“...Rogo-vos. pois. irmãos, pela compaixão de Deus. que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo. santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional...” (Rm 12 1).
2. TEXTO DO DIA
• “...Rogo-vos. pois. irmãos, pela compaixão de Deus. que
apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo. santo e
agradável a Deus, que é o vosso culto racional...” (Rm 12 1).
3. SÍNTESE
• “...Deus criou todas as coisas ordenadamente. Nada veio do
caos, tudo que existe tem uma razão de ser; assim também
no culto ao Senhor necessitamos de princípios básicos de
organização...”
4. AGENDA DE LEITURA
• SEGUNDA - 1 Co 11.34: A necessidade de ordem no culto
• TERÇA - 1 Tm 2.8: A oração e o culto a Deus
• QUARTA - Ef 5.19:O louvor como parte de nosso culto
• QUINTA - Cl 3.16: A pregação da palavra como um momento
do culto
• SEXTA - 2 Co 9.13: A administração de ofertas no culto
• SÁBADO – Cl 2.18: Cuidado com os falsos cultos
5. OBJETIVOS
• DEFINIR e problematizar o conceito de liturgia.
• ANALISAR o problema envolvendo a liturgia entre os
coríntios.
• APRESENTAR os desafios envolvendo a liturgia na Igreja atual
6. TEXTO BÍBLICO
1 Coríntios 14-26-33
• 26 Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de
vós tem salmo, tem doutrina tem revelação, tem língua, tem
interpretação. Faça-se tudo para edificação.
• 27 E, se alguém falar língua estranha, faça-se isso por dois ou.
quando muito, três, e por sua vez, e haja intérprete.
7. • 28 Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja e
fale consigo mesmo e com Deus.
• 29 E falem dois ou três profetas, e os outros julguem.
• 30 Mas, se a outro, que estiver assentado, for revelada
alguma coisa, cale-se o primeiro.
• 31 Porque todos podereis profetizar, uns depois dos outros,
para que todos aprendam e todos sejam consolados.
• 32 E os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas.
• 33 Porque Deus não é Deus de confusão, senão de paz, como
em todas as igrejas dos santos.
8. INTRODUÇÃO
• Nesta lição, estudaremos
questões como: existe uma
liturgia ideal? Liturgia,
formalismo e fanatismo; culto à
forma X culto a Deus.
• Estudaremos a respeito da
natureza, necessidade e lógica
da liturgia, compreendida como
conjunto de procedimentos
públicos que orientam o culto a
Deus.
11. • O termo “liturgia" é derivado de um vocábulo do mundo
político da Grécia Antiga, que foi incorporado ao contexto
religioso.
• Definia-se como liturgia o trabalho que um cidadão exercia
em beneficio da coletividade.
• Tal atribuição não era percebida como um encargo, mas com
uma honra.
• Ações como serviço militar, responsabilidade em cargos
políticos, construção de bens públicos, todos eram concebidos
como liturgia.
13. • Se vivemos em comunidade é natural que em determinado
momento surjam as divergências.
• Elas não são necessariamente fruto do pecado ou da
influência de Satanás, mas produto de nossas singularidades.
Essa natureza multifacetada da humanidade repercute no
corpo de Cristo, assim como nos ministérios que exercemos
nele (Ef 411: Rm 12.6-8).
• Diante dessa condição própria da humanidade, o
desenvolvimento de um conjunto de princípios para a
organização do culto é absolutamente necessário.
15. • O primeiro fundamento da liturgia é o louvor a Deus. Tudo o
que acontece no culto deve exaltar e bendizer ao Pai, logo, se
algo é realizado sem tal finalidade deve ser suprimido da
devoção coletiva.
• A segunda razão de ser da liturgia é a coletividade, isto é,
tudo que envolve o processo de organização do culto deve
visar o bem comum, jamais o interesse individual. Por isso,
gostos e preferências particulares precisam ser deixados de
lado.
• O culto é organizado para glória de Deus e alegria de todos os
adoradores (Sl 32.11; 68.3).
• O terceiro elemento da liturgia é a organização; a aplicação da
liturgia deve permitir que participação no culto seja inteligível
a todos. Não há nada indiscernível ou misterioso no culto;
tudo o que acontece deve promover uma adoração racional.
18. • Aquela igreja transbordava em bênçãos de Deus (1 Co 1.7),
esse talvez fosse o ‘bom problema" em Corinto: havia tantos
dons.
• Bênçãos, milagres e ministérios, que se iniciou ali um choque
de atuações e serviços; enquanto alguns eram abençoados,
outros eram atribulados (1 Co 14.17).
• Foi algo tão sério que a comunidade chegou a partidarizar-se
em torno de algumas lideranças, as quais por sua vez
possuíam características ministeriais e carismáticas diferentes
(1 Co 3.1-6).
• Diante desse abençoado, mas problemático, excesso de
dádivas, o que fazer?
19. 2. A adoção de uma liturgia para
edificação coletiva.
20. • Havia muitos talentos entre os coríntios (1 Co 14. 26).
• Por isso, para o desenvolvimento espiritual de todos, era
necessário a adoção de um plano litúrgico para que as
celebrações em Corinto fossem edificantes para todos Logo,
deveria haver espaço para tudo, do louvor ao falar em línguas,
passando pela profecia e pelo discernimento de espirito.
• Um conceito chave, entretanto, era a ordem, de modo que
cada um, a partir de seu próprio relacionamento com Deus e
no desenvolvimento de sua adoração, deviam colaborar,
individualmente, para o estabelecimento de um bom
ambiente de louvor a Deus.
• A desculpa de que o momento da adoração nos conduz ao
descontrole é inválida.
22. • Paulo deixa bastante claro que todas as regras comunitárias,
operações sobrenaturais, normas coletivas e manifestações
espirituais precisam ser mediadas pelo amor (1 Co 12.31).
Nada deve ser feito por revanchismo.
• Sentimento de humilhação do próximo, ou narcisismo (1 Co
14.36).
• Cada cristão daquela comunidade tinha o privilégio de exercer
seus dons e ministérios, desde que levasse em conta que a
existência desses era para a glória de Deus e serviço à
comunidade Sem a devida conciliação entre dons ministérios
e amor.
• A bênção de Deus pode tornar-se inválida (1 Co 14.19,23) Não
existe culto sem a manifestação de Deus, as operações
espirituais sem a mediação do amor tornam-se puro
exibicionismo e espetáculo que somente atrapalham o culto e
afastam a glória de Deus.
25. • A história é dinâmica, assim como o desenvolvimento do povo
de Deus.
• Durante o curso do desenvolvimento do plano divino sobre a
terra, o Senhor vem se utilizando de diversas estratégias para
auxiliar o seu povo no louvor: orientou a construção do
tabernáculo e do Templo.
• Exigiu sacrifícios de animais e agora pede sacrifícios de louvor
(Hb 13.15).
• Se com Israel e a Igreja Primitiva as formas de cultuar a Deus
mudaram é natural que em nossas comunidades algo também
se altere, sem contudo, a essência ser perdida.
27. • Formalismo é uma observância estrita a regras e formas, e
isso em algumas igrejas vem se tornando um problema no
momento do culto.
• Em alguns lugares, o culto é tão mecânico que sua
previsibilidade engessa a adoração. Em outros casos, uma
pessoa pode até não andar realmente de acordo com os
padrões de Deus, mas se ela seguir o formalismo do culto,
pode até ministrar a adoração. Isso é errado! Pois, os
adoradores verdadeiros mais do que seguir regras, seguem
uma vida de obediência a Deus.
• Não existe fervor nas orações, que já se tornaram vãs
repetições. A forma como o culto é apresentado é muito mais
importante que o Deus que se pretende adorar. Ir ã igreja
tornou-se uma tradição.
29. • Semelhante a comunidade em Corinto, em várias igrejas a
abundância de dons.
• Que deveria ser um sinal de bênção, tem se tornado motivo
de tribulação.
• Em alguns lugares há tanto louvor que não é possível ter
pregação da Palavra já em algumas comunidades o momento
da oferta tornou-se o centro do culto, ocupando a maior parte
do tempo Como faz falta uma boa e genuína liturgia nestes
lugares.
30.
31. CONCLUSÃO
• A importância da liturgia para o desenvolvimento da adoração
a Deus é algo que devemos continuamente reconhecer Todos
somos capazes de perceber quando a programação de um
culto está mal elaborada ou simplesmente não existe: isto
porque essa irresponsabilidade afeta coletivamente o louvor
que se pretende apresentar ao Senhor Busquemos a Deus
com fervor, mas sempre numa perfeita organização.