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VII Encontro Multiprofissional em Saúde do Trabalhador de
Rondônia
Incapacidade para o trabalho entre os empregados
do setor privado no estado de Rondônia.
Heinz Roland Jakobi
Profs. Drs. Orientadores:
Luis Marcelo Aranha Camargo e
Anadergh Barbosa-Branco
Agosto de 2011
1
HISTÓRICO DA OCUPAÇÃO ECONÔMICA DO ESTADO
1 - O Ciclo das Descobertas
2 - O Primeiro Ciclo da Borracha (EFMM)
3 - O Ciclo do Telégrafo
4 - Segundo Ciclo da Borracha
5 - O Ciclo da Cassiterita
6 - O Ciclo da Agropecuária
7 – O PAC e a Industrialização em Rondônia
2
Fonte: original do autor, Pignati WA, 2007.
3
4
5
FONTE: IBGE / INDICADORES SOCIAIS / 2005
6
7
Elaboração de mapa de risco ocupacional no Estado de Rondônia
baseado em tecnologia de Georeferenciamento – 2008.
8
A criação de bovinos para corte e para leite
representam 53,99% das 62.049 empresas
contribuintes.
 
A agricultura de café, soja e arroz representam
13,14% das atividades econômicas cadastradas.
 
A prevalência do Grau de Risco 3 que atinge
índices próximos a oitenta por cento das
empresas (78,57%), presente em todos os
municípios do Estado. 9
PIB de RondôniaPIB de Rondônia
2006 R$ 13 bilhões
2007 R$ 15 bilhões
2008 R$ 18 bilhões
11,2% PIB da região Norte
0,6% nacional, 14ª posição.
Fonte: www.sefin.org.ro.br
10
IDH
Brasil 0,699 - Alto
73° lugar no ranking mundial.
Rondônia – 14° - 0,756
Expectativa de vida, educação e PIB per capta.
Muito alto, Alto, Medio e Baixo.
(ONU/2010)
11
PEA
Rondônia. Brasil
Total Masculino Feminino
2006 798 480 318 97.301
2007 822 481 341 98.598
2008 841 512 329 100.551
Fonte: microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio - Pnad, do IBGE, e
http://www.seplan.ro.gov.br/conteudo.asp?id=175. em 1.000.
12
Incapacidade para o trabalho entre os empregadosIncapacidade para o trabalho entre os empregados
do setor privado no estado de Rondônia.do setor privado no estado de Rondônia.
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
13
Benefícios Previdenciários
Aposentadorias
• Idade
• Tempo de Contribuição
• Ordinária
• Especial
•Invalidez *
Salários • Maternidade
• Família
Auxílios
• Doença *
• Acidente
• Reclusão
Pensão por Morte *
* Natureza Acidentária ou Previdenciária
Seguro Desemprego (CEF)
Benefício de Prestação Continuada (LOAS)
Incapacidade para o trabalho entre os empregadosIncapacidade para o trabalho entre os empregados
do setor privado no estado de Rondônia.do setor privado no estado de Rondônia.
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
14
Sistema brasileiro de Auxílio-Doença
Empregados contribuem com 8% e empregadores contribuem com 12% dos salários para o INSS.
Todas os auxílios-doença devem ser certificadas por um médico a fim de estabelecer o diagnóstico. Os primeiros 15 dias de
afastamento (com base em um diagnóstico médico de certificados usando a CID-10 são custeados pelo empregador,
independe do relacionamento de trabalho.
Após os 15 dias o empregado é encaminhado a Perícia Medica do INSS, quando o médico auditor INSS identifica se o
indivíduo está temporariamente incapaz para o trabalho, o INSS paga a alegação de auxílio-doença, tanto para doenças do
trabalho como não do trabalho.
O médico então classifica a doença como relacionado ao trabalho ou não-relacionado ao trabalho com base em dados
epidemiológicos, informações, provas apresentadas pelo empregador ou do empregado, e histórico do paciente. O auxílio-
doença só é concedido no caso de uma incapacidade temporária para de trabalho. Enquanto o empregado está
afastado pelo INSS não pode ser demitido. Uma vez que volta ao trabalho, nos casos em que o auxilio doença
previdenciário (B31) pode ser demitido, se acidentário (B91) terá establidade acidentaria de um ano após
reassumir seu posto de trabalho.
Fatores sócio-econômicos e os fatores legais desempenham importante papel na decisão do trabalhador na reivindicação de
benefícios.
15
NATUREZA DA INCAPACIDADE
PREVIDENCIÁRIA (B31) ACIDENTÁRIA (B91)
NTEP abril 2007
SIM
NÃO
Perícia
Médica
B31
Justificativa
Empresa / Requerimento
Segurado / Contra-Razões
B31
CRPS SUSPENSIVO
B91
B91
Perícia
Médica
APS - Mantenedora
B91
Confirma
Não confirma
Incapacidade para o trabalho entre os empregadosIncapacidade para o trabalho entre os empregados
do setor privado no estado de Rondônia.do setor privado no estado de Rondônia.
16
BENEFÍCIOS AUXILIO-DOENÇA NO BRASIL EM 2008
 
Prevalencia de auxilio-doença foi de 421,8, 452,0 feminino e 435,4 masculinos.
 
3,5 vezes mais B31 do que B91 (acidentes e doenças do trabalho).
 
Principais diagnósticos: lesões, doenças músculo-esqueléticas e transtornos mentais.
 
Taxas aumentam com a idade até 59 anos.
 
Atividade econômica Esgôto teve a maior incidência de beneficios não-relacionadas ao
trabalho e relacionadas com o trabalho.
 
 
Barbosa-Branco, A;nadergh Souza WR; Steenstra IA.
Incidence of Work and Non-Work Related Disability Claims in Brazil.
American Journal of Industrial Medicine, 2011.17
BENEFICIOS RONDONIA
2006 = 4780
2007 = 5572
2008 = 4986
 
N = População (CNIS) trabalhadores formais – empregados
privados
2006 = ~157.365 (2007- 5%)
2007 = 165.648
2008 = 178.674
 
Prevalência de Benefícios em Rondônia
2006 = ~303,75
2007 = 336,37
2008 = 279,05 (BR 421,8)
18
CNAE Mas Fem SR Total
47 16669 15061 1198 32928
84 11234 14050 709 25994
10 7134 2530 181 9845
Total 95742 57014 4609 157366
CNIS CNAE SEXO
2006
19
47 – Mercados
84 – Administração Pública
10 – Bovinos, abate…
31 91
FX Etária MASC FEM Total MASC FEM Total Total G
<20 78,9 59,6 72,0 26,9 3,0 18,3 90,2
20-29 196,1 160,4 182,5 62,8 22,0 47,2 229,6
30-39 275,5 260,4 269,5 70,6 24,3 52,2 321,8
40-49 357,6 403,9 374,1 66,6 44,644,6 58,8 432,9
50-59 565,0 595,1 573,8 76,8 27,1 62,2 636,1
>60 812,1 650,4 784,0 68,2 0,0 56,4 840,5
Total G 272,6 247,0 263,0 64,4 25,3 49,8 312,9
PREVALENCIA FAIXA-ETARIA ESPECIE-BENEFICIO SEXO
2006
20
B-31 AD Previdenciário
B-91 AD Acidentário.
PREVALENCIA CNAE ESPECIE-BENEFICIO FAIXA-ETARIA
2006
21
41 – Construção Imóveis Residênciais
37 – Aguas Residuais e Esgôtos
78 - Terceirização Mão Obra.
PREVALENCIA CNAE CID-CAPITULO
2006
22
41 – Construção Imóveis Residênciais
37 – Aguas Residuais e Esgôtos
78 - Terceirização Mão Obra.
CNAE ESPECIE CIDCAP
23
47 – Mercados
16 – Madereiras
84 – Administração Pública
19 – Lesões, envenenamentos e causas externas
13 – Doenças osteomuscular
PREVALENCIA CNAE SEXO FAIXA-GRAVIDADE
2006
24
CID CAP ESPECIE SEXO
2006
25
19 – Lesões, envenenementos e causas externas
13 – Doenças osteomusculares e tec. conjuntivo
11 – Doenças do aparelho digestivo.
5 – Saúde mental.
PREVALENCIA CID-CAPITULO ESPECIE-BENEFICIO FAIXA-ETARIA
2006
26
5 – Saúde mental.
PREV CIDCAP SEXO FAIXA ETARIA
2006
27
PREVALENCIA CID-GRUPO SEXO FAIXA-ETARIA
2006
28
M40-54 Dorsopatias; M60-79 Tecidos Moles;
S80-89 Trauma Joelho/Perna; S90-99 Trauma tornozelo/pé.
F30-39 Humor e Afetivo.
S60 – Trauma mão.
PREVALENCIA CID-GRUPO ESPECIE FAIXA-ETARIA
2006
29S80-89 + S90-99 = trauma de membros inferiores.
Dados interessantes quando comparados com o
Brasil:
o sexo masculino apresenta maior prevalência de
benefícios do que o feminino, independente da
espécie de benefício.
entre os benefícios acidentários, as razões de
prevalência foram bem maiores para os homens e
independente da idade. 30
REFERÊNCIAS
E R Vieira, P R Albuquerque-Oliveira, A Barbosa-Branco. Work-disability benefits due to musculoskeletal
disorders among Brazilian private sector workers. BMJ OPEN (2011). Doi:10;1136/bmjopen-2011-
00003. Downloaded from bmjopen.bmj.com on. May 15, 2011.
 
Barbosa-Branco, A; Souza WR; Steenstra IA. Incidence of Work and Non-Work Related Disability Claims in
Brazil. American Journal of Industrial Medicine, 2011.
 
Vilma Sousa Santana, José Bouzas Araújo-Filho, Paulo Rogério Albuquerque-Oliveira, Anadergh Barbosa-
Branco. Acidentes de trabalho: custos previdenciários e dias de trabalho perdidos. Rev Saúde Pública
2006;40(6):1004-12
 
Simone de Andrade Goulart Ildefonso, Anadergh Barbosa-Branco, Paulo Rogério Albuquerque-Oliveira.
Prevalência de benefícios de seguridade social temporários devido a doença respiratória no Brasil. J
Bras Pneumol. 2009;35(1):44-53.
 
Anadergh Barbosa-Branco; Paulo Rogério Albuquerque-Oliveira. PREVALÊNCIA DE INCAPACIDADE PARA O
TRABALHO NO SETOR SAÚDE NO BRASIL, 2004. Revista Tempus Actas de Saúde Coletiva 213. Pgs.
214/227.
 
Prevalência, Duração e Despesa Previdenciária da Incapacidade Temporária por Acidentes do Trabalho no
Brasil. Paulo César Andrade Almeida. Dissertação Título de Mestre em Ciências da Saúde pelo
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade de Brasília. 2011.
31
Fim
32
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  • 1. VII Encontro Multiprofissional em Saúde do Trabalhador de Rondônia Incapacidade para o trabalho entre os empregados do setor privado no estado de Rondônia. Heinz Roland Jakobi Profs. Drs. Orientadores: Luis Marcelo Aranha Camargo e Anadergh Barbosa-Branco Agosto de 2011 1
  • 2. HISTÓRICO DA OCUPAÇÃO ECONÔMICA DO ESTADO 1 - O Ciclo das Descobertas 2 - O Primeiro Ciclo da Borracha (EFMM) 3 - O Ciclo do Telégrafo 4 - Segundo Ciclo da Borracha 5 - O Ciclo da Cassiterita 6 - O Ciclo da Agropecuária 7 – O PAC e a Industrialização em Rondônia 2
  • 3. Fonte: original do autor, Pignati WA, 2007. 3
  • 4. 4
  • 5. 5
  • 6. FONTE: IBGE / INDICADORES SOCIAIS / 2005 6
  • 7. 7
  • 8. Elaboração de mapa de risco ocupacional no Estado de Rondônia baseado em tecnologia de Georeferenciamento – 2008. 8
  • 9. A criação de bovinos para corte e para leite representam 53,99% das 62.049 empresas contribuintes.   A agricultura de café, soja e arroz representam 13,14% das atividades econômicas cadastradas.   A prevalência do Grau de Risco 3 que atinge índices próximos a oitenta por cento das empresas (78,57%), presente em todos os municípios do Estado. 9
  • 10. PIB de RondôniaPIB de Rondônia 2006 R$ 13 bilhões 2007 R$ 15 bilhões 2008 R$ 18 bilhões 11,2% PIB da região Norte 0,6% nacional, 14ª posição. Fonte: www.sefin.org.ro.br 10
  • 11. IDH Brasil 0,699 - Alto 73° lugar no ranking mundial. Rondônia – 14° - 0,756 Expectativa de vida, educação e PIB per capta. Muito alto, Alto, Medio e Baixo. (ONU/2010) 11
  • 12. PEA Rondônia. Brasil Total Masculino Feminino 2006 798 480 318 97.301 2007 822 481 341 98.598 2008 841 512 329 100.551 Fonte: microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio - Pnad, do IBGE, e http://www.seplan.ro.gov.br/conteudo.asp?id=175. em 1.000. 12
  • 13. Incapacidade para o trabalho entre os empregadosIncapacidade para o trabalho entre os empregados do setor privado no estado de Rondônia.do setor privado no estado de Rondônia. INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO 13
  • 14. Benefícios Previdenciários Aposentadorias • Idade • Tempo de Contribuição • Ordinária • Especial •Invalidez * Salários • Maternidade • Família Auxílios • Doença * • Acidente • Reclusão Pensão por Morte * * Natureza Acidentária ou Previdenciária Seguro Desemprego (CEF) Benefício de Prestação Continuada (LOAS) Incapacidade para o trabalho entre os empregadosIncapacidade para o trabalho entre os empregados do setor privado no estado de Rondônia.do setor privado no estado de Rondônia. INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO 14
  • 15. Sistema brasileiro de Auxílio-Doença Empregados contribuem com 8% e empregadores contribuem com 12% dos salários para o INSS. Todas os auxílios-doença devem ser certificadas por um médico a fim de estabelecer o diagnóstico. Os primeiros 15 dias de afastamento (com base em um diagnóstico médico de certificados usando a CID-10 são custeados pelo empregador, independe do relacionamento de trabalho. Após os 15 dias o empregado é encaminhado a Perícia Medica do INSS, quando o médico auditor INSS identifica se o indivíduo está temporariamente incapaz para o trabalho, o INSS paga a alegação de auxílio-doença, tanto para doenças do trabalho como não do trabalho. O médico então classifica a doença como relacionado ao trabalho ou não-relacionado ao trabalho com base em dados epidemiológicos, informações, provas apresentadas pelo empregador ou do empregado, e histórico do paciente. O auxílio- doença só é concedido no caso de uma incapacidade temporária para de trabalho. Enquanto o empregado está afastado pelo INSS não pode ser demitido. Uma vez que volta ao trabalho, nos casos em que o auxilio doença previdenciário (B31) pode ser demitido, se acidentário (B91) terá establidade acidentaria de um ano após reassumir seu posto de trabalho. Fatores sócio-econômicos e os fatores legais desempenham importante papel na decisão do trabalhador na reivindicação de benefícios. 15
  • 16. NATUREZA DA INCAPACIDADE PREVIDENCIÁRIA (B31) ACIDENTÁRIA (B91) NTEP abril 2007 SIM NÃO Perícia Médica B31 Justificativa Empresa / Requerimento Segurado / Contra-Razões B31 CRPS SUSPENSIVO B91 B91 Perícia Médica APS - Mantenedora B91 Confirma Não confirma Incapacidade para o trabalho entre os empregadosIncapacidade para o trabalho entre os empregados do setor privado no estado de Rondônia.do setor privado no estado de Rondônia. 16
  • 17. BENEFÍCIOS AUXILIO-DOENÇA NO BRASIL EM 2008   Prevalencia de auxilio-doença foi de 421,8, 452,0 feminino e 435,4 masculinos.   3,5 vezes mais B31 do que B91 (acidentes e doenças do trabalho).   Principais diagnósticos: lesões, doenças músculo-esqueléticas e transtornos mentais.   Taxas aumentam com a idade até 59 anos.   Atividade econômica Esgôto teve a maior incidência de beneficios não-relacionadas ao trabalho e relacionadas com o trabalho.     Barbosa-Branco, A;nadergh Souza WR; Steenstra IA. Incidence of Work and Non-Work Related Disability Claims in Brazil. American Journal of Industrial Medicine, 2011.17
  • 18. BENEFICIOS RONDONIA 2006 = 4780 2007 = 5572 2008 = 4986   N = População (CNIS) trabalhadores formais – empregados privados 2006 = ~157.365 (2007- 5%) 2007 = 165.648 2008 = 178.674   Prevalência de Benefícios em Rondônia 2006 = ~303,75 2007 = 336,37 2008 = 279,05 (BR 421,8) 18
  • 19. CNAE Mas Fem SR Total 47 16669 15061 1198 32928 84 11234 14050 709 25994 10 7134 2530 181 9845 Total 95742 57014 4609 157366 CNIS CNAE SEXO 2006 19 47 – Mercados 84 – Administração Pública 10 – Bovinos, abate…
  • 20. 31 91 FX Etária MASC FEM Total MASC FEM Total Total G <20 78,9 59,6 72,0 26,9 3,0 18,3 90,2 20-29 196,1 160,4 182,5 62,8 22,0 47,2 229,6 30-39 275,5 260,4 269,5 70,6 24,3 52,2 321,8 40-49 357,6 403,9 374,1 66,6 44,644,6 58,8 432,9 50-59 565,0 595,1 573,8 76,8 27,1 62,2 636,1 >60 812,1 650,4 784,0 68,2 0,0 56,4 840,5 Total G 272,6 247,0 263,0 64,4 25,3 49,8 312,9 PREVALENCIA FAIXA-ETARIA ESPECIE-BENEFICIO SEXO 2006 20 B-31 AD Previdenciário B-91 AD Acidentário.
  • 21. PREVALENCIA CNAE ESPECIE-BENEFICIO FAIXA-ETARIA 2006 21 41 – Construção Imóveis Residênciais 37 – Aguas Residuais e Esgôtos 78 - Terceirização Mão Obra.
  • 22. PREVALENCIA CNAE CID-CAPITULO 2006 22 41 – Construção Imóveis Residênciais 37 – Aguas Residuais e Esgôtos 78 - Terceirização Mão Obra.
  • 23. CNAE ESPECIE CIDCAP 23 47 – Mercados 16 – Madereiras 84 – Administração Pública 19 – Lesões, envenenamentos e causas externas 13 – Doenças osteomuscular
  • 24. PREVALENCIA CNAE SEXO FAIXA-GRAVIDADE 2006 24
  • 25. CID CAP ESPECIE SEXO 2006 25 19 – Lesões, envenenementos e causas externas 13 – Doenças osteomusculares e tec. conjuntivo 11 – Doenças do aparelho digestivo. 5 – Saúde mental.
  • 26. PREVALENCIA CID-CAPITULO ESPECIE-BENEFICIO FAIXA-ETARIA 2006 26 5 – Saúde mental.
  • 27. PREV CIDCAP SEXO FAIXA ETARIA 2006 27
  • 28. PREVALENCIA CID-GRUPO SEXO FAIXA-ETARIA 2006 28 M40-54 Dorsopatias; M60-79 Tecidos Moles; S80-89 Trauma Joelho/Perna; S90-99 Trauma tornozelo/pé. F30-39 Humor e Afetivo. S60 – Trauma mão.
  • 29. PREVALENCIA CID-GRUPO ESPECIE FAIXA-ETARIA 2006 29S80-89 + S90-99 = trauma de membros inferiores.
  • 30. Dados interessantes quando comparados com o Brasil: o sexo masculino apresenta maior prevalência de benefícios do que o feminino, independente da espécie de benefício. entre os benefícios acidentários, as razões de prevalência foram bem maiores para os homens e independente da idade. 30
  • 31. REFERÊNCIAS E R Vieira, P R Albuquerque-Oliveira, A Barbosa-Branco. Work-disability benefits due to musculoskeletal disorders among Brazilian private sector workers. BMJ OPEN (2011). Doi:10;1136/bmjopen-2011- 00003. Downloaded from bmjopen.bmj.com on. May 15, 2011.   Barbosa-Branco, A; Souza WR; Steenstra IA. Incidence of Work and Non-Work Related Disability Claims in Brazil. American Journal of Industrial Medicine, 2011.   Vilma Sousa Santana, José Bouzas Araújo-Filho, Paulo Rogério Albuquerque-Oliveira, Anadergh Barbosa- Branco. Acidentes de trabalho: custos previdenciários e dias de trabalho perdidos. Rev Saúde Pública 2006;40(6):1004-12   Simone de Andrade Goulart Ildefonso, Anadergh Barbosa-Branco, Paulo Rogério Albuquerque-Oliveira. Prevalência de benefícios de seguridade social temporários devido a doença respiratória no Brasil. J Bras Pneumol. 2009;35(1):44-53.   Anadergh Barbosa-Branco; Paulo Rogério Albuquerque-Oliveira. PREVALÊNCIA DE INCAPACIDADE PARA O TRABALHO NO SETOR SAÚDE NO BRASIL, 2004. Revista Tempus Actas de Saúde Coletiva 213. Pgs. 214/227.   Prevalência, Duração e Despesa Previdenciária da Incapacidade Temporária por Acidentes do Trabalho no Brasil. Paulo César Andrade Almeida. Dissertação Título de Mestre em Ciências da Saúde pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade de Brasília. 2011. 31