Este documento discute a vocação dos cristãos leigos à luz da Exortação Apostólica Christifideles Laici e do Documento 105 da CNBB. Ele explora a vocação universal à santidade, os âmbitos de atuação laical como a índole secular e participação na Igreja, e o serviço cristão ao mundo.
3. Objetiv
o:
Refletir acerca da vocação dos cristãos
leigas e leigos, à luz da Exortação
Apostólica Christifideles Laici e do
Documento 105 da CNBB: Cristãos
Leigos e Leigas na Igreja e na
Sociedade.
.
4. 1. Vocação universal à santidade:
o Espírito Santo dá força ao chamado
VOCAÇÃO UNIVERSAL À SANTIDADE
Os cristãos leigos, homens e mulheres, são
chamados, antes de tudo, à santidade. São
interpelados a viver a santidade no mundo. Para isso,
são instados pelo Espírito Santo a cultivar com
solicitude a vida interior e a relação pessoal com
Cristo, de modo que, iluminados pelo Espírito Santo,
em todas as circunstâncias, tudo façam para a glória
5. 1. Vocação universal à santidade:
o Espírito Santo dá força ao chamado
CHAMADOS À SANTIDADE
A dignidade do fiel leigo revela-se em plenitude
quando se considera a primeira e fundamental
vocação que o Pai, em Jesus Cristo por meio do
Espírito Santo, dirige a cada um deles: a vocação à
santidade, isto é, à perfeição da caridade. O santo é
o testemunho mais esplêndido da dignidade conferida
ao discípulo de Cristo (CfL, 16).
6. 2. A vocação laical e seus âmbitos de atuação
2.1 A ÍNDOLE SECULAR
Queremos enfatizar a índole secular que caracteriza
seu ser e agir, como propõe o Concílio Vaticano II: “O
caráter secular caracteriza os leigos. (…) A vocação
própria dos leigos é administrar e ordenar as coisas
temporais, em busca do Reino de Deus. (...)
Compete-lhes, pois, de modo especial, iluminar e
organizar as coisas temporais a que estão vinculados,
para que elas se orientem por Cristo e se
7. 2. A vocação laical e seus âmbitos de atuação
2.2 A PARTICIPAÇÃO NA IGREJA
Além da índole secular, queremos enfatizar, em
consonância com o Documento de Aparecida, que “os
leigos também são chamados a participar na ação
pastoral da Igreja”. Sobre isso manifestou-se o Papa
Francisco: “A imensa maioria do povo de Deus é
constituída por leigos. A seu serviço está uma
minoria: os ministros ordenados. Cresceu a
consciência da identidade e da missão dos leigos na
8. 2. A vocação laical e seus âmbitos de atuação
2.2 A PARTICIPAÇÃO NA IGREJA
Os fiéis leigos participam na vida da Igreja, não só
pondo em ação os seus ministérios e carismas, mas
também de muitas outras formas.
• Dioceses e Igreja Universal
• Paróquias
• Empenho apostólico
(CfL, 25, 26, 27).
9. 2. A vocação laical e seus âmbitos de atuação
2.3 SERVIÇO CRISTÃO AO MUNDO
A atuação cristã dos leigos no social e no político não
deve ser considerada ministério, mas serviço cristão
ao mundo na perspectiva do Reino. Assim, a
participação consciente e decisiva dos cristãos em
movimentos sociais, entidades de classe (sindicatos),
partidos políticos, conselhos de políticas públicas e
outros, sempre à luz da Doutrina Social da Igreja,
constitui-se num inestimável serviço à humanidade e
10. MODOS DE AÇÃO TRANSFORMADORA (DOC 105, 244-
247)
a)O testemunho como presença que anuncia Jesus
Cristo em cada lugar e situação onde se encontra,
a começar pela família;
b)A ética e a competência no ambiente profissional;
c)O anúncio querigmático nos encontros pessoais,
nas visitas domiciliares e no ambiente de trabalho;
d)Os serviços, pastorais e ministérios pelos quais os
cristãos leigos marcam presença no mundo;
e)A inserção na vida social através das pastorais
11. CRITÉRIOS GERAIS DA AÇÃO TRANSFORMADORA (CNBB
105, 248)
1.A ação evangelizadora inclui sempre a Igreja, a
sociedade e cada pessoa.
2.A ação requer discernimento das realidades
concretas.
3.Todos somos convidados a sair da própria
comodidade e alcançar as periferias que precisam da
luz do Evangelho.
4.A ação evangelizadora inclui a opção preferencial
pelos pobres, a solidariedade, a defesa da vida
12. PRINCÍPIOS PARA A AÇÃO TRANSFORMADORA (CNBB
105, 249)
1. O tempo é superior ao espaço,
2. A Unidade prevalece sobre os conflitos.
3. A realidade é mais importante que as ideias: A
ação transformadora ocorre a partir de um ideal
transformador. Contudo, esse ideal não pode
dispensar a realidade, lugar da encarnação da
Palavra de Deus.