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ISOLADAS DE HISTÓRIA 
África 
Prof. Bidu
A África: O Mundo 
A África é o segundo continente mais 
populoso da Terra (atrás da Ásia) e 
o segundo continente mais extenso 
(atrás da Ásia). 
Tem cerca de 30 milhões de km², 
cobrindo 20,3 % da área total da 
terra firme do planeta e mais de 800 
milhões de habitantes em 54 
países, representando cerca de um 
sétimo da população do mundo. 
Cinco dos países de África foram 
colónias portuguesas e usam o 
português como língua oficial: 
Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, 
Moçambique e São Tomé e 
Príncipe; em Cabo Verde, Guiné- 
Bissau e São Tomé e Príncipe são 
ainda falados crioulos de base 
portuguesa.
ASPECTOS FÍSICOS 
RELEVO 
• A África é o mais tropical dos 
continentes 
• As terras africanas são 
normalmente quentes 
• As formas de relevo que 
predominam são os planaltos – 
com altitudes médias de 700 
metros 
• As planícies, em geral, são 
litorânea ou fluviais (em torno dos 
rios)
HIDROGRAFIA 
• Formada por uma quantidade 
pequena de rios e lagos 
• O rio africano mais importante é o Nilo 
– segundo maior do mundo em 
extensão 
• Depois vem o rio Congo – segundo 
maior do mundo em volume de água 
• Outro rio de destaque é o Níger
VEGETAÇÃO 
 Na África encontramos diversos tipos de 
vegetação, adaptadas às variações climáticas: a 
floresta do Congo 
 As raras plantas desérticas, as estepes e a 
vegetação mediterrânea 
 Mas o tipo de vegetação – e de paisagem natural 
– mais característico desse continente são as 
savanas
AS SAVANAS • Semelhantes ao 
Cerrado 
brasileiro, as 
savanas são uma 
vegetação de 
clima tropical 
Se caracterizam por 
apresentar uma 
mistura de plantas 
herbáceas com 
arbóreas e ocupam 
cerca de metade do 
continente 
Uma rica fauna composta de 
leões, elefantes, girafas, zebras, 
rinocerontes, etc.
DESERTOS 
 Há dois imensos desertos 
nesse continente 
SAARA 
Kalahari
ASPECTOS GERAIS DO 
CONTINENTE AFRICANO 
•A África tem um total de 54 países, e algumas ilhas 
•Tem cerca de 30,1 milhões de quilômetros quadrados de 
extensão 
•O continente africano tem 1 bilhão de habitantes em 2011 
e a maior taxa de crescimento demográfico continental: 
2,3% ao ano, no período entre 2005 e 2010
COLONIZAÇÃO E OCUPAÇÃO 
 O grande problema africano é a pesada herança 
colonial. O subdesenvolvimento atual desse 
continente, os conflitos entre seus povos e as 
enormes desigualdades sociais internas só podem 
ser entendidos pelas grandes modificações aí 
introduzidas pelos colonizadores. 
 A dominação européia na África teve início no século 
XV como conseqüência da expansão marítimo-comercial 
 O continente já era conhecido da Europa ( o Velho 
Mundo). Mas foi a partir do século XV que os 
europeus foram dominando a África e se apropriando 
de seus territórios. 
O Velho 
Mundo
 Depois, com a colonização do continente 
americano, levaram os africanos para o Novo 
Mundo na condição de escravos. 
 Estima-se que quase 12,5 milhões de 
africanos tenham desembarcado à força nas 
Américas 
 Só no Brasil, o número de escravos ficou em 
torno de 4 a 5 milhões 
 A partir dessa época, desenvolveram 
extraordinariamente o comércio de escravos, 
atividade que já existia na África. 
 A origem desse comércio está na própria 
estrutura social predominante na África, onde 
eram constantes as rivalidades e disputas 
entre os diferentes grupos étnicos
 Os europeus forneciam bens manufaturados e especiarias 
vindas da Índia, como pimenta-do-reino, noz-moscada, 
canela, cravo, etc., e recebiam de volta escravos e 
produtos como o marfim, peles, madeiras nobres, etc. 
 Esse tipo de comércio (escambo) era realizado com 
diversos grupos sociais africanos
O ImpERIALISmO DO 
SécuLO XIX 
A Partilha da África
 A Europa começou a colonizar a África em meados do século XIX 
 As nações européias importantes tomaram posse das terras africanas 
em vez de somente comercializar 
 Dividiram entre si esse continente, uma verdadeira partilha – 
Conferência de Berlim 
 Tudo isso ocorreu sem que fossem levados em consideração os 
interesses africanos 
 Por exemplo, uma área pertencente à Bélgica poderia passar a 
pertencer ao Reino Unido ou à Alemanha simplesmente porque os 
belgas haviam se enfraquecido militarmente 
 Os africanos tinham apenas que se adaptar aos novos colonizadores
Diferenças entre o colonialismo do século 
XVI e o imperialismo do século XIX
Revolução IndustRIal 
• A maior parte da Europa, os EUA e o 
Japão participaram da Revolução 
Industrial.
• A Primeira Revolução Industrial, 
iniciada em 1750, restringiu-se à 
Inglaterra e caracterizou-se pela 
utilização do carvão e do ferro. 
• Na Segunda Revolução Industrial, 
outros países se igualaram a seu 
potencial industrial, ao explorar o 
aço, a eletricidade e o petróleo.
• A concorrência tornou-se 
também cada vez mais 
acirrada, levando 
empresas a formarem 
grandes monopólios, que 
passaram a dominar os 
mercados.
• Como a América Latina já 
possuía Estados nacionais 
praticamente consolidados e a 
Inglaterra e os EUA exerciam 
influência sobre ela, as 
potências europeias dirigiram 
seu imperialismo para a África 
e a Ásia.
Darwinismo Social 
• Para dar legitimação ideológica a 
essa expansão imperialista, foi 
desenvolvido o chamado 
darwinismo social, que 
concebeu o mito da 
superioridade racial do homem 
branco. 
“Assumi o fardo do homem branco enviai 
os melhores dos vossos filhos condenai 
vossos filhos ao exílio para que sejam os 
servidores de seus cativos.” 
Rudyard Kipling, prêmio Nobel de 
Literatura em 1907
• Portanto, a civilização europeia tinha como “missão 
sagrada” o pesado “fardo do homem branco” de levar a 
civilização aos “bárbaros e selvagens”. Estes povos 
“inferiores” tinham necessidade de uma orientação que a 
“raça superior tão bondosamente” se dispunha a oferecer 
aos cativos. 
• Imbuídos de tais sentimentos que camuflavam as 
verdadeiras razões imperialistas, as empresas, a burguesia 
e os países passaram a disputar acirradamente áreas de 
influência e de exploração econômica na África e na Ásia.
A partilha da África
• A dominação imperialista do século XIX 
recebeu o nome de neocolonialista 
devido à formação de novos impérios 
coloniais. 
Duas potências 
praticamente 
dominaram o 
continente africano: 
a França e a 
Inglaterra.
A África francesa 
A França foi o primeiro país a possuir 
domínios naquele continente. A partir de 
1830, ela dominou a África Ocidental, a 
Argélia, a Tunísia, o Marrocos, o 
Madagascar e a Somália. 
A África inglesa 
A Inglaterra realizou o domínio vertical, 
controlando o continente desde o mar 
Mediterrâneo até o cabo da Boa 
Esperança. Os ingleses estabeleceram-se 
no Egito, na Costa do Ouro, na Nigéria, na 
Rodésia, em Serra Leoa, na África Oriental 
e na África do Sul.
A Conferência de Berlim 
Entre 1884 e 1885, catorze países 
europeus e os EUA se reuniram para 
organizar o espaço africano para as 
grandes potências, estabelecendo normas 
para a sua ocupação.
Mapa de África Colonial em 1913. 
Mapa de África Colonial 
em 1913. 
██ Bélgica 
██ França 
██ Alemanha 
██ Grã-Bretanha 
██ Itália 
██ Portugal 
██ Espanha 
██ Estados 
independentes
Descolonizaçã 
o 
Da África
Causas: 
– O declínio de potências europeias: 
• Primeira Guerra Mundial e Segunda Guerra Mundial 
– A ascensão do nacionalismo asiático e africano 
• Influência da Carta da ONU – direito a 
autodeterminação dos povos. 
– Guerra Fria – desejo dos EUA e URSS de ampliar sua 
influência.
IDADE CONTEPORÂNEA 
DESCOLONIZAÇÃO AFRO-ASIÁTICA 
A DESCOLONIZAÇÃO 
AFRICANA: 
• 1956: três estados 
independentes (Libéria, 
Etiópia e África do Sul - 
minoria branca no poder). 
• 1957 a 1962: 29 novos 
estados independentes 
• Namíbia - 1990 e 
• Eritréia - 1993: últimos 
países independentes.
• Casos destacados : 
A) ARGÉLIA: 
• Conflito violento (1 milhão de mortos). 
• FLN (Frente de Libertação Nacional ) + massa 
de mulçumanos locais* X FRA + colonos 
franceses (Pieds-noirs ou “pés pretos”) 
• Batalha do Argel -1957: maior confronto. 
• 1962 - Armistício de Evian: França reconhece 
a independência da Argélia sob o comando da 
FLN (Ben Bella – líder).
B) CONGO: 
• Colônia belga. 
• Rica em diamantes, ouro, cobre e outros 
minerais 
• 1960: Bélgica concede a independência 
(pressões populares) 
• Presidente: Joseph Kasavubu; 
• Primeiro Ministro: Patrice Lumunba 
(Movimento Nacional Congolês).
C) ÁFRICA PORTUGUESA 
• 1974: Revolução dos Cravos (POR) – 
movimento militar que derrubou a ditadura 
salazarista e implantou a democracia em 
POR. 
• Fim da ditadura desarticula império 
colonial.
• Angola (1975): 
– 1975: Independência (Tratado de Alvor). 
– 1975 – 1992: Guerra civil: 
Infra-estrutura do país é completamente 
arrasada pela guerra. 
Condições de saneamento e higiene 
precárias. 
Expectativa de vida: 46 anos. 
Brasil manteve tropas de apoio a ações da ONU 
durante os anos 90.
Moçambique (1975): 
– 1975: Independência (Acordo de Lusaka) 
– 1975 – 1992: Guerra civil 
• FRELIMO (socialista)* X RENAMO 
(capitalista) 
– Guerra civil devasta o país. 
– Saída de mão de obra qualificada. 
– Esgotamento da economia. 
– Epidemias de fome, tifo e cólera.
E) NIGÉRIA 
• Ex-colônia inglesa. 
• 1960: independência concedida. 
– Crescimento do nacionalismo. 
• 1967 – 1970: Guerra de BIAFRA. 
– Movimento separatista. 
– Província rica (petróleo). 
– Rivalidades étnicas: 
• IBOS (Biafra) X HAUSSAS (etnia 
majoritária nigeriana)*. 
• Aproximadamente 2 milhões de 
mortos. 
• Unidade política precária prejudicada por 
rivalidades étnicas.
E) ÁFRICA DO SUL – A exceção 
• 1910 – União Sul Africana: ingleses + 
africânderes (descendentes de 
holandeses, alemães e franceses). 
• Leis segregacionistas (hegemonia 
dos brancos). 
• 1948 – oficialização do APARTHEID 
(separação) 
• Criação dos Bantustões (divisão 
tribal e confinamento dos negros em 
13% do território).
Consequências da ocupação
GGUUEERRRRAA FFRRIIAA 
DESCOLONIZAÇÃO AFRICANA
CONSEQUÊNCIAS DA 
COLONIZAÇÃO 
 Os colonizadores europeus impuseram 
aos africanos um modelo de economia e 
de sociedade típico dos povos europeus, 
destruindo a organização social original 
desses povos. 
 Uma das conseqüências da dominação 
colonial é a economia dependente, 
subordinada ao mercado internacional 
capitalista 
 Antes, a economia desses povos era 
autosuficiente 
 Os colonizadores destruíram essas 
economias e no seu lugar implantaram 
uma economia comercial, voltada para o 
mercado externo, para atender as 
necessidades dos países desenvolvidos
 FRONTEIRAS ARBITRÁRIAS – Com a 
colonização e, posteriormente a 
descolonização, um dos grandes problemas 
vividos pelos africanos foi o da formação 
dos países independentes. 
 Antes da colonização não existiam Estados- 
Nações na África, e sim, povos 
diversificados, constituídos por diferentes 
grupos étnicos, cada um vivendo num 
território sem fronteiras definidas ou 
migrando de uma terra para outra 
 Nenhum deles constituía um país
África: Condições de 
Existência 
• África recebe cerca de um terço do total de ajuda 
dada por governos em todo o mundo, de acordo com 
a Organização para a Cooperação e 
Desenvolvimento Económico (OCDE). Boa parte da 
ajuda vem com condições, ou seja, os governos que 
a recebem têm que implementar determinadas 
políticas para recebê-la ou gastar os recursos 
comprando bens e serviços do país doador. 
O Banco Mundial alega que a ajuda é muito mais 
eficaz e menos vulnerável à corrupção quando 
atrelada à melhoria da governança. Houve uma 
redução drástica nos gastos dos países ricos em 
ajuda no final da década de 90.
África: Condições de 
Existência 
• Dificuldade em canalizar investimentos externos e 
a diminuição das ajudas internacionais. Com o fim 
da Guerra Fria, as nações desenvolvidas perderam 
o interesse em aliciar os países africanos. Os 
programas de ajuda diminuíram, em parte sob o 
pretexto de que os fundos eram desviados para a 
compra de armas e para contas particulares de 
governantes corruptos.
África: HIV/SIDA 
• Os órfãos da Sida em África já ultrapassaram os dez 
milhões. São crianças sem futuro, privadas de tudo, 
vulneráveis, sem esperança ou qualquer oportunidade, 
a quem os pais mortos muitas vezes deixam uma única 
herança: a doença mortal que lhes corre nas veias. 
• É esta a geração perdida de África, um continente em 
que vive dez por cento da população mundial e ao qual 
pertence a gorda fatia de 70 por cento dos casos 
mundiais de sida, isto é, 24 dos 34 milhões de casos 
declarados em todo o mundo. Só no Quénia a 
esperança média de vida baixou de 59 anos para 30 
nos últimos dez anos. Segundo as Nações Unidas, 
todos os dias morrem 5500 africanos de sida.
África: Os conflitos tribais. 
• O Genocídio do Ruanda foi um genocídio 
perpetrado no Ruanda em 1994 por facções 
de hutus, atacando tutsis e hutus moderados.
A colonização européia não respeitou as diferenças e particularidades desses 
povos. 
Uniram pela força povos diferenciados e desuniram outros 
Famílias que pertenciam a um mesmo grupo acabaram sendo separadas pelas 
fronteiras coloniais 
Pais e mães foram separados dos filhos, e parentes não podiam mais se visitar 
Além disso, povos que tradicionalmente eram inimigos, com idiomas e costumes 
diferentes, foram obrigados a conviver no interior das mesmas fronteiras e 
subordinados à um único governo, que também não tinham escolhido. 
O único elemento que unia essas colônias era a cultura européia: a língua do 
colonizador, as instituições estatais, escolas, forças armadas, etc.
Os problemas atuais no continente 
africano são consequências do 
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dividiu o continente de acordo com 
seus interesses, destruindo as culturas 
locais, juntando tribos inimigas, 
desestruturando as formas de produção 
vigentes e impondo sistemas de 
produção com base no latifúndio 
monocultor exportador. Portanto, a 
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que a instabilidade política, as 
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ISOLADAS DE HISTÓRIA> ÁFRICA (COLONIZAÇÃO E DESCOLONIZAÇÃO)

  • 1. ISOLADAS DE HISTÓRIA África Prof. Bidu
  • 2. A África: O Mundo A África é o segundo continente mais populoso da Terra (atrás da Ásia) e o segundo continente mais extenso (atrás da Ásia). Tem cerca de 30 milhões de km², cobrindo 20,3 % da área total da terra firme do planeta e mais de 800 milhões de habitantes em 54 países, representando cerca de um sétimo da população do mundo. Cinco dos países de África foram colónias portuguesas e usam o português como língua oficial: Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe; em Cabo Verde, Guiné- Bissau e São Tomé e Príncipe são ainda falados crioulos de base portuguesa.
  • 3. ASPECTOS FÍSICOS RELEVO • A África é o mais tropical dos continentes • As terras africanas são normalmente quentes • As formas de relevo que predominam são os planaltos – com altitudes médias de 700 metros • As planícies, em geral, são litorânea ou fluviais (em torno dos rios)
  • 4. HIDROGRAFIA • Formada por uma quantidade pequena de rios e lagos • O rio africano mais importante é o Nilo – segundo maior do mundo em extensão • Depois vem o rio Congo – segundo maior do mundo em volume de água • Outro rio de destaque é o Níger
  • 5. VEGETAÇÃO  Na África encontramos diversos tipos de vegetação, adaptadas às variações climáticas: a floresta do Congo  As raras plantas desérticas, as estepes e a vegetação mediterrânea  Mas o tipo de vegetação – e de paisagem natural – mais característico desse continente são as savanas
  • 6. AS SAVANAS • Semelhantes ao Cerrado brasileiro, as savanas são uma vegetação de clima tropical Se caracterizam por apresentar uma mistura de plantas herbáceas com arbóreas e ocupam cerca de metade do continente Uma rica fauna composta de leões, elefantes, girafas, zebras, rinocerontes, etc.
  • 7. DESERTOS  Há dois imensos desertos nesse continente SAARA Kalahari
  • 8. ASPECTOS GERAIS DO CONTINENTE AFRICANO •A África tem um total de 54 países, e algumas ilhas •Tem cerca de 30,1 milhões de quilômetros quadrados de extensão •O continente africano tem 1 bilhão de habitantes em 2011 e a maior taxa de crescimento demográfico continental: 2,3% ao ano, no período entre 2005 e 2010
  • 9. COLONIZAÇÃO E OCUPAÇÃO  O grande problema africano é a pesada herança colonial. O subdesenvolvimento atual desse continente, os conflitos entre seus povos e as enormes desigualdades sociais internas só podem ser entendidos pelas grandes modificações aí introduzidas pelos colonizadores.  A dominação européia na África teve início no século XV como conseqüência da expansão marítimo-comercial  O continente já era conhecido da Europa ( o Velho Mundo). Mas foi a partir do século XV que os europeus foram dominando a África e se apropriando de seus territórios. O Velho Mundo
  • 10.
  • 11.  Depois, com a colonização do continente americano, levaram os africanos para o Novo Mundo na condição de escravos.  Estima-se que quase 12,5 milhões de africanos tenham desembarcado à força nas Américas  Só no Brasil, o número de escravos ficou em torno de 4 a 5 milhões  A partir dessa época, desenvolveram extraordinariamente o comércio de escravos, atividade que já existia na África.  A origem desse comércio está na própria estrutura social predominante na África, onde eram constantes as rivalidades e disputas entre os diferentes grupos étnicos
  • 12.  Os europeus forneciam bens manufaturados e especiarias vindas da Índia, como pimenta-do-reino, noz-moscada, canela, cravo, etc., e recebiam de volta escravos e produtos como o marfim, peles, madeiras nobres, etc.  Esse tipo de comércio (escambo) era realizado com diversos grupos sociais africanos
  • 13. O ImpERIALISmO DO SécuLO XIX A Partilha da África
  • 14.  A Europa começou a colonizar a África em meados do século XIX  As nações européias importantes tomaram posse das terras africanas em vez de somente comercializar  Dividiram entre si esse continente, uma verdadeira partilha – Conferência de Berlim  Tudo isso ocorreu sem que fossem levados em consideração os interesses africanos  Por exemplo, uma área pertencente à Bélgica poderia passar a pertencer ao Reino Unido ou à Alemanha simplesmente porque os belgas haviam se enfraquecido militarmente  Os africanos tinham apenas que se adaptar aos novos colonizadores
  • 15. Diferenças entre o colonialismo do século XVI e o imperialismo do século XIX
  • 16. Revolução IndustRIal • A maior parte da Europa, os EUA e o Japão participaram da Revolução Industrial.
  • 17. • A Primeira Revolução Industrial, iniciada em 1750, restringiu-se à Inglaterra e caracterizou-se pela utilização do carvão e do ferro. • Na Segunda Revolução Industrial, outros países se igualaram a seu potencial industrial, ao explorar o aço, a eletricidade e o petróleo.
  • 18. • A concorrência tornou-se também cada vez mais acirrada, levando empresas a formarem grandes monopólios, que passaram a dominar os mercados.
  • 19. • Como a América Latina já possuía Estados nacionais praticamente consolidados e a Inglaterra e os EUA exerciam influência sobre ela, as potências europeias dirigiram seu imperialismo para a África e a Ásia.
  • 20. Darwinismo Social • Para dar legitimação ideológica a essa expansão imperialista, foi desenvolvido o chamado darwinismo social, que concebeu o mito da superioridade racial do homem branco. “Assumi o fardo do homem branco enviai os melhores dos vossos filhos condenai vossos filhos ao exílio para que sejam os servidores de seus cativos.” Rudyard Kipling, prêmio Nobel de Literatura em 1907
  • 21. • Portanto, a civilização europeia tinha como “missão sagrada” o pesado “fardo do homem branco” de levar a civilização aos “bárbaros e selvagens”. Estes povos “inferiores” tinham necessidade de uma orientação que a “raça superior tão bondosamente” se dispunha a oferecer aos cativos. • Imbuídos de tais sentimentos que camuflavam as verdadeiras razões imperialistas, as empresas, a burguesia e os países passaram a disputar acirradamente áreas de influência e de exploração econômica na África e na Ásia.
  • 22. A partilha da África
  • 23. • A dominação imperialista do século XIX recebeu o nome de neocolonialista devido à formação de novos impérios coloniais. Duas potências praticamente dominaram o continente africano: a França e a Inglaterra.
  • 24. A África francesa A França foi o primeiro país a possuir domínios naquele continente. A partir de 1830, ela dominou a África Ocidental, a Argélia, a Tunísia, o Marrocos, o Madagascar e a Somália. A África inglesa A Inglaterra realizou o domínio vertical, controlando o continente desde o mar Mediterrâneo até o cabo da Boa Esperança. Os ingleses estabeleceram-se no Egito, na Costa do Ouro, na Nigéria, na Rodésia, em Serra Leoa, na África Oriental e na África do Sul.
  • 25. A Conferência de Berlim Entre 1884 e 1885, catorze países europeus e os EUA se reuniram para organizar o espaço africano para as grandes potências, estabelecendo normas para a sua ocupação.
  • 26. Mapa de África Colonial em 1913. Mapa de África Colonial em 1913. ██ Bélgica ██ França ██ Alemanha ██ Grã-Bretanha ██ Itália ██ Portugal ██ Espanha ██ Estados independentes
  • 28.
  • 29. Causas: – O declínio de potências europeias: • Primeira Guerra Mundial e Segunda Guerra Mundial – A ascensão do nacionalismo asiático e africano • Influência da Carta da ONU – direito a autodeterminação dos povos. – Guerra Fria – desejo dos EUA e URSS de ampliar sua influência.
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33. IDADE CONTEPORÂNEA DESCOLONIZAÇÃO AFRO-ASIÁTICA A DESCOLONIZAÇÃO AFRICANA: • 1956: três estados independentes (Libéria, Etiópia e África do Sul - minoria branca no poder). • 1957 a 1962: 29 novos estados independentes • Namíbia - 1990 e • Eritréia - 1993: últimos países independentes.
  • 34. • Casos destacados : A) ARGÉLIA: • Conflito violento (1 milhão de mortos). • FLN (Frente de Libertação Nacional ) + massa de mulçumanos locais* X FRA + colonos franceses (Pieds-noirs ou “pés pretos”) • Batalha do Argel -1957: maior confronto. • 1962 - Armistício de Evian: França reconhece a independência da Argélia sob o comando da FLN (Ben Bella – líder).
  • 35. B) CONGO: • Colônia belga. • Rica em diamantes, ouro, cobre e outros minerais • 1960: Bélgica concede a independência (pressões populares) • Presidente: Joseph Kasavubu; • Primeiro Ministro: Patrice Lumunba (Movimento Nacional Congolês).
  • 36. C) ÁFRICA PORTUGUESA • 1974: Revolução dos Cravos (POR) – movimento militar que derrubou a ditadura salazarista e implantou a democracia em POR. • Fim da ditadura desarticula império colonial.
  • 37. • Angola (1975): – 1975: Independência (Tratado de Alvor). – 1975 – 1992: Guerra civil: Infra-estrutura do país é completamente arrasada pela guerra. Condições de saneamento e higiene precárias. Expectativa de vida: 46 anos. Brasil manteve tropas de apoio a ações da ONU durante os anos 90.
  • 38. Moçambique (1975): – 1975: Independência (Acordo de Lusaka) – 1975 – 1992: Guerra civil • FRELIMO (socialista)* X RENAMO (capitalista) – Guerra civil devasta o país. – Saída de mão de obra qualificada. – Esgotamento da economia. – Epidemias de fome, tifo e cólera.
  • 39. E) NIGÉRIA • Ex-colônia inglesa. • 1960: independência concedida. – Crescimento do nacionalismo. • 1967 – 1970: Guerra de BIAFRA. – Movimento separatista. – Província rica (petróleo). – Rivalidades étnicas: • IBOS (Biafra) X HAUSSAS (etnia majoritária nigeriana)*. • Aproximadamente 2 milhões de mortos. • Unidade política precária prejudicada por rivalidades étnicas.
  • 40. E) ÁFRICA DO SUL – A exceção • 1910 – União Sul Africana: ingleses + africânderes (descendentes de holandeses, alemães e franceses). • Leis segregacionistas (hegemonia dos brancos). • 1948 – oficialização do APARTHEID (separação) • Criação dos Bantustões (divisão tribal e confinamento dos negros em 13% do território).
  • 42.
  • 44. CONSEQUÊNCIAS DA COLONIZAÇÃO  Os colonizadores europeus impuseram aos africanos um modelo de economia e de sociedade típico dos povos europeus, destruindo a organização social original desses povos.  Uma das conseqüências da dominação colonial é a economia dependente, subordinada ao mercado internacional capitalista  Antes, a economia desses povos era autosuficiente  Os colonizadores destruíram essas economias e no seu lugar implantaram uma economia comercial, voltada para o mercado externo, para atender as necessidades dos países desenvolvidos
  • 45.  FRONTEIRAS ARBITRÁRIAS – Com a colonização e, posteriormente a descolonização, um dos grandes problemas vividos pelos africanos foi o da formação dos países independentes.  Antes da colonização não existiam Estados- Nações na África, e sim, povos diversificados, constituídos por diferentes grupos étnicos, cada um vivendo num território sem fronteiras definidas ou migrando de uma terra para outra  Nenhum deles constituía um país
  • 46. África: Condições de Existência • África recebe cerca de um terço do total de ajuda dada por governos em todo o mundo, de acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). Boa parte da ajuda vem com condições, ou seja, os governos que a recebem têm que implementar determinadas políticas para recebê-la ou gastar os recursos comprando bens e serviços do país doador. O Banco Mundial alega que a ajuda é muito mais eficaz e menos vulnerável à corrupção quando atrelada à melhoria da governança. Houve uma redução drástica nos gastos dos países ricos em ajuda no final da década de 90.
  • 47. África: Condições de Existência • Dificuldade em canalizar investimentos externos e a diminuição das ajudas internacionais. Com o fim da Guerra Fria, as nações desenvolvidas perderam o interesse em aliciar os países africanos. Os programas de ajuda diminuíram, em parte sob o pretexto de que os fundos eram desviados para a compra de armas e para contas particulares de governantes corruptos.
  • 48. África: HIV/SIDA • Os órfãos da Sida em África já ultrapassaram os dez milhões. São crianças sem futuro, privadas de tudo, vulneráveis, sem esperança ou qualquer oportunidade, a quem os pais mortos muitas vezes deixam uma única herança: a doença mortal que lhes corre nas veias. • É esta a geração perdida de África, um continente em que vive dez por cento da população mundial e ao qual pertence a gorda fatia de 70 por cento dos casos mundiais de sida, isto é, 24 dos 34 milhões de casos declarados em todo o mundo. Só no Quénia a esperança média de vida baixou de 59 anos para 30 nos últimos dez anos. Segundo as Nações Unidas, todos os dias morrem 5500 africanos de sida.
  • 49. África: Os conflitos tribais. • O Genocídio do Ruanda foi um genocídio perpetrado no Ruanda em 1994 por facções de hutus, atacando tutsis e hutus moderados.
  • 50. A colonização européia não respeitou as diferenças e particularidades desses povos. Uniram pela força povos diferenciados e desuniram outros Famílias que pertenciam a um mesmo grupo acabaram sendo separadas pelas fronteiras coloniais Pais e mães foram separados dos filhos, e parentes não podiam mais se visitar Além disso, povos que tradicionalmente eram inimigos, com idiomas e costumes diferentes, foram obrigados a conviver no interior das mesmas fronteiras e subordinados à um único governo, que também não tinham escolhido. O único elemento que unia essas colônias era a cultura européia: a língua do colonizador, as instituições estatais, escolas, forças armadas, etc.
  • 51. Os problemas atuais no continente africano são consequências do processo de colonização europeia, que dividiu o continente de acordo com seus interesses, destruindo as culturas locais, juntando tribos inimigas, desestruturando as formas de produção vigentes e impondo sistemas de produção com base no latifúndio monocultor exportador. Portanto, a colonização europeia contribuiu para que a instabilidade política, as divergências tribais e a fome constantemente ligadas à história atual dessas “várias Áfricas”.