SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 8
Baixar para ler offline
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
    Instituto de Ciências Tecnológicas e Exatas
                Cursos de Engenharia




Viscosímetro de Stokes




                                       Aluno: Fausto Pagan




        Disciplina: Fundamentos de Fenômenos de Transporte.

                               Professor: Rúbner Gonçalves.




           Uberaba-MG
1. OBJETIVO


  A aula experimental teve como objetivo a determinação da densidade absoluta
  (µ) de um fluido a partir da descida de uma esfera nesse mesmo fluido, contido
  em um tubo de vidro vertical.




2. INTRODUÇÃO


  A viscosidade é uma característica completamente ligada aos fluidos.
  Basicamente, viscosidade é a propriedade que os fluidos possuem em resistir ao
  escoamento, dado certa temperatura.
  Gases e líquidos , quando submetidos a tensões apresentam sua capacidade de
  escoar, mostrando assim sua característica viscosa, diferentemente dos sólidos
  que quando submetidos a tensões se deformam.
  A viscosidade de um fluido pode ser determinada de diferentes formas, uma
  delas é pelo Viscosímetro de Stokes, forma abordada na realização do
  experimento que se baseia na velocidade e tempo de queda de uma esfera em um
  determinado fluido.
  O viscosímetro de Stokes, é um tubo de vidro contendo o líquido que desejamos
  determinar sua viscosidade.
  Nesse tubo, marca-se uma altura pré-determinada, e deixa-se cair uma esfera, de
  diâmetro conhecido, no interior do fluido. Tendo a distância percorrida pela
  esfera e seu tempo de queda, é possível determinar sua velocidade.
  Enquanto a esfera cai pelo fluido ele é submetida ás forças de empuxo (E), peso
  (P) e resistência imposta pelo fluido à esfera (Fvis).
  Tendo em consideração esses conceitos pode-se então determinar a viscosidade
  absoluta de um fluido, na qual discorremos no decorrer deste relatório.
3. MATERIAIS


  Esferas de vidro,

  Proveta de vidro graduada;

  Cronômetro;

  Régua;

  Picnômetro;

  Balança;

  Fluido 1: VR EXTRA MOLD SAE-40 API SF – VECCHI LUBRIFICANTES;

  Fluido 2: MOBIL SUPER 1000 – API SM – 20W-50;



4. MÉTODOS


  Mediu-se a massa das esferas de vidro e uma balança semi-analítica e anotaram-
  se os respectivos valores;
  Posteriormente, mediu-se o diâmetro da esfera, com auxílio de uma régua
  milimétrica, adotando o mesmo valor de diâmetro para as demais esferas;
  Em seguida, marcou-se uma altura de 17 cm na proveta de vidro, distância esta
  que foi a percorrida pela esfera na descida.
  Com auxílio de um cronômetro, o tempo de queda das esferas foi aferido e
  anotado.
  O mesmo foi feito para as demais esferas, sendo 3 esferas para um determinado
  fluido e outras 6 esferas para outro. Nas provetas 1 e 3 foi colocado um fluido e
  na proveta 2 foi colocado o segundo fluido.
  Posteriormente 3 picnômetros foram pesados vazios, e em seguida pesados com
  água, tendo seus respectivos valores anotados.
  Em seguida, os picnômetros foram lavados e secos, sendo posteriormente
  preenchidos com os fluidos em questão. E então foram novamente pesados.
Com esses valores em mãos, a volume do picnômetro pode ser determinado
                 algebricamente.


             5. RESULTADOS E DISCUSSÕES


                 Tendo registrados todos os dados caracterizados nos métodos foi montada a
                 seguinte tabela com os valores:

                                   Distância
                                                                  -3              -3
Fluido          Tempo (s)             (m)      Raio da esfera (10 m)    Massa (10 kg)         μ (Pa.s)

           T1= 1,66                            R1= 9                   m1= 4,97         μ1= 0,0294

           T2= 2,18                            R2= 9                   m2= 5,74         μ2= 0,0259
Fluido 1                         d = 0,17
           T3= 1,99                            R3= 9                   m3= 4,68         μ3= 0,0231

           T médio= 1,94                       Rmédio= 9               m médio = 5,13   μ médio = 0,0261

           T1= 1,31                            R1= 9                   m1= 4,67         μ1= 0,0351

           T2= 1,84                            R2= 9                   m2= 5,71         μ2= 0,0305
Fluido 2                         d = 0,17
           T3= 1,58                            R3= 9                   m3= 5,02         μ3= 0,0312

           T médio= 1,58                       Rmédio= 9               m médio = 5,13   μ médio = 0,0322

           T1= 1,67                            R1= 9                   m1= 5,27         μ1= 0,0310

           T2= 2,20                            R2= 9                   m2= 5,50         μ2= 0,0246
Fluido 3                         d = 0,17
           T3= 2,00                            R3= 9                   m3= 5,20         μ3= 0,0256

           T médio= 1,96                       Rmédio= 9               m médio = 5,32   μ médio = 0,0270

                 OBS.: Os fluidos 1 e 3 mostrados na tabela são os mesmo.


                 Com estes dados em mãos, podemos calcular a viscosidade do fluido por meio
                 algébrico, seguindo a fórmula deduzida como:
                 - havíamos dito que a esfera em queda no fluido era submetida ás forças de
                 empuxo (E), peso (P) e resistência imposta pelo fluido à esfera (Fvis), logo
                 temos que
                                                   Fvis = 6µπVR;
                                                       E = ρSg;
                                                       P = mg
                 Onde
µ = viscosidade absoluta do fluido;
V = velocidade da esfera;
R = raio da esfera;
ρ = massa específica do líquido;


Nas condições do equilíbrio dinâmico, temos que


                            P  E  Fvisc
                                  4
                            mg   R 3 g  6VR
                                  3
Pela fórmula acima, podemos isolar a viscosidade absoluta, resultando em:


                                       4
                                 mg   R 3 g
                                     3
                                     6VR

Fórmula, que nos fornece algebricamente o valor da viscosidade do fluido em questão.
Os valores de viscosidade foram então calculados e dispostos na tabela apresentada
anteriormente.
Os valores encontrados na literatura para as massas específicas dos fluidos 1 e 2
são:
Fluido 1: ρ = 0,869 g/cm³
Fluido 2: ρ = 0,874 g/cm³
E os valores de viscosidade cinemática para os fluidos 1 e 2, também
encontrados na literatura são:
Fluido 1: mínimo 12,5 cSt = 12,5 cm²/s e máximo 16,3 cSt = 16,3 cm²/s para
uma temperatura de 100°C. Tomamos 14,4 cm²/s como sendo seu valor médio
de viscosidade cinemática.
Fluido 2: mínimo 146 cSt = 146 cm²/s e máximo 17,8 cSt = 17,8 cm²/s para uma
temperatura de 100°C. Tomamos 81,9 cm²/s como sendo o valor médio da
viscosidade cinemática.
Relacionando a viscosidade dinâmica com a cinemática temos que:


                                       µ = ρν
Com,
  µ = viscosidade dinâmica ou absoluta;
  ρ = massa específica do fluido;
  ν = viscosidade cinemática.



  Pela fórmula apresentada obtivemos os seguintes valores de viscosidade

  absoluta:

  Fluido 1 = 1,251 Pa.s

  Fluido 2 = 7,158 Pa.s

  Da tabela, podemos observar que temos a viscosidade do fluido 1 como sendo
  0,0261 Pa.s e do fluido 2 como sendo 0,0296 Pa.s. Equiparando os valores de
  viscosidade encontrados na literatura, observamos relevada diferença entre os
  valores. Sendo assim, podemos assumir essa diferença entre os valores como
  sendo resultado da diferença de temperatura em que foram especificadas as
  viscosidades, já que pela literatura as viscosidades foram fornecidas a uma
  temperatura de 100°C enquanto o valor determinado pelo experimento foi
  determinado à temperatura ambiente de 27°C.
  Logo podemos registrar a influência que a temperatura exerce sobre a
  viscosidade, como exemplo, citamos a dilatação que o fluido pode vir a sofrer, o
  que alteraria o valor de sua viscosidade.


6. CONCLUSÃO


  Pelo discutido, podemos concluir que o a diferença entre os valores de
  viscosidade determinados experimentalmente e os encontrados na literatura se
  devem ao fato das temperaturas não serem coincidentes.
  O que era de se esperar, sabendo sobre a influência da temperatura sobre a
  viscosidade, logo os valores encontrados experimentalmente são de válidos
  quanto a temperatura em que se realizou o experimento (27°C).
7. REFERÊNCIAS


  ROTEIRO AULA PRÁTICA: viscosímetro de Stokes.


  MOBIL SUPER 1000 20W-50, Rio de Janeiro – RJ – Brasil, 2009.


  DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO de 27/11/2008, pág. 106, Seção 1, disponível
  em     http://www.jusbrasil.com.br/diarios/905133/dou-secao-1-27-11-2008-pg-
  106. Acesso em: 30 de janeiro de 2013.
Relatório 7: Viscosímetro de Stokes

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Relatório colisões turma t5
Relatório colisões   turma t5Relatório colisões   turma t5
Relatório colisões turma t5Roberto Leao
 
Tabela de dimensões e unidades
Tabela de dimensões e unidadesTabela de dimensões e unidades
Tabela de dimensões e unidadesDaniellycc
 
Resistência dos materiais - Exercícios Resolvidos
Resistência dos materiais - Exercícios ResolvidosResistência dos materiais - Exercícios Resolvidos
Resistência dos materiais - Exercícios ResolvidosMoreira1972
 
Fluidos problemas resolvidos e propostos
Fluidos problemas resolvidos e propostosFluidos problemas resolvidos e propostos
Fluidos problemas resolvidos e propostosValdineilao Lao
 
111272491 exercicios-resolvidos-termo-ii
111272491 exercicios-resolvidos-termo-ii111272491 exercicios-resolvidos-termo-ii
111272491 exercicios-resolvidos-termo-iitwolipa
 
Relatório de física sobre a lei de hooke
Relatório de física sobre a lei de hookeRelatório de física sobre a lei de hooke
Relatório de física sobre a lei de hookeKarine D'Assunção
 
Exercicios resolvidos de resmat mecsol
Exercicios resolvidos de resmat mecsolExercicios resolvidos de resmat mecsol
Exercicios resolvidos de resmat mecsolDanieli Franco Mota
 
Relatório aceleração da gravidade queda livre
Relatório aceleração da gravidade   queda livreRelatório aceleração da gravidade   queda livre
Relatório aceleração da gravidade queda livreThaís Franco
 
Solução da lista 2
Solução da lista 2Solução da lista 2
Solução da lista 2Ayrton Lira
 
Aula 4. balanço de massa com reação química
Aula 4. balanço de massa com reação químicaAula 4. balanço de massa com reação química
Aula 4. balanço de massa com reação químicaLéyah Matheus
 
Relatório de Experimento: Perdas de Carga Localizada.
Relatório de Experimento: Perdas de Carga Localizada.Relatório de Experimento: Perdas de Carga Localizada.
Relatório de Experimento: Perdas de Carga Localizada.UFMT
 
relatório 7 velocidade do som -Universidade Federal do Ceará
 relatório 7 velocidade do som -Universidade Federal do Ceará relatório 7 velocidade do som -Universidade Federal do Ceará
relatório 7 velocidade do som -Universidade Federal do CearáCaio Italo
 
Problemas resolvidos e_propostos_mecanic (1)
Problemas resolvidos e_propostos_mecanic (1)Problemas resolvidos e_propostos_mecanic (1)
Problemas resolvidos e_propostos_mecanic (1)Diego Santiago De Lima
 
Fenômenos de transporte MecFlu.
Fenômenos de transporte MecFlu.Fenômenos de transporte MecFlu.
Fenômenos de transporte MecFlu.Ailton Souza
 
Relatório de carga e descarga de capacitores
Relatório de carga e descarga de capacitoresRelatório de carga e descarga de capacitores
Relatório de carga e descarga de capacitoresAnderson Totimura
 
Trilho de ar leis de newton
Trilho de ar leis de newtonTrilho de ar leis de newton
Trilho de ar leis de newtonSamuel Pires
 
Hidráulica de Canais
Hidráulica de CanaisHidráulica de Canais
Hidráulica de CanaisDanilo Max
 
Relatório de atividade experimental - Ponto de ebulição do etanol
Relatório de atividade experimental - Ponto de ebulição do etanolRelatório de atividade experimental - Ponto de ebulição do etanol
Relatório de atividade experimental - Ponto de ebulição do etanolBeatrizMarques25
 
Exercicios resolvidos -_hidraulica_basic
Exercicios resolvidos -_hidraulica_basicExercicios resolvidos -_hidraulica_basic
Exercicios resolvidos -_hidraulica_basicGerson Justino
 

Mais procurados (20)

Relatório colisões turma t5
Relatório colisões   turma t5Relatório colisões   turma t5
Relatório colisões turma t5
 
Tabela de dimensões e unidades
Tabela de dimensões e unidadesTabela de dimensões e unidades
Tabela de dimensões e unidades
 
Resistência dos materiais - Exercícios Resolvidos
Resistência dos materiais - Exercícios ResolvidosResistência dos materiais - Exercícios Resolvidos
Resistência dos materiais - Exercícios Resolvidos
 
Fluidos problemas resolvidos e propostos
Fluidos problemas resolvidos e propostosFluidos problemas resolvidos e propostos
Fluidos problemas resolvidos e propostos
 
111272491 exercicios-resolvidos-termo-ii
111272491 exercicios-resolvidos-termo-ii111272491 exercicios-resolvidos-termo-ii
111272491 exercicios-resolvidos-termo-ii
 
Relatório de física sobre a lei de hooke
Relatório de física sobre a lei de hookeRelatório de física sobre a lei de hooke
Relatório de física sobre a lei de hooke
 
Exercicios resolvidos de resmat mecsol
Exercicios resolvidos de resmat mecsolExercicios resolvidos de resmat mecsol
Exercicios resolvidos de resmat mecsol
 
Relatório aceleração da gravidade queda livre
Relatório aceleração da gravidade   queda livreRelatório aceleração da gravidade   queda livre
Relatório aceleração da gravidade queda livre
 
Solução da lista 2
Solução da lista 2Solução da lista 2
Solução da lista 2
 
4 cinematica dos fluidos exercícios
4 cinematica dos fluidos exercícios4 cinematica dos fluidos exercícios
4 cinematica dos fluidos exercícios
 
Aula 4. balanço de massa com reação química
Aula 4. balanço de massa com reação químicaAula 4. balanço de massa com reação química
Aula 4. balanço de massa com reação química
 
Relatório de Experimento: Perdas de Carga Localizada.
Relatório de Experimento: Perdas de Carga Localizada.Relatório de Experimento: Perdas de Carga Localizada.
Relatório de Experimento: Perdas de Carga Localizada.
 
relatório 7 velocidade do som -Universidade Federal do Ceará
 relatório 7 velocidade do som -Universidade Federal do Ceará relatório 7 velocidade do som -Universidade Federal do Ceará
relatório 7 velocidade do som -Universidade Federal do Ceará
 
Problemas resolvidos e_propostos_mecanic (1)
Problemas resolvidos e_propostos_mecanic (1)Problemas resolvidos e_propostos_mecanic (1)
Problemas resolvidos e_propostos_mecanic (1)
 
Fenômenos de transporte MecFlu.
Fenômenos de transporte MecFlu.Fenômenos de transporte MecFlu.
Fenômenos de transporte MecFlu.
 
Relatório de carga e descarga de capacitores
Relatório de carga e descarga de capacitoresRelatório de carga e descarga de capacitores
Relatório de carga e descarga de capacitores
 
Trilho de ar leis de newton
Trilho de ar leis de newtonTrilho de ar leis de newton
Trilho de ar leis de newton
 
Hidráulica de Canais
Hidráulica de CanaisHidráulica de Canais
Hidráulica de Canais
 
Relatório de atividade experimental - Ponto de ebulição do etanol
Relatório de atividade experimental - Ponto de ebulição do etanolRelatório de atividade experimental - Ponto de ebulição do etanol
Relatório de atividade experimental - Ponto de ebulição do etanol
 
Exercicios resolvidos -_hidraulica_basic
Exercicios resolvidos -_hidraulica_basicExercicios resolvidos -_hidraulica_basic
Exercicios resolvidos -_hidraulica_basic
 

Semelhante a Relatório 7: Viscosímetro de Stokes

Mecanica fluidos usp
Mecanica fluidos uspMecanica fluidos usp
Mecanica fluidos uspJorginho Jhj
 
Física II - Dinâmica de Fluidos
Física II - Dinâmica de FluidosFísica II - Dinâmica de Fluidos
Física II - Dinâmica de FluidosJoão Monteiro
 
1.5.coeficiente de viscosidade de um líquido
1.5.coeficiente de viscosidade de um líquido1.5.coeficiente de viscosidade de um líquido
1.5.coeficiente de viscosidade de um líquidoRui Oliveira
 
Unidades Para Mols E Massa
Unidades Para Mols E MassaUnidades Para Mols E Massa
Unidades Para Mols E Massaeducacao f
 
Lista de exercícios - estática dos fluidos 2015
Lista de exercícios  - estática dos fluidos 2015Lista de exercícios  - estática dos fluidos 2015
Lista de exercícios - estática dos fluidos 2015Gian Correia
 
Apostila técnica de mecânica dos fluidos
Apostila técnica de mecânica dos fluidosApostila técnica de mecânica dos fluidos
Apostila técnica de mecânica dos fluidosValdineilao Lao
 
Densidade arquimedes
Densidade arquimedesDensidade arquimedes
Densidade arquimedessptones
 
Lista 1 ft 2012 25-08
Lista 1   ft 2012 25-08Lista 1   ft 2012 25-08
Lista 1 ft 2012 25-08marcopesoa
 
Massa especifica e volume especifico
Massa especifica e volume especificoMassa especifica e volume especifico
Massa especifica e volume especificoAline Gilberto Alves
 
Propriedades específicas da matéria
Propriedades específicas  da matériaPropriedades específicas  da matéria
Propriedades específicas da matériaElinne Lima
 
1. elementos básicos dos fluidos
1. elementos básicos dos fluidos1. elementos básicos dos fluidos
1. elementos básicos dos fluidosBowman Guimaraes
 

Semelhante a Relatório 7: Viscosímetro de Stokes (20)

Mecanica fluidos usp
Mecanica fluidos uspMecanica fluidos usp
Mecanica fluidos usp
 
Física II - Dinâmica de Fluidos
Física II - Dinâmica de FluidosFísica II - Dinâmica de Fluidos
Física II - Dinâmica de Fluidos
 
1.5.coeficiente de viscosidade de um líquido
1.5.coeficiente de viscosidade de um líquido1.5.coeficiente de viscosidade de um líquido
1.5.coeficiente de viscosidade de um líquido
 
Unidades Para Mols E Massa
Unidades Para Mols E MassaUnidades Para Mols E Massa
Unidades Para Mols E Massa
 
Lista de exercícios - estática dos fluidos 2015
Lista de exercícios  - estática dos fluidos 2015Lista de exercícios  - estática dos fluidos 2015
Lista de exercícios - estática dos fluidos 2015
 
Texto m2
Texto m2Texto m2
Texto m2
 
Fluidos
FluidosFluidos
Fluidos
 
Hidrostática hidrodinâmica
Hidrostática hidrodinâmicaHidrostática hidrodinâmica
Hidrostática hidrodinâmica
 
Apostila técnica de mecânica dos fluidos
Apostila técnica de mecânica dos fluidosApostila técnica de mecânica dos fluidos
Apostila técnica de mecânica dos fluidos
 
Densidade arquimedes
Densidade arquimedesDensidade arquimedes
Densidade arquimedes
 
Lista 1 ft 2012 25-08
Lista 1   ft 2012 25-08Lista 1   ft 2012 25-08
Lista 1 ft 2012 25-08
 
Br dina fluidos
Br dina fluidosBr dina fluidos
Br dina fluidos
 
Apostila de operações unitárias
Apostila de operações unitáriasApostila de operações unitárias
Apostila de operações unitárias
 
Massa especifica e volume especifico
Massa especifica e volume especificoMassa especifica e volume especifico
Massa especifica e volume especifico
 
apostila - hidrostatica1.pdf
apostila - hidrostatica1.pdfapostila - hidrostatica1.pdf
apostila - hidrostatica1.pdf
 
APOSTILA - UNIDADE DE MEDIDAS
APOSTILA - UNIDADE DE MEDIDASAPOSTILA - UNIDADE DE MEDIDAS
APOSTILA - UNIDADE DE MEDIDAS
 
Apostila hidrostatica1
Apostila   hidrostatica1Apostila   hidrostatica1
Apostila hidrostatica1
 
Densidade liquidos
Densidade liquidosDensidade liquidos
Densidade liquidos
 
Propriedades específicas da matéria
Propriedades específicas  da matériaPropriedades específicas  da matéria
Propriedades específicas da matéria
 
1. elementos básicos dos fluidos
1. elementos básicos dos fluidos1. elementos básicos dos fluidos
1. elementos básicos dos fluidos
 

Último

M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxJustinoTeixeira1
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPaulaYaraDaasPedro
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...andreiavys
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeitotatianehilda
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .pptAula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .pptNathaliaFreitas32
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.pptArtigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.pptRogrioGonalves41
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...MariaCristinaSouzaLe1
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptxJssicaCassiano2
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxMarcosLemes28
 
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedAula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedJaquelineBertagliaCe
 
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDF
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDFRenascimento Cultural na Idade Moderna PDF
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDFRafaelaMartins72608
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Centro Jacques Delors
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...PatriciaCaetano18
 
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdf
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdfAula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdf
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdfKarinaSouzaCorreiaAl
 
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptxPoesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptxPabloGabrielKdabra
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLidianePaulaValezi
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...azulassessoria9
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 

Último (20)

M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .pptAula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.pptArtigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedAula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
 
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDF
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDFRenascimento Cultural na Idade Moderna PDF
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDF
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdf
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdfAula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdf
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdf
 
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptxPoesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 

Relatório 7: Viscosímetro de Stokes

  • 1. Universidade Federal do Triângulo Mineiro Instituto de Ciências Tecnológicas e Exatas Cursos de Engenharia Viscosímetro de Stokes Aluno: Fausto Pagan Disciplina: Fundamentos de Fenômenos de Transporte. Professor: Rúbner Gonçalves. Uberaba-MG
  • 2. 1. OBJETIVO A aula experimental teve como objetivo a determinação da densidade absoluta (µ) de um fluido a partir da descida de uma esfera nesse mesmo fluido, contido em um tubo de vidro vertical. 2. INTRODUÇÃO A viscosidade é uma característica completamente ligada aos fluidos. Basicamente, viscosidade é a propriedade que os fluidos possuem em resistir ao escoamento, dado certa temperatura. Gases e líquidos , quando submetidos a tensões apresentam sua capacidade de escoar, mostrando assim sua característica viscosa, diferentemente dos sólidos que quando submetidos a tensões se deformam. A viscosidade de um fluido pode ser determinada de diferentes formas, uma delas é pelo Viscosímetro de Stokes, forma abordada na realização do experimento que se baseia na velocidade e tempo de queda de uma esfera em um determinado fluido. O viscosímetro de Stokes, é um tubo de vidro contendo o líquido que desejamos determinar sua viscosidade. Nesse tubo, marca-se uma altura pré-determinada, e deixa-se cair uma esfera, de diâmetro conhecido, no interior do fluido. Tendo a distância percorrida pela esfera e seu tempo de queda, é possível determinar sua velocidade. Enquanto a esfera cai pelo fluido ele é submetida ás forças de empuxo (E), peso (P) e resistência imposta pelo fluido à esfera (Fvis). Tendo em consideração esses conceitos pode-se então determinar a viscosidade absoluta de um fluido, na qual discorremos no decorrer deste relatório.
  • 3. 3. MATERIAIS Esferas de vidro, Proveta de vidro graduada; Cronômetro; Régua; Picnômetro; Balança; Fluido 1: VR EXTRA MOLD SAE-40 API SF – VECCHI LUBRIFICANTES; Fluido 2: MOBIL SUPER 1000 – API SM – 20W-50; 4. MÉTODOS Mediu-se a massa das esferas de vidro e uma balança semi-analítica e anotaram- se os respectivos valores; Posteriormente, mediu-se o diâmetro da esfera, com auxílio de uma régua milimétrica, adotando o mesmo valor de diâmetro para as demais esferas; Em seguida, marcou-se uma altura de 17 cm na proveta de vidro, distância esta que foi a percorrida pela esfera na descida. Com auxílio de um cronômetro, o tempo de queda das esferas foi aferido e anotado. O mesmo foi feito para as demais esferas, sendo 3 esferas para um determinado fluido e outras 6 esferas para outro. Nas provetas 1 e 3 foi colocado um fluido e na proveta 2 foi colocado o segundo fluido. Posteriormente 3 picnômetros foram pesados vazios, e em seguida pesados com água, tendo seus respectivos valores anotados. Em seguida, os picnômetros foram lavados e secos, sendo posteriormente preenchidos com os fluidos em questão. E então foram novamente pesados.
  • 4. Com esses valores em mãos, a volume do picnômetro pode ser determinado algebricamente. 5. RESULTADOS E DISCUSSÕES Tendo registrados todos os dados caracterizados nos métodos foi montada a seguinte tabela com os valores: Distância -3 -3 Fluido Tempo (s) (m) Raio da esfera (10 m) Massa (10 kg) μ (Pa.s) T1= 1,66 R1= 9 m1= 4,97 μ1= 0,0294 T2= 2,18 R2= 9 m2= 5,74 μ2= 0,0259 Fluido 1 d = 0,17 T3= 1,99 R3= 9 m3= 4,68 μ3= 0,0231 T médio= 1,94 Rmédio= 9 m médio = 5,13 μ médio = 0,0261 T1= 1,31 R1= 9 m1= 4,67 μ1= 0,0351 T2= 1,84 R2= 9 m2= 5,71 μ2= 0,0305 Fluido 2 d = 0,17 T3= 1,58 R3= 9 m3= 5,02 μ3= 0,0312 T médio= 1,58 Rmédio= 9 m médio = 5,13 μ médio = 0,0322 T1= 1,67 R1= 9 m1= 5,27 μ1= 0,0310 T2= 2,20 R2= 9 m2= 5,50 μ2= 0,0246 Fluido 3 d = 0,17 T3= 2,00 R3= 9 m3= 5,20 μ3= 0,0256 T médio= 1,96 Rmédio= 9 m médio = 5,32 μ médio = 0,0270 OBS.: Os fluidos 1 e 3 mostrados na tabela são os mesmo. Com estes dados em mãos, podemos calcular a viscosidade do fluido por meio algébrico, seguindo a fórmula deduzida como: - havíamos dito que a esfera em queda no fluido era submetida ás forças de empuxo (E), peso (P) e resistência imposta pelo fluido à esfera (Fvis), logo temos que Fvis = 6µπVR; E = ρSg; P = mg Onde
  • 5. µ = viscosidade absoluta do fluido; V = velocidade da esfera; R = raio da esfera; ρ = massa específica do líquido; Nas condições do equilíbrio dinâmico, temos que P  E  Fvisc 4 mg   R 3 g  6VR 3 Pela fórmula acima, podemos isolar a viscosidade absoluta, resultando em: 4 mg   R 3 g  3 6VR Fórmula, que nos fornece algebricamente o valor da viscosidade do fluido em questão. Os valores de viscosidade foram então calculados e dispostos na tabela apresentada anteriormente. Os valores encontrados na literatura para as massas específicas dos fluidos 1 e 2 são: Fluido 1: ρ = 0,869 g/cm³ Fluido 2: ρ = 0,874 g/cm³ E os valores de viscosidade cinemática para os fluidos 1 e 2, também encontrados na literatura são: Fluido 1: mínimo 12,5 cSt = 12,5 cm²/s e máximo 16,3 cSt = 16,3 cm²/s para uma temperatura de 100°C. Tomamos 14,4 cm²/s como sendo seu valor médio de viscosidade cinemática. Fluido 2: mínimo 146 cSt = 146 cm²/s e máximo 17,8 cSt = 17,8 cm²/s para uma temperatura de 100°C. Tomamos 81,9 cm²/s como sendo o valor médio da viscosidade cinemática. Relacionando a viscosidade dinâmica com a cinemática temos que: µ = ρν
  • 6. Com, µ = viscosidade dinâmica ou absoluta; ρ = massa específica do fluido; ν = viscosidade cinemática. Pela fórmula apresentada obtivemos os seguintes valores de viscosidade absoluta: Fluido 1 = 1,251 Pa.s Fluido 2 = 7,158 Pa.s Da tabela, podemos observar que temos a viscosidade do fluido 1 como sendo 0,0261 Pa.s e do fluido 2 como sendo 0,0296 Pa.s. Equiparando os valores de viscosidade encontrados na literatura, observamos relevada diferença entre os valores. Sendo assim, podemos assumir essa diferença entre os valores como sendo resultado da diferença de temperatura em que foram especificadas as viscosidades, já que pela literatura as viscosidades foram fornecidas a uma temperatura de 100°C enquanto o valor determinado pelo experimento foi determinado à temperatura ambiente de 27°C. Logo podemos registrar a influência que a temperatura exerce sobre a viscosidade, como exemplo, citamos a dilatação que o fluido pode vir a sofrer, o que alteraria o valor de sua viscosidade. 6. CONCLUSÃO Pelo discutido, podemos concluir que o a diferença entre os valores de viscosidade determinados experimentalmente e os encontrados na literatura se devem ao fato das temperaturas não serem coincidentes. O que era de se esperar, sabendo sobre a influência da temperatura sobre a viscosidade, logo os valores encontrados experimentalmente são de válidos quanto a temperatura em que se realizou o experimento (27°C).
  • 7. 7. REFERÊNCIAS ROTEIRO AULA PRÁTICA: viscosímetro de Stokes. MOBIL SUPER 1000 20W-50, Rio de Janeiro – RJ – Brasil, 2009. DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO de 27/11/2008, pág. 106, Seção 1, disponível em http://www.jusbrasil.com.br/diarios/905133/dou-secao-1-27-11-2008-pg- 106. Acesso em: 30 de janeiro de 2013.