A teoria populacional de Malthus previa que a população cresceria geometricamente enquanto a produção de alimentos cresceria aritmeticamente, levando a fome e miséria. Ele defendia o controle da natalidade, principalmente entre os pobres, para equilibrar população e recursos. No entanto, avanços tecnológicos e sociais posteriores invalidaram parte de sua teoria.
2. Teoria populacional Malthusiana
Foi uma teoria demográfica
criada por volta de 1789 na
Inglaterra pelo economista
e sacerdote protestante
Thomas Robert Malthus
(1766 – 1834), em sua
principal obra.
3. Importância da obra
Publicação no final do século XVIII, foi devido os
problemas em que o país passava com a
Primeira Revolução Industrial, como o êxodo rural, o
desemprego e o aumento da população, onde em
períodos curtos de tempo havia um crescimento
elevado do número de habitantes nos países
europeus que acompanharam a implementação da
Revolução.
4. A teoria, Malthus atribui a culpa ao crescimento da
população pobre, sendo fundamentada entre duas
ideias:
Guerras, epidemias, desastres naturais são fatores controladores do
crescimento populacional, e esse tende a evoluir de forma acelerada,
em progressão geométrica (1, 2, 4, 8, 16...), sendo ilimitado seu
crescimento, duplicando a cada 25 anos.
A produção de alimentos (meios de subsistência) cresce em ritmo
lento, em progressão aritmética (1, 2, 3, 4, 5...), sendo restrita aos
limites naturais do planeta, ou seja, sendo limitada.
5. Teoria o crescimento populacional
Seria 28 vezes maior que o de alimentos disponíveis em um
período de dois séculos, ou seja, não haveria alimento para
suprir as necessidades de toda a população, gerando uma
grande calamidade mundial, onde a humanidade morreria
de inanição (estado de debilidade provocada pela falta de
alimento), além da propagação de doenças, guerras por
territórios para expansão de produção alimentícia,
desestruturação da vida social e outros problemas.
6. Malthus
Acreditava que esses problemas gerados pelo crescimento seriam associados
principalmente aos mais pobres.
A solução estaria em uma política antinatalista, chamada de Controle Moral,
onde persistia o controle da natalidade, abstinência sexual, aumento da idade
média dos casamentos, diminuição do número de filhos, entre outros fatores
que tendesse a diminuir as taxas de natalidade principalmente entre as
populações mais carentes economicamente.
Mas por ser religioso Malthus era contra a utilização de métodos
contraceptivos, seguindo apenas com as normas para a diminuição do
crescimento populacional, forçando a população pobre a redução.
Dessas maneiras acreditava haver um paralelo de expansão na produção de
alimentos, não gerando as catástrofes previstas.
7.
8. A Teoria Malthusiana
Não imaginava os avanços
tecnológicos que estariam
por vir, como
a mecanização do
campo que aumentou o
número de produção
alimentícia.
9. A emancipação da mulher ter sido
decisiva no controle da fertilidade, a
entrada das mulheres no mercado de
trabalho, as políticas de bem-estar
social nos países europeus, que de certa
forma, serviram para o controle da
natalidade.
Com isso é possível compreender que
não é o crescimento populacional o
principal fator do estado de miséria
encontrado em alguns países,
principalmente no continente africano,
mas se encontra como fator
condicionante a má distribuição dos
alimentos e não sua incapacidade
produtiva.
10. Fatores como esses, que contrapõem as ideias vindas de
Malthus levaram a formulação de outras teorias
demográficas, como a Neomalthusiana e a Reformista,
que vem para explicar e compreender os condicionantes
do crescimento populacional em todo o mundo.