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LIVRO
“O ESPAÇO URBANO”
ROBERTO LOBATO CORRÊA
GRUPO: ANGÉLICAVIDAL, BETINA ARAUJO E JOÃOVITOR LIMA
FERNANDA RODRIGUES E GABRIEL SOARES
TEORIA DA HABITAÇÃO // 2016.1
01. INTRODUÇÃO?
 Cenário:
 Grande chuva ocorre na zona sul da
cidade do Rio de Janeiro, muitas
pessoas que moravam áreas de risco
ficaram sem casas.
 Quais seriam as opções?
 O que os agente produtores do espaço
fariam?
02. O QUE É O ESPAÇO URBANO?
 “Eis o que é o espaço urbano:
fragmentado e articulado, reflexo e
condicionante social, um conjunto
de símbolos e um campo de lutas.”
(pág. 9)
03. QUEM PRODUZ O ESPAÇO URBANO?
 “O espaço urbano capitalista [...] é
um produto social, resultado de
ações acumuladas através do
tempo, e engendradas por
agentes que produzem e consomem
espaço.” (pág. 11)
03. QUEM PRODUZ O ESPAÇO URBANO?
 Os proprietários dos meios de
produção;
 Os proprietários fundiários;
 Os promotores imobiliários;
 O Estado;
 Os grupos sociais excluídos.
OS PROPRIETÁRIOS DOS MEIOS DE PRODUÇÃO
 “Necessitam de terrenos amplos e baratos que satisfaçam
requisitos locacionais pertinentes às atividades de suas empresas.”
(pág. 13)
 Conflitos:
 Os salários da força de trabalho;
 Os proprietários fundiários.
Quem são?
Donos de empresas, fábricas, lojas
etc. ou de qualquer outro meio de
trabalho e objetos de trabalho.
OS PROPRIETÁRIOS FUNDIÁRIOS
 “Atuam no sentido de obterem a maior renda fundiária de suas
propriedades, interessando-se em que estas tenham o uso que
seja o mais remunerador possível, especialmente uso
comercial ou residencial de status.” (pág. 16)
 Fatores importantes:
 Novos fluxos migratórios com demandas por habitação;
 Ideologia da casa própria.
 Diferenciação: Urbanização de status x Urbanização popular.
Quem são?
Donos de terras e imóveis, seja na
área urbana ou rural.
OS PROMOTORES IMOBILIÁRIOS
Quem são?
Conjunto de agentes que realizam as
seguintes funções: incorporadoras,
financiamento, estudo técnico
(economistas e arquitetos),
construção e comercialização do
imóvel.
 “Na sociedade capitalista não há interesse das diferentes frações
do capital envolvidas na produção de imóveis em produzir
habitações populares.” (pág. 21)
 Estratégia dos promotores imobiliários:
 Atender a demanda solvável;
 Obter ajuda do Estado para atender a demanda não-solvável.
 “[A produção de habitações na sociedade capitalista] Cumpre um
papel fundamental, que é o de amortecer as crises cíclicas da
economia através do investimento de capital e da criação de
numerosos empregos.” (pág. 23)
O ESTADO
Quem são?
Os três níveis político-administrativo
e espaciais: federal, estadual e
municipal. Sendo que o nível
municipal possui mais poderes sobre
o espaço urbano.
 “Sua ação é marcada pelos conflitos de interesses dos diferentes
membros da sociedade de classes, bem como das alianças entre
eles.” (pág. 26)
 Políticas de renovação urbana
 Expulsão de pobres residentes em áreas centrais;
 Oportunidade de negócios para o capital imobiliário;
 Ampliação do capital de empreiteiras.
 É capaz de produzir espaços tecnicamente possíveis de ocupação
(obras de drenagem, desmontes)
OS GRUPOS SOCIAIS EXCLUÍDOS
Quem são?
Parcela da população que não possui
acesso à habitação formal. Ou seja,
não tem condições de pagar aluguel
nem comprar um imóvel.
 “É na produção da favela, em terrenos públicos ou privados
invadidos, que os grupos sociais excluídos tornam-se, efetivamente,
agentes modeladores, produzindo seu próprio espaço [...]”
(pág. 26)
 Localização: Relativa proximidade de um mercado de trabalho.
 Evolução de favela para bairro popular:
 Ações dos próprios moradores (implantar atividades econômicas
diversas);
 O Estado implementa alguma infraestrutura (pressão popular ou
eleitoreira);
 Valorização da área acaba por expulsar alguns dos moradores.
04. PROCESSOS E FORMAS ESPACIAIS
 “Estes processos [acumulação de
capital e reprodução social] criam
funções e formas espaciais [...] cuja
distribuição espacial constitui a
própria organização espacial
urbana.” (pág. 36)
CENTRALIZAÇÃO E ÁREA CENTRAL
Área Central
A área central constitui-se no foco
principal não apenas da cidade mas
também de sua hinterlândia. Nela
concentram-se as principais
atividades comercias, de serviços,
gestão e transporte.
 Gênese da Área Central (século XIX)
 As cidades sempre foram focos de transportes inter-regionais > Séc XIX:
ferrovias > terminais se localizam proximamente > economia de aglomeração >
atraem atividades voltadas ao exterior (comércio atacadista, indústria,
escritórios) > cria-se um enorme mercado de trabalho > terminais intraurbanos
> acessibilidade dentro das grandes cidades > atraem lojas de departamentos
que vendem os produtos industriais para o nascente mercado consumidor >
mercado varejista >
 Sincronia entre capitalismo industrial e a gênese da Área Central;
 O transporte ferroviário apresenta enorme rigidez espacial e tem
caráter centralizador o que facilitou o aparecimento das Área Centrais;
CENTRALIZAÇÃO E ÁREA CENTRAL
 Devido às vantagens locacionais o preço da terra sobe > seleção de
atividades e expulsão da Área Central > divisão da Área Central (séc
XX) >
 Núcleo Central e Zona periférica:
 Núcleo Central: uso intensivo do solo/alto preço da terra/ ampla escala
vertical/ limitada escala horizontal/ limitado crescimento horizontal /
concentração diurna/ foco de transportes intraurbanos / área de decisões;
 Zona periférica: uso semi-intensivo do solo/ampla escala horizontal/ limitado
crescimento horizontal/ área residencial de baixo status social –potencial para
renovação/ foco de transportes inter-regionais/
 A tendência é que a Área Central, especialmente o NC, se foque na
gestão e em serviços especializados, em quanto o comércio se dispersa
no território;
Centro do Rio de Janeiro
DESCENTRALIZAÇÃO E OS NÚCLEOS SECUNDÁRIOS
Descentralização
A descentralização está associada ao
crescimento da cidade (demográfico
e espacial) e foi viabilizada pelo
desenvolvimento de meios de
transporte mais flexíveis como
ônibus, automóveis, caminhões.
 O processo de descentralização é mais recente que seu oposto, e visa
eliminar deseconomias geradas pela excessiva centralização na Área
Central.
 Fatores de repulsão da Área Central:
 Alto preço da terra
 Congestionamento e alto custo do sistema de transporte
 Falta de espaço para expansão
 Ausência e/ou perda de amenidades
 A descentralização só ocorre quando há elementos atrativos:
 Terras não ocupadas, a baixo preço
 Infraestrutura implantada e facilidades de transporte
 Possibilidade de controle do uso das terras
 Amenidades e qualidades atrativas do sítio
DESCENTRALIZAÇÃO E OS NÚCLEOS SECUNDÁRIOS
 A descentralização, como um processo espacial, está condicionada à
dinâmica capitalista que atua sobre os fatores de repulsão/atração;
 A concentração de capital e o aparecimento de conglomerados
transnacionais diminuiu a necessidade da centralização, o que permite
flexibilizar a localização da produção garantindo as melhores vantagens
financeiras para a empresa;
 A descentralização torna o ambiente mais complexo com a criação de
núcleos secundários – ela gera economia de transporte e fomenta o
consumo.
Barra da Tijuca.
A SELETIVIDADE DA DESCENTRALIZAÇÃO
 O processo de descentralização é complexo e se caracteriza por diferentes tipos de seletividade:
 Atividades
 Termos temporais
 Divisão do trabalho
 Tamanho da cidade
 Em termos de território
Zona oeste carioca: shopping de luxo na Barra
daTijuca e lojas populares no centro de
Campo Grande.
NÚCLEOS SECUNDÁRIOS: COMÉRCIO E SERVIÇOS
 Os núcleos hierarquizados são réplicas intraurbanas da rede regional de
localidades centrais (pág. 51)
 O subcentro regional constitui-se em uma miniatura do núcleo central
possuindo gama complexa de lojas e de serviços;
 Sua magnitude depende da densidade e do nível de renda da população de
uma área de influência;
Tijuca e Copacabana.
FUNÇÃO
FORMA
HIERARQUIZAD
A
ESPECIALIZADA
Áreas Subcentros:
regional
de bairros
de bairro
Lojas de esquina
Distritos médicos
Distrito de diversões
Eixos Rua comercial de
bairros
Rua comercial de
bairro
Ruas de autopeças
Ruas de móveis
Ruas de confecções
NÚCLEOS SECUNDÁRIOS:A INDÚSTRIA
 Dois padrões locacionais intraurbanos (séc XIX): dentro da Área Central e
na periferia desta.
 Séc XX: descentralização – expulsão da Área Central e novos tipos de
indústrias;
 Buscam localizar-se nos eixos industriais, próximas a rodovias, portos.
 Criação de distritos industriais: o Estado como promotor espacial.
Fábrica de algodão no bairro do Jardim
Botânico.
COESÃO E ÁREAS ESPECIALIZADAS
O que é?
Coesão, ou magnetismo funcional,
pode ser definido como aquele
movimento que leva as atividades a
se localizarem juntas.
 Verifica-se em relação às atividades que:
 Apresentam similaridades quanto ao produto;
 Formam um conjunto coeso;
 São complementares entre si;
 Juntas criam economias de escalas;
 Exigem contatos pessoais face a face;
 Está presente tanto na centralização quanto na descentralização e
tendem à criação de distritos e/ou ruas especializadas
COESÃO E ÁREAS ESPECIALIZADAS
O que é?
Coesão, ou magnetismo funcional,
pode ser definido como aquele
movimento que leva as atividades a
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 Apresentam similaridades quanto ao produto;
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tendem à criação de distritos e/ou ruas especializadas
SEGREGAÇÃO E AS ÁREAS SOCIAIS
O que é?
Processos e formas e formas espaciais
vinculados sobretudo à existência e
reprodução dos diferentes grupos sociais.
Referem-se às residências e não às
indústrias, comércio e serviços.
Estes processos definem
especificamente a divisão social do
espaço
ÁREAS
NATURAIS
ÁREAS
SOCIAIS
Área geográfica caracterizada
pela individualidade física e
cultural. Seria ela resultante do
processo de competição
impessoal que geraria espaços
de dominação dos diferentes
grupos sociais.
Áreas marcadas pela tendência
à uniformidade da população
em termos de três conjuntos:
status socioeconômico (renda,
status ocupacional, instrução),
urbanização (mulheres na força
de trabalho, fases do ciclo de
vida) e etnia.. A uniformidade
de tais características origina
áreas sociais (bairros
homogêneos, segregados
Segregação Residencial: concentração de
tipos de população dentro de um dado
território. É um processo que origina uma
organização espacial em áreas de “forte
homogeneidade social interna e de forte
disparidade entre elas” (Castells, 1983). Produto
da existência de classes sociais, sendo a sua
espacialização no urbano.
Favela Pavão Pavãozinho e Av.Atlântica -Copacabana
Favela da Rocinha e São Conrado
SEGREGAÇÃO E CLASSES SOCIAIS
 Forças que estruturam as classes sociais:
 Força primária: relação entre capital e
trabalho gerando os detentores dos meios
de produção e os que vendem sua força de
trabalho;
 Força residual: contato entre um modo de
produção dominante e um subordinado (ex.:
aristocracia rural e camponeses);
 Forças derivativas: necessidade de preservar
os processos de acumulação do capital
através de inovações tecnológicas e
controlar mudanças na organização social.
 Fragmentação da classe capitalista e
proletária;
 Classes distintas de consumo;
 Aparecimento de uma classe média
burocrata, trabalhando na esfera do Estado e
grandes empresas;
 Desvios de consciência de classe e projeção
ideológica da classe dominante – desvia a
atenção dos problemas da relações capital e
trabalho;
 Controle sobre a mobilidade social através
da criação de barreiras.
SEGREGAÇÃO E CLASSES SOCIAIS
Forças atuantes Geram fragmentação da estrutura social Localização diferenciada no espaço urbano Segregação residencial da cidade capitalista
Como se verifica o rebatimento no espaço das classes
sociais fragmentadas?
 Diferencial da capacidade que cada grupo social tem de
pagar pela residência que ocupa;
 Tipo de residência e sua localização;
 Como e onde morar.
PROBLEMA DA PRODUÇÃO DA
HABITAÇÃO
SEGREGAÇÃO E CLASSES SOCIAIS
Financiamento indireto do Estado
aos consumidores e construtoras,
ampliando a demanda solvável e
viabilizando o processo de
acumulação capitalista.
Construção pelo próprio Estado, de
habitações.
Autoconstrução na periferia
urbana, ou a construção de
moradia em favelas.
Porto Maravilha Minha Casa MinhaVida Favela da Rocinha
QUEM PRODUZ A SEGREGAÇÃO
Quem a produz?
O Estado;
Classe dominante -- sua auto-
segregação na medida em que
escolhe as melhores áreas para si,
Os próprios segregados cujas
opções de como e onde morar são
pequenas ou nulas –segregação
imposta.
 A expressão desta segregação da classe dominante é a existência de
bairros suntuosos e mais recentemente de condomínios exclusivos.
 A classe dominante segrega na medida em que controla o mercado de
terras, a incorporação imobiliária e a construção, direcionando
seletivamente a localização do demais grupos sociais no espaço urbano.
 A segregação é um meio de manutenção dos privilégios por parte da classe
dominante e um meio de controle social por esta mesma classe sobre os
outros grupos sociais.
 A reprodução das relações sociais de produção constituiu o papel mais
importante que a organização espacial da cidade está destinada a cumprir:
e é via áreas sociais segregadas que isto pode ser viabilizado. (Lefébvre,
1976).
O SIGNIFICADO DA SEGREGAÇÃO
 Meio de reprodução social – o espaço social
age como um elemento condicionador sobre
a sociedade – o lugar de trabalho constitui-se
no local de produção, as residências e bairros
constituem-se no local de reprodução.
“ A segregação residencial significa não apenas um
meio de privilégios para a classe dominante, mas
também um meio de controle e de reprodução
social para o futuro”
OS PADRÕES ESPACIAIS
 A segregação residencial implica necessariamente em separação espacial
das diferentes classes sociais fragmentadas.
 1º - Esquema de Kohl: trata-se da cidade pré industrial.
 2º - Esquema de Burgess: grandes cidades norte americanas da década de
1920.
 3º - Esquema de Hoyt: tendência auto-segregativa da população de alto
status, que se expande ao longo de um eixo de circulação que corta as
melhores áreas da cidade e onde se pode exercer controle do território.
Quais são os padrões espaciais de segregação?
05. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Abertura de temas de pesquisa/questões relevantes no que tange o
espaço urbano e sua formação.
 Em relação aos agentes modeladores do espaço:
• Sua influência na formação de cidades de diversas origens e
especialidades;
 Em relação aos processos e formas espaciais:
• Área Central e descentralização em cidades de diferentes
tamanhos;
• Relação entre espaço e origens e especialidades de cidades;
• Organização de cidades com diferentes taxas de crescimento e
densidade demográficos.
CONCLUSÕES E REFLEXÕES
O autor aborda temas interessantíssimos sobre o espaço da cidade e
como ele se dá. O texto elucida o quão intricado é o sistema, o
organismo do espaço urbano com a intenção de incitar uma reflexão
maior.
Os processos relacionam a escala do humano com a da cidade
e a formação da mesma. Estes utilizadores da urbe acabam por a
tornar em um instrumento de segregação baseada em escalas de
status social e, estas mesmas escalas determinam, de certa forma, a
manutenção e a transformação do espaço que lhes cabe nesta
divisão. A tal formação também é dependente das origens e
atividades econômicas principais relacionadas à cidade.
Sorocaba, SP.
 Fortemente industrializada
 Dotada de incentivos econômicos de diversas áreas
 Área Central mista (residencial x comercial)
 Núcleos industriais afastados do Centro
 Moradias mais simples nas áreas periféricas
 Moradia na Área Central favoriza a verticalização
 Pontos deteriorados na Área Central
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Hamburg, Alemanha.
 Cidade portuária, baseada ao redor do rio Elba
 Dotada de incentivos econômicos de diversas áreas
 Área Central mista (residencial x comercial)
 Moradias mais simples nas áreas periféricas
 Moradia na Área Central favoriza a verticalização
 Pontos deteriorados na Área Central
 Bairros periféricos
 Apresenta descentralização
ANÁLISES CURTAS
Curitiba, PR.
 Cidade planejada, estilo americano
 Subúrbios com preço de m² elevado e residências
mais luxuosas
 Área Central mista (residencial x comercial x
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"O Espaço Urbano" - Resumo comentado

  • 1. LIVRO “O ESPAÇO URBANO” ROBERTO LOBATO CORRÊA GRUPO: ANGÉLICAVIDAL, BETINA ARAUJO E JOÃOVITOR LIMA FERNANDA RODRIGUES E GABRIEL SOARES TEORIA DA HABITAÇÃO // 2016.1
  • 2. 01. INTRODUÇÃO?  Cenário:  Grande chuva ocorre na zona sul da cidade do Rio de Janeiro, muitas pessoas que moravam áreas de risco ficaram sem casas.  Quais seriam as opções?  O que os agente produtores do espaço fariam?
  • 3. 02. O QUE É O ESPAÇO URBANO?  “Eis o que é o espaço urbano: fragmentado e articulado, reflexo e condicionante social, um conjunto de símbolos e um campo de lutas.” (pág. 9)
  • 4. 03. QUEM PRODUZ O ESPAÇO URBANO?  “O espaço urbano capitalista [...] é um produto social, resultado de ações acumuladas através do tempo, e engendradas por agentes que produzem e consomem espaço.” (pág. 11)
  • 5. 03. QUEM PRODUZ O ESPAÇO URBANO?  Os proprietários dos meios de produção;  Os proprietários fundiários;  Os promotores imobiliários;  O Estado;  Os grupos sociais excluídos.
  • 6. OS PROPRIETÁRIOS DOS MEIOS DE PRODUÇÃO  “Necessitam de terrenos amplos e baratos que satisfaçam requisitos locacionais pertinentes às atividades de suas empresas.” (pág. 13)  Conflitos:  Os salários da força de trabalho;  Os proprietários fundiários. Quem são? Donos de empresas, fábricas, lojas etc. ou de qualquer outro meio de trabalho e objetos de trabalho.
  • 7. OS PROPRIETÁRIOS FUNDIÁRIOS  “Atuam no sentido de obterem a maior renda fundiária de suas propriedades, interessando-se em que estas tenham o uso que seja o mais remunerador possível, especialmente uso comercial ou residencial de status.” (pág. 16)  Fatores importantes:  Novos fluxos migratórios com demandas por habitação;  Ideologia da casa própria.  Diferenciação: Urbanização de status x Urbanização popular. Quem são? Donos de terras e imóveis, seja na área urbana ou rural.
  • 8. OS PROMOTORES IMOBILIÁRIOS Quem são? Conjunto de agentes que realizam as seguintes funções: incorporadoras, financiamento, estudo técnico (economistas e arquitetos), construção e comercialização do imóvel.  “Na sociedade capitalista não há interesse das diferentes frações do capital envolvidas na produção de imóveis em produzir habitações populares.” (pág. 21)  Estratégia dos promotores imobiliários:  Atender a demanda solvável;  Obter ajuda do Estado para atender a demanda não-solvável.  “[A produção de habitações na sociedade capitalista] Cumpre um papel fundamental, que é o de amortecer as crises cíclicas da economia através do investimento de capital e da criação de numerosos empregos.” (pág. 23)
  • 9. O ESTADO Quem são? Os três níveis político-administrativo e espaciais: federal, estadual e municipal. Sendo que o nível municipal possui mais poderes sobre o espaço urbano.  “Sua ação é marcada pelos conflitos de interesses dos diferentes membros da sociedade de classes, bem como das alianças entre eles.” (pág. 26)  Políticas de renovação urbana  Expulsão de pobres residentes em áreas centrais;  Oportunidade de negócios para o capital imobiliário;  Ampliação do capital de empreiteiras.  É capaz de produzir espaços tecnicamente possíveis de ocupação (obras de drenagem, desmontes)
  • 10. OS GRUPOS SOCIAIS EXCLUÍDOS Quem são? Parcela da população que não possui acesso à habitação formal. Ou seja, não tem condições de pagar aluguel nem comprar um imóvel.  “É na produção da favela, em terrenos públicos ou privados invadidos, que os grupos sociais excluídos tornam-se, efetivamente, agentes modeladores, produzindo seu próprio espaço [...]” (pág. 26)  Localização: Relativa proximidade de um mercado de trabalho.  Evolução de favela para bairro popular:  Ações dos próprios moradores (implantar atividades econômicas diversas);  O Estado implementa alguma infraestrutura (pressão popular ou eleitoreira);  Valorização da área acaba por expulsar alguns dos moradores.
  • 11. 04. PROCESSOS E FORMAS ESPACIAIS  “Estes processos [acumulação de capital e reprodução social] criam funções e formas espaciais [...] cuja distribuição espacial constitui a própria organização espacial urbana.” (pág. 36)
  • 12. CENTRALIZAÇÃO E ÁREA CENTRAL Área Central A área central constitui-se no foco principal não apenas da cidade mas também de sua hinterlândia. Nela concentram-se as principais atividades comercias, de serviços, gestão e transporte.  Gênese da Área Central (século XIX)  As cidades sempre foram focos de transportes inter-regionais > Séc XIX: ferrovias > terminais se localizam proximamente > economia de aglomeração > atraem atividades voltadas ao exterior (comércio atacadista, indústria, escritórios) > cria-se um enorme mercado de trabalho > terminais intraurbanos > acessibilidade dentro das grandes cidades > atraem lojas de departamentos que vendem os produtos industriais para o nascente mercado consumidor > mercado varejista >  Sincronia entre capitalismo industrial e a gênese da Área Central;  O transporte ferroviário apresenta enorme rigidez espacial e tem caráter centralizador o que facilitou o aparecimento das Área Centrais;
  • 13. CENTRALIZAÇÃO E ÁREA CENTRAL  Devido às vantagens locacionais o preço da terra sobe > seleção de atividades e expulsão da Área Central > divisão da Área Central (séc XX) >  Núcleo Central e Zona periférica:  Núcleo Central: uso intensivo do solo/alto preço da terra/ ampla escala vertical/ limitada escala horizontal/ limitado crescimento horizontal / concentração diurna/ foco de transportes intraurbanos / área de decisões;  Zona periférica: uso semi-intensivo do solo/ampla escala horizontal/ limitado crescimento horizontal/ área residencial de baixo status social –potencial para renovação/ foco de transportes inter-regionais/  A tendência é que a Área Central, especialmente o NC, se foque na gestão e em serviços especializados, em quanto o comércio se dispersa no território; Centro do Rio de Janeiro
  • 14. DESCENTRALIZAÇÃO E OS NÚCLEOS SECUNDÁRIOS Descentralização A descentralização está associada ao crescimento da cidade (demográfico e espacial) e foi viabilizada pelo desenvolvimento de meios de transporte mais flexíveis como ônibus, automóveis, caminhões.  O processo de descentralização é mais recente que seu oposto, e visa eliminar deseconomias geradas pela excessiva centralização na Área Central.  Fatores de repulsão da Área Central:  Alto preço da terra  Congestionamento e alto custo do sistema de transporte  Falta de espaço para expansão  Ausência e/ou perda de amenidades  A descentralização só ocorre quando há elementos atrativos:  Terras não ocupadas, a baixo preço  Infraestrutura implantada e facilidades de transporte  Possibilidade de controle do uso das terras  Amenidades e qualidades atrativas do sítio
  • 15. DESCENTRALIZAÇÃO E OS NÚCLEOS SECUNDÁRIOS  A descentralização, como um processo espacial, está condicionada à dinâmica capitalista que atua sobre os fatores de repulsão/atração;  A concentração de capital e o aparecimento de conglomerados transnacionais diminuiu a necessidade da centralização, o que permite flexibilizar a localização da produção garantindo as melhores vantagens financeiras para a empresa;  A descentralização torna o ambiente mais complexo com a criação de núcleos secundários – ela gera economia de transporte e fomenta o consumo. Barra da Tijuca.
  • 16. A SELETIVIDADE DA DESCENTRALIZAÇÃO  O processo de descentralização é complexo e se caracteriza por diferentes tipos de seletividade:  Atividades  Termos temporais  Divisão do trabalho  Tamanho da cidade  Em termos de território Zona oeste carioca: shopping de luxo na Barra daTijuca e lojas populares no centro de Campo Grande.
  • 17. NÚCLEOS SECUNDÁRIOS: COMÉRCIO E SERVIÇOS  Os núcleos hierarquizados são réplicas intraurbanas da rede regional de localidades centrais (pág. 51)  O subcentro regional constitui-se em uma miniatura do núcleo central possuindo gama complexa de lojas e de serviços;  Sua magnitude depende da densidade e do nível de renda da população de uma área de influência; Tijuca e Copacabana. FUNÇÃO FORMA HIERARQUIZAD A ESPECIALIZADA Áreas Subcentros: regional de bairros de bairro Lojas de esquina Distritos médicos Distrito de diversões Eixos Rua comercial de bairros Rua comercial de bairro Ruas de autopeças Ruas de móveis Ruas de confecções
  • 18. NÚCLEOS SECUNDÁRIOS:A INDÚSTRIA  Dois padrões locacionais intraurbanos (séc XIX): dentro da Área Central e na periferia desta.  Séc XX: descentralização – expulsão da Área Central e novos tipos de indústrias;  Buscam localizar-se nos eixos industriais, próximas a rodovias, portos.  Criação de distritos industriais: o Estado como promotor espacial. Fábrica de algodão no bairro do Jardim Botânico.
  • 19. COESÃO E ÁREAS ESPECIALIZADAS O que é? Coesão, ou magnetismo funcional, pode ser definido como aquele movimento que leva as atividades a se localizarem juntas.  Verifica-se em relação às atividades que:  Apresentam similaridades quanto ao produto;  Formam um conjunto coeso;  São complementares entre si;  Juntas criam economias de escalas;  Exigem contatos pessoais face a face;  Está presente tanto na centralização quanto na descentralização e tendem à criação de distritos e/ou ruas especializadas
  • 20. COESÃO E ÁREAS ESPECIALIZADAS O que é? Coesão, ou magnetismo funcional, pode ser definido como aquele movimento que leva as atividades a se localizarem juntas.  Verifica-se em relação às atividades que:  Apresentam similaridades quanto ao produto;  Formam um conjunto coeso;  São complementares entre si;  Juntas criam economias de escalas;  Exigem contatos pessoais face a face;  Está presente tanto na centralização quanto na descentralização e tendem à criação de distritos e/ou ruas especializadas
  • 21. SEGREGAÇÃO E AS ÁREAS SOCIAIS O que é? Processos e formas e formas espaciais vinculados sobretudo à existência e reprodução dos diferentes grupos sociais. Referem-se às residências e não às indústrias, comércio e serviços. Estes processos definem especificamente a divisão social do espaço ÁREAS NATURAIS ÁREAS SOCIAIS Área geográfica caracterizada pela individualidade física e cultural. Seria ela resultante do processo de competição impessoal que geraria espaços de dominação dos diferentes grupos sociais. Áreas marcadas pela tendência à uniformidade da população em termos de três conjuntos: status socioeconômico (renda, status ocupacional, instrução), urbanização (mulheres na força de trabalho, fases do ciclo de vida) e etnia.. A uniformidade de tais características origina áreas sociais (bairros homogêneos, segregados Segregação Residencial: concentração de tipos de população dentro de um dado território. É um processo que origina uma organização espacial em áreas de “forte homogeneidade social interna e de forte disparidade entre elas” (Castells, 1983). Produto da existência de classes sociais, sendo a sua espacialização no urbano. Favela Pavão Pavãozinho e Av.Atlântica -Copacabana Favela da Rocinha e São Conrado
  • 22. SEGREGAÇÃO E CLASSES SOCIAIS  Forças que estruturam as classes sociais:  Força primária: relação entre capital e trabalho gerando os detentores dos meios de produção e os que vendem sua força de trabalho;  Força residual: contato entre um modo de produção dominante e um subordinado (ex.: aristocracia rural e camponeses);  Forças derivativas: necessidade de preservar os processos de acumulação do capital através de inovações tecnológicas e controlar mudanças na organização social.  Fragmentação da classe capitalista e proletária;  Classes distintas de consumo;  Aparecimento de uma classe média burocrata, trabalhando na esfera do Estado e grandes empresas;  Desvios de consciência de classe e projeção ideológica da classe dominante – desvia a atenção dos problemas da relações capital e trabalho;  Controle sobre a mobilidade social através da criação de barreiras.
  • 23. SEGREGAÇÃO E CLASSES SOCIAIS Forças atuantes Geram fragmentação da estrutura social Localização diferenciada no espaço urbano Segregação residencial da cidade capitalista Como se verifica o rebatimento no espaço das classes sociais fragmentadas?  Diferencial da capacidade que cada grupo social tem de pagar pela residência que ocupa;  Tipo de residência e sua localização;  Como e onde morar. PROBLEMA DA PRODUÇÃO DA HABITAÇÃO
  • 24. SEGREGAÇÃO E CLASSES SOCIAIS Financiamento indireto do Estado aos consumidores e construtoras, ampliando a demanda solvável e viabilizando o processo de acumulação capitalista. Construção pelo próprio Estado, de habitações. Autoconstrução na periferia urbana, ou a construção de moradia em favelas. Porto Maravilha Minha Casa MinhaVida Favela da Rocinha
  • 25. QUEM PRODUZ A SEGREGAÇÃO Quem a produz? O Estado; Classe dominante -- sua auto- segregação na medida em que escolhe as melhores áreas para si, Os próprios segregados cujas opções de como e onde morar são pequenas ou nulas –segregação imposta.  A expressão desta segregação da classe dominante é a existência de bairros suntuosos e mais recentemente de condomínios exclusivos.  A classe dominante segrega na medida em que controla o mercado de terras, a incorporação imobiliária e a construção, direcionando seletivamente a localização do demais grupos sociais no espaço urbano.  A segregação é um meio de manutenção dos privilégios por parte da classe dominante e um meio de controle social por esta mesma classe sobre os outros grupos sociais.  A reprodução das relações sociais de produção constituiu o papel mais importante que a organização espacial da cidade está destinada a cumprir: e é via áreas sociais segregadas que isto pode ser viabilizado. (Lefébvre, 1976).
  • 26. O SIGNIFICADO DA SEGREGAÇÃO  Meio de reprodução social – o espaço social age como um elemento condicionador sobre a sociedade – o lugar de trabalho constitui-se no local de produção, as residências e bairros constituem-se no local de reprodução. “ A segregação residencial significa não apenas um meio de privilégios para a classe dominante, mas também um meio de controle e de reprodução social para o futuro”
  • 27. OS PADRÕES ESPACIAIS  A segregação residencial implica necessariamente em separação espacial das diferentes classes sociais fragmentadas.  1º - Esquema de Kohl: trata-se da cidade pré industrial.  2º - Esquema de Burgess: grandes cidades norte americanas da década de 1920.  3º - Esquema de Hoyt: tendência auto-segregativa da população de alto status, que se expande ao longo de um eixo de circulação que corta as melhores áreas da cidade e onde se pode exercer controle do território. Quais são os padrões espaciais de segregação?
  • 28. 05. CONSIDERAÇÕES FINAIS Abertura de temas de pesquisa/questões relevantes no que tange o espaço urbano e sua formação.  Em relação aos agentes modeladores do espaço: • Sua influência na formação de cidades de diversas origens e especialidades;  Em relação aos processos e formas espaciais: • Área Central e descentralização em cidades de diferentes tamanhos; • Relação entre espaço e origens e especialidades de cidades; • Organização de cidades com diferentes taxas de crescimento e densidade demográficos.
  • 29. CONCLUSÕES E REFLEXÕES O autor aborda temas interessantíssimos sobre o espaço da cidade e como ele se dá. O texto elucida o quão intricado é o sistema, o organismo do espaço urbano com a intenção de incitar uma reflexão maior. Os processos relacionam a escala do humano com a da cidade e a formação da mesma. Estes utilizadores da urbe acabam por a tornar em um instrumento de segregação baseada em escalas de status social e, estas mesmas escalas determinam, de certa forma, a manutenção e a transformação do espaço que lhes cabe nesta divisão. A tal formação também é dependente das origens e atividades econômicas principais relacionadas à cidade.
  • 30. Sorocaba, SP.  Fortemente industrializada  Dotada de incentivos econômicos de diversas áreas  Área Central mista (residencial x comercial)  Núcleos industriais afastados do Centro  Moradias mais simples nas áreas periféricas  Moradia na Área Central favoriza a verticalização  Pontos deteriorados na Área Central ANÁLISES CURTAS
  • 31. Hamburg, Alemanha.  Cidade portuária, baseada ao redor do rio Elba  Dotada de incentivos econômicos de diversas áreas  Área Central mista (residencial x comercial)  Moradias mais simples nas áreas periféricas  Moradia na Área Central favoriza a verticalização  Pontos deteriorados na Área Central  Bairros periféricos  Apresenta descentralização ANÁLISES CURTAS
  • 32. Curitiba, PR.  Cidade planejada, estilo americano  Subúrbios com preço de m² elevado e residências mais luxuosas  Área Central mista (residencial x comercial x serviços)  Moradia na Área Central favoriza a verticalização  Pontos deteriorados na Área Central  Bairros periféricos de status social médio ANÁLISES CURTAS