mesmo,
naturalmente. Mas, nem todos
progridem simultaneamente e do
mesmo modo. Dá-se então que os mais
adiantados auxiliam o progresso dos
outros, por meio do contacto social.
781. Tem o homem o poder de paralisar
a marcha do progresso?
Não, mas tem, às vezes, o de embaraçá-la.
16. Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo
como a si mesmo.
(Mt, 22: 37 -39)