SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 22
Trabalho de Angela Melo
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Nicéphore Nièpce
Nicéphore Niepce foi quem conseguiu as primeiras imagens fotográficas  permanentes , cobrindo uma chapa de cobre com “betume de Judeia” (uma espécie de verniz que, quando exposto à luz, escurece e estabiliza). Única fotografia que restou das experiências de Niepce, considerada a primeira  de toda a História
A câmara escura é uma caixa preta totalmente vedada da luz com um pequeno orifício ou uma objectiva num dos lados, apontada para um objecto, a luz reflectida deste projecta-se para dentro da caixa e a imagem forma-se na parede oposta à do orifício. Se, na parede oposta, em vez de uma superfície opaca, for colocada uma translúcida, como um vidro, a imagem formada será visível do lado de fora da câmara, ainda que invertida. Isto permite a visão de qualquer paisagem ou objecto através do orifício que, dependendo do tamanho e da distância focal, projectava uma imagem maior ou menor.
A câmara escura foi largamente usada durante toda a Renascença e grande parte dos séculos XVII e XVIII para o estudo da perspectiva na pintura, só que já equipada de avanços tecnológicos típicos da ciência renascentista, tais como lentes e espelhos para reverter a imagem. A câmara escura só não podia estabilizar a imagem obtida.
Dois exemplos que ilustram registos do uso da câmara escura como um grande quarto em que poderia caber um homem. A de cima é uma ilustração da Renascença, e a outra, do séc. XVIII
Louis Jacques Mandé Daguerre ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Com o  garreótipo  foi contornado o problema da nitidez e da fixação. O processo era bastante simples: uma chapa metálica era tratada com vapores de iodo, que se tornavam iodeto de prata quando embebidos na chapa, tornando-a fotossensível, essa chapa era colocada numa câmara escura, sem contacto com a luz, e feita uma exposição que variava de 20 a 30 minutos mais ou menos; após a exposição, era necessário fazer o iodeto de prata converter-se em prata metálica, para a imagem se tornar visível, e aí entrava o mercúrio, cujo vapor foi o primeiro sistema de revelação fotográfica anunciado comercialmente. Este era um dos trunfos da daguerreótipo: como sua imagem era convertida em prata metálica, esta ficava muito mais nítida que a imagem comum, a sua definição e riqueza de detalhes era impressionante. Depois, para fixar a imagem, era usado cloreto de sódio, ou sal de cozinha. Câmara utilizada por Daguerre
O  daguerreótipo  tinha algumas implicações características: a imagem era tanto negativa como positiva. A imagem formada directamente era negativa, pois a prata quanto mais luz recebe, mais preta fica, só que a superfície de impressão era metálica, e dependendo do ângulo de visão e da incidência da luz, ela tornava-se positiva, além disso, era uma imagem espelhada, ou seja, como a imagem na câmara formava-se ao contrário e não havia cópia, ela mantinha-se  invertida . E era, uma imagem única, sem possibilidade de cópia, por estar gravada numa superfície opaca. Alguns viam tais características como limitadoras, outros como naturais, mas o facto é que tinha uma  qualidade impressionante  de imagem, extremamente nítida e com detalhes que por vezes nem a olho nu se conseguia distinguir
Imagem que Daguerre considerava o seu primeiro daguerreótipo bem-sucedido.
Hercules Florence Consta que Florence procurava uma maneira de fazer publicar manuscritos de sua autoria. Haviam poucas tipografias disponíveis e todas pertenciam ao mesmo dono, o que monopolizava a produção impressa.  Antes de pensar em montar sua própria tipografia, resolveu investigar os efeitos de materiais fotossensíveis; tomando conhecimento dos efeitos do nitrato de prata, Florence desenvolveu um processo rudimentar de fixação de imagens em papel sensível, primeiramente através de cloreto de ouro, cujo agente fixador deveria ser amónia, na falta desta substância, Florence utilizou a própria urina para estabilizar as imagens, e obteve resultados satisfatórios em 1833, depois passou a utilizar outras substâncias mais baratas que o sal de ouro, entre eles o nitrato de prata, que chegou a utilizar até mesmo com uma câmara escura, mais tarde desenvolveu com base nesses resultados, um método de impressão em papel a partir de originais desenhados em vidro, obtendo cópias por contacto de óptima qualidade.
Apesar de Florence não ter dado nenhum nome específico ao seu processo pela câmara escura, o seu sistema de impressão por contacto em negativo foi chamado de  fotografia . Segundo consta, foi a primeira vez que se utilizou o termo e ao que tudo indica, cabe a ele o mérito da nomenclatura.
Parece um instrumento de tortura, mas trata-se de um acessório para manter imóvel o modelo fotografado
William Talbot Na Inglaterra, William Fox Talbot trabalhava também desde 1833 num processo semlhante para obtenção de imagens. As suas dificuldades foram as mesmas da maioria dos proponentes à descoberta: não conseguiu achar um meio eficaz de fixar as imagens e utilizava como base papel embebido com emulsão de sais de prata. O mais próximo que conseguiu foram impressões directas, por contacto sobre papel, e que ele denominou  Calótipo . Talbot experimentou também colocar o papel directamente na câmara escura, e obteve resultados satisfatórios, pouco antes de Daguerre. Estipula-se que Talbot nada tenha dito em relação à sua descoberta por não ter conseguido, como Daguerre, uma maneira eficiente de fixar a prata sensibilizada. Apesar de também ter usado sal de cozinha, a fixação numa solução de salmoura funcionava com uma chapa de metal, mas não com uma folha de papel, que se desmancharia depois de certo tempo. Talbot, assim como Nièpce, também queria desenvolver uma maneira de copiar estas imagens, razão pela qual manteve-se nas experiências com papel.
Chapa de vidro Chapa seca e chapa húmida George Eastman
O Daguerreótipo tinha limitações de reprodutibilidade, enquanto que o calótipo foi estudado com mais apego por justamente possibilitar um número ilimitado de cópias de uma única matriz, ainda que com resultados não muito satisfatórios por ser uma cópia contacto. Muitos fotógrafos pensaram no vidro, único material transparente disponível que possibilitaria a obtenção de cópias de qualidade comparável ao daguerreótipo. A dificuldade residia em fixar a emulsão num suporte de vidro, que não era poroso o suficiente para manter a emulsão fixa na placa. Esse problema foi resolvido em 1848 pelo neto de Nièpce, descobriu que a proteína da clara de ovo era um excelente suporte para a emulsão de nitrato de prata, permitindo sua adesão no vidro de maneira extremamente eficiente. O método espalhou-se rapidamente, pois finalmente, a fotografia negativa-positiva era de qualidade comparável ao daguerreótipo.
A chapa ficava pouco sensível, em decorrência da densidade da proteína, buscando novamente um longo tempo de exposição. Mas, apesar disso, houve uma verdadeira corrida atrás desta nova técnica, sendo que uma firma alemã de Dresden chegou a utilizar 60.000 ovos por dia para confecção de chapas fotográficas. É claro que este processo não iria manter-se por muito tempo, pois o custo do ovo chegou a subir mais de 50%, e não havia procura para o consumo culinário e fotográfico ao mesmo tempo. Mas alguns passos importantes já tinham sido dados em direcção à fotografia instantânea de qualidade: Daguerre utilizava na sua câmara uma lente simples, de tipo menisco convergente, e que não era muito luminosa. Mas, em 1840, Joseph Max Petzval projetou uma lente de características diferentes, mais avançada em termos de cálculos ópticos, e possibilitou a construção de uma lente, que hoje equivaleria a uma abertura de f/3.6, o que era extremamente luminosa para os padrões da época.  Com a objectiva Petzval, o grande obstáculo para a fotografia instantânea voltava a ser o suporte dos haletos de prata, uma vez que a chapa de vidro com albumina era muito cara.
Em 1850 foi acrescida uma invenção capaz de ser utilizada satisfatoriamente como alternativa à albumina de ovo: o colódio. Foi o inglês Frederick Scott Archer quem o desenvolveu, a partir da dissolução de algodão-pólvora em mistura de álcool e éter. Este algodão pólvora, também chamado algodão-colódio, é por sua vez uma mistura de ácido sulfúrico e nítrico (piroxilina), altamente explosivo, que veio a ser, posteriormente, a base para o nitrato de celulose das primeiras películas cinematográficas. O colódio era muito mais barato de se obter e possuía melhores condições de transmissão luminosa, o que diminuiu novamente os tempos de exposição da fotografia, fazendo de alguns segundos um tempo suficiente para impressão da chapa. Mas ainda não era o processo definitivo, pois as chapas precisavam de ser preparadas, expostas e reveladas na mesma hora, pois ao secar, a emulsão perdia sua capacidade fotossensível, o que desencadeava a necessidade do fotógrafo iterar com todo o seu equipamento para preparar as chapas onde quer que fosse. O colódio de Archer era chamado, por essa razão, de colódio húmido ou chapa húmida.
Foi um médico inglês, Richard Maddox, que, em 1871, experimentou ao em vez de colódio, uma suspensão de nitrato de prata em gelatina de secagem rápida. A gelatina, de origem animal, não só conservava a emulsão fotográfica para uso após a secagem como também aumentava drasticamente a sensibilidade dos haletos de prata, tornando a fotografia, finalmente, instantânea. Era um processo extremamente barato (pois gelatina pode ser obtida de restos de ossos e cartilagens animais) e, ao substituir o colódio, ficou conhecida como chapa seca.
O último capítulo relevante do desenvolvimento e aperfeiçoamento dos processos fotográficos deu-se com um inglês, chamado George Eastman. Aborrecido com o lento e trabalhoso processo de preparar as chapas e usá-las imediatamente, Eastman leu um artigo sobre a emulsão gelatinosa e interessou-se por ela, a ponto de começar a fabricá-la em série. Mas, não dado por satisfeito, ainda achava complicado o processo de estocagem das chapas de vidro (além de pesadas, partiam-se com facilidade) e imaginou que poderia tornar a fotografia muito mais prática e eficiente se encontrasse uma maneira de simplificar o processo todo. Aliando a tecnologia da emulsão com brometo de prata (mais propícia para fazer negativos, e, consequentemente, cópias) com a rapidez de sensibilidade já existente na suspensão com gelatina e a transparência do vidro, Eastman substituiu esta última por uma base flexível, igualmente transparente, de nitrocelulose, e emulsionou o primeiro filme em rolo da história, podendo então enrolar o filme, poderia obter várias chapas num único rolo, e construiu uma pequena câmara para utilizar o filme em rolo, que ele chamou de "Câmara KODAK“, lançada em 1888. Diz-se que o nome provem de uma onomatopeia, o barulho que a câmara fazia ao disparar o obturador. O sucesso do invento tornou todos os processos anteriores completamente obsoletos, relegados apenas a fotógrafos artesãos.
Eastman projectou uma câmara pequena e leve, cuja lente era capaz de focalizar tudo a partir de 2.5m de distância, e, seguidas as indicações de luminosidade mínimas, era só apertar o botão. Depois de terminado o rolo, o fotógrafo só precisaria mandar a câmara para o laboratório de Eastman, que receberia negativo, cópias positivas em papel e a câmara com um novo rolo de 100 poses. O slogan era "Você aperta o botão, nós fazemos o resto." Uma verdadeira revolução, que fez da Kodak uma gigantesca empresa, pioneira em todos os avanços técnicos que a fotografia adquiriu até hoje.
 

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Fotografia
FotografiaFotografia
Fotografiacattonia
 
Fotografia - Técnica e Arte
Fotografia - Técnica e ArteFotografia - Técnica e Arte
Fotografia - Técnica e ArteFrancisco Restivo
 
A história da máquina fotográfica
A história da máquina fotográficaA história da máquina fotográfica
A história da máquina fotográficaVera Carvalho
 
História da fotografia aula 1
História da fotografia   aula 1História da fotografia   aula 1
História da fotografia aula 1Luci Correia
 
Fotografia publicitária
Fotografia publicitáriaFotografia publicitária
Fotografia publicitáriaThayse Beckner
 
Luz e Composição Fotográfica
Luz e Composição FotográficaLuz e Composição Fotográfica
Luz e Composição FotográficaCid Costa Neto
 
Apresentação - Fotografia
Apresentação - FotografiaApresentação - Fotografia
Apresentação - FotografiaMayara Borges
 
História da Fotografia
História da FotografiaHistória da Fotografia
História da Fotografiaguest668b3
 
Power point fotografo....
Power point    fotografo....Power point    fotografo....
Power point fotografo....Erica Faria
 
Historia da fotografia parte 1
Historia da fotografia parte 1Historia da fotografia parte 1
Historia da fotografia parte 1Cláudia
 
Aula 1 historia da fotografia
Aula 1 historia da fotografiaAula 1 historia da fotografia
Aula 1 historia da fotografiaRafael Serra
 
História da fotografia
História da fotografiaHistória da fotografia
História da fotografiaDanielle Souza
 
Mini Curso de Fotografia - Aula 1
Mini Curso de Fotografia - Aula 1Mini Curso de Fotografia - Aula 1
Mini Curso de Fotografia - Aula 1Thiago Araujo
 
Técnicas fotográficas
Técnicas fotográficasTécnicas fotográficas
Técnicas fotográficasMarcio Duarte
 
Fotografia produção
Fotografia   produçãoFotografia   produção
Fotografia produçãoJúlio Rocha
 
Técnicas fotográficas
Técnicas fotográficasTécnicas fotográficas
Técnicas fotográficasThayse Beckner
 

Mais procurados (20)

Fotografia
FotografiaFotografia
Fotografia
 
Fotografia - Técnica e Arte
Fotografia - Técnica e ArteFotografia - Técnica e Arte
Fotografia - Técnica e Arte
 
A história da fotografia
A história da fotografiaA história da fotografia
A história da fotografia
 
Tipos de fotografia
Tipos de fotografiaTipos de fotografia
Tipos de fotografia
 
A história da máquina fotográfica
A história da máquina fotográficaA história da máquina fotográfica
A história da máquina fotográfica
 
História da fotografia aula 1
História da fotografia   aula 1História da fotografia   aula 1
História da fotografia aula 1
 
Fotografia publicitária
Fotografia publicitáriaFotografia publicitária
Fotografia publicitária
 
Luz e Composição Fotográfica
Luz e Composição FotográficaLuz e Composição Fotográfica
Luz e Composição Fotográfica
 
Apresentação - Fotografia
Apresentação - FotografiaApresentação - Fotografia
Apresentação - Fotografia
 
História da Fotografia
História da FotografiaHistória da Fotografia
História da Fotografia
 
Power point fotografo....
Power point    fotografo....Power point    fotografo....
Power point fotografo....
 
Pinhole
PinholePinhole
Pinhole
 
Historia da fotografia parte 1
Historia da fotografia parte 1Historia da fotografia parte 1
Historia da fotografia parte 1
 
Aula 1 historia da fotografia
Aula 1 historia da fotografiaAula 1 historia da fotografia
Aula 1 historia da fotografia
 
História da fotografia
História da fotografiaHistória da fotografia
História da fotografia
 
Linguagem cinematografica
Linguagem cinematograficaLinguagem cinematografica
Linguagem cinematografica
 
Mini Curso de Fotografia - Aula 1
Mini Curso de Fotografia - Aula 1Mini Curso de Fotografia - Aula 1
Mini Curso de Fotografia - Aula 1
 
Técnicas fotográficas
Técnicas fotográficasTécnicas fotográficas
Técnicas fotográficas
 
Fotografia produção
Fotografia   produçãoFotografia   produção
Fotografia produção
 
Técnicas fotográficas
Técnicas fotográficasTécnicas fotográficas
Técnicas fotográficas
 

Semelhante a Evolução da fotografia desde as primeiras imagens até o colódio húmido

Historia da fotografia
Historia da fotografiaHistoria da fotografia
Historia da fotografiaPaula Vinhas
 
Historia da fotografia
Historia da fotografiaHistoria da fotografia
Historia da fotografiaPaula Vinhas
 
Historia da fotografia
Historia da fotografiaHistoria da fotografia
Historia da fotografiaPaula Vinhas
 
UFCD 9954 Fotografia imagem digital.pptx
UFCD 9954 Fotografia imagem digital.pptxUFCD 9954 Fotografia imagem digital.pptx
UFCD 9954 Fotografia imagem digital.pptxssuser7052cd
 
História da fotografia - Pioneiros e suas contribuições
História da fotografia - Pioneiros e suas contribuiçõesHistória da fotografia - Pioneiros e suas contribuições
História da fotografia - Pioneiros e suas contribuiçõesisisnogueira
 
História da fotografia - Pioneiros e suas contribuições.
História da fotografia - Pioneiros e suas contribuições.História da fotografia - Pioneiros e suas contribuições.
História da fotografia - Pioneiros e suas contribuições.isisnogueira
 
História da fotografia - PIONEIROS E CONTRIBUIÇÃO HISTÓRICA
História da fotografia - PIONEIROS E CONTRIBUIÇÃO HISTÓRICAHistória da fotografia - PIONEIROS E CONTRIBUIÇÃO HISTÓRICA
História da fotografia - PIONEIROS E CONTRIBUIÇÃO HISTÓRICAisisnogueira
 
Slide Introdução a fotografia.pdf
Slide Introdução a fotografia.pdfSlide Introdução a fotografia.pdf
Slide Introdução a fotografia.pdfIsabellaQueiroz18
 
historiadafotografiaparte1-121116195401-phpapp01.pdf
historiadafotografiaparte1-121116195401-phpapp01.pdfhistoriadafotografiaparte1-121116195401-phpapp01.pdf
historiadafotografiaparte1-121116195401-phpapp01.pdfWeslleyDias8
 
História da Fotografia
História da FotografiaHistória da Fotografia
História da FotografiaRicardo Anta
 
História da fotografia - Pioneiros e suas Contribuições
História da fotografia - Pioneiros e suas ContribuiçõesHistória da fotografia - Pioneiros e suas Contribuições
História da fotografia - Pioneiros e suas Contribuiçõesisisnogueira
 
HistóRia Da Fotografia
HistóRia Da FotografiaHistóRia Da Fotografia
HistóRia Da Fotografiamartha
 
A HistóRia Da Fotografia
A HistóRia Da FotografiaA HistóRia Da Fotografia
A HistóRia Da FotografiaVictor Marinho
 

Semelhante a Evolução da fotografia desde as primeiras imagens até o colódio húmido (20)

História da Fotografia
História da FotografiaHistória da Fotografia
História da Fotografia
 
Historia da fotografia
Historia da fotografiaHistoria da fotografia
Historia da fotografia
 
Historia da fotografia
Historia da fotografiaHistoria da fotografia
Historia da fotografia
 
Historia da fotografia
Historia da fotografiaHistoria da fotografia
Historia da fotografia
 
UFCD 9954 Fotografia imagem digital.pptx
UFCD 9954 Fotografia imagem digital.pptxUFCD 9954 Fotografia imagem digital.pptx
UFCD 9954 Fotografia imagem digital.pptx
 
História da fotografia - Pioneiros e suas contribuições
História da fotografia - Pioneiros e suas contribuiçõesHistória da fotografia - Pioneiros e suas contribuições
História da fotografia - Pioneiros e suas contribuições
 
História da fotografia - Pioneiros e suas contribuições.
História da fotografia - Pioneiros e suas contribuições.História da fotografia - Pioneiros e suas contribuições.
História da fotografia - Pioneiros e suas contribuições.
 
História da fotografia - PIONEIROS E CONTRIBUIÇÃO HISTÓRICA
História da fotografia - PIONEIROS E CONTRIBUIÇÃO HISTÓRICAHistória da fotografia - PIONEIROS E CONTRIBUIÇÃO HISTÓRICA
História da fotografia - PIONEIROS E CONTRIBUIÇÃO HISTÓRICA
 
Nascimento da Fotografia.ppt
Nascimento da Fotografia.pptNascimento da Fotografia.ppt
Nascimento da Fotografia.ppt
 
Slide Introdução a fotografia.pdf
Slide Introdução a fotografia.pdfSlide Introdução a fotografia.pdf
Slide Introdução a fotografia.pdf
 
Artes visuais
Artes visuaisArtes visuais
Artes visuais
 
Artes visuais
Artes visuaisArtes visuais
Artes visuais
 
Artes visuais
Artes visuaisArtes visuais
Artes visuais
 
historiadafotografiaparte1-121116195401-phpapp01.pdf
historiadafotografiaparte1-121116195401-phpapp01.pdfhistoriadafotografiaparte1-121116195401-phpapp01.pdf
historiadafotografiaparte1-121116195401-phpapp01.pdf
 
História da Fotografia
História da FotografiaHistória da Fotografia
História da Fotografia
 
Artes visuais
Artes visuaisArtes visuais
Artes visuais
 
Artes visuais
Artes visuaisArtes visuais
Artes visuais
 
História da fotografia - Pioneiros e suas Contribuições
História da fotografia - Pioneiros e suas ContribuiçõesHistória da fotografia - Pioneiros e suas Contribuições
História da fotografia - Pioneiros e suas Contribuições
 
HistóRia Da Fotografia
HistóRia Da FotografiaHistóRia Da Fotografia
HistóRia Da Fotografia
 
A HistóRia Da Fotografia
A HistóRia Da FotografiaA HistóRia Da Fotografia
A HistóRia Da Fotografia
 

Mais de hcaslides

Alphonse Mucha
Alphonse MuchaAlphonse Mucha
Alphonse Muchahcaslides
 
Literatura do Romantismo e Pré Rafaelitas
Literatura do Romantismo e Pré RafaelitasLiteratura do Romantismo e Pré Rafaelitas
Literatura do Romantismo e Pré Rafaelitashcaslides
 
Michelangelo Merisi da Caravaggio
Michelangelo Merisi da CaravaggioMichelangelo Merisi da Caravaggio
Michelangelo Merisi da Caravaggiohcaslides
 
Frank Lloyd Wright
Frank Lloyd WrightFrank Lloyd Wright
Frank Lloyd Wrighthcaslides
 
Neoclassicismo Nos Estados Unidos Da América
Neoclassicismo Nos Estados Unidos Da AméricaNeoclassicismo Nos Estados Unidos Da América
Neoclassicismo Nos Estados Unidos Da Américahcaslides
 
Gian Lorenzo Bernini 2
Gian Lorenzo Bernini 2Gian Lorenzo Bernini 2
Gian Lorenzo Bernini 2hcaslides
 
Arte Barroca Arquitectura
Arte Barroca ArquitecturaArte Barroca Arquitectura
Arte Barroca Arquitecturahcaslides
 
1ª Grande Exposição de Londres
1ª Grande Exposição de Londres1ª Grande Exposição de Londres
1ª Grande Exposição de Londreshcaslides
 
Rococó - Artes Decorativas
Rococó - Artes DecorativasRococó - Artes Decorativas
Rococó - Artes Decorativashcaslides
 
Le Corbusier - Villa Savoye
Le Corbusier - Villa SavoyeLe Corbusier - Villa Savoye
Le Corbusier - Villa Savoyehcaslides
 
Campo Pequeno
Campo PequenoCampo Pequeno
Campo Pequenohcaslides
 
Baixa Pombalina
Baixa PombalinaBaixa Pombalina
Baixa Pombalinahcaslides
 
Antoni Placid Gaudí I Cornet
Antoni Placid Gaudí I CornetAntoni Placid Gaudí I Cornet
Antoni Placid Gaudí I Cornethcaslides
 
Panteão de Paris
Panteão de ParisPanteão de Paris
Panteão de Parishcaslides
 
Victor Horta
Victor HortaVictor Horta
Victor Hortahcaslides
 
Palácio da Pena
Palácio da PenaPalácio da Pena
Palácio da Penahcaslides
 
Walter Gropius - Bauhaus
Walter Gropius - BauhausWalter Gropius - Bauhaus
Walter Gropius - Bauhaushcaslides
 

Mais de hcaslides (20)

Alphonse Mucha
Alphonse MuchaAlphonse Mucha
Alphonse Mucha
 
Literatura do Romantismo e Pré Rafaelitas
Literatura do Romantismo e Pré RafaelitasLiteratura do Romantismo e Pré Rafaelitas
Literatura do Romantismo e Pré Rafaelitas
 
Michelangelo Merisi da Caravaggio
Michelangelo Merisi da CaravaggioMichelangelo Merisi da Caravaggio
Michelangelo Merisi da Caravaggio
 
Picasso
PicassoPicasso
Picasso
 
Frank Lloyd Wright
Frank Lloyd WrightFrank Lloyd Wright
Frank Lloyd Wright
 
Degas
DegasDegas
Degas
 
Neoclassicismo Nos Estados Unidos Da América
Neoclassicismo Nos Estados Unidos Da AméricaNeoclassicismo Nos Estados Unidos Da América
Neoclassicismo Nos Estados Unidos Da América
 
Gian Lorenzo Bernini 2
Gian Lorenzo Bernini 2Gian Lorenzo Bernini 2
Gian Lorenzo Bernini 2
 
Arte Barroca Arquitectura
Arte Barroca ArquitecturaArte Barroca Arquitectura
Arte Barroca Arquitectura
 
1ª Grande Exposição de Londres
1ª Grande Exposição de Londres1ª Grande Exposição de Londres
1ª Grande Exposição de Londres
 
Rococó - Artes Decorativas
Rococó - Artes DecorativasRococó - Artes Decorativas
Rococó - Artes Decorativas
 
Le Corbusier - Villa Savoye
Le Corbusier - Villa SavoyeLe Corbusier - Villa Savoye
Le Corbusier - Villa Savoye
 
Zurbaran
ZurbaranZurbaran
Zurbaran
 
Campo Pequeno
Campo PequenoCampo Pequeno
Campo Pequeno
 
Baixa Pombalina
Baixa PombalinaBaixa Pombalina
Baixa Pombalina
 
Antoni Placid Gaudí I Cornet
Antoni Placid Gaudí I CornetAntoni Placid Gaudí I Cornet
Antoni Placid Gaudí I Cornet
 
Panteão de Paris
Panteão de ParisPanteão de Paris
Panteão de Paris
 
Victor Horta
Victor HortaVictor Horta
Victor Horta
 
Palácio da Pena
Palácio da PenaPalácio da Pena
Palácio da Pena
 
Walter Gropius - Bauhaus
Walter Gropius - BauhausWalter Gropius - Bauhaus
Walter Gropius - Bauhaus
 

Último

Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 

Último (20)

Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 

Evolução da fotografia desde as primeiras imagens até o colódio húmido

  • 2.
  • 3. Nicéphore Niepce foi quem conseguiu as primeiras imagens fotográficas permanentes , cobrindo uma chapa de cobre com “betume de Judeia” (uma espécie de verniz que, quando exposto à luz, escurece e estabiliza). Única fotografia que restou das experiências de Niepce, considerada a primeira de toda a História
  • 4. A câmara escura é uma caixa preta totalmente vedada da luz com um pequeno orifício ou uma objectiva num dos lados, apontada para um objecto, a luz reflectida deste projecta-se para dentro da caixa e a imagem forma-se na parede oposta à do orifício. Se, na parede oposta, em vez de uma superfície opaca, for colocada uma translúcida, como um vidro, a imagem formada será visível do lado de fora da câmara, ainda que invertida. Isto permite a visão de qualquer paisagem ou objecto através do orifício que, dependendo do tamanho e da distância focal, projectava uma imagem maior ou menor.
  • 5. A câmara escura foi largamente usada durante toda a Renascença e grande parte dos séculos XVII e XVIII para o estudo da perspectiva na pintura, só que já equipada de avanços tecnológicos típicos da ciência renascentista, tais como lentes e espelhos para reverter a imagem. A câmara escura só não podia estabilizar a imagem obtida.
  • 6. Dois exemplos que ilustram registos do uso da câmara escura como um grande quarto em que poderia caber um homem. A de cima é uma ilustração da Renascença, e a outra, do séc. XVIII
  • 7.
  • 8. Com o garreótipo foi contornado o problema da nitidez e da fixação. O processo era bastante simples: uma chapa metálica era tratada com vapores de iodo, que se tornavam iodeto de prata quando embebidos na chapa, tornando-a fotossensível, essa chapa era colocada numa câmara escura, sem contacto com a luz, e feita uma exposição que variava de 20 a 30 minutos mais ou menos; após a exposição, era necessário fazer o iodeto de prata converter-se em prata metálica, para a imagem se tornar visível, e aí entrava o mercúrio, cujo vapor foi o primeiro sistema de revelação fotográfica anunciado comercialmente. Este era um dos trunfos da daguerreótipo: como sua imagem era convertida em prata metálica, esta ficava muito mais nítida que a imagem comum, a sua definição e riqueza de detalhes era impressionante. Depois, para fixar a imagem, era usado cloreto de sódio, ou sal de cozinha. Câmara utilizada por Daguerre
  • 9. O daguerreótipo tinha algumas implicações características: a imagem era tanto negativa como positiva. A imagem formada directamente era negativa, pois a prata quanto mais luz recebe, mais preta fica, só que a superfície de impressão era metálica, e dependendo do ângulo de visão e da incidência da luz, ela tornava-se positiva, além disso, era uma imagem espelhada, ou seja, como a imagem na câmara formava-se ao contrário e não havia cópia, ela mantinha-se invertida . E era, uma imagem única, sem possibilidade de cópia, por estar gravada numa superfície opaca. Alguns viam tais características como limitadoras, outros como naturais, mas o facto é que tinha uma qualidade impressionante de imagem, extremamente nítida e com detalhes que por vezes nem a olho nu se conseguia distinguir
  • 10. Imagem que Daguerre considerava o seu primeiro daguerreótipo bem-sucedido.
  • 11. Hercules Florence Consta que Florence procurava uma maneira de fazer publicar manuscritos de sua autoria. Haviam poucas tipografias disponíveis e todas pertenciam ao mesmo dono, o que monopolizava a produção impressa. Antes de pensar em montar sua própria tipografia, resolveu investigar os efeitos de materiais fotossensíveis; tomando conhecimento dos efeitos do nitrato de prata, Florence desenvolveu um processo rudimentar de fixação de imagens em papel sensível, primeiramente através de cloreto de ouro, cujo agente fixador deveria ser amónia, na falta desta substância, Florence utilizou a própria urina para estabilizar as imagens, e obteve resultados satisfatórios em 1833, depois passou a utilizar outras substâncias mais baratas que o sal de ouro, entre eles o nitrato de prata, que chegou a utilizar até mesmo com uma câmara escura, mais tarde desenvolveu com base nesses resultados, um método de impressão em papel a partir de originais desenhados em vidro, obtendo cópias por contacto de óptima qualidade.
  • 12. Apesar de Florence não ter dado nenhum nome específico ao seu processo pela câmara escura, o seu sistema de impressão por contacto em negativo foi chamado de fotografia . Segundo consta, foi a primeira vez que se utilizou o termo e ao que tudo indica, cabe a ele o mérito da nomenclatura.
  • 13. Parece um instrumento de tortura, mas trata-se de um acessório para manter imóvel o modelo fotografado
  • 14. William Talbot Na Inglaterra, William Fox Talbot trabalhava também desde 1833 num processo semlhante para obtenção de imagens. As suas dificuldades foram as mesmas da maioria dos proponentes à descoberta: não conseguiu achar um meio eficaz de fixar as imagens e utilizava como base papel embebido com emulsão de sais de prata. O mais próximo que conseguiu foram impressões directas, por contacto sobre papel, e que ele denominou Calótipo . Talbot experimentou também colocar o papel directamente na câmara escura, e obteve resultados satisfatórios, pouco antes de Daguerre. Estipula-se que Talbot nada tenha dito em relação à sua descoberta por não ter conseguido, como Daguerre, uma maneira eficiente de fixar a prata sensibilizada. Apesar de também ter usado sal de cozinha, a fixação numa solução de salmoura funcionava com uma chapa de metal, mas não com uma folha de papel, que se desmancharia depois de certo tempo. Talbot, assim como Nièpce, também queria desenvolver uma maneira de copiar estas imagens, razão pela qual manteve-se nas experiências com papel.
  • 15. Chapa de vidro Chapa seca e chapa húmida George Eastman
  • 16. O Daguerreótipo tinha limitações de reprodutibilidade, enquanto que o calótipo foi estudado com mais apego por justamente possibilitar um número ilimitado de cópias de uma única matriz, ainda que com resultados não muito satisfatórios por ser uma cópia contacto. Muitos fotógrafos pensaram no vidro, único material transparente disponível que possibilitaria a obtenção de cópias de qualidade comparável ao daguerreótipo. A dificuldade residia em fixar a emulsão num suporte de vidro, que não era poroso o suficiente para manter a emulsão fixa na placa. Esse problema foi resolvido em 1848 pelo neto de Nièpce, descobriu que a proteína da clara de ovo era um excelente suporte para a emulsão de nitrato de prata, permitindo sua adesão no vidro de maneira extremamente eficiente. O método espalhou-se rapidamente, pois finalmente, a fotografia negativa-positiva era de qualidade comparável ao daguerreótipo.
  • 17. A chapa ficava pouco sensível, em decorrência da densidade da proteína, buscando novamente um longo tempo de exposição. Mas, apesar disso, houve uma verdadeira corrida atrás desta nova técnica, sendo que uma firma alemã de Dresden chegou a utilizar 60.000 ovos por dia para confecção de chapas fotográficas. É claro que este processo não iria manter-se por muito tempo, pois o custo do ovo chegou a subir mais de 50%, e não havia procura para o consumo culinário e fotográfico ao mesmo tempo. Mas alguns passos importantes já tinham sido dados em direcção à fotografia instantânea de qualidade: Daguerre utilizava na sua câmara uma lente simples, de tipo menisco convergente, e que não era muito luminosa. Mas, em 1840, Joseph Max Petzval projetou uma lente de características diferentes, mais avançada em termos de cálculos ópticos, e possibilitou a construção de uma lente, que hoje equivaleria a uma abertura de f/3.6, o que era extremamente luminosa para os padrões da época. Com a objectiva Petzval, o grande obstáculo para a fotografia instantânea voltava a ser o suporte dos haletos de prata, uma vez que a chapa de vidro com albumina era muito cara.
  • 18. Em 1850 foi acrescida uma invenção capaz de ser utilizada satisfatoriamente como alternativa à albumina de ovo: o colódio. Foi o inglês Frederick Scott Archer quem o desenvolveu, a partir da dissolução de algodão-pólvora em mistura de álcool e éter. Este algodão pólvora, também chamado algodão-colódio, é por sua vez uma mistura de ácido sulfúrico e nítrico (piroxilina), altamente explosivo, que veio a ser, posteriormente, a base para o nitrato de celulose das primeiras películas cinematográficas. O colódio era muito mais barato de se obter e possuía melhores condições de transmissão luminosa, o que diminuiu novamente os tempos de exposição da fotografia, fazendo de alguns segundos um tempo suficiente para impressão da chapa. Mas ainda não era o processo definitivo, pois as chapas precisavam de ser preparadas, expostas e reveladas na mesma hora, pois ao secar, a emulsão perdia sua capacidade fotossensível, o que desencadeava a necessidade do fotógrafo iterar com todo o seu equipamento para preparar as chapas onde quer que fosse. O colódio de Archer era chamado, por essa razão, de colódio húmido ou chapa húmida.
  • 19. Foi um médico inglês, Richard Maddox, que, em 1871, experimentou ao em vez de colódio, uma suspensão de nitrato de prata em gelatina de secagem rápida. A gelatina, de origem animal, não só conservava a emulsão fotográfica para uso após a secagem como também aumentava drasticamente a sensibilidade dos haletos de prata, tornando a fotografia, finalmente, instantânea. Era um processo extremamente barato (pois gelatina pode ser obtida de restos de ossos e cartilagens animais) e, ao substituir o colódio, ficou conhecida como chapa seca.
  • 20. O último capítulo relevante do desenvolvimento e aperfeiçoamento dos processos fotográficos deu-se com um inglês, chamado George Eastman. Aborrecido com o lento e trabalhoso processo de preparar as chapas e usá-las imediatamente, Eastman leu um artigo sobre a emulsão gelatinosa e interessou-se por ela, a ponto de começar a fabricá-la em série. Mas, não dado por satisfeito, ainda achava complicado o processo de estocagem das chapas de vidro (além de pesadas, partiam-se com facilidade) e imaginou que poderia tornar a fotografia muito mais prática e eficiente se encontrasse uma maneira de simplificar o processo todo. Aliando a tecnologia da emulsão com brometo de prata (mais propícia para fazer negativos, e, consequentemente, cópias) com a rapidez de sensibilidade já existente na suspensão com gelatina e a transparência do vidro, Eastman substituiu esta última por uma base flexível, igualmente transparente, de nitrocelulose, e emulsionou o primeiro filme em rolo da história, podendo então enrolar o filme, poderia obter várias chapas num único rolo, e construiu uma pequena câmara para utilizar o filme em rolo, que ele chamou de "Câmara KODAK“, lançada em 1888. Diz-se que o nome provem de uma onomatopeia, o barulho que a câmara fazia ao disparar o obturador. O sucesso do invento tornou todos os processos anteriores completamente obsoletos, relegados apenas a fotógrafos artesãos.
  • 21. Eastman projectou uma câmara pequena e leve, cuja lente era capaz de focalizar tudo a partir de 2.5m de distância, e, seguidas as indicações de luminosidade mínimas, era só apertar o botão. Depois de terminado o rolo, o fotógrafo só precisaria mandar a câmara para o laboratório de Eastman, que receberia negativo, cópias positivas em papel e a câmara com um novo rolo de 100 poses. O slogan era "Você aperta o botão, nós fazemos o resto." Uma verdadeira revolução, que fez da Kodak uma gigantesca empresa, pioneira em todos os avanços técnicos que a fotografia adquiriu até hoje.
  • 22.  

Notas do Editor

  1. <number>
  2. <number>
  3. <number>
  4. <number>