Este documento apresenta três parábolas de Jesus sobre o Reino dos Céus: a parábola do festim de bodas, onde os convidados se recusam a comparecer e são substituídos por outros; a parábola onde um homem sem vestes de casamento é expulso; e a necessidade de estar preparado para o convite de Deus.
2. “Então Jesus, tomando a palavra, tornou a falar-lhes
em parábolas, dizendo: O reino dos céus é
semelhante a um certo rei que celebrou as bodas de
seu filho; e enviou os seus servos a chamar os
convidados para as bodas, e estes não quiseram vir.
Depois, enviou outros servos, dizendo: Dizei aos
convidados: Eis que tenho o meu jantar preparado,
os meus bois e cevados já mortos, e tudo já pronto;
vinde às bodas. Eles, porém, não fazendo caso,
foram, um para o seu campo, outro para o seu
tráfico; e os outros, apoderando-se dos servos, os
ultrajaram e mataram.”
Parábola do festim de bodas(Mateus, 21:1-14)
3. “E o rei, tendo notícia disto, encolerizou-se e,
enviando os seus exércitos, destruiu aqueles
homicidas, e incendiou a sua cidade. Então diz
aos servos: As bodas, na verdade, estão
preparadas, mas os convidados não eram dignos.
Ide, pois, às saídas dos caminhos, e convidai para
as bodas a todos os que encontrardes. E os
servos, saindo pelos caminhos, ajuntaram todos
quanto encontraram, tanto maus como bons; e a
festa nupcial foi cheia de convidados.”
Parábola do festim de bodas(Mateus, 21:1-14)
4. “E o rei, entrando para ver os convidados, viu ali um
homem que não estava trajado com veste de
núpcias. E disse-lhe: Amigo, como entraste aqui,
não tendo veste nupcial? E ele emudeceu. Disse,
então o rei aos servos: Amarrai-o de pés e mãos,
levai-o, e lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá
pranto e ranger de dentes. Porque muitos são
chamados, mas poucos escolhidos.”
Mateus XXII:1-14
Parábola do festim de bodas(Mateus, 21:1-14)
5. Incrédulo
Parábolas
Não ultrapassem
os limites do
verossímil
Hebreus
Os primeiros chamados por
Deus ao conhecimento da
sua Lei.
Enviados do rei
Profetas.
Os convidados que
se escusam
Simbolizam as pessoas
mundanas.
Convidar a todos os que
fossem encontrados nas
encruzilhadas, bons e
maus
A palavra ia ser pregada
a todos os outros povos,
pagãos e idólatras.
Não basta ser convidado
É preciso, antes de tudo e
sob condição expressa,
estar revestido da túnica
nupcial, isto é, ter puro o
coração e cumprir a lei
segundo o espírito.
Parábola do festim de bodas(Mateus, 21:1-14)
6. O convite da Boa Nova
“- Filhos de Zebedeu – disse, bondoso – , desejais participar das alegrias da
Boa Nova?! (…)
“- A hora é esta, para a grande revolução pelo Reino de Deus. (…)
- Eu vos convido a virdes comigo, para a fundação da Nova Era, que se
instalará nos corações , modificando as estruturas atuais e instaurando o
primado de amor…”
“- Que fazes tu, Levi? (…)
– Recolho os impostos do povo, devidos a Herodes.
- Queres vir comigo para recolher os bens do céu? (…)
- Senhor, estou pronto!... ”
7. “Entre as diferentes espécies de seres
corpóreos, Deus escolheu a espécie humana
para a encarnação dos Espíritos que
chegaram a certo grau de desenvolvimento,
dando-lhe superioridade moral e intelectual
sobre as outras.
Tem assim o homem duas naturezas: pelo corpo, participa da natureza dos
animais, cujos “instintos lhe são comuns; pela alma, participa da natureza
dos Espíritos.”
A alma é um Espírito encarnado, sendo o corpo apenas o seu envoltório.
Há no homem três coisas:
1°, o corpo ou ser material análogo aos animais e “animado pelo mesmo
princípio vital;
2°, a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no “corpo;
3°, o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria
e o “Espírito.
O conhecimento do ser
8. 166. Como pode a alma, que não alcançou a perfeição durante a vida
corpórea, acabar de depurar-se?
“Sofrendo a prova de uma nova existência.”
168. É limitado o número das
existências corporais, ou o Espírito
reencarna perpetuamente?
“A cada nova existência, o Espírito dá um
passo para diante na senda do progresso.
Desde que se ache limpo de todas as
impurezas, não tem mais necessidade
das provas da vida corporal.”
Todos os Espíritos tendem para a perfeição e Deus lhes faculta os meios de
alcançá-la, proporcionando-lhes as provações da vida corporal. Sua justiça,
porém, lhes concede realizar, em novas existências, o que não puderam
fazer ou concluir numa primeira prova.
Pluralidade de existências
9. “172. As nossas diversas existências corporais se
verificam todas na Terra?
Não; vivemo-las em diferentes mundos. As que aqui
passamos não são as primeiras , nem as últimas;
são, porém, das mais materiais e das mais distantes
da perfeição.”
“184A. Se o Espírito nada pedir, que é o que
determina o mundo em que ele reencarnará?
O grau da sua evolução.”
“178. Podem os Espíritos encarnar em um mundo
relativamente inferior a outro onde já viveram?
Sim, quando em missão, com o objetivo de auxiliarem
o progresso, caso em que aceitam alegres as
tribulações de tal existência, por lhes proporcionar
meio de se adiantarem.”
Pluralidade de existências
10. “55. São habitados todos os
globos que se movem no
espaço?
Sim, e o homem está longe de
ser, como supõe, o primeiro em
inteligência, em bondade e em
perfeição. Entretanto, há homens
que se têm por Espíritos e que
imaginam pertencer a este
pequenino globo o privilégio de
conter seres racionais . Orgulho e
vaidade! Julgam que só para eles
criou Deus o Universo.”
Mundos habitados
12. “- Vende tudo quanto tens , reparte-o pelos pobres,
e terás um tesouro no céu; vem, e segue-me (…)
- Permite-me primeiro – conseguiu articular,
vencendo a emoção que o transfigurava – competir
em Cesareia, logo mais, disputando para Israel os
triunfos dos jogos…”
“- Não posso esperar. O Reino dos Céus começa hoje
e agora para o teu espírito. Não há tempo a perder.”
“- Aguardei muito essa ocasião e ela se avizinha, com a chegada do período das
competições… Exercitei-me, contratei escravos que me adestraram… aos partos
comprei, por uma fortuna, duas parelhas de fogosos cavalos… os jogos estão
próximos…”
“- Renuncia, e segue-me!”
“- Não posso… não posso seguir-Te agora… Perdoa-me, se me amas!”
Convite à mudança
13. “- Senhor, quantas vezes pecará meu
irmão contra mim, que lhe hei de
perdoar? Será até sete vezes? “
“- Não te digo que até sete vezes, mas até
setenta vezes sete.”
“Daí por diante o Mestre sempre
aproveitou as melhores oportunidades
para ensinar a necessidade do perdão
recíproco, entre os homens, na obra
sublime da redenção.”
Convite ao perdão
14. Convite à caridade
“O Mestre não se limita a ensinar o bem. Desce ao convívio com a
multidão e materializa-o com o próprio esforço. Cura os doentes na via
pública, sem cerimoniais, e ajuda a milhares de ouvintes, amparando-os na
solução dos mais complicados problemas de natureza moral, sem valer-se
das etiquetas do culto externo.”
15. “- Senhor, por que orais tanto? Sempre
quando terminadas as tarefas, por que
buscais o silêncio e penetrais na
oração? (…)
- A alma tem necessidade da oração,
em maior dosagem do que o corpo
de pão.”
“- Mesmo vós (…) que sois o Caminho para o
pai e o Seu Messias para a Humanidade,
tendes necessidade de orar?
- A chama que ilumina (…) gasta o
combustível que a sustenta, e a chuva que
irriga o solo retorna à nuvem de onde
provém.”
Convite à oração