SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 192
Baixar para ler offline
Organizadores:
Políticas Públicas de Saúde
e Processo de Trabalho
em Saúde da Família
Vol. 2
Adélia Delfina da Motta S. Correia
Leika Aparecida Ishiyama Geniole
Vera Lúcia Kodjaoglanian
Cristiano Costa Argemon Vieira
Políticas Públicas de Saúde
e Processo de Trabalho
em Saúde da Família
Volume 2
Organizadores:
Políticas Públicas de Saúde
e Processo de Trabalho
em Saúde da Família
Curso de Pós-Graduação
em Atenção Básica
em Saúde da Família
4
GOVERNO FEDERAL
FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ
5
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
GOVERNO DE MATO GROSSO DO SUL
PARCEIROS
6
PRODUÇÃO
COLEGIADO GESTOR
ORIENTADORES DE APRENDIZAGEM
EQUIPE TÉCNICA
7
EQUIPE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
TUTORES FORMADORES
8
9
10
11
TUTORES ESPECIALISTAS
AUTORES
12
13
14
16
APRESENTAÇÃO DA UNIDADE
Introdução ao Curso de Pós-graduação em
Atenção Básica em Saúde da Família
17
Processo de Trabalho em Saúde da Família
18
O Estado e as Políticas Públicas de Saúde
Princípios Gerais da Estratégia em Saúde
da Família
19
Bom trabalho a todos nestes dois novos módulos que
encerram a Unidade de Ensino 1!
Colegiado Gestor
21
Unidade 1
Políticas Públicas de Saúde e
Processo de Trabalho em Saúde da Família
Módulo 3
O Estado e as Políticas Públicas de Saúde
Módulo 4
Princípios Gerais da Estratégia de Saúde da Família
SUMÁRIO
UNIDADE 1
POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE E
PROCESSO DE TRABALHO EM
SAÚDE DA FAMÍLIA
MÓDULO 3
O ESTADO E AS POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE
Mara Lisiane de Moraes dos Santos
Adriane Pires Batiston
ORGANIZADORAS
24
Sobre as Organizadoras:
Mara Lisiane de Moraes dos Santos
Adriane Pires Batiston
25
APRESENTAÇÃO
Apresentação1
  ¡ ¢ £ ¤ £ ¤ ¥ £ ¦ § ¨ ©      £    ¦         ¤   ! ¨ £   ¤ !  ¢    ¤
¤  ¦ # ¨ © $  $  #  %  ! ¤ #  ' ¦ ©  ! ¤ ¥ ¦ ( ¤ © ) £  0 ¦  1 2 $  $ ¤ ¦ ¢  # ¦ 0 ¤ ¢ ¢ ¦ ¢
 ¤ ( #  3  ! 4 ¦ ¤ © $    ¤ 5 6 7 ¨      ¦ 2 ¢ %  !  ¦ ' # ¨ 8 6 ¡ ¢ 0 ¦ !  9  0  ¦   !  ¤
$    ¤ @  3 !  0  $ § # A  ¦ # ¦ ¨ 0  6 ¡  ¨ 0    ¦  B  ¢ £ C  0   6 7 ¦ # ©    ¦  ¦ 0 ¤  £ ¤ ¤ ©
26
27
28
Seção 1 - HISTÓRIA DAS POLÍTICAS DE SAÚDE NO BRASIL2
1.1 O Estado
Estado
Estado
D
¤ ¤  ¨ 0    ¦ 6 E F G H I P Q R S T U I V H R W X F Y ` a T b R V I c I b d R G I V H e f I g H e h g i V d b I
f p X q d R r X R F b I ` a H F b I P Q R s t d T u v G b d I ` E R X w I P Q R H R b e G u e e w e H F b I P Q R
H R u e x u R `
A Sociedade Política
a Sociedade Civil
Estado Ampliado
29
Estado ampliado
pessoas
vida
força social e hegemonia
forças sociais
hegemonia
hegemonia
força social
30
mas um rearranjo entre
diferentes frações das classes dominantes;
70
1.2 As Políticas de Saúde no Brasil até 1933
31
VAMOS SABER MAIS!
32
apud
33
1.3 As Políticas de Saúde no Brasil de 1933 a 1966
34
VAMOS ANOTAR!
35
1.4 As Políticas de Saúde no Brasil de 1966 a 1977
36
37
apud
38
1.5 As Políticas de Saúde no Brasil de 1978 a 1988
apud
VAMOS ANOTAR!
39
Saúde Coletiva
A Saúde Coletiva
VAMOS SABER MAIS!
40
Saúde Coletiva
ideológicas, políticas e econômicas, desenvolvidas no âmbito
acadêmico, nas instituições de saúde, nas organizações da
sociedade civil e nos institutos de pesquisa, informadas por
distintas correntes de pensamento resultantes da adesão ou
crítica aos diversos projetos de reforma em saúde (PAIM e
ALMEIDA FILHO, 1998)
41
Saúde: união com a comunidade)
42
Não deixe de registrar suas
impressões sobre o vídeo no Fórum de Discussões e em seu
VAMOS SABER MAIS!
43
y
¡ ¢ £ ¤ £ ¤ ¥ £ ¦ § ¨ ©      £    ¦         ¤   ! ¨ £   ¤ !  ¢    ¤
¤  ¦ # ¨ © $  $  #  %  ! ¤ #  ' ¦ ©  ! ¤ ¥ ¦ ( ¤ © ) £  0 ¦  1 2 $  $ ¤ ¦ ¢  # ¦ 0 ¤ ¢ ¢ ¦ ¢
 ¤ ( #  3  ! 4 ¦ ¤ © $    ¤ 5 6 7 ¨      ¦ 2 ¢ %  !  ¦ ' # ¨ 8 6 ¡ ¢ 0 ¦ !  9  0  ¦   !  ¤
$    ¤ @  3 !  0  $ § # A  ¦ # ¦ ¨ 0  6 ¡  ¨ 0    ¦  B  ¢ £ C  0   6 7 ¦ # ©    ¦  ¦ 0 ¤  £ ¤ ¤ ©
44
45
46
VAMOS REFLETIR!
47
VAMOS SABER MAIS!
48
1.6 As Políticas de Saúde no Brasil a partir de 1989
VAMOS ANOTAR!
49
Neoliberalismo:
VAMOS SABER MAIS!
50
VAMOS TRABALHAR!
VAMOS ANOTAR!
51
VAMOS SABER MAIS!
52
Seção 2 - BASES LEGAIS DO SUS: LEIS ORGÂNICAS DA SAÚDE4
€
¡ ¢ £ ¤ £ ¤ ¥ £ ¦ § ¨ ©      £    ¦         ¤   ! ¨ £   ¤ !  ¢    ¤
¤  ¦ # ¨ © $  $  #  %  ! ¤ #  ' ¦ ©  ! ¤ ¥ ¦ ( ¤ © ) £  0 ¦  1 2 $  $ ¤ ¦ ¢  # ¦ 0 ¤ ¢ ¢ ¦ ¢
 ¤ ( #  3  ! 4 ¦ ¤ © $    ¤ 5 6 7 ¨      ¦ 2 ¢ %  !  ¦ ' # ¨ 8 6 ¡ ¢ 0 ¦ !  9  0  ¦   !  ¤
$    ¤ @  3 !  0  $ § # A  ¦ # ¦ ¨ 0  6 ¡  ¨ 0    ¦  B  ¢ £ C  0   6 7 ¦ # ©    ¦  ¦ 0 ¤  £ ¤ ¤ ©
53
De acordo com essa lei, são objetivos do Sistema Único
de Saúde:
Para tanto, as áreas de atuação do SUS são:
A promoção
A prevenção
e proteção
A recuperação
54
VAMOS REFLETIR!
55
Lei nº 8.080
VAMOS SABER MAIS!
VAMOS SABER MAIS!
56
Histórico das Conferências Nacionais de Saúde
Os Conselhos de Saúde: As Conferências de Saúde:
CNS Ano TEMA CENTRAL
1ª CNS 1941
2ª CNS 1950
3ª CNS 1963
4ª CNS 1967
5ª CNS 1975
6ª CNS 1977
7ª CNS 1980
8ª CNS 1986
9ª CNS 1992
57
Você participou de alguma Conferência de Saúde? Em
qual âmbito (local, municipal, estadual ou nacional)? Quais
foram suas impressões?
10ª CNS 1996
11ª CNS 2000
12ª CNS 2003
13ª CNS
VAMOS REFLETIR!
58
Composição dos Conselhos e Conferências de Saúde
2.1 A luta permanente pela concretização do SUS
59
Municipalização
VAMOS SABER MAIS!
60
61
62
a
decisão clínica dos médicos
lucro
63
Sicko - S.O.S.
Saúde”
Reforma
VAMOS SABER MAIS!
64
65
66
VAMOS REFLETIR!
67
68
check-up
69
70
2.2 Princípios de um SUS pra valer
71
2.2.1 A Universalidade e a Equidade
72
73
74
75
76
VAMOS REFLETIR!
77
2.2.2 A Integralidade da atenção
“imagem-objetivo”,
Imagem-objetivo
VAMOS SABER MAIS!
78
79
80
Situação 1
Situação 2
81
Situação 3
A Situação 1
82
Situação 2
Situações 2 e 3
Situação 2
83
Situação 3
apud
84
Na biblioteca do curso, no ambiente virtual de
aprendizagem, você encontrará os artigos de Ruben
Araújo Mattos: “Os sentidos da Integralidade” (2001) e “A
integralidade na prática (ou sobre a prática da integralidade)”
(2004). Recomendamos a leitura complementar dos dois
textos indicados.
2.2.3 A participação popular e o controle social
VAMOS SABER MAIS!
85
86
1
87
88
89
90
2.3 O “Pacto pela Saúde” no Brasil
Pacto pela Vida, Pacto de Gestão e Pacto
em Defesa do SUS
91
pela Saúde
Componente Prioridades
92
2.3.1 O Pacto pela Saúde pretende inaugurar uma nova
fase na construção do SUS:
93
CONSIDERAÇÕES FINAIS
94
95
SÍNTESE DA UNIDADE
VAMOS REFLETIR!
96
REFERÊNCIAS
Textos Base utilizados no Módulo
Referências citadas pelos autores dos Textos Base
Revista Latino-Americana
de Enfermagem
97
.
Revista Ciência e Saúde Coletiva
98
99
Demais Referências utilizadas
CFESS/ CEAD. Capacitação em Serviço Social e Política
Social. Módulo III: Política Social
Capacitação para Conselheiros de Saúde - textos de apoio
Rev. Saúde Pública
100
MÓDULO 4
PRINCÍPIOS GERAIS DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
Hamilton Lima Wagner
Pollyanna Kássia de Oliveira Borges
Samuel Jorge Moysés
AUTORES
104
Sobre os Autores:
Hamilton Lima Wagner
Pollyanna Kássia de Oliveira Borges
Samuel Jorge Moysés
105
INTRODUÇÃO AO MÓDULO 4
Caro especializando:
Políticas de Saúde e
Processo de Trabalho
Módulo 4 Princípios Gerais da Estratégia de Saúde da
Família
106
107
SEÇÃO 1 - MODELO ASSISTENCIAL EM SAÚDE
MODELO?1

‚ ƒ „ … † ƒ
‡ ˆ ˆ ‰ ˆ 
… ‘ ’
‰ ‡
† …
‡ 
… ‘ “ ” ƒ • –
ˆ ‰
’
‡ — ˆ ‡ ˜
„ … ™
 ¦ 0 ¨ # ¢ ¦  ¤ @ d ¢ e A #   ¨    ¦ ¤ ©
108
República,
VAMOS REFLETIR!
109
110
111
ATIVIDADE
VAMOS TRABALHAR!
112
2 – Compreendendo os modelos assistenciais em saúde2
D
¡ ¢ £ ¤ £ ¤ ¥ £ ¦ § ¨ ©      £    ¦   @  # £ ¤  1 2 ¢ © ¦  ¤ ! ¦ ¢  ¢ ¢  ¢ £ ¤  0    ¢
0   ¤ #  ¦
‚ ƒ „ … † ƒ
‡ ˆ ˆ ‰ ˆ 
… ‘ ’
‰ ‡
† …
‡ 
… ‘ “ ” ƒ • –
ˆ ‰
’
‡ — ˆ ‡ ˜
„ … ™
 ¦ 0 ¨ # ¢ ¦  ¤ @ d ¢ e
 ¦ 9  0 ! ¤ ¦  ¤ ¡  ¨ 0    ¦ ¤ © $    ¤ ' ¦ ! ¤ £  %    7  0 ¨ !    ¤  ¤ f ¤   0     
g
%
113
114
locus religiosus pia
115
116
FIGURA 1 -
Fonte:
117
VAMOS REFLETIR!
118
hospital Medicina
119
Sistemas Nacionais Públicos de Saúde
Modelo
Liberal Privatista
120
FIGURA 2
Fonte: et al In
121
per capita
122
FIGURA 3
Saúde para todos no ano 2000”
123
Welfare State(Estado de Bem
Estar)
124
3 – Os modelos assistenciais no Brasil3
y
¡ ¢ £ ¤ £ ¤ ¥ £ ¦ § ¨ ©      £    ¦   @  # £ ¤ h 1 2 ¢ © ¦  ¤ ! ¦ ¢  ¢ ¢  ¢ £ ¤  0    ¢
0   ¤ #  ¦
‚ ƒ „ … † ƒ
‡ ˆ ˆ ‰ ˆ 
… ‘ ’
‰ ‡
† …
‡ 
… ‘ “ ” ƒ • –
ˆ ‰
’
‡ — ˆ ‡ ˜
„ … ™
 ¦ 0 ¨ # ¢ ¦  ¤ @ d ¢ e
 ¦ 9  0 ! ¤ ¦  ¤ ¡  ¨ 0    ¦ ¤ © $    ¤ ' ¦ ! ¤ £  %    7  0 ¨ !    ¤  ¤ f ¤   0     
g
%
125
sanitarismo
campanhista
126
FIGURA 4 -
Fonte:
127
128
a crise da previdência brasileira
129
130
Modelo Liberal Privatista Sistema
Nacional e Público de Saúde
sanitarismo campanhista
privadas
liberal
et al.
131
FIGURA 5 –
Fonte:
i j k j l m n o j p q p r p s q t
u v w x y z { | } u ~  w z { | }
u € v  v ‚ ƒ v „ } | ~ … †
{ z … | … † } | ‡ … ˆ ‰ † w
| y † Š ‚ ƒ v u € z  ˆ € z |
| y † Š ‚ ƒ v
} † { ‡ Š … ˆ € z |
† y † € { z ˆ € z |
{ v Š } ‹ € { z v
z Š y † €  ‡ Š z { z u | w Œ

Ž

 ‘
Œ
’

“
”
Ž
’
Œ
’
•
–
—
} | ~ … † … | ˜ |  x w z |
™
u | { } š u } ˜ ›
132
FIGURA 6 –
Fonte:
ATIVIDADE
œ  ž Ÿ   ¡ œ Ÿ ¢ ¡ £ ¤ ¥ ¡ ¦ ¡
¦ ž § ¡ £ ¦ ¡ ž ¨ © œ £   ª £ ž ¡
© Ÿ œ ¢ Ÿ ¡ § ¡ ¨ ž ¨ © ž « ¤ ¡ ¤ ¨
¬ ­ ® ¯ ° ­ ± ² ³ ¯ ´ µ ­ ´
± ­ ¶ · ¶ ¸
­ ¹ ­ º ­ ® ¯ ° ­
± » » µ » ³ ¯ ² ¼ µ ± °
VAMOS TRABALHAR!
133
Seção 2 - ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE E ESTRATÉGIA DE
SAÚDE DA FAMÍLIA
2.1 - Fundamentos da Atenção Primária à Saúde
ATIVIDADE
1. Atenção Primária é:
2. São características da Atenção Primária à Saúde todas as
opções abaixo, exceto:
VAMOS TRABALHAR!
134
3. Relacione as duas colunas a seguir:
(A) Diretrizes da Saúde da Família
(B) Fundamentos da Atenção Primária
(C) Equipe Mínima da Saúde da Família
da Família
de um serviço de Atenção Primária à Saúde:
135
ATIVIDADE
Atenção Primária à Saúde: relendo a história e os
caminhos...
Fonte: Relatório Mundial 2008
VAMOS TRABALHAR!
136
137
SUS - BRASIL
A SAÚDE DA FAMÍLIA
VALORES
Expressam os valores dominantes em uma
sociedade. São a âncora moral para as
políticas e programas no interesse público.
- UNIVERSALIDADE
- EQUIDADE
- INTEGRALIDADE
- PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL
PRINCÍPIOS
Provêm as bases para a legislação, os critérios
para a avaliação e critérios para a alocação
de recursos.
- TERRITORIALIZAÇÃO
- INTERSETORIALIDADE
- CARÁTER SUBSTITUTIVO (baseado na
pessoa e não na doença)
- EQUIPES MULTIPROFISSIONAIS
- BASEADO NAS NECESSIDADES E
EXPECTATIVAS DAS POPULAÇÕES
- VOLTADO PARA A QUALIDADE
ATRIBUTOS
(ou elementos ou características da APS)
São a base estrutural e funcional do sistema de
saúde. Permitem operacionalizar as políticas,
os programas e os serviços.
Únicos da APS:
- PRIMEIRO CONTATO
- INTEGRALIDADE
- LONGITUDINALIDADE
- COORDENAÇÃO
Derivados dos anteriores:
- Enfoque na pessoa (não na doença) e na
família
- Valorização dos aspectos culturais
- Orientado para a comunidade
Não únicos da APS, mas essenciais:
- Registro adequado
- Continuidade de pessoal
- Comunicação
- Qualidade clínica
- Defesa da clientela (advocacia)
QUADRO 1 –
Fonte: Atenção Primária
e Promoção da Saúde
138
139
World
Organization of National Colleges, Academies and Academic
Associations of General Practitioners/Family Physicians
140
141
QUADRO2–
Fonte: Relatório Mundial 2008
PRIMEIRAS TENTATIVAS DE IMPLEMENTAÇÃO DA APS PREUCUPAÇÕES ATUAIS DAS REFORMAS DA APS
Amplo acesso a um pacote básico de intervenções em
saúde e a medicamentos essenciais para os pobres em
áreas rurais.
Concentração na saúde da mãe e da criança.
Focalização num pequeno número de doenças
selecionadas, primordialmente infecciosas e agudas.
Melhorias em higiene, água, saneamento e educação para
a saúde ao nível das comunidades.
Tecnologias simples para trabalhadores de saúde
comunitários, não profissionais e voluntários.
Participação vista como a mobilização de recursos locais e
a gestão de centros de saúde através de comitês de saúde
locais.
Serviços financiados e prestados pelo Governo com
gestão centralizada de cima para baixo.
Gestão da crescente escassez e redução de postos e
trabalho.
Ajuda e assistência técnica bilaterais.
Atenção primária como a antítese do hospital.
APS é barata e requer apenas um modesto investimento.
Transformação e regulamentação dos sistemas de saúde
existentes, com o objetivo de acesso universal e da
proteção social da saúde.
Preocupação com a saúde de todos os membros de uma
comunidade.
Resposta integrada às expectativas e necessidades das
pessoas, ampliando o espectro de riscos e de doenças
abrangidas.
Promoção de estilos de vida mais saudáveis e mitigação
dos efeitos dos riscos sociais e ambientais.
Equipes de trabalhadores da saúde a facilitar o acesso e o
uso apropriado das tecnologias e dos medicamentos.
Participação institucionalizada da sociedade civil em
diálogos políticos e mecanismos de responsabilização.
Sistemas de saúde pluralísticos num contexto globalizado.
Por o aumento dos recursos para a saúde a serviço da
cobertura universal.
Solidariedade global e aprendizagem conjunta.
Atenção primária como coordenadora de uma resposta
integrada a todos os níveis.
APS não é barata: requer um investimento considerável,
mas mais compensador do que qualquer outra alternativa.
142
reformas da cobertura
universal
reformas
da prestação de serviço
reformas de política pública
laissez-faire
reformas
da liderança
Atenção Primária à Saúde e Atenção Básica são a
mesma coisa?
143
Primary Health Care
primary
144
145
INTERPRETAÇÕES DE APS DEFINIÇÃO OU CONVEITO DE APS
APS SELETIVA
Um conjunto específico de
atividades e serviços de saúde
voltados à população pobre.
A APS constitui-se em um conjunto de atividades e serviços de alto
impacto para enfrentar alguns dos desafios de saúde mais
prevalentes nos países em desenvolvimento (Gofin; Gofin, 2005).*
Um nível de Atenção em um
sistema de serviços de saúde.
APS refere-se ao ponto de entrada no sistema de saúde quando se
apresenta um problema de saúde, assim como o local de cuidados
contínuos da saúde para a maioria das pessoas. Esta é a concepção
mais comum da APS na Europa e em outros países industrializados.
Para que a APS possa ser entendida como uma estratégia para
organizar o sistema de saúde, este sistema deve estar baseado em
alguns princípios estratégicos simples: serviços acessíveis, relevantes
às necessidades de saúde; funcionalmente integrados (coordenação);
baseados na participação da comunidade, custo-efetivos e
caracterizados por colaboração intersetorial.
Uma estratégia para organizar os
sistema de atenção à saúde.**
Uma concepção de sistema de
saúde, uma“filosofia”que permeia
todo o sistema de saúde.
Um país só pode proclamar que tem um sistema de saúde baseado
na APS, no sentido mais profundo da expressão, quando seu sistema
de saúde se caracteriza por: justiça social e equidade; autor-
responsabilidade; solidariedade internacional e aceitação de um
conceito amplo de saúde. Enfatiza a compreensão da saúde como
um direito humano e a necessidade de abordar os determinantes
sociais e políticos mais amplos da saúde (Ministério da Saúde, 2006).
Não difere nos princípios de Alma-Ata, mas sim na ênfase sobre as
implicações sociais e políticas na saúde. Defende que o enfoque
social e político da APS deixaram para trás aspectos específicos das
doenças e que as políticas de desenvolvimento devem ser mais
inclusivas, dinâmicas, transparentes e apoiadas por compromissos
financeiros e de legislação, se pretenderem alcançar mais equidade
em saúde.
QUADRO 3 –
Atenção Primária
e Promoção da Saúde
Atenção Básica
146
Atenção Básica
147
et al.
ATIVIDADE
VAMOS REFLETIR!
VAMOS TRABALHAR!
148
SITUAÇÃO-PROBLEMA DO MÓDULO
Chega de enrolação...
149
150
151
Fundamentos da Atenção Primária à Saúde
Atenção
Primária
o primeiro contato a
longitudinalidade do cuidado a integralidade e a coordenação
do cuidado
porta
de entrada
integralidade
coordenação do cuidado
longitudinalidade do cuidado
152
O primeiro contato - acessibilidade
primeiro contato
153
VAMOS REFLETIR!
154
A longitudinalidade do cuidado
A longitudinalidade do cuidado
155
VAMOS REFLETIR!
156
A integralidade da atenção
abrangência
157
VAMOS REFLETIR!
158
A coordenação do cuidado
et al.
apud
159
ATIVIDADE
VAMOS TRABALHAR!
160
3 – A Estratégia de Saúde da Família
3.1 - Histórico da Estratégia de Saúde da Família
et al.
et
al.
161
VAMOS REFLETIR!
162
FIGURA 7 –
Fonte:
163
et al.
164
et al.
165
3.2 Um breve retrato da ESF no estado de Mato
Grosso do Sul4
VAMOS REFLETIR!
166
FIGURA 8 –
Fonte:
167
168
FIGURA 9 –
Fonte:
169
QUADRO 4 –
Fonte:
170
3.3 Diretrizes Básicas do Trabalho em Saúde da
Família5
et al. (1999)
½
171
172
173
3º A Saúde da Família é disciplina baseada na
comunidade
174
4º A relação equipe de saúde com o paciente e sua
família se torna central.
175
3.4 Princípios Gerais da Estratégia de Saúde da
Família
¾
176
caráter substitutivo
a atuação no território
et al.,
177
planejamento e a
programação
178
busca e integração
com instituições e organizações sociais
espaço
de construção de cidadania
179
cidadania
controle social
180
ATIVIDADE
VAMOS TRABALHAR!
181
Seção 3 - REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS UTILIZADAS NESTE CADERNO
TEXTOS ADAPTADOS
Modelo assistencial e atenção básica
à saúde
Modelo assistencial
e atenção básica à saúde
Modelo assistencial
e atenção básica à saúde
Os Princípios do Programa Saúde da Família
REFERÊNCIAS CITADAS NOS TEXTOS ADAPTADOS
Cadernos de Saúde Pública
182
Ciência  Saúde Coletiva
Hospital
A Constituição de Atenas.
Ética a Nicômaco.
Saúde em Debate
As propostas de modelos alternativos em saúde
Cadernos de Saúde Pública
Social Indicators Research
. Desenvolvimento
gerencial de unidades básicas de saúde no distrito sanitário:
183
Ciência  Saúde Coletiva
O nascimento da clínica.
Professional dominance.
Revista de Saúde Pública
A evolução do sistema hospitalar
Administração de saúde no Brasil
A expropriação da saúde
Estatísticas
da saúde
184
et al
Hospitals in a changing Europe
Avigilância à saúde no distrito sanitário
(Im)previdência social
Da polícia médica à medicina social:
L’evolution de la profession medicale
A América Latina no contexto de reformas
REFERÊNCIAS CITADAS NOS TEXTOS INÉDITOS DO MÓDULO
Interface - Comunic.,
Saúde, Educ.
Núcleo de Apoio às Equipes de Saúde da Família
(NASF)
185
Tratado de Saúde Coletiva
Resolução N. 350, de
9 de junho 2005
2005 350
Atenção
Primária e Promoção da Saúde
Para
entender a Gestão do SUS.
Decreto N. 3.860, de 9 de julho de 2001
Programa de saúde da família
186
Portaria nº 399, de 22 de fevereiro
de 2006
Portaria nº 648, de 28 de
março de 2006
Avaliação para melhoria da
qualidade da estratégia saúde da família
Acolhimento nas práticas de produção de Saúde
Análise de
Reestruturação dos modelos Assistenciais de Saúde
em Grandes Cidades
187
Rev Bras
Enferm
Working with families in primary care
. Desenvolvimento
gerencial de unidades básicas de saúde no distrito sanitário:
Miniaurélio Século XXI Escolar
do Curso
de Pós-graduação em Atenção Básica em Saúde da Família
Cad.
Saúde Pública,
188
Sobre la
Reforma del Estado y de la Administración Pública.
Situação Atual da Atenção Básica/Saúde da Família em Mato
Grosso do Sul
A textbook of family
medicine
Ascondiçõesdesaúde
Saúde em Debate
Rev.
Méd. Paraná
Novos
rumos da saúde bucal: os caminhos da integralidade
p
189
Relatório Mundial
2008
Saúde
para todos no ano 2000.
Epidemiologia
 Saúde
Medicina baseada em evidências
Revista de Saúde Pública
Revista Brasileira de Ciências
Sociais
Ciênc. saúde coletiva,
Atenção Primária
SUS, Modelos
190
Assistenciais e Vigilância da Saúde
Four
principles of family medicine
Rev.Méd.
Paraná
O Mundo da Saúde
Parceiros:
SESAU
S e c r e t a r i a
MunicipalUNIDADE CERRADO PANTANAL
SES
Secretaria de Estado de
ASMEFACASMEFAC
Associação Sul-Mato-Grossense de
Médicos de Família e da

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Políticas Públicas de Saúde e Processo de Trabalho em Saúde da Família: Volume 2

aula determinantes de saude.pptx
aula determinantes de saude.pptxaula determinantes de saude.pptx
aula determinantes de saude.pptxDaiana Moreira
 
aula-cuidadospaliativosesegurancadopaciente-.pptx
aula-cuidadospaliativosesegurancadopaciente-.pptxaula-cuidadospaliativosesegurancadopaciente-.pptx
aula-cuidadospaliativosesegurancadopaciente-.pptxCarlosSpencer3
 
CEDIN - IAED - Curso - A relação médico-paciente 2014
CEDIN - IAED - Curso - A relação médico-paciente 2014CEDIN - IAED - Curso - A relação médico-paciente 2014
CEDIN - IAED - Curso - A relação médico-paciente 2014Leonardo Savassi
 
2015 saúde da criança ufmg - princípios do sus
2015 saúde da criança   ufmg - princípios do sus2015 saúde da criança   ufmg - princípios do sus
2015 saúde da criança ufmg - princípios do susRicardo Alexandre
 
Cobertura oncológica - Raquel Lisbôa
Cobertura oncológica - Raquel LisbôaCobertura oncológica - Raquel Lisbôa
Cobertura oncológica - Raquel LisbôaOncoguia
 
1-140302071516-phpapp0asSAAasASasASasASasASas1.pptx
1-140302071516-phpapp0asSAAasASasASasASasASas1.pptx1-140302071516-phpapp0asSAAasASasASasASasASas1.pptx
1-140302071516-phpapp0asSAAasASasASasASasASas1.pptxJanneJessica1
 
A relação médico paciente e sua quebra em uma sociedade em massa.
A relação médico paciente e sua quebra em uma sociedade em massa. A relação médico paciente e sua quebra em uma sociedade em massa.
A relação médico paciente e sua quebra em uma sociedade em massa. Leonardo Savassi
 
Visita Domiciliar - I Congreso Nordeste de MFC
Visita Domiciliar - I Congreso Nordeste de MFCVisita Domiciliar - I Congreso Nordeste de MFC
Visita Domiciliar - I Congreso Nordeste de MFCLeonardo Savassi
 
Aspectos emocionais, condições de vida e de trabalho dos trabalhadores da saúde
Aspectos emocionais, condições de vida e de trabalho dos trabalhadores da saúdeAspectos emocionais, condições de vida e de trabalho dos trabalhadores da saúde
Aspectos emocionais, condições de vida e de trabalho dos trabalhadores da saúdeVanessa Paiva
 
Aula_03 (1).ppt
Aula_03 (1).pptAula_03 (1).ppt
Aula_03 (1).pptLu Galdino
 
apresentacao-Cristina-Musmanno.pptx
apresentacao-Cristina-Musmanno.pptxapresentacao-Cristina-Musmanno.pptx
apresentacao-Cristina-Musmanno.pptxFábio Andrade
 
Apresentacao Congresso FONAJUS.pptx
Apresentacao Congresso FONAJUS.pptxApresentacao Congresso FONAJUS.pptx
Apresentacao Congresso FONAJUS.pptxMarceloDVWolch
 
Envelhecimento, saúde e qualidade de vida blumenau
Envelhecimento, saúde e qualidade de vida blumenauEnvelhecimento, saúde e qualidade de vida blumenau
Envelhecimento, saúde e qualidade de vida blumenauAlícia Souza
 
Curso Introduorio ESF - Conteudo teorico modulo 2 - Aula 2
Curso Introduorio ESF - Conteudo teorico modulo 2 - Aula 2Curso Introduorio ESF - Conteudo teorico modulo 2 - Aula 2
Curso Introduorio ESF - Conteudo teorico modulo 2 - Aula 2eadsantamarcelina
 

Semelhante a Políticas Públicas de Saúde e Processo de Trabalho em Saúde da Família: Volume 2 (20)

Slides sus
Slides susSlides sus
Slides sus
 
12.2.8. #2 santana_etal_
12.2.8. #2 santana_etal_12.2.8. #2 santana_etal_
12.2.8. #2 santana_etal_
 
aula determinantes de saude.pptx
aula determinantes de saude.pptxaula determinantes de saude.pptx
aula determinantes de saude.pptx
 
aula-cuidadospaliativosesegurancadopaciente-.pptx
aula-cuidadospaliativosesegurancadopaciente-.pptxaula-cuidadospaliativosesegurancadopaciente-.pptx
aula-cuidadospaliativosesegurancadopaciente-.pptx
 
CEDIN - IAED - Curso - A relação médico-paciente 2014
CEDIN - IAED - Curso - A relação médico-paciente 2014CEDIN - IAED - Curso - A relação médico-paciente 2014
CEDIN - IAED - Curso - A relação médico-paciente 2014
 
2015 saúde da criança ufmg - princípios do sus
2015 saúde da criança   ufmg - princípios do sus2015 saúde da criança   ufmg - princípios do sus
2015 saúde da criança ufmg - princípios do sus
 
Cobertura oncológica - Raquel Lisbôa
Cobertura oncológica - Raquel LisbôaCobertura oncológica - Raquel Lisbôa
Cobertura oncológica - Raquel Lisbôa
 
1-140302071516-phpapp0asSAAasASasASasASasASas1.pptx
1-140302071516-phpapp0asSAAasASasASasASasASas1.pptx1-140302071516-phpapp0asSAAasASasASasASasASas1.pptx
1-140302071516-phpapp0asSAAasASasASasASasASas1.pptx
 
A relação médico paciente e sua quebra em uma sociedade em massa.
A relação médico paciente e sua quebra em uma sociedade em massa. A relação médico paciente e sua quebra em uma sociedade em massa.
A relação médico paciente e sua quebra em uma sociedade em massa.
 
Visita Domiciliar - I Congreso Nordeste de MFC
Visita Domiciliar - I Congreso Nordeste de MFCVisita Domiciliar - I Congreso Nordeste de MFC
Visita Domiciliar - I Congreso Nordeste de MFC
 
Aspectos emocionais, condições de vida e de trabalho dos trabalhadores da saúde
Aspectos emocionais, condições de vida e de trabalho dos trabalhadores da saúdeAspectos emocionais, condições de vida e de trabalho dos trabalhadores da saúde
Aspectos emocionais, condições de vida e de trabalho dos trabalhadores da saúde
 
Aula_03.ppt
Aula_03.pptAula_03.ppt
Aula_03.ppt
 
Aula_03 (1).ppt
Aula_03 (1).pptAula_03 (1).ppt
Aula_03 (1).ppt
 
apresentacao-Cristina-Musmanno.pptx
apresentacao-Cristina-Musmanno.pptxapresentacao-Cristina-Musmanno.pptx
apresentacao-Cristina-Musmanno.pptx
 
Marco vianna
Marco viannaMarco vianna
Marco vianna
 
Apresentacao Congresso FONAJUS.pptx
Apresentacao Congresso FONAJUS.pptxApresentacao Congresso FONAJUS.pptx
Apresentacao Congresso FONAJUS.pptx
 
Curso completo do sus 5
Curso completo do sus 5Curso completo do sus 5
Curso completo do sus 5
 
Cartilha Saúde Gratuita - Instituto Canguru
Cartilha Saúde Gratuita - Instituto CanguruCartilha Saúde Gratuita - Instituto Canguru
Cartilha Saúde Gratuita - Instituto Canguru
 
Envelhecimento, saúde e qualidade de vida blumenau
Envelhecimento, saúde e qualidade de vida blumenauEnvelhecimento, saúde e qualidade de vida blumenau
Envelhecimento, saúde e qualidade de vida blumenau
 
Curso Introduorio ESF - Conteudo teorico modulo 2 - Aula 2
Curso Introduorio ESF - Conteudo teorico modulo 2 - Aula 2Curso Introduorio ESF - Conteudo teorico modulo 2 - Aula 2
Curso Introduorio ESF - Conteudo teorico modulo 2 - Aula 2
 

Mais de Centro Universitário Ages

Epidemia do coronavírus como emergência de saúde pública no mundo
Epidemia do coronavírus como emergência de saúde pública no mundoEpidemia do coronavírus como emergência de saúde pública no mundo
Epidemia do coronavírus como emergência de saúde pública no mundoCentro Universitário Ages
 
Dengue - diagnóstico e manejo clínico adulto e criança
Dengue - diagnóstico e manejo clínico adulto e criançaDengue - diagnóstico e manejo clínico adulto e criança
Dengue - diagnóstico e manejo clínico adulto e criançaCentro Universitário Ages
 
Protocolo de Assistência aos Casos Crônicos de Chikungunya
Protocolo de Assistência aos Casos Crônicos de ChikungunyaProtocolo de Assistência aos Casos Crônicos de Chikungunya
Protocolo de Assistência aos Casos Crônicos de ChikungunyaCentro Universitário Ages
 
Alimentação do prematuro: necessidades especificas e fontes nutricionais
Alimentação do prematuro: necessidades especificas e fontes nutricionaisAlimentação do prematuro: necessidades especificas e fontes nutricionais
Alimentação do prematuro: necessidades especificas e fontes nutricionaisCentro Universitário Ages
 
O farmacêutico na assistência farmacêutica do SUS
O farmacêutico na assistência farmacêutica do SUSO farmacêutico na assistência farmacêutica do SUS
O farmacêutico na assistência farmacêutica do SUSCentro Universitário Ages
 
Determinantes sociais na saúde na doença e na intervenção
Determinantes sociais na saúde na doença e na intervençãoDeterminantes sociais na saúde na doença e na intervenção
Determinantes sociais na saúde na doença e na intervençãoCentro Universitário Ages
 
Desafios para a saúde coletiva no século XXI
Desafios para a saúde coletiva no século XXIDesafios para a saúde coletiva no século XXI
Desafios para a saúde coletiva no século XXICentro Universitário Ages
 

Mais de Centro Universitário Ages (20)

Sistema de Saúde no Brasil e no mundo.pdf
Sistema de Saúde no Brasil e no mundo.pdfSistema de Saúde no Brasil e no mundo.pdf
Sistema de Saúde no Brasil e no mundo.pdf
 
Epidemia do coronavírus como emergência de saúde pública no mundo
Epidemia do coronavírus como emergência de saúde pública no mundoEpidemia do coronavírus como emergência de saúde pública no mundo
Epidemia do coronavírus como emergência de saúde pública no mundo
 
Cuidado centrado na pessoa
Cuidado centrado na pessoaCuidado centrado na pessoa
Cuidado centrado na pessoa
 
Como fazer Genogramas
Como fazer GenogramasComo fazer Genogramas
Como fazer Genogramas
 
Estudos observacionais
Estudos observacionais Estudos observacionais
Estudos observacionais
 
A pele e seus anexos
A pele e seus anexosA pele e seus anexos
A pele e seus anexos
 
Protocolo Manejo-Coronavirus
Protocolo Manejo-CoronavirusProtocolo Manejo-Coronavirus
Protocolo Manejo-Coronavirus
 
Dengue - diagnóstico e manejo clínico adulto e criança
Dengue - diagnóstico e manejo clínico adulto e criançaDengue - diagnóstico e manejo clínico adulto e criança
Dengue - diagnóstico e manejo clínico adulto e criança
 
Protocolo de Assistência aos Casos Crônicos de Chikungunya
Protocolo de Assistência aos Casos Crônicos de ChikungunyaProtocolo de Assistência aos Casos Crônicos de Chikungunya
Protocolo de Assistência aos Casos Crônicos de Chikungunya
 
Recém-nascido de mãe diabética
Recém-nascido de mãe diabéticaRecém-nascido de mãe diabética
Recém-nascido de mãe diabética
 
Alojamento conjunto indicações e vantagens
Alojamento conjunto indicações e vantagensAlojamento conjunto indicações e vantagens
Alojamento conjunto indicações e vantagens
 
Alimentação do prematuro: necessidades especificas e fontes nutricionais
Alimentação do prematuro: necessidades especificas e fontes nutricionaisAlimentação do prematuro: necessidades especificas e fontes nutricionais
Alimentação do prematuro: necessidades especificas e fontes nutricionais
 
Aleitamento Materno
Aleitamento MaternoAleitamento Materno
Aleitamento Materno
 
Acesso venoso em recem nascidos
Acesso venoso em recem nascidosAcesso venoso em recem nascidos
Acesso venoso em recem nascidos
 
Alterações fisiológicas do envelhecimento
Alterações fisiológicas do envelhecimentoAlterações fisiológicas do envelhecimento
Alterações fisiológicas do envelhecimento
 
O farmacêutico na assistência farmacêutica do SUS
O farmacêutico na assistência farmacêutica do SUSO farmacêutico na assistência farmacêutica do SUS
O farmacêutico na assistência farmacêutica do SUS
 
Lei nº 8.080/90 Sistema Único de Saúde
Lei nº 8.080/90 Sistema Único de SaúdeLei nº 8.080/90 Sistema Único de Saúde
Lei nº 8.080/90 Sistema Único de Saúde
 
Determinantes sociais na saúde na doença e na intervenção
Determinantes sociais na saúde na doença e na intervençãoDeterminantes sociais na saúde na doença e na intervenção
Determinantes sociais na saúde na doença e na intervenção
 
Desafios para a saúde coletiva no século XXI
Desafios para a saúde coletiva no século XXIDesafios para a saúde coletiva no século XXI
Desafios para a saúde coletiva no século XXI
 
Caminhos para analise das politicas de saude
Caminhos para analise das politicas de saudeCaminhos para analise das politicas de saude
Caminhos para analise das politicas de saude
 

Último

XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadojosianeavila3
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfzsasukehdowna
 
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeAula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeLviaResende3
 
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxNR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxRayaneArruda2
 
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis  de biosseguranca ,com um resumo completoNíveis  de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completomiriancarvalho34
 
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...kassiasilva1571
 
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAPNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAKaiannyFelix
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagemvaniceandrade1
 
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiamedicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiaGabrieliCapeline
 
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - PsicologiaProcessos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - Psicologiaprofdeniseismarsi
 
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxDengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxrafaelacushman21
 
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptxConceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptxPedroHPRoriz
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Eventowisdombrazil
 

Último (13)

XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
 
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeAula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
 
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxNR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
 
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis  de biosseguranca ,com um resumo completoNíveis  de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
 
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
 
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAPNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
 
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiamedicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
 
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - PsicologiaProcessos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
 
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxDengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
 
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptxConceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
 

Políticas Públicas de Saúde e Processo de Trabalho em Saúde da Família: Volume 2

  • 1. Organizadores: Políticas Públicas de Saúde e Processo de Trabalho em Saúde da Família Vol. 2 Adélia Delfina da Motta S. Correia Leika Aparecida Ishiyama Geniole Vera Lúcia Kodjaoglanian Cristiano Costa Argemon Vieira
  • 2. Políticas Públicas de Saúde e Processo de Trabalho em Saúde da Família
  • 3.
  • 4. Volume 2 Organizadores: Políticas Públicas de Saúde e Processo de Trabalho em Saúde da Família Curso de Pós-Graduação em Atenção Básica em Saúde da Família
  • 6. 5 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL GOVERNO DE MATO GROSSO DO SUL PARCEIROS
  • 7. 6 PRODUÇÃO COLEGIADO GESTOR ORIENTADORES DE APRENDIZAGEM EQUIPE TÉCNICA
  • 8. 7 EQUIPE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO TUTORES FORMADORES
  • 9. 8
  • 10. 9
  • 11. 10
  • 13. 12
  • 14. 13
  • 15. 14
  • 16.
  • 17. 16 APRESENTAÇÃO DA UNIDADE Introdução ao Curso de Pós-graduação em Atenção Básica em Saúde da Família
  • 18. 17 Processo de Trabalho em Saúde da Família
  • 19. 18 O Estado e as Políticas Públicas de Saúde Princípios Gerais da Estratégia em Saúde da Família
  • 20. 19 Bom trabalho a todos nestes dois novos módulos que encerram a Unidade de Ensino 1! Colegiado Gestor
  • 21.
  • 22. 21 Unidade 1 Políticas Públicas de Saúde e Processo de Trabalho em Saúde da Família Módulo 3 O Estado e as Políticas Públicas de Saúde Módulo 4 Princípios Gerais da Estratégia de Saúde da Família SUMÁRIO
  • 23. UNIDADE 1 POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE E PROCESSO DE TRABALHO EM SAÚDE DA FAMÍLIA
  • 24. MÓDULO 3 O ESTADO E AS POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE Mara Lisiane de Moraes dos Santos Adriane Pires Batiston ORGANIZADORAS
  • 25. 24 Sobre as Organizadoras: Mara Lisiane de Moraes dos Santos Adriane Pires Batiston
  • 26. 25 APRESENTAÇÃO Apresentação1   ¡ ¢ £ ¤ £ ¤ ¥ £ ¦ § ¨ © £ ¦ ¤ ! ¨ £ ¤ ! ¢ ¤ ¤ ¦ # ¨ © $ $ # % ! ¤ # ' ¦ © ! ¤ ¥ ¦ ( ¤ © ) £ 0 ¦ 1 2 $ $ ¤ ¦ ¢ # ¦ 0 ¤ ¢ ¢ ¦ ¢ ¤ ( # 3 ! 4 ¦ ¤ © $ ¤ 5 6 7 ¨ ¦ 2 ¢ % ! ¦ ' # ¨ 8 6 ¡ ¢ 0 ¦ ! 9 0 ¦ ! ¤ $ ¤ @ 3 ! 0 $ § # A ¦ # ¦ ¨ 0 6 ¡ ¨ 0 ¦ B ¢ £ C 0 6 7 ¦ # © ¦ ¦ 0 ¤ £ ¤ ¤ ©
  • 27. 26
  • 28. 27
  • 29. 28 Seção 1 - HISTÓRIA DAS POLÍTICAS DE SAÚDE NO BRASIL2 1.1 O Estado Estado Estado D ¤ ¤ ¨ 0 ¦ 6 E F G H I P Q R S T U I V H R W X F Y ` a T b R V I c I b d R G I V H e f I g H e h g i V d b I f p X q d R r X R F b I ` a H F b I P Q R s t d T u v G b d I ` E R X w I P Q R H R b e G u e e w e H F b I P Q R H R u e x u R ` A Sociedade Política a Sociedade Civil Estado Ampliado
  • 30. 29 Estado ampliado pessoas vida força social e hegemonia forças sociais hegemonia hegemonia força social
  • 31. 30 mas um rearranjo entre diferentes frações das classes dominantes; 70 1.2 As Políticas de Saúde no Brasil até 1933
  • 34. 33 1.3 As Políticas de Saúde no Brasil de 1933 a 1966
  • 36. 35 1.4 As Políticas de Saúde no Brasil de 1966 a 1977
  • 37. 36
  • 39. 38 1.5 As Políticas de Saúde no Brasil de 1978 a 1988 apud VAMOS ANOTAR!
  • 40. 39 Saúde Coletiva A Saúde Coletiva VAMOS SABER MAIS!
  • 41. 40 Saúde Coletiva ideológicas, políticas e econômicas, desenvolvidas no âmbito acadêmico, nas instituições de saúde, nas organizações da sociedade civil e nos institutos de pesquisa, informadas por distintas correntes de pensamento resultantes da adesão ou crítica aos diversos projetos de reforma em saúde (PAIM e ALMEIDA FILHO, 1998)
  • 42. 41 Saúde: união com a comunidade)
  • 43. 42 Não deixe de registrar suas impressões sobre o vídeo no Fórum de Discussões e em seu VAMOS SABER MAIS!
  • 44. 43 y ¡ ¢ £ ¤ £ ¤ ¥ £ ¦ § ¨ © £ ¦ ¤ ! ¨ £ ¤ ! ¢ ¤ ¤ ¦ # ¨ © $ $ # % ! ¤ # ' ¦ © ! ¤ ¥ ¦ ( ¤ © ) £ 0 ¦ 1 2 $ $ ¤ ¦ ¢ # ¦ 0 ¤ ¢ ¢ ¦ ¢ ¤ ( # 3 ! 4 ¦ ¤ © $ ¤ 5 6 7 ¨ ¦ 2 ¢ % ! ¦ ' # ¨ 8 6 ¡ ¢ 0 ¦ ! 9 0 ¦ ! ¤ $ ¤ @ 3 ! 0 $ § # A ¦ # ¦ ¨ 0 6 ¡ ¨ 0 ¦ B ¢ £ C 0 6 7 ¦ # © ¦ ¦ 0 ¤ £ ¤ ¤ ©
  • 45. 44
  • 46. 45
  • 49. 48 1.6 As Políticas de Saúde no Brasil a partir de 1989 VAMOS ANOTAR!
  • 53. 52 Seção 2 - BASES LEGAIS DO SUS: LEIS ORGÂNICAS DA SAÚDE4 € ¡ ¢ £ ¤ £ ¤ ¥ £ ¦ § ¨ © £ ¦ ¤ ! ¨ £ ¤ ! ¢ ¤ ¤ ¦ # ¨ © $ $ # % ! ¤ # ' ¦ © ! ¤ ¥ ¦ ( ¤ © ) £ 0 ¦ 1 2 $ $ ¤ ¦ ¢ # ¦ 0 ¤ ¢ ¢ ¦ ¢ ¤ ( # 3 ! 4 ¦ ¤ © $ ¤ 5 6 7 ¨ ¦ 2 ¢ % ! ¦ ' # ¨ 8 6 ¡ ¢ 0 ¦ ! 9 0 ¦ ! ¤ $ ¤ @ 3 ! 0 $ § # A ¦ # ¦ ¨ 0 6 ¡ ¨ 0 ¦ B ¢ £ C 0 6 7 ¦ # © ¦ ¦ 0 ¤ £ ¤ ¤ ©
  • 54. 53 De acordo com essa lei, são objetivos do Sistema Único de Saúde: Para tanto, as áreas de atuação do SUS são: A promoção A prevenção e proteção A recuperação
  • 56. 55 Lei nº 8.080 VAMOS SABER MAIS! VAMOS SABER MAIS!
  • 57. 56 Histórico das Conferências Nacionais de Saúde Os Conselhos de Saúde: As Conferências de Saúde: CNS Ano TEMA CENTRAL 1ª CNS 1941 2ª CNS 1950 3ª CNS 1963 4ª CNS 1967 5ª CNS 1975 6ª CNS 1977 7ª CNS 1980 8ª CNS 1986 9ª CNS 1992
  • 58. 57 Você participou de alguma Conferência de Saúde? Em qual âmbito (local, municipal, estadual ou nacional)? Quais foram suas impressões? 10ª CNS 1996 11ª CNS 2000 12ª CNS 2003 13ª CNS VAMOS REFLETIR!
  • 59. 58 Composição dos Conselhos e Conferências de Saúde 2.1 A luta permanente pela concretização do SUS
  • 61. 60
  • 62. 61
  • 63. 62 a decisão clínica dos médicos lucro
  • 65. 64
  • 66. 65
  • 68. 67
  • 70. 69
  • 71. 70 2.2 Princípios de um SUS pra valer
  • 73. 72
  • 74. 73
  • 75. 74
  • 76. 75
  • 78. 77 2.2.2 A Integralidade da atenção “imagem-objetivo”, Imagem-objetivo VAMOS SABER MAIS!
  • 79. 78
  • 80. 79
  • 83. 82 Situação 2 Situações 2 e 3 Situação 2
  • 85. 84 Na biblioteca do curso, no ambiente virtual de aprendizagem, você encontrará os artigos de Ruben Araújo Mattos: “Os sentidos da Integralidade” (2001) e “A integralidade na prática (ou sobre a prática da integralidade)” (2004). Recomendamos a leitura complementar dos dois textos indicados. 2.2.3 A participação popular e o controle social VAMOS SABER MAIS!
  • 86. 85
  • 87. 86 1
  • 88. 87
  • 89. 88
  • 90. 89
  • 91. 90 2.3 O “Pacto pela Saúde” no Brasil Pacto pela Vida, Pacto de Gestão e Pacto em Defesa do SUS
  • 93. 92 2.3.1 O Pacto pela Saúde pretende inaugurar uma nova fase na construção do SUS:
  • 95. 94
  • 97. 96 REFERÊNCIAS Textos Base utilizados no Módulo Referências citadas pelos autores dos Textos Base Revista Latino-Americana de Enfermagem
  • 98. 97 . Revista Ciência e Saúde Coletiva
  • 99. 98
  • 100. 99 Demais Referências utilizadas CFESS/ CEAD. Capacitação em Serviço Social e Política Social. Módulo III: Política Social Capacitação para Conselheiros de Saúde - textos de apoio Rev. Saúde Pública
  • 101. 100
  • 102.
  • 103.
  • 104. MÓDULO 4 PRINCÍPIOS GERAIS DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA Hamilton Lima Wagner Pollyanna Kássia de Oliveira Borges Samuel Jorge Moysés AUTORES
  • 105. 104 Sobre os Autores: Hamilton Lima Wagner Pollyanna Kássia de Oliveira Borges Samuel Jorge Moysés
  • 106. 105 INTRODUÇÃO AO MÓDULO 4 Caro especializando: Políticas de Saúde e Processo de Trabalho Módulo 4 Princípios Gerais da Estratégia de Saúde da Família
  • 107. 106
  • 108. 107 SEÇÃO 1 - MODELO ASSISTENCIAL EM SAÚDE MODELO?1  ‚ ƒ „ … † ƒ ‡ ˆ ˆ ‰ ˆ  … ‘ ’ ‰ ‡ † … ‡  … ‘ “ ” ƒ • – ˆ ‰ ’ ‡ — ˆ ‡ ˜ „ … ™ ¦ 0 ¨ # ¢ ¦ ¤ @ d ¢ e A # ¨ ¦ ¤ ©
  • 110. 109
  • 111. 110
  • 113. 112 2 – Compreendendo os modelos assistenciais em saúde2 D ¡ ¢ £ ¤ £ ¤ ¥ £ ¦ § ¨ © £ ¦ @ # £ ¤ 1 2 ¢ © ¦ ¤ ! ¦ ¢ ¢ ¢ ¢ £ ¤ 0 ¢ 0 ¤ # ¦ ‚ ƒ „ … † ƒ ‡ ˆ ˆ ‰ ˆ  … ‘ ’ ‰ ‡ † … ‡  … ‘ “ ” ƒ • – ˆ ‰ ’ ‡ — ˆ ‡ ˜ „ … ™ ¦ 0 ¨ # ¢ ¦ ¤ @ d ¢ e ¦ 9 0 ! ¤ ¦ ¤ ¡ ¨ 0 ¦ ¤ © $ ¤ ' ¦ ! ¤ £ % 7 0 ¨ ! ¤ ¤ f ¤ 0 g %
  • 114. 113
  • 116. 115
  • 120. 119 Sistemas Nacionais Públicos de Saúde Modelo Liberal Privatista
  • 123. 122 FIGURA 3 Saúde para todos no ano 2000”
  • 125. 124 3 – Os modelos assistenciais no Brasil3 y ¡ ¢ £ ¤ £ ¤ ¥ £ ¦ § ¨ © £ ¦ @ # £ ¤ h 1 2 ¢ © ¦ ¤ ! ¦ ¢ ¢ ¢ ¢ £ ¤ 0 ¢ 0 ¤ # ¦ ‚ ƒ „ … † ƒ ‡ ˆ ˆ ‰ ˆ  … ‘ ’ ‰ ‡ † … ‡  … ‘ “ ” ƒ • – ˆ ‰ ’ ‡ — ˆ ‡ ˜ „ … ™ ¦ 0 ¨ # ¢ ¦ ¤ @ d ¢ e ¦ 9 0 ! ¤ ¦ ¤ ¡ ¨ 0 ¦ ¤ © $ ¤ ' ¦ ! ¤ £ % 7 0 ¨ ! ¤ ¤ f ¤ 0 g %
  • 128. 127
  • 129. 128 a crise da previdência brasileira
  • 130. 129
  • 131. 130 Modelo Liberal Privatista Sistema Nacional e Público de Saúde sanitarismo campanhista privadas liberal et al.
  • 132. 131 FIGURA 5 – Fonte: i j k j l m n o j p q p r p s q t u v w x y z { | } u ~  w z { | } u € v  v ‚ ƒ v „ } | ~ … † { z … | … † } | ‡ … ˆ ‰ † w | y † Š ‚ ƒ v u € z  ˆ € z | | y † Š ‚ ƒ v } † { ‡ Š … ˆ € z | † y † € { z ˆ € z | { v Š } ‹ € { z v z Š y † €  ‡ Š z { z u | w Œ  Ž   ‘ Œ ’  “ ” Ž ’ Œ ’ • – — } | ~ … † … | ˜ |  x w z | ™ u | { } š u } ˜ ›
  • 133. 132 FIGURA 6 – Fonte: ATIVIDADE œ  ž Ÿ   ¡ œ Ÿ ¢ ¡ £ ¤ ¥ ¡ ¦ ¡ ¦ ž § ¡ £ ¦ ¡ ž ¨ © œ £   ª £ ž ¡ © Ÿ œ ¢ Ÿ ¡ § ¡ ¨ ž ¨ © ž « ¤ ¡ ¤ ¨ ¬ ­ ® ¯ ° ­ ± ² ³ ¯ ´ µ ­ ´ ± ­ ¶ · ¶ ¸ ­ ¹ ­ º ­ ® ¯ ° ­ ± » » µ » ³ ¯ ² ¼ µ ± ° VAMOS TRABALHAR!
  • 134. 133 Seção 2 - ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE E ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA 2.1 - Fundamentos da Atenção Primária à Saúde ATIVIDADE 1. Atenção Primária é: 2. São características da Atenção Primária à Saúde todas as opções abaixo, exceto: VAMOS TRABALHAR!
  • 135. 134 3. Relacione as duas colunas a seguir: (A) Diretrizes da Saúde da Família (B) Fundamentos da Atenção Primária (C) Equipe Mínima da Saúde da Família da Família de um serviço de Atenção Primária à Saúde:
  • 136. 135 ATIVIDADE Atenção Primária à Saúde: relendo a história e os caminhos... Fonte: Relatório Mundial 2008 VAMOS TRABALHAR!
  • 137. 136
  • 138. 137 SUS - BRASIL A SAÚDE DA FAMÍLIA VALORES Expressam os valores dominantes em uma sociedade. São a âncora moral para as políticas e programas no interesse público. - UNIVERSALIDADE - EQUIDADE - INTEGRALIDADE - PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL PRINCÍPIOS Provêm as bases para a legislação, os critérios para a avaliação e critérios para a alocação de recursos. - TERRITORIALIZAÇÃO - INTERSETORIALIDADE - CARÁTER SUBSTITUTIVO (baseado na pessoa e não na doença) - EQUIPES MULTIPROFISSIONAIS - BASEADO NAS NECESSIDADES E EXPECTATIVAS DAS POPULAÇÕES - VOLTADO PARA A QUALIDADE ATRIBUTOS (ou elementos ou características da APS) São a base estrutural e funcional do sistema de saúde. Permitem operacionalizar as políticas, os programas e os serviços. Únicos da APS: - PRIMEIRO CONTATO - INTEGRALIDADE - LONGITUDINALIDADE - COORDENAÇÃO Derivados dos anteriores: - Enfoque na pessoa (não na doença) e na família - Valorização dos aspectos culturais - Orientado para a comunidade Não únicos da APS, mas essenciais: - Registro adequado - Continuidade de pessoal - Comunicação - Qualidade clínica - Defesa da clientela (advocacia) QUADRO 1 – Fonte: Atenção Primária e Promoção da Saúde
  • 139. 138
  • 140. 139 World Organization of National Colleges, Academies and Academic Associations of General Practitioners/Family Physicians
  • 141. 140
  • 142. 141 QUADRO2– Fonte: Relatório Mundial 2008 PRIMEIRAS TENTATIVAS DE IMPLEMENTAÇÃO DA APS PREUCUPAÇÕES ATUAIS DAS REFORMAS DA APS Amplo acesso a um pacote básico de intervenções em saúde e a medicamentos essenciais para os pobres em áreas rurais. Concentração na saúde da mãe e da criança. Focalização num pequeno número de doenças selecionadas, primordialmente infecciosas e agudas. Melhorias em higiene, água, saneamento e educação para a saúde ao nível das comunidades. Tecnologias simples para trabalhadores de saúde comunitários, não profissionais e voluntários. Participação vista como a mobilização de recursos locais e a gestão de centros de saúde através de comitês de saúde locais. Serviços financiados e prestados pelo Governo com gestão centralizada de cima para baixo. Gestão da crescente escassez e redução de postos e trabalho. Ajuda e assistência técnica bilaterais. Atenção primária como a antítese do hospital. APS é barata e requer apenas um modesto investimento. Transformação e regulamentação dos sistemas de saúde existentes, com o objetivo de acesso universal e da proteção social da saúde. Preocupação com a saúde de todos os membros de uma comunidade. Resposta integrada às expectativas e necessidades das pessoas, ampliando o espectro de riscos e de doenças abrangidas. Promoção de estilos de vida mais saudáveis e mitigação dos efeitos dos riscos sociais e ambientais. Equipes de trabalhadores da saúde a facilitar o acesso e o uso apropriado das tecnologias e dos medicamentos. Participação institucionalizada da sociedade civil em diálogos políticos e mecanismos de responsabilização. Sistemas de saúde pluralísticos num contexto globalizado. Por o aumento dos recursos para a saúde a serviço da cobertura universal. Solidariedade global e aprendizagem conjunta. Atenção primária como coordenadora de uma resposta integrada a todos os níveis. APS não é barata: requer um investimento considerável, mas mais compensador do que qualquer outra alternativa.
  • 143. 142 reformas da cobertura universal reformas da prestação de serviço reformas de política pública laissez-faire reformas da liderança Atenção Primária à Saúde e Atenção Básica são a mesma coisa?
  • 145. 144
  • 146. 145 INTERPRETAÇÕES DE APS DEFINIÇÃO OU CONVEITO DE APS APS SELETIVA Um conjunto específico de atividades e serviços de saúde voltados à população pobre. A APS constitui-se em um conjunto de atividades e serviços de alto impacto para enfrentar alguns dos desafios de saúde mais prevalentes nos países em desenvolvimento (Gofin; Gofin, 2005).* Um nível de Atenção em um sistema de serviços de saúde. APS refere-se ao ponto de entrada no sistema de saúde quando se apresenta um problema de saúde, assim como o local de cuidados contínuos da saúde para a maioria das pessoas. Esta é a concepção mais comum da APS na Europa e em outros países industrializados. Para que a APS possa ser entendida como uma estratégia para organizar o sistema de saúde, este sistema deve estar baseado em alguns princípios estratégicos simples: serviços acessíveis, relevantes às necessidades de saúde; funcionalmente integrados (coordenação); baseados na participação da comunidade, custo-efetivos e caracterizados por colaboração intersetorial. Uma estratégia para organizar os sistema de atenção à saúde.** Uma concepção de sistema de saúde, uma“filosofia”que permeia todo o sistema de saúde. Um país só pode proclamar que tem um sistema de saúde baseado na APS, no sentido mais profundo da expressão, quando seu sistema de saúde se caracteriza por: justiça social e equidade; autor- responsabilidade; solidariedade internacional e aceitação de um conceito amplo de saúde. Enfatiza a compreensão da saúde como um direito humano e a necessidade de abordar os determinantes sociais e políticos mais amplos da saúde (Ministério da Saúde, 2006). Não difere nos princípios de Alma-Ata, mas sim na ênfase sobre as implicações sociais e políticas na saúde. Defende que o enfoque social e político da APS deixaram para trás aspectos específicos das doenças e que as políticas de desenvolvimento devem ser mais inclusivas, dinâmicas, transparentes e apoiadas por compromissos financeiros e de legislação, se pretenderem alcançar mais equidade em saúde. QUADRO 3 – Atenção Primária e Promoção da Saúde Atenção Básica
  • 150. 149
  • 151. 150
  • 152. 151 Fundamentos da Atenção Primária à Saúde Atenção Primária o primeiro contato a longitudinalidade do cuidado a integralidade e a coordenação do cuidado porta de entrada integralidade coordenação do cuidado longitudinalidade do cuidado
  • 153. 152 O primeiro contato - acessibilidade primeiro contato
  • 155. 154 A longitudinalidade do cuidado A longitudinalidade do cuidado
  • 157. 156 A integralidade da atenção abrangência
  • 159. 158 A coordenação do cuidado et al. apud
  • 161. 160 3 – A Estratégia de Saúde da Família 3.1 - Histórico da Estratégia de Saúde da Família et al. et al.
  • 166. 165 3.2 Um breve retrato da ESF no estado de Mato Grosso do Sul4 VAMOS REFLETIR!
  • 168. 167
  • 171. 170 3.3 Diretrizes Básicas do Trabalho em Saúde da Família5 et al. (1999) ½
  • 172. 171
  • 173. 172
  • 174. 173 3º A Saúde da Família é disciplina baseada na comunidade
  • 175. 174 4º A relação equipe de saúde com o paciente e sua família se torna central.
  • 176. 175 3.4 Princípios Gerais da Estratégia de Saúde da Família ¾
  • 177. 176 caráter substitutivo a atuação no território et al.,
  • 179. 178 busca e integração com instituições e organizações sociais espaço de construção de cidadania
  • 182. 181 Seção 3 - REFERÊNCIAS REFERÊNCIAS UTILIZADAS NESTE CADERNO TEXTOS ADAPTADOS Modelo assistencial e atenção básica à saúde Modelo assistencial e atenção básica à saúde Modelo assistencial e atenção básica à saúde Os Princípios do Programa Saúde da Família REFERÊNCIAS CITADAS NOS TEXTOS ADAPTADOS Cadernos de Saúde Pública
  • 183. 182 Ciência Saúde Coletiva Hospital A Constituição de Atenas. Ética a Nicômaco. Saúde em Debate As propostas de modelos alternativos em saúde Cadernos de Saúde Pública Social Indicators Research . Desenvolvimento gerencial de unidades básicas de saúde no distrito sanitário:
  • 184. 183 Ciência Saúde Coletiva O nascimento da clínica. Professional dominance. Revista de Saúde Pública A evolução do sistema hospitalar Administração de saúde no Brasil A expropriação da saúde Estatísticas da saúde
  • 185. 184 et al Hospitals in a changing Europe Avigilância à saúde no distrito sanitário (Im)previdência social Da polícia médica à medicina social: L’evolution de la profession medicale A América Latina no contexto de reformas REFERÊNCIAS CITADAS NOS TEXTOS INÉDITOS DO MÓDULO Interface - Comunic., Saúde, Educ. Núcleo de Apoio às Equipes de Saúde da Família (NASF)
  • 186. 185 Tratado de Saúde Coletiva Resolução N. 350, de 9 de junho 2005 2005 350 Atenção Primária e Promoção da Saúde Para entender a Gestão do SUS. Decreto N. 3.860, de 9 de julho de 2001 Programa de saúde da família
  • 187. 186 Portaria nº 399, de 22 de fevereiro de 2006 Portaria nº 648, de 28 de março de 2006 Avaliação para melhoria da qualidade da estratégia saúde da família Acolhimento nas práticas de produção de Saúde Análise de Reestruturação dos modelos Assistenciais de Saúde em Grandes Cidades
  • 188. 187 Rev Bras Enferm Working with families in primary care . Desenvolvimento gerencial de unidades básicas de saúde no distrito sanitário: Miniaurélio Século XXI Escolar do Curso de Pós-graduação em Atenção Básica em Saúde da Família Cad. Saúde Pública,
  • 189. 188 Sobre la Reforma del Estado y de la Administración Pública. Situação Atual da Atenção Básica/Saúde da Família em Mato Grosso do Sul A textbook of family medicine Ascondiçõesdesaúde Saúde em Debate Rev. Méd. Paraná Novos rumos da saúde bucal: os caminhos da integralidade p
  • 190. 189 Relatório Mundial 2008 Saúde para todos no ano 2000. Epidemiologia Saúde Medicina baseada em evidências Revista de Saúde Pública Revista Brasileira de Ciências Sociais Ciênc. saúde coletiva, Atenção Primária SUS, Modelos
  • 191. 190 Assistenciais e Vigilância da Saúde Four principles of family medicine Rev.Méd. Paraná O Mundo da Saúde
  • 192. Parceiros: SESAU S e c r e t a r i a MunicipalUNIDADE CERRADO PANTANAL SES Secretaria de Estado de ASMEFACASMEFAC Associação Sul-Mato-Grossense de Médicos de Família e da