SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 5
I- REPENSANDO A TEORIA DAS LOCALIDADES CENTRAIS
A teoria das localidades centrais foi proposta por Christaller nos anos 30 do
século XX, sendo incorporada nos anos 60 e 70 do mesmo século à Nova Geografia,
neste período houve muitas publicações neste âmbito, no entanto, com uma visão
generalista da própria teoria chegando a se trabalhar variações já antes mostradas pela
teoria. Devido a base Positivista deste ultimo período, foram poucos os avanços desta
teoria, sendo que os estudos deste período são desprovidos de uma certa crítica ao
ponto de ser concebido como uma ideologia com uma visão fora da realidade,
ignorando distinções sociais tais como a historia, cultura, percepção e o próprio
comportamento espacial.
Dessa maneira, repensar a teoria, consiste numa forma de recuperar a realidade
em um todo. Assim a partir do momento em que capital permeia a produção surge
centros integrados de distribuição de forma hierarquizadas que caracterizam as
Localidades Centrais.
I – Natureza Histórica Das Localidades Centrais
Desde a fase pré-capitalista, já havia uma produção de excedentes, com uma
separação de tempo e espaço de consumidores, neste momento já existia os mecanismos
de revenda visando o lucro, no entanto não havia toda uma complexidade hierárquica na
distribuição, de modo, que a atuação de mercados era reduzida, quase local, com pouco
volume de trocas e pequena divisão de trabalho.
Quando uma grande massa passa a ser expropriada e desprovida da detenção
dos meios de produção e passa a pertencer a mesma através do trabalho assalariado, e
com isso o capital sujeita a produção ao processo de mais valia a atividade comercial
adquire um novo significado social. A partir deste momento, a capital passa atuar na
sociedade e estabelecer sua organização social baseado na distribuição que passa existir
entre a produção e o seu consumo.
Com isso surge uma divisão territorial do trabalho e uma articulação entre
diversas áreas, e dentro desse mecanismos econômicos e economias de aglomeração
que vão se estabelecendo as diferenças hierárquicas.
II – Acumulação Capitalista E Reprodução De Classes Sociais
As redes de Localidades Centrais exercem dois papeis que permitem ver a
reprodução do modo capitalista, sendo eles:
Reprodução de Classes Sociais: a partir da segunda metade do século XX as
classes deixam seu aspecto dicótomo, onde a separação se dava pelo detentor dos modos
de produção e os vendedores de mão de obra, e adquire um aspecto social variado e isso
se desencadeia dada a acumulação capitalista que propicia um consumo diferenciado
dos bens de serviço como determina a quantidade e qualidade dos bens consumidos.
Dentro deste processo de reprodução das classes existe:
 Aparelhos Ideológicos do Estado: este se espacializa de acordo a
hierarquia do aparelho, se localizando de acordo a rede hierárquica das
próprias Localidades Centrais.
 Circuitos Superiores e Inferiores: esse se dá devido a complexidade das
localidades centrais nas diversas formas de consumo das classes sociais,
que se desdobra em dois planos visando atender o alto e o médio sttus e
outro para o baixo.
 Localização Diferenciada: dentro da hierarquia das Localidades Centrais
há uma influencia da espacialização das classes, de modo que há um
fornecimento de bens e serviços e comércios varejistas com
especialização distintas para cada área sociais, sendo c
Assim a rede de localidades centrais constitui em uma estrutura territorial, onde
se vê a reprodução de classes sociais, no entanto, do interesse das classes dominantes.
III – Formas Da Produção No Espaço
As redes de Localidades Centrais possuem diversos arranjos e tipos de
estruturas, no entanto podem apresentar algumas vezes padrão geométrico como podem
ser excêntricas. Existem ainda as chamadas redes dentríticas que possui uma hierarquia
imperfeita, com um arranjo conforme o mercado, transporte e administração.
Já se tem uma vasta bibliografia que apontam as redes de localidades centrais
como elemento onde se verifica as diferentes formas do avanço do capital, no entanto,
faz-se necessário uma nova abordagem em busca de ampliar essa questão.
Dado o avanço do capital surge uma ação denominada dentro do estudo das
Localidades Centrais de:
 Variáveis Independentes: são as formas adquiridas da produção no
espaço como densidade demográfica, renda e padrões culturais.
Os resultados obtidos no espaço, advindo da produção não possuem um padrão,
pois varia conforme o modelo de produção de determinada área. Esse desenvolvimento
diferenciado produz vantagens para cada localidade e através da divisão territorial do
trabalho possibilita a circulação de mercadoria e favorece a criação de sistemas viários,
seja sobre antigos ou construção de novos e de outras infra-estruturas e junto a isso
surgem os mecanismos de garantir as condições de relação de produção.
Esses desenvolvimentos diferenciados do capital no espaço reestruturam
desigualmente as classes sociais, e com isso criando uma classe média urbana,
aumentando os trabalhadores e o exercito de reserva, como a distribuição dessa
população no território, uniformizando o comportamento das classes e tornando a
cultura tradicional em folclores, que se também mercadoria.
Esse modelo adquirido pelo capital, onde a maioria não detem a posse dos meios
de consumo, estimula o comercio e esse é afetado pelo capitalismo nas seguintes
formas:
 Quanto a origem dos produtos distribuídos.
 A quantidade e qualidades dos bens distribuídos.
 Quanto a distribuição ou ligações entre produtores industriais e
varejistas.
E apesar de todo o arranjo estrutural e espacial das redes Localidades Centrais
possuírem influencia do capital em torno do mundo, se faz necessário conhecer as
marcas históricas desta influencia que se deu:
 Antigas redes urbanas que não possuía toda a infra-estrutura ou
funcionalidades dos atuais centros urbanos, mas já serviam de bases.
 Necessidade de se criar redes urbanas, ainda que neste momento para
necessidades estratégicas.
IV - Produção Concentrada
Discute-se as Localidades Centrais acerca de regiões e países onde a produção é
concentrada, como uma analise que compreende todo sistema urbano, quando se
refere as funcionalidades e fluxos, e isso se baseia nas seguintes correlações:
 A limitação da produção industrial cria níveis hierárquicos onde os
mercados se situam no entorno das cidades matrizes da produção.
 Os centros de consumo e localidades centrais passam por absenteísmo dos
produtores rurais ou capturam a produção agrícola através dos preços de
insumos e juros bancários.
 Existência de centros comerciais que fazem tanto a distribuição agrícola
como a industrial.
 As localidades centrais servem para realimentação do processo produtivo
global marcado por correlação de centros industriais, consumo da renda
fundiária e comercialização de produtos.
 A existência de centros com recepção migratórias, sendo marcada pelo
numero de imigrantes e migrações por etapas que se dão conforme os
centros pertencentes a essa hierarquia se expandem.
 A existência de localidades centrais vai de acordo sua importância para os
centros de controle que variam de poderes, políticos a proprietários rurais
e industriais.
Essa forma locacional e desempenha grande interesse a classe dominante e do
capital estrangeiro, que encontra uma aglomeração de economias, e assim podendo
obter um maior controle e garantia de sua reprodução e de toda a sociedade. Assim,
pode-se obter as localidades centrais como uma ordem que também possibilita uma
analise do sistema urbano com industrialização concentrada.
V- Daily Urban System
Todas as discussões acerca das redes de Localidades Centrais se baseiam em
fundamentos que tratam o capitalismo concorrencial, onde há uma concorrência
perfeita, onde se tem uma unidade de decisão igualitária. Assim, pouco se aborda do
capitalismo monopolístico que tem permeado implicitamente essa idéia ultrapassada de
capitalismo. De modo que novos estudos se fazem sobre as estratégias das grandes
corporações.
Desse modo, a concentração de capital vinculado ao comércio, cadeias de lojas e a
fusão do capital financeiro com o imobiliário e comercial, tem levados localidades
centrais de baixo nível hierárquico a perder sua importância. Essa nova dinamica do
capital propicia a continuidade do processo de urbanização e por si mesmo causando a
centralização do capital, e com isso ampliando a melhoria das vias de circulação e com
isso investindo em automoveis que diminuem a distancia espaço-tempo, e pondo de fora
dessa concorrencia os pequenos mercados que não conseguem competir em valores com
as lojas das grandes cadeias.
Assim dentro de toda essa analise do capital monopolista que se é concebida a
estrutura denominada Daily Urban System, colocada por Berry ao perceber que nos
EUA que a população se concentrava em torno dos grandes centros metropolitanos, por
possuirem todos os bens necessarios. O arranjo estrutural, da fase do capitalismo
monopolistico se dá pela alta associação de distribuidores de bens de serviços de modo
a estabelecer complementaridade, e não mais numa rede hierarquizada como foi
proposta por Christaller.
Os centros criados no Brasil a partir da decada de 60, possuem caracteristicas do
capital monopolistico,no entanto, essas redes estão ao atendimento de algumas
demandas do circuito inferior, e os circuitos superiores são atendidos por fluxos de
longa distancia se utilizando dos centros das redes.
II – ORIGEM E TENDENCIAS DA REDE URBANA BRASILEIRA: ALGUMAS
NOTAS.
A rede urbana pode ser concebida de uma forma geral como um conjunto de
centros urbanos interligados por alguma funcionalidade, onde se da uma rede de acordo
a ligação de netre esses nucelos de povoamento e suas funções de acordo o fluxo de
cada centro. Se existem diversos tipos de rede urbana, pois as mesmas estão
condicionada á desigual ação social no espaço-tempo, de modo, que não aceito a ideia
de centro urbano organizado ou desorganizados como propunha os modelos hipoteticos-
dedutivos que se baseavam nas ideias etnocentricas da visão europeia e americana de
urbanização.
Assim acredita-se que toda sociedade pode consistir em uma rede urbana de
possuir as seguintes condições:
 Ser uma sociedade com economia de mercado, onde ocorra uma transação
entre bens produzidos no local com produtos externos.
 Possuirem pontos fixos que permita a ocorrencias dessas transações.
 Poduzir uma interação entre os ponto s fixos, afim de criar uma hierarquia,
atraves das especialização produtivas dos mesmos.
A partir do seculo XX, a diversidade urbana passa ser ampliada, pois a entrada do
capital permite a cada uma desempenha papeis distintos, e junto a isso as grandes
corporações multifuncionais e multilocalizadas vão redefinindo as funçoes desses
centros.
O Brasil dispõe de uma rede urbana ampla com uma diversidade, permitindo
assim observar essa dinamica no espaço, de modo que se permite ressaltar algumas
caracteristica de articulações, que permitem a criação e evolução dos centros
urbanos,sendo as seguintes articulações:
 Complexidade Genética : se traduz na forma ou na finalidade em que cada
centro urbano foi criado, o que permite revelar sua existencia e padrão no
espaço, assim tem-se no Brasil cidades que coexistem um lado criado na era
colonial com predios modernos do seculo XXI, redes urbanas criadas pelo
proprio estado para atender suas necessidades administrativas, cidades criadas
por empresas a exemplo Londrina no Parana e Sinop em Mato Grosso. Cidades
construidas por industrias como Volta Redonda (CSN) ou Carajas (CVRD), e
outras para barrar entradas e proteger o litoral como rio de Janeiro e Salvador.
 Diversos Padrões Espaciais: esses passam a exisitir de acordo a complexidade
funcional, sendo totalmente condicionado pela manifestações da rede urbana, no
Brasil não se pode definir qual padrão influencia a padrão de espacialização dos
centros urbanos, mas nota que desde o principio existia uma grande padrão
dendrítico, onde existia uma cidade litoranea com vias de penetração para o
interior que influenciaram na criação de cidades subordinadas. Nas regiões
amazonicas nos anos 60 vê essa mesma influencia de padrão dada as condições
fluviais da região. Há ainda cidades sobre um padrão de “corredores” que se
organizam de acordo sua funcionalidade industrial, tais como Santos, Jundiaí,
Sorocaba etc.
 Complexidade Funcional: as cidades brasileiras por muito tempo possuia uma
funcionalidade limitada, com uma distribuição de bens e serviços com suas
hinterlandias, sendo que existia centros para residencias de fazendeiros, outros
para atividade industrial, e assim por diante. A partir da Segunda Guerra
Mundial, com a crescente desenvolvimento e circulação e a modernização do
campo foi incorporando à algumas areas uma complexidade de funções, de
maneira que a localização na hierarquia das localidades não determina a
importancia de uma cidade em sua rede, podendo assim grandes centros não
possuirem mais tanta funcionalidades, enquanto outros centros subordinados
desempenham papeis de grande produção interna e externa.
 Integração Interna e Externa: onde toda rede urbana possui seus atributos e
funções , no entanto com intensidades diferentes, assim grandes centros que
regiam a exemplo uma região, passa tambem exercer influencias de outros
centros regionais, e assim por diante.


Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

O processo de industrialização e urbanização do Brasil
O processo de industrialização e urbanização do BrasilO processo de industrialização e urbanização do Brasil
O processo de industrialização e urbanização do BrasilCristina Soares
 
Dinâmica populacional brasileira
Dinâmica populacional brasileiraDinâmica populacional brasileira
Dinâmica populacional brasileiraPedro Neves
 
RESENHA Região e organização espacial
RESENHA Região e organização espacialRESENHA Região e organização espacial
RESENHA Região e organização espacialHemily Sued
 
Direitos indígenas: entrave ao desenvolvimento ou parte da riqueza nacional? ...
Direitos indígenas: entrave ao desenvolvimento ou parte da riqueza nacional? ...Direitos indígenas: entrave ao desenvolvimento ou parte da riqueza nacional? ...
Direitos indígenas: entrave ao desenvolvimento ou parte da riqueza nacional? ...Fundação Fernando Henrique Cardoso
 
Aula 42 karl marx e a mercadoria
Aula 42    karl marx e a mercadoriaAula 42    karl marx e a mercadoria
Aula 42 karl marx e a mercadoriapetecoslides
 
O que é geografia da população
O que é geografia da populaçãoO que é geografia da população
O que é geografia da populaçãoPedro Neves
 
Sociologia - Relações Sociais
Sociologia - Relações SociaisSociologia - Relações Sociais
Sociologia - Relações SociaisPaulo Alexandre
 
Espaço geográfico
Espaço geográficoEspaço geográfico
Espaço geográficoCarminha
 
Plano de aula manuela .
Plano de aula   manuela .Plano de aula   manuela .
Plano de aula manuela .Gabriel Reis
 
A Ideologia Alemã de Karl Marx
A Ideologia Alemã de Karl MarxA Ideologia Alemã de Karl Marx
A Ideologia Alemã de Karl MarxRafael Batista
 
geografia-3-ano-medio.docx
geografia-3-ano-medio.docxgeografia-3-ano-medio.docx
geografia-3-ano-medio.docxAmanda Morato
 

Mais procurados (20)

O processo de industrialização e urbanização do Brasil
O processo de industrialização e urbanização do BrasilO processo de industrialização e urbanização do Brasil
O processo de industrialização e urbanização do Brasil
 
PROCESSO DE URBANIZAÇÃO
PROCESSO DE URBANIZAÇÃOPROCESSO DE URBANIZAÇÃO
PROCESSO DE URBANIZAÇÃO
 
Dinâmica populacional brasileira
Dinâmica populacional brasileiraDinâmica populacional brasileira
Dinâmica populacional brasileira
 
História cultural seminário[1]
História cultural seminário[1]História cultural seminário[1]
História cultural seminário[1]
 
Geografia cultural
Geografia culturalGeografia cultural
Geografia cultural
 
RESENHA Região e organização espacial
RESENHA Região e organização espacialRESENHA Região e organização espacial
RESENHA Região e organização espacial
 
Direitos indígenas: entrave ao desenvolvimento ou parte da riqueza nacional? ...
Direitos indígenas: entrave ao desenvolvimento ou parte da riqueza nacional? ...Direitos indígenas: entrave ao desenvolvimento ou parte da riqueza nacional? ...
Direitos indígenas: entrave ao desenvolvimento ou parte da riqueza nacional? ...
 
Estratificação social
Estratificação socialEstratificação social
Estratificação social
 
Aula 42 karl marx e a mercadoria
Aula 42    karl marx e a mercadoriaAula 42    karl marx e a mercadoria
Aula 42 karl marx e a mercadoria
 
O que é geografia da população
O que é geografia da populaçãoO que é geografia da população
O que é geografia da população
 
Culturas jovens
Culturas jovensCulturas jovens
Culturas jovens
 
Sociologia - Relações Sociais
Sociologia - Relações SociaisSociologia - Relações Sociais
Sociologia - Relações Sociais
 
Natureza e Cultura
Natureza e CulturaNatureza e Cultura
Natureza e Cultura
 
Espaço geográfico
Espaço geográficoEspaço geográfico
Espaço geográfico
 
Plano de aula manuela .
Plano de aula   manuela .Plano de aula   manuela .
Plano de aula manuela .
 
Sociologia Desigualdade Social
Sociologia Desigualdade SocialSociologia Desigualdade Social
Sociologia Desigualdade Social
 
Espaço geográfico
Espaço geográficoEspaço geográfico
Espaço geográfico
 
A Ideologia Alemã de Karl Marx
A Ideologia Alemã de Karl MarxA Ideologia Alemã de Karl Marx
A Ideologia Alemã de Karl Marx
 
geografia-3-ano-medio.docx
geografia-3-ano-medio.docxgeografia-3-ano-medio.docx
geografia-3-ano-medio.docx
 
Teoria malthusiana
Teoria malthusianaTeoria malthusiana
Teoria malthusiana
 

Semelhante a Resenha trajetórias geográficas - LOBATO CORRÊA

Geo Urb 8.pptx
Geo Urb 8.pptxGeo Urb 8.pptx
Geo Urb 8.pptxvpcsilva
 
Espaço urban - roberto lobato
Espaço urban - roberto lobatoEspaço urban - roberto lobato
Espaço urban - roberto lobatoJuliana Costa
 
O urbano contemporâneo e as condições da produção de moradia no Brasil
O urbano contemporâneo e as condições da produção de moradia no BrasilO urbano contemporâneo e as condições da produção de moradia no Brasil
O urbano contemporâneo e as condições da produção de moradia no BrasilCRESS-MG
 
"O Espaço Urbano" - Resumo comentado
"O Espaço Urbano" - Resumo comentado"O Espaço Urbano" - Resumo comentado
"O Espaço Urbano" - Resumo comentadoAngélica Vidal
 
Consumo, Publicidade e a “Nova Classe C” no Brasil.
Consumo, Publicidade e a “Nova Classe C” no Brasil.Consumo, Publicidade e a “Nova Classe C” no Brasil.
Consumo, Publicidade e a “Nova Classe C” no Brasil.Ofhelia Raquel Lemos
 
4.5 o trabalho_do_assistente_social_nas_fundações_empresariais
4.5 o trabalho_do_assistente_social_nas_fundações_empresariais4.5 o trabalho_do_assistente_social_nas_fundações_empresariais
4.5 o trabalho_do_assistente_social_nas_fundações_empresariaisRosane Domingues
 
A expansão urbana e os seus impactos para a mobilidade urbana
A expansão urbana e os seus impactos para a mobilidade urbanaA expansão urbana e os seus impactos para a mobilidade urbana
A expansão urbana e os seus impactos para a mobilidade urbanaPriscilla Costa
 
Intervencoes urbanas salvador
Intervencoes urbanas salvadorIntervencoes urbanas salvador
Intervencoes urbanas salvadorPyter Rodrigues
 
Capitalismo monopolista e servico social
Capitalismo monopolista e servico socialCapitalismo monopolista e servico social
Capitalismo monopolista e servico socialPatricia Silva
 
Apostila arquitetura
Apostila arquiteturaApostila arquitetura
Apostila arquiteturaAna Cristina
 
Metrópole ressurgente: economia, sociedade e urbanização em um mundo intercon...
Metrópole ressurgente: economia, sociedade e urbanização em um mundo intercon...Metrópole ressurgente: economia, sociedade e urbanização em um mundo intercon...
Metrópole ressurgente: economia, sociedade e urbanização em um mundo intercon...Samuel Viana
 
a indústria cultural
a indústria culturala indústria cultural
a indústria culturalJorge Miklos
 
Meio século no caminho ao 3ºmilênio
Meio século no caminho ao 3ºmilênioMeio século no caminho ao 3ºmilênio
Meio século no caminho ao 3ºmilênioFábia Tarraf Macarron
 
FUND. HIST., TEÓ. E METOD. DO SERVIÇO SOCIAL - MAT. HISTÓRICO.pdf
 FUND. HIST., TEÓ. E METOD. DO SERVIÇO SOCIAL - MAT. HISTÓRICO.pdf FUND. HIST., TEÓ. E METOD. DO SERVIÇO SOCIAL - MAT. HISTÓRICO.pdf
FUND. HIST., TEÓ. E METOD. DO SERVIÇO SOCIAL - MAT. HISTÓRICO.pdfAnnaRafaela
 

Semelhante a Resenha trajetórias geográficas - LOBATO CORRÊA (20)

Geo Urb 8.pptx
Geo Urb 8.pptxGeo Urb 8.pptx
Geo Urb 8.pptx
 
Anete Brito leal Ivo.pptx
Anete Brito leal Ivo.pptxAnete Brito leal Ivo.pptx
Anete Brito leal Ivo.pptx
 
Espaço urban - roberto lobato
Espaço urban - roberto lobatoEspaço urban - roberto lobato
Espaço urban - roberto lobato
 
Working17 101019094405
Working17 101019094405Working17 101019094405
Working17 101019094405
 
1VC VERA KAISSA URBANIZAÇÃO
1VC VERA KAISSA URBANIZAÇÃO1VC VERA KAISSA URBANIZAÇÃO
1VC VERA KAISSA URBANIZAÇÃO
 
O urbano contemporâneo e as condições da produção de moradia no Brasil
O urbano contemporâneo e as condições da produção de moradia no BrasilO urbano contemporâneo e as condições da produção de moradia no Brasil
O urbano contemporâneo e as condições da produção de moradia no Brasil
 
"O Espaço Urbano" - Resumo comentado
"O Espaço Urbano" - Resumo comentado"O Espaço Urbano" - Resumo comentado
"O Espaço Urbano" - Resumo comentado
 
Olhares sobre a cidade
Olhares sobre a cidadeOlhares sobre a cidade
Olhares sobre a cidade
 
Consumo, Publicidade e a “Nova Classe C” no Brasil.
Consumo, Publicidade e a “Nova Classe C” no Brasil.Consumo, Publicidade e a “Nova Classe C” no Brasil.
Consumo, Publicidade e a “Nova Classe C” no Brasil.
 
O papel do centro
O papel do centro   O papel do centro
O papel do centro
 
4.5 o trabalho_do_assistente_social_nas_fundações_empresariais
4.5 o trabalho_do_assistente_social_nas_fundações_empresariais4.5 o trabalho_do_assistente_social_nas_fundações_empresariais
4.5 o trabalho_do_assistente_social_nas_fundações_empresariais
 
A expansão urbana e os seus impactos para a mobilidade urbana
A expansão urbana e os seus impactos para a mobilidade urbanaA expansão urbana e os seus impactos para a mobilidade urbana
A expansão urbana e os seus impactos para a mobilidade urbana
 
Intervencoes urbanas salvador
Intervencoes urbanas salvadorIntervencoes urbanas salvador
Intervencoes urbanas salvador
 
Capitalismo monopolista e servico social
Capitalismo monopolista e servico socialCapitalismo monopolista e servico social
Capitalismo monopolista e servico social
 
Apostila arquitetura
Apostila arquiteturaApostila arquitetura
Apostila arquitetura
 
Metrópole ressurgente: economia, sociedade e urbanização em um mundo intercon...
Metrópole ressurgente: economia, sociedade e urbanização em um mundo intercon...Metrópole ressurgente: economia, sociedade e urbanização em um mundo intercon...
Metrópole ressurgente: economia, sociedade e urbanização em um mundo intercon...
 
a indústria cultural
a indústria culturala indústria cultural
a indústria cultural
 
4ª UNIDADE 2010
4ª UNIDADE 20104ª UNIDADE 2010
4ª UNIDADE 2010
 
Meio século no caminho ao 3ºmilênio
Meio século no caminho ao 3ºmilênioMeio século no caminho ao 3ºmilênio
Meio século no caminho ao 3ºmilênio
 
FUND. HIST., TEÓ. E METOD. DO SERVIÇO SOCIAL - MAT. HISTÓRICO.pdf
 FUND. HIST., TEÓ. E METOD. DO SERVIÇO SOCIAL - MAT. HISTÓRICO.pdf FUND. HIST., TEÓ. E METOD. DO SERVIÇO SOCIAL - MAT. HISTÓRICO.pdf
FUND. HIST., TEÓ. E METOD. DO SERVIÇO SOCIAL - MAT. HISTÓRICO.pdf
 

Mais de Hemily Sued

Climas do brasil
Climas do brasilClimas do brasil
Climas do brasilHemily Sued
 
Nos vastos campos do cerrado - AZIZ \AB’SÁBER
Nos vastos campos do cerrado - AZIZ \AB’SÁBERNos vastos campos do cerrado - AZIZ \AB’SÁBER
Nos vastos campos do cerrado - AZIZ \AB’SÁBERHemily Sued
 
RESENHA ARIOVALDOOliveira
RESENHA ARIOVALDOOliveiraRESENHA ARIOVALDOOliveira
RESENHA ARIOVALDOOliveiraHemily Sued
 
fichamento Geografia socioambiental
fichamento Geografia socioambientalfichamento Geografia socioambiental
fichamento Geografia socioambientalHemily Sued
 
RESENHA Do artesanato intelectual
RESENHA Do artesanato intelectualRESENHA Do artesanato intelectual
RESENHA Do artesanato intelectualHemily Sued
 
RESENHA MOREAUX PHELIPPE
RESENHA MOREAUX PHELIPPERESENHA MOREAUX PHELIPPE
RESENHA MOREAUX PHELIPPEHemily Sued
 
Globalização Problemas ambientais
Globalização  Problemas ambientaisGlobalização  Problemas ambientais
Globalização Problemas ambientaisHemily Sued
 
Regiões econômicas do brasil – planejamento regional
Regiões econômicas do brasil – planejamento regionalRegiões econômicas do brasil – planejamento regional
Regiões econômicas do brasil – planejamento regionalHemily Sued
 
Fontes de energia
Fontes de energiaFontes de energia
Fontes de energiaHemily Sued
 

Mais de Hemily Sued (9)

Climas do brasil
Climas do brasilClimas do brasil
Climas do brasil
 
Nos vastos campos do cerrado - AZIZ \AB’SÁBER
Nos vastos campos do cerrado - AZIZ \AB’SÁBERNos vastos campos do cerrado - AZIZ \AB’SÁBER
Nos vastos campos do cerrado - AZIZ \AB’SÁBER
 
RESENHA ARIOVALDOOliveira
RESENHA ARIOVALDOOliveiraRESENHA ARIOVALDOOliveira
RESENHA ARIOVALDOOliveira
 
fichamento Geografia socioambiental
fichamento Geografia socioambientalfichamento Geografia socioambiental
fichamento Geografia socioambiental
 
RESENHA Do artesanato intelectual
RESENHA Do artesanato intelectualRESENHA Do artesanato intelectual
RESENHA Do artesanato intelectual
 
RESENHA MOREAUX PHELIPPE
RESENHA MOREAUX PHELIPPERESENHA MOREAUX PHELIPPE
RESENHA MOREAUX PHELIPPE
 
Globalização Problemas ambientais
Globalização  Problemas ambientaisGlobalização  Problemas ambientais
Globalização Problemas ambientais
 
Regiões econômicas do brasil – planejamento regional
Regiões econômicas do brasil – planejamento regionalRegiões econômicas do brasil – planejamento regional
Regiões econômicas do brasil – planejamento regional
 
Fontes de energia
Fontes de energiaFontes de energia
Fontes de energia
 

Último

planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxBloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxkellyneamaral
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 

Último (20)

planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxBloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 

Resenha trajetórias geográficas - LOBATO CORRÊA

  • 1. I- REPENSANDO A TEORIA DAS LOCALIDADES CENTRAIS A teoria das localidades centrais foi proposta por Christaller nos anos 30 do século XX, sendo incorporada nos anos 60 e 70 do mesmo século à Nova Geografia, neste período houve muitas publicações neste âmbito, no entanto, com uma visão generalista da própria teoria chegando a se trabalhar variações já antes mostradas pela teoria. Devido a base Positivista deste ultimo período, foram poucos os avanços desta teoria, sendo que os estudos deste período são desprovidos de uma certa crítica ao ponto de ser concebido como uma ideologia com uma visão fora da realidade, ignorando distinções sociais tais como a historia, cultura, percepção e o próprio comportamento espacial. Dessa maneira, repensar a teoria, consiste numa forma de recuperar a realidade em um todo. Assim a partir do momento em que capital permeia a produção surge centros integrados de distribuição de forma hierarquizadas que caracterizam as Localidades Centrais. I – Natureza Histórica Das Localidades Centrais Desde a fase pré-capitalista, já havia uma produção de excedentes, com uma separação de tempo e espaço de consumidores, neste momento já existia os mecanismos de revenda visando o lucro, no entanto não havia toda uma complexidade hierárquica na distribuição, de modo, que a atuação de mercados era reduzida, quase local, com pouco volume de trocas e pequena divisão de trabalho. Quando uma grande massa passa a ser expropriada e desprovida da detenção dos meios de produção e passa a pertencer a mesma através do trabalho assalariado, e com isso o capital sujeita a produção ao processo de mais valia a atividade comercial adquire um novo significado social. A partir deste momento, a capital passa atuar na sociedade e estabelecer sua organização social baseado na distribuição que passa existir entre a produção e o seu consumo. Com isso surge uma divisão territorial do trabalho e uma articulação entre diversas áreas, e dentro desse mecanismos econômicos e economias de aglomeração que vão se estabelecendo as diferenças hierárquicas. II – Acumulação Capitalista E Reprodução De Classes Sociais As redes de Localidades Centrais exercem dois papeis que permitem ver a reprodução do modo capitalista, sendo eles: Reprodução de Classes Sociais: a partir da segunda metade do século XX as classes deixam seu aspecto dicótomo, onde a separação se dava pelo detentor dos modos de produção e os vendedores de mão de obra, e adquire um aspecto social variado e isso se desencadeia dada a acumulação capitalista que propicia um consumo diferenciado dos bens de serviço como determina a quantidade e qualidade dos bens consumidos. Dentro deste processo de reprodução das classes existe:  Aparelhos Ideológicos do Estado: este se espacializa de acordo a hierarquia do aparelho, se localizando de acordo a rede hierárquica das próprias Localidades Centrais.  Circuitos Superiores e Inferiores: esse se dá devido a complexidade das localidades centrais nas diversas formas de consumo das classes sociais, que se desdobra em dois planos visando atender o alto e o médio sttus e outro para o baixo.
  • 2.  Localização Diferenciada: dentro da hierarquia das Localidades Centrais há uma influencia da espacialização das classes, de modo que há um fornecimento de bens e serviços e comércios varejistas com especialização distintas para cada área sociais, sendo c Assim a rede de localidades centrais constitui em uma estrutura territorial, onde se vê a reprodução de classes sociais, no entanto, do interesse das classes dominantes. III – Formas Da Produção No Espaço As redes de Localidades Centrais possuem diversos arranjos e tipos de estruturas, no entanto podem apresentar algumas vezes padrão geométrico como podem ser excêntricas. Existem ainda as chamadas redes dentríticas que possui uma hierarquia imperfeita, com um arranjo conforme o mercado, transporte e administração. Já se tem uma vasta bibliografia que apontam as redes de localidades centrais como elemento onde se verifica as diferentes formas do avanço do capital, no entanto, faz-se necessário uma nova abordagem em busca de ampliar essa questão. Dado o avanço do capital surge uma ação denominada dentro do estudo das Localidades Centrais de:  Variáveis Independentes: são as formas adquiridas da produção no espaço como densidade demográfica, renda e padrões culturais. Os resultados obtidos no espaço, advindo da produção não possuem um padrão, pois varia conforme o modelo de produção de determinada área. Esse desenvolvimento diferenciado produz vantagens para cada localidade e através da divisão territorial do trabalho possibilita a circulação de mercadoria e favorece a criação de sistemas viários, seja sobre antigos ou construção de novos e de outras infra-estruturas e junto a isso surgem os mecanismos de garantir as condições de relação de produção. Esses desenvolvimentos diferenciados do capital no espaço reestruturam desigualmente as classes sociais, e com isso criando uma classe média urbana, aumentando os trabalhadores e o exercito de reserva, como a distribuição dessa população no território, uniformizando o comportamento das classes e tornando a cultura tradicional em folclores, que se também mercadoria. Esse modelo adquirido pelo capital, onde a maioria não detem a posse dos meios de consumo, estimula o comercio e esse é afetado pelo capitalismo nas seguintes formas:  Quanto a origem dos produtos distribuídos.  A quantidade e qualidades dos bens distribuídos.  Quanto a distribuição ou ligações entre produtores industriais e varejistas. E apesar de todo o arranjo estrutural e espacial das redes Localidades Centrais possuírem influencia do capital em torno do mundo, se faz necessário conhecer as marcas históricas desta influencia que se deu:  Antigas redes urbanas que não possuía toda a infra-estrutura ou funcionalidades dos atuais centros urbanos, mas já serviam de bases.  Necessidade de se criar redes urbanas, ainda que neste momento para necessidades estratégicas.
  • 3. IV - Produção Concentrada Discute-se as Localidades Centrais acerca de regiões e países onde a produção é concentrada, como uma analise que compreende todo sistema urbano, quando se refere as funcionalidades e fluxos, e isso se baseia nas seguintes correlações:  A limitação da produção industrial cria níveis hierárquicos onde os mercados se situam no entorno das cidades matrizes da produção.  Os centros de consumo e localidades centrais passam por absenteísmo dos produtores rurais ou capturam a produção agrícola através dos preços de insumos e juros bancários.  Existência de centros comerciais que fazem tanto a distribuição agrícola como a industrial.  As localidades centrais servem para realimentação do processo produtivo global marcado por correlação de centros industriais, consumo da renda fundiária e comercialização de produtos.  A existência de centros com recepção migratórias, sendo marcada pelo numero de imigrantes e migrações por etapas que se dão conforme os centros pertencentes a essa hierarquia se expandem.  A existência de localidades centrais vai de acordo sua importância para os centros de controle que variam de poderes, políticos a proprietários rurais e industriais. Essa forma locacional e desempenha grande interesse a classe dominante e do capital estrangeiro, que encontra uma aglomeração de economias, e assim podendo obter um maior controle e garantia de sua reprodução e de toda a sociedade. Assim, pode-se obter as localidades centrais como uma ordem que também possibilita uma analise do sistema urbano com industrialização concentrada. V- Daily Urban System Todas as discussões acerca das redes de Localidades Centrais se baseiam em fundamentos que tratam o capitalismo concorrencial, onde há uma concorrência perfeita, onde se tem uma unidade de decisão igualitária. Assim, pouco se aborda do capitalismo monopolístico que tem permeado implicitamente essa idéia ultrapassada de capitalismo. De modo que novos estudos se fazem sobre as estratégias das grandes corporações. Desse modo, a concentração de capital vinculado ao comércio, cadeias de lojas e a fusão do capital financeiro com o imobiliário e comercial, tem levados localidades centrais de baixo nível hierárquico a perder sua importância. Essa nova dinamica do capital propicia a continuidade do processo de urbanização e por si mesmo causando a centralização do capital, e com isso ampliando a melhoria das vias de circulação e com isso investindo em automoveis que diminuem a distancia espaço-tempo, e pondo de fora dessa concorrencia os pequenos mercados que não conseguem competir em valores com as lojas das grandes cadeias. Assim dentro de toda essa analise do capital monopolista que se é concebida a estrutura denominada Daily Urban System, colocada por Berry ao perceber que nos EUA que a população se concentrava em torno dos grandes centros metropolitanos, por possuirem todos os bens necessarios. O arranjo estrutural, da fase do capitalismo monopolistico se dá pela alta associação de distribuidores de bens de serviços de modo
  • 4. a estabelecer complementaridade, e não mais numa rede hierarquizada como foi proposta por Christaller. Os centros criados no Brasil a partir da decada de 60, possuem caracteristicas do capital monopolistico,no entanto, essas redes estão ao atendimento de algumas demandas do circuito inferior, e os circuitos superiores são atendidos por fluxos de longa distancia se utilizando dos centros das redes. II – ORIGEM E TENDENCIAS DA REDE URBANA BRASILEIRA: ALGUMAS NOTAS. A rede urbana pode ser concebida de uma forma geral como um conjunto de centros urbanos interligados por alguma funcionalidade, onde se da uma rede de acordo a ligação de netre esses nucelos de povoamento e suas funções de acordo o fluxo de cada centro. Se existem diversos tipos de rede urbana, pois as mesmas estão condicionada á desigual ação social no espaço-tempo, de modo, que não aceito a ideia de centro urbano organizado ou desorganizados como propunha os modelos hipoteticos- dedutivos que se baseavam nas ideias etnocentricas da visão europeia e americana de urbanização. Assim acredita-se que toda sociedade pode consistir em uma rede urbana de possuir as seguintes condições:  Ser uma sociedade com economia de mercado, onde ocorra uma transação entre bens produzidos no local com produtos externos.  Possuirem pontos fixos que permita a ocorrencias dessas transações.  Poduzir uma interação entre os ponto s fixos, afim de criar uma hierarquia, atraves das especialização produtivas dos mesmos. A partir do seculo XX, a diversidade urbana passa ser ampliada, pois a entrada do capital permite a cada uma desempenha papeis distintos, e junto a isso as grandes corporações multifuncionais e multilocalizadas vão redefinindo as funçoes desses centros. O Brasil dispõe de uma rede urbana ampla com uma diversidade, permitindo assim observar essa dinamica no espaço, de modo que se permite ressaltar algumas caracteristica de articulações, que permitem a criação e evolução dos centros urbanos,sendo as seguintes articulações:  Complexidade Genética : se traduz na forma ou na finalidade em que cada centro urbano foi criado, o que permite revelar sua existencia e padrão no espaço, assim tem-se no Brasil cidades que coexistem um lado criado na era colonial com predios modernos do seculo XXI, redes urbanas criadas pelo proprio estado para atender suas necessidades administrativas, cidades criadas por empresas a exemplo Londrina no Parana e Sinop em Mato Grosso. Cidades construidas por industrias como Volta Redonda (CSN) ou Carajas (CVRD), e outras para barrar entradas e proteger o litoral como rio de Janeiro e Salvador.  Diversos Padrões Espaciais: esses passam a exisitir de acordo a complexidade funcional, sendo totalmente condicionado pela manifestações da rede urbana, no Brasil não se pode definir qual padrão influencia a padrão de espacialização dos centros urbanos, mas nota que desde o principio existia uma grande padrão dendrítico, onde existia uma cidade litoranea com vias de penetração para o interior que influenciaram na criação de cidades subordinadas. Nas regiões amazonicas nos anos 60 vê essa mesma influencia de padrão dada as condições fluviais da região. Há ainda cidades sobre um padrão de “corredores” que se
  • 5. organizam de acordo sua funcionalidade industrial, tais como Santos, Jundiaí, Sorocaba etc.  Complexidade Funcional: as cidades brasileiras por muito tempo possuia uma funcionalidade limitada, com uma distribuição de bens e serviços com suas hinterlandias, sendo que existia centros para residencias de fazendeiros, outros para atividade industrial, e assim por diante. A partir da Segunda Guerra Mundial, com a crescente desenvolvimento e circulação e a modernização do campo foi incorporando à algumas areas uma complexidade de funções, de maneira que a localização na hierarquia das localidades não determina a importancia de uma cidade em sua rede, podendo assim grandes centros não possuirem mais tanta funcionalidades, enquanto outros centros subordinados desempenham papeis de grande produção interna e externa.  Integração Interna e Externa: onde toda rede urbana possui seus atributos e funções , no entanto com intensidades diferentes, assim grandes centros que regiam a exemplo uma região, passa tambem exercer influencias de outros centros regionais, e assim por diante. 