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GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA
Trauma Raquimedular
Tratamento
Acadêmicos:Franciss
Gerson
Prof° Paulo Thiago
Março/2017
Boa Vista-RR
DEFINIÇÃO
O traumatismo raquimedular é uma lesão que
ocorre nos elementos neurais do canal medular
de forma traumática e abrupta que resulta em
déficits neurológicos, acometendo estímulos
sensitivos e motores entre a medula e o
encéfalo.
ETIOLOGIA
40,9%
22,4%
7,5%
FISIOPATOLOGIA
As lesões medulares podem ser classificada
biomecanicamnte como: lesões por flexão pura,
flexão-rotação, hiperextensão e compressão.
Lesões penetrantes: na medula são geramente
resultado de ferimento por arma de fogo ou faca.
Lesões não traumáticas: comprometimento
circulatório resultando em isquemia, que causa
dano neurológico do nível envolvido e abaixo
deste.
FISIOPATOLOGIA
Ás doenças ósseas degenerativas causam
também compressão na medula, por prolapso
do disco intervertebral no canal medular,
tumores e abscessos da medula ou tecidos
adjacentes.
INCIDÊNCIA
• Homens 81% > mulheres 18,8%.
• Politraumatismo 55,2% .
• Lesões mais comuns fraturas 29,3%.
INCIDÊNCIA DEMOGRAFICA
• Nos EUA e aproximadamente 11.000 casos
por ano, em uma faixa etária entre 16 a 30
anos. O numero de pessoas vivendo com TRM
nos EUA chega a 279.000.
• indivíduo com Tetraplegia alta gastam em
médias R$626.582, 00 dólares, e indivíduo
com paraplegia gastam em media
R$228.995,00 dólares.
CATEGORIAS NEUROLÓGICAS E ALTAS
 Tetraplegia incompleta
30,8%.
 Paraplegia completa
26,6%.
 Paraplegia incompleta
19,7%.
 Tetraplegia completa
18,6%.
 Nenhum déficit 0,7%.
 Causas desconhecidas
1,7%.
Locais comuns da lesão:
C5 15,7%
C4 12,7%
C6 12,6%
C7 6,3%
T12 7,6%
L1 4,8%
CLASSIFICAÇÃO
Lesão completa ou incompleta.
A lesão completa: é quando não existe
movimento voluntário abaixo do nível da
lesão.
Incompleta: quando há movimento voluntário
ou sensação abaixo do nível da lesão .
Síndrome Medulares
Medular Central: lesão mais comum,
quadriplégica pior em MMSS.
Síndromes Medulares
Brown-Séquard (hemissecção medular).
Déficit motor e da propriocepção ipsilateral à
lesão, e perda da sensibilidade térmica e
dolorosa contra-lateral a lesão.
Síndromes Medular
Lesão medular anterior: Por hiperflexão,
perda motora completa e perda da
discriminação á dor e temperatura abaixo do
nível da lesão.
Prognostico é bom se a recuperação for
evidente e progressiva nas primeiras 24 horas.
Síndromes Medular
Lesão medular posterior: envolve as colunas
dorsais, perda de sensibilidade vibratória e de
propriocepção.
Lesão rara em geral associada a traumas de
extensão.
Síndromes Medular
• Lesão Eqüina: lesão entre
o cone medular e as
raízes lomboscras.
• Arreflexia da bexiga,
intestino e MMII.
• Anestesia em sela,
arreflexia bulbocavenoso.
Síndromes Medular
• Síndrome do Cone medular: arreflexia de
bexiga, intestino e MMII.
• Segmentos sacrais preservados.
• Prognóstco variável.
ABORDAGEM MÉDICA
O Tratamento médico agudo inclui
realinhamento anatômico e as intervenções
de estabilizações, e o manejo farmacológico
para evitar o trauma adicional.
 Estabilização da coluna para evitar o dano
posterior à medula ou à raiz nervosa.
Cirúrgico, incluem sinais de desenvolvimento
neurológico progressivo,tipo e extensão das
lesões ósseas.
TRATAMENTO CIRÚRGICO
• Incluem exames de imagem:RM e TC.
• As indicações para o tto cirúrgico sinais de
envolvimento neurológico progressivo, tipos de
extensão da lesão óssea e grau de dano a
medula espinal.
ABORDAGEM FARMACOLÓGICA
Metilprednisolona: á melhora do fluxo
sanguíneo para à medula espinal e age para
impedir a isquêmia pós-traumática.
Ácido glicolipídico(GM): melhorar as funções
dos tratos da substância branca,
proporcionando assim melhor recrutamento
axonal.
• As intervenções terapêuticas inclui os estágios
critico e agudo, nesta fase o principal objetivo
á prevenção das complicações secundarias e
preparar o paciente para participar da
reabilitação.
REABILITAÇÃO INICIAL
EXAMES NEUROLÓGICOS
A. Sensibilidade:
• Exames dos 28 dermatómos D e E.
• Escala de avaliação(ausente, alterado e normal)
• Determinar o nível sensitivo D e E.
B. Força:
• Exames dos 10 miotómos (músculos chave).
• Graduação
• Determinar o nível motor.
EXAMES NEUROLÓGICOS
C. Reflexos
Biciptal
Estilo-radial
Tricipital
Patelar e arqueleu.
TRATAMENTO FISIOTEREPÊUTICO
• Anamnese
A conduta terapêutica esta diretamente
relacionado com o grau da lesão, assim de
acordo com as alterações, anatómofisiologica
será possível estabelecer um plano
individualizado para uma melhor reabilitação
do paciente.
TRATAMENTO FISIOTEREPÊUTICO
 Dermátomos área da pele
inervada por uma única raiz
de um único segmento
medular.
 Miótomos grupo de fibras
musculares inervadas pela
raiz de cada segmento, a
maioria das raízes inerva
mais de um músculo.
FASE DE CHOQUE MEDULAR
 O choque medular dura horas, dias e semanas,
usualmente 4-12 semanas, tendo seu fim marcado pelo
retorno dos reflexos tendinosos profundos e do reflexo
bulbocarvernoso.
 O choque neurogênico consiste em grave
hipotensão arterial, bradicardia e hipotermia.
 O choque neurogênico ocorrem na fase aguda do TRM.
A resposta inicial é uma estimulação simpática maciça,
devido à liberação de norepinefrina pelas supra-renais,
e ativação parassimpática reflexa por 3-4 minutos,
mediada por receptores alfa-adrenérgicos.
COMPLICAÇÕES
 úlceras de decúbito.
 Profilaxia.
Osteomielite secundária:
 TVP
 Osteoporose por desuso.
 Calcificação heterotópica.
 Miosite ocificante.
 Contraturas músculo-
esquelético.
 Hipotensão ortostática.
 Síndrome dolorosa(dor das
disestesia muscular, dor
radicular, espasmos
dolorosos).
Espasticidade.
Infecções respiratórias
Intestino neurogênico.
Bexiga neurogênica.
Infecções urinais.
Disrreflexia autonoma.
Resposta exarcebada do
SNA.
Seringomielia pós-
traumática(20% dos casos de
TRM, agravamento dos
sintomas motores e
intervenção cirúrgicas em
alguns casos.
AVALIAÇÃO DO PACCIENTE LESADO
MEDULAR NA FASE AGUDA
Anamnese:
Exame físico.
Reflexos.
Função sexual.
Mobilidade no leito.
REABILITAÇÃO DO PACIENTE
INTERNADO(agudo).
O tratamento está ligado ás complicações
secundárias após o TRM:
úlceras de pressão.
TVP(trombose venosa profunda).
alterações cardiopulmonar.
hipotensão ortostática.
Intestino neurogênico.
Neuromuscular.
REABILITAÇÃO DO PACIENTE
INTERNADO(agudo)
Cinesioterapia.
Hiene brônquica.
Mudanças de
decúbitos
Uso de meias
compressivas.
Orientação a
enfermagem e
família.
Contra indicações:
Movimentos em
grandes amplitude.
Estiramento mantido ao
máximo.
Movimentos no
segmento operado.
Mudanças bruscas,
rapidas de posição.
Disrreflexia autônoma.
ABORDAGEM AMBULATORIAL
Para a avaliação motora e sensorial usa-se a
escala de ASIA, que está relacionada ao
desempenho muscular e permite o
diagnóstico do nível especifico e extensão da
lesão.
REABILITAÇÃO DO PACIENTE
TRATAMENTO AMBULARORIAL
 Estabelecer metas, o que paciente pode realizar de
acordo com nível da lesão.
 Rolar e sentar(Fortalecimento de tronco e equilíbrio).
 Fortalecer MMSS.
 Trabalhar mobilidade no leito.
 Transferências.
 Progressão de prono e supino.
 Órteses(evitar contraturas e independência funcional).
 Fortalecimento muscular.
REABILITAÇÃO DO PACIENTE
TRATAMENTO AMBULARORIAL
REABILITAÇÃO DO PACIENTE
TRATAMENTO AMBULARORIAL
• FES.
• PNF.
• Cadeiras de rodas.
• Cinesioterapia clássica.
• Hidroterapia.
ABORDAGEM AMBULATORIAL
Dentro do programa está incluso treinamento
avançado:
Transferências posturais.
Treinamento de mobilidade avançada de
cadeira de rodas.
Aperfeiçoamento de suas AVD`s.
Auxilio de órteses e talas.
Abordagem ambulatorial
• Fortalecimento de tronco.
• Fortalecimento de MMSS.
• Mobilização articular.
Abordagem ambulatorial
OBRIGADO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• Darcy A. Umphered. Reabilitação
Neurologica, 5º edição 2010, cap. 19. Editora
Elservier Ltd.
• Bertolucci, Paulo H.F; Ferraz, Henrique
Ballalai; Barsottini, Orlando G.P; Pedroso, José
luiz. Neurologia diagnóstico e tratamento. 2°
edição, ano 2016. editora Manole.
• www.google/imagenstrm.

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Trm

  • 1. GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA Trauma Raquimedular Tratamento Acadêmicos:Franciss Gerson Prof° Paulo Thiago Março/2017 Boa Vista-RR
  • 2. DEFINIÇÃO O traumatismo raquimedular é uma lesão que ocorre nos elementos neurais do canal medular de forma traumática e abrupta que resulta em déficits neurológicos, acometendo estímulos sensitivos e motores entre a medula e o encéfalo.
  • 4. FISIOPATOLOGIA As lesões medulares podem ser classificada biomecanicamnte como: lesões por flexão pura, flexão-rotação, hiperextensão e compressão. Lesões penetrantes: na medula são geramente resultado de ferimento por arma de fogo ou faca. Lesões não traumáticas: comprometimento circulatório resultando em isquemia, que causa dano neurológico do nível envolvido e abaixo deste.
  • 5. FISIOPATOLOGIA Ás doenças ósseas degenerativas causam também compressão na medula, por prolapso do disco intervertebral no canal medular, tumores e abscessos da medula ou tecidos adjacentes.
  • 6. INCIDÊNCIA • Homens 81% > mulheres 18,8%. • Politraumatismo 55,2% . • Lesões mais comuns fraturas 29,3%.
  • 7. INCIDÊNCIA DEMOGRAFICA • Nos EUA e aproximadamente 11.000 casos por ano, em uma faixa etária entre 16 a 30 anos. O numero de pessoas vivendo com TRM nos EUA chega a 279.000. • indivíduo com Tetraplegia alta gastam em médias R$626.582, 00 dólares, e indivíduo com paraplegia gastam em media R$228.995,00 dólares.
  • 8. CATEGORIAS NEUROLÓGICAS E ALTAS  Tetraplegia incompleta 30,8%.  Paraplegia completa 26,6%.  Paraplegia incompleta 19,7%.  Tetraplegia completa 18,6%.  Nenhum déficit 0,7%.  Causas desconhecidas 1,7%. Locais comuns da lesão: C5 15,7% C4 12,7% C6 12,6% C7 6,3% T12 7,6% L1 4,8%
  • 9. CLASSIFICAÇÃO Lesão completa ou incompleta. A lesão completa: é quando não existe movimento voluntário abaixo do nível da lesão. Incompleta: quando há movimento voluntário ou sensação abaixo do nível da lesão .
  • 10. Síndrome Medulares Medular Central: lesão mais comum, quadriplégica pior em MMSS.
  • 11. Síndromes Medulares Brown-Séquard (hemissecção medular). Déficit motor e da propriocepção ipsilateral à lesão, e perda da sensibilidade térmica e dolorosa contra-lateral a lesão.
  • 12. Síndromes Medular Lesão medular anterior: Por hiperflexão, perda motora completa e perda da discriminação á dor e temperatura abaixo do nível da lesão. Prognostico é bom se a recuperação for evidente e progressiva nas primeiras 24 horas.
  • 13. Síndromes Medular Lesão medular posterior: envolve as colunas dorsais, perda de sensibilidade vibratória e de propriocepção. Lesão rara em geral associada a traumas de extensão.
  • 14. Síndromes Medular • Lesão Eqüina: lesão entre o cone medular e as raízes lomboscras. • Arreflexia da bexiga, intestino e MMII. • Anestesia em sela, arreflexia bulbocavenoso.
  • 15. Síndromes Medular • Síndrome do Cone medular: arreflexia de bexiga, intestino e MMII. • Segmentos sacrais preservados. • Prognóstco variável.
  • 16. ABORDAGEM MÉDICA O Tratamento médico agudo inclui realinhamento anatômico e as intervenções de estabilizações, e o manejo farmacológico para evitar o trauma adicional.  Estabilização da coluna para evitar o dano posterior à medula ou à raiz nervosa. Cirúrgico, incluem sinais de desenvolvimento neurológico progressivo,tipo e extensão das lesões ósseas.
  • 17. TRATAMENTO CIRÚRGICO • Incluem exames de imagem:RM e TC. • As indicações para o tto cirúrgico sinais de envolvimento neurológico progressivo, tipos de extensão da lesão óssea e grau de dano a medula espinal.
  • 18. ABORDAGEM FARMACOLÓGICA Metilprednisolona: á melhora do fluxo sanguíneo para à medula espinal e age para impedir a isquêmia pós-traumática. Ácido glicolipídico(GM): melhorar as funções dos tratos da substância branca, proporcionando assim melhor recrutamento axonal.
  • 19. • As intervenções terapêuticas inclui os estágios critico e agudo, nesta fase o principal objetivo á prevenção das complicações secundarias e preparar o paciente para participar da reabilitação. REABILITAÇÃO INICIAL
  • 20. EXAMES NEUROLÓGICOS A. Sensibilidade: • Exames dos 28 dermatómos D e E. • Escala de avaliação(ausente, alterado e normal) • Determinar o nível sensitivo D e E. B. Força: • Exames dos 10 miotómos (músculos chave). • Graduação • Determinar o nível motor.
  • 22. TRATAMENTO FISIOTEREPÊUTICO • Anamnese A conduta terapêutica esta diretamente relacionado com o grau da lesão, assim de acordo com as alterações, anatómofisiologica será possível estabelecer um plano individualizado para uma melhor reabilitação do paciente.
  • 23. TRATAMENTO FISIOTEREPÊUTICO  Dermátomos área da pele inervada por uma única raiz de um único segmento medular.  Miótomos grupo de fibras musculares inervadas pela raiz de cada segmento, a maioria das raízes inerva mais de um músculo.
  • 24. FASE DE CHOQUE MEDULAR  O choque medular dura horas, dias e semanas, usualmente 4-12 semanas, tendo seu fim marcado pelo retorno dos reflexos tendinosos profundos e do reflexo bulbocarvernoso.  O choque neurogênico consiste em grave hipotensão arterial, bradicardia e hipotermia.  O choque neurogênico ocorrem na fase aguda do TRM. A resposta inicial é uma estimulação simpática maciça, devido à liberação de norepinefrina pelas supra-renais, e ativação parassimpática reflexa por 3-4 minutos, mediada por receptores alfa-adrenérgicos.
  • 25. COMPLICAÇÕES  úlceras de decúbito.  Profilaxia. Osteomielite secundária:  TVP  Osteoporose por desuso.  Calcificação heterotópica.  Miosite ocificante.  Contraturas músculo- esquelético.  Hipotensão ortostática.  Síndrome dolorosa(dor das disestesia muscular, dor radicular, espasmos dolorosos). Espasticidade. Infecções respiratórias Intestino neurogênico. Bexiga neurogênica. Infecções urinais. Disrreflexia autonoma. Resposta exarcebada do SNA. Seringomielia pós- traumática(20% dos casos de TRM, agravamento dos sintomas motores e intervenção cirúrgicas em alguns casos.
  • 26. AVALIAÇÃO DO PACCIENTE LESADO MEDULAR NA FASE AGUDA Anamnese: Exame físico. Reflexos. Função sexual. Mobilidade no leito.
  • 27. REABILITAÇÃO DO PACIENTE INTERNADO(agudo). O tratamento está ligado ás complicações secundárias após o TRM: úlceras de pressão. TVP(trombose venosa profunda). alterações cardiopulmonar. hipotensão ortostática. Intestino neurogênico. Neuromuscular.
  • 28. REABILITAÇÃO DO PACIENTE INTERNADO(agudo) Cinesioterapia. Hiene brônquica. Mudanças de decúbitos Uso de meias compressivas. Orientação a enfermagem e família. Contra indicações: Movimentos em grandes amplitude. Estiramento mantido ao máximo. Movimentos no segmento operado. Mudanças bruscas, rapidas de posição. Disrreflexia autônoma.
  • 29. ABORDAGEM AMBULATORIAL Para a avaliação motora e sensorial usa-se a escala de ASIA, que está relacionada ao desempenho muscular e permite o diagnóstico do nível especifico e extensão da lesão.
  • 30. REABILITAÇÃO DO PACIENTE TRATAMENTO AMBULARORIAL  Estabelecer metas, o que paciente pode realizar de acordo com nível da lesão.  Rolar e sentar(Fortalecimento de tronco e equilíbrio).  Fortalecer MMSS.  Trabalhar mobilidade no leito.  Transferências.  Progressão de prono e supino.  Órteses(evitar contraturas e independência funcional).  Fortalecimento muscular.
  • 32. REABILITAÇÃO DO PACIENTE TRATAMENTO AMBULARORIAL • FES. • PNF. • Cadeiras de rodas. • Cinesioterapia clássica. • Hidroterapia.
  • 33. ABORDAGEM AMBULATORIAL Dentro do programa está incluso treinamento avançado: Transferências posturais. Treinamento de mobilidade avançada de cadeira de rodas. Aperfeiçoamento de suas AVD`s. Auxilio de órteses e talas.
  • 34. Abordagem ambulatorial • Fortalecimento de tronco. • Fortalecimento de MMSS. • Mobilização articular.
  • 37. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • Darcy A. Umphered. Reabilitação Neurologica, 5º edição 2010, cap. 19. Editora Elservier Ltd. • Bertolucci, Paulo H.F; Ferraz, Henrique Ballalai; Barsottini, Orlando G.P; Pedroso, José luiz. Neurologia diagnóstico e tratamento. 2° edição, ano 2016. editora Manole. • www.google/imagenstrm.