O documento discute a identidade das Assembleias de Deus no Brasil e os desafios atuais em manter características definidoras como usos e costumes, liturgia, corpo ministerial e doutrina. Questiona conceitos como "movimento ecumênico", "quebra de liturgia" e "música profana" para entender melhor como preservar os princípios doutrinários sem impor modelos rígidos.
1. MANUAL DE LITURGIA ASSEMBLEIANA
MANUAL DE LITURGIA
DAS ASSEMBLÉIA DE DEUS
CONSTRUINDO
UMA CONQUISTA LEGITIMA
“MANUAL DE LITURGIA”
INDICE:
ORDEM TEMA PAG Nº
01 Introdução 03
02 Definição do Culto 04
03 O Culto do Senhor 06
04 Genuinamente Pentecostal 08
05 Daniel Berg e Gunna Vingre 10
06 Situação Atual 12
07 Questionamento 14
08 Como dever ser o Culto 16
09 Componente de um Culto 16
10 Tipo de Culto 18
11 Padronização do Culto 21
12 Culto Evangelístico 23
13 Culto de Oração 26
14 Culto de Doutrina 29
15 Batismo nas Águas 31
16 Apresentação de Novos Membros 41
17 Santa Ceia 44
18 Culto de Soc. Senhora 55
19 Culto de Mocidade 57
20 Culto de Criança 59
2. 21 Culto de Treinamento 62
22 Inauguração de Igreja 63
23 Culto de Ação de Graça 68
24 Culto Fúnebre 70
25 Biografia 78
INTRODUÇÃO
O culto é um dos principais elementos litúrgicos da fé evangélica. Mas ao longo do
tempo, em virtude da pecaminosidadehumana, e da busca pela satisfação própria, esse
tem sofrido uma série de deturpações. Hoje, estudaremos a respeito do genuíno culto
pentecostal. Inicialmente, definiremos bíblico-teologicamente o que significa cultuar,
em seguida, a fim de evitar o antropocentrismo no culto, destacaremos seu caráter
teocêntrico, e ao final, apontaremos os aspectos do genuíno culto pentecostal.
1. DEFINIÇÃO DE CULTO
O termo culto, tanto no hebraico quanto no grego, dá a idéia de serviço, por isso, na
língua inglesa, quando alguém vai ao culto, usa o termo “service”. Na língua
portuguesa, a idéia de culto, infelizmente, costuma ser associada ao simples fato de
freqüentar e assistir a uma celebração religiosa, costumeiramente evangélica. Os
dicionários definem “culto” como um “conjunto das práticas religiosas usadas para
prestar homenagem ao divino; liturgia” No hebraico, as palavras para culto são as
seguintes: 1) Sharath que significa, a princípio, “freqüentar” algum lugar enquanto
servo ou adorador e ocorre três vezes em Ex. 35.19; 39.1; 39.41; 2) Tsabha pode ser
encontrada sete vezes, e é usada em conexão com os serviços executados no
tabernáculo, seu sentido primário aponta para o ajuntamento para guerrear, dentre as
referências bíblicas, destacamos: Nm. 4.30, 35, 39, 43, 8.24; 3) Yadh que significa
literalmente “abrir a mão, indicar direção, ministrar com poder”, se encontra em I Cr.
6.31 e 29.5; 5) abhidhah que significa negócio e trabalho: Ed. 6.18; e 6) polchan, da raiz
de adorar, ministrar: Ed: 7.19. No Novo Testamento, os termos gregos para cultuar são
os seguintes: 1) douleuo, que significa, literalmente, ser escravo, estar atado a um
serviço: Gl. 4.8; Ef. 6.7; I Tm. 6.2); 2) latreia, cujo sentido é o de render uma homenagem
religiosa, manejar o serviço para Deus, e adorar: Jo. 16.2; Rm. 9.4; 12.1 e serviço
espiritual: Hb. 9.1,6; e 3) leitourgia que significa desempenhar funções religiosas na
adoração, ministração, dessa palavra vem o termo português liturgia, pode ser
encontrada em Fp. 2.17,30. A palavra “culta”, comumente utilizada em português, veio
do latim, cujo sentido também é o de “adoração ou homenagem que se presta a uma
divindade”. Na acepção cristã, o culto é uma disposição humana integral para adorar o
Deus Todo-Poderoso, Criador do Céu e da Terra, que se revelou em Jesus Cristo, o
3. Verbo que se fez carne.
2. O CULTO AO SENHOR
O culto cristão deva ser dirigido ao Senhor, somente Ele é digno de toda honra, glória e
louvor (Sl. 29.2; 96.9). Em virtude da natureza pecaminosa do ser humano, este tem
uma tendência à egolatria, isto é, à adoração de si mesmo. A sociedade moderna
escolheu os seus deuses, e a eles presta o seu culto, dentre os quais destacamos: o
dinheiro, o corpo e as celebridades. Mamom tem sido amplamente adorado, o próprio
Jesus destacou o perigo do culto ao dinheiro, comumente conhecido entre nós por
Mercado (Lc. 16.13). A cultura do corpo, como conseqüência do materialismo científico,
tem enfatizado unicamente o bem-estar físico, em detrimento do espiritual.
Evidentemente, o corpo é templo e morada do Espírito Santo (I Co. 6.19), mas não
pode ser objeto de culto, mesmo o conceito de saúde precisa estender-se à dimensão
espiritual, pois o exercício físico tem algum proveito, mas a piedade serve muito mais (I
Tm. 4.8). Ao invés de adorar a Deus, muitos atualmente elegeram seus ícones para se
debruçarem diante deles. O culto às celebridades também é praticado no contexto
evangélico, há quem adore mais aos adoradores do que a Deus, aos pregadores da
Palavra que o Deus da Palavra. Influenciadas pela modernidade, muitas igrejas
valorizam demasiadamente a aparência do culto, ao invés de centrar-se no principal, a
adoração a Deus (Sl. 95.6). Em Jo. 4.23 e 24, ao responder à indagação da mulher
samaritana sobre o lugar certo de cultuar, Jesus afirma que é Deus quem busca os
adorado res, e que somente estão aptos à adoração os que o fazem em espírito e em
verdade, porque Deus é Espírito, por isso, deva ser adorado como tal, em conformidade
com a revelação de Cristo, que é a Verdade (Jo. 14.6). Portanto, mais importante do
que o lugar, é a disposição espiritual, a reverência, redenção e amor a Deus, Sujeito e
Objeto da adoração. Muitos cultos supostamente evangélicos atualmente servem
apenas para cumprir um mero ritual, as pessoas se reúnem pelos motivos mais
diversos, exceto pelo principal: a adoração ao Pai em espírito e verdade, conforme
Jesus ensinou.
3.GENUINAMENTE PENTECOSTAL
A respeito da estrutura do culto, a partir de I Co. 12.40, sabemos que tudo deva
acontecer com decência e ordem, para a edificação do Corpo de Cristo (I Co. 14.26), e
que esse deve ser racional (Rm. 12.1). Na igreja primitiva, por não disporem de templos,
os primeiros crentes se reuniam nas casas (At. 3.1; 4.23,24), onde oravam e adoravam
ao Senhor, oferecendo contribuições voluntárias para a obra de Deus (I Co. 16.2; II Co.
9.7; Fp. 4.18). Nesses encontros, havia espaço para a leitura de textos bíblicos (At. 2.42;
17.11) e cânticos de adoração (Ef. 5.18-21).
A liturgia assembleiana se baseia nesses elementos do culto neotestamentário, com
algumas adaptações regionais. Os cultos costumam ter oração inicial, hinos da Harpa
Cristã, hinos cantados pelos conjuntos e corais da igreja, leitura bíblica oficial do culto,
oração que segue logo após a leitura, apresentação dos visitantes, hinos avulsos
cantados por irmãos e irmãs da igreja local, durante um dos hinos os dízimos e ofertas
4. são arrecadados, depois vem à pregação evangelísticas e/ou exposição bíblica
(doutrina ou instrução). Ao final, caso se trata de um culto evangelístico, faz-se o apelo
aos visitantes, e conclui-se com uma oração final.
Embora essa ordem seja comumente observada, o contexto pentecostal sempre foi
marcado pelas operações sobrenaturais do Espírito Santo. Ao longo do culto pessoas
podem profetizar, falar línguas (contantoque haja quem interprete), orar pela cura das
doenças e enfermidades. A condução do culto deva ser submetida à direção do Espírito
Santo, que, através da exposição bíblica e da manifestaçãodos dons, edifica a igreja de
Cristo.
A tradição é importante, portanto, a ordem litúrgica do culto assembleiano deva ser
observada, afinal, conformeorienta Paulo, tudo deva acontecer com decência e ordem.
Não podemos esquecer que o culto genuinamente pentecostal é obra do Espírito
Santo, que, por meio da exposiçãodas Escrituras e manifestações sobrenaturais, opera
maravilhosamente na igreja para o que for útil. Devemos também destacar que o culto
na igreja é apenas uma extensão do culto que tributamos a Deus, a todo instante, em
todos os lugares, experimentando a boa, perfeita e agradável vontade de Deus, em
cada momento da vida cristã (Rm. 12.1,2), entendemos que o verdadeiro culto começa
antes de chegarmos à igreja, começa no momento que nós nos predispomos em irmos
a igreja, ainda em casa.
Este pôster aparece aqui, com o propósito de aprofundarmos as discussões que
tiveram origem neles. O tema “identidade Assembleiana” é o que vamos discutir.
Viajando por nosso país, participando de convenções regionais, conversando com
alguns companheiros de ministério e acompanhando os últimos acontecimentos na
Assembléia de Deus no Brasil (principalmente difundida pela TV “Programa Vitoria Em
Cristo “Silas Malafais”), fico a pensar se existe ainda uma “identidade nacional” em
nossa igreja.
No dicionário de AurélioBuarque de Holanda, a definição de identidade que nos cabe
é a seguinte:
[Do lat. tard. identitate.] S. f. “O aspecto coletivo de um conjunto de características
pelas quais algo é definitivamente reconhecível, ou conhecido.”
Sempre existiu nas Assembléias de Deus no Brasil, falo aqui especificamente, das
igrejas cujos ministros são filiados a CGADB, características que davam uma idéia de
certa “identidade nacional”.
Destacamos aqui 04 (quatro) características que eram marcantes entre nós:
1. Usos e costumes,
2. liturgia,
3. corpo ministerial e
5. 4. doutrina.
Em todo o Brasil, aonde você chegasse, essas características eram de imediato
percebidas.
SITUAÇÃO ATUAL:
1. Usos e Costumes – Há regiões onde as irmãs pintam o cabelo, se maquiam, usam
brincos, colares, pulseiras, pintam as unhas, usam calça comprida, etc. Já em outras
regiões, tais práticas, ou pelo menos algumas delas, são motivos para disciplina e até
exclusão (Tal como aprendi).
2. Liturgia – Danças, palmas, assovios e coreografias já estão presentes em vários cultos
assembleianos realizados por este Brasil afora inclusive em nossa região.
Os hinos da harpa cristã, o hábito de dar glória a Deus e aleluia, a conduta “tradicional”
no culto, estão se perdendo. Não conseguimos ser unânimes nem na ministração da
liturgia da “Santa Ceia”.
3. Corpo Ministerial – Os cargos eclesiásticos e ministeriais ficam também a mercê da
conveniência local. O conjunto de cargos básicos que envolvem o auxiliar, o diácono, o
presbítero, o evangelista e o pastor, nem sempre se apresentam em sua totalidade ou
com a mesma funcionalidade.
4. Doutrina – Parece que em meio a tudo isso, a única coisa que ainda resiste, onde
parece haver certa unidade, é no campo doutrinário conforme se pode observar em
nossas doutrinas.
A Convenção Geral da CGADB, em decorrência da “constatação de constante
desvirtuamento e desvios dos princípios doutrinários e dos bons costumes das
Assembléias de Deus no Brasil, principalmente no que diz respeito à introdução de
doutrinas heréticas, de movimentos ecumênicos, da quebra da liturgia dos cultos, da
introdução de músicas profanas, de grupos de dança e teatro e outros, contrariando,
assim, a fundamentação doutrinária que sempre norteou a denominação”, teve a
iniciativa para tentar resgatar nossa identidade e inibir os abusos ocorridos. Acontece
que a maioria dos Pastores parece não ser informados ou se são fizeram vista grossa:
Das quais se destacam:
QUESTIONAMENTO:
- Qual a idéia de “movimento ecumênico”?
6. - O que significa essencialmente “quebra de liturgia”?
Existe um modelo litúrgico único nas Assembléias de Deus no Brasil?
Onde está o "manual", como forma padrão de nossa liturgia que nunca me
apresentaram?
- E em relação as “música profana mesclada de divina”?
Estamos falando aqui de ritmos?
Estamos considerando aqui os elementos culturais brasileiros ou a imposição de um
modelo de Santidade?
Quais ritmos e estilos musicais brasileiros seriam adequados?
- Em se tratando de grupos associados aos de dança e teatro “denominados de
coreografia” dentro da Igreja o que faremos?
- Quais são especificamente os “maus costumes” que serão combatidos?
O que caracteriza e qualifica um “mau costume”?
Não quero impor aqui inovações, o que queremos é ter a capacidade de termos uma
vida nos moldes bíblicos.
Diante das questões suscitadas anteriormente delineadas só foi possível elaborar este
opúsculo, devido à visão conservadora de seu autor, pois encara a diapasão dos
modernistas mistos profissionais de púlpitos que vergonhosamente se apoderam de
nossas Igrejas e olham mais para o folclore do que para o alvo maior “santificação”.
Como já frisamos nunca se viu tantas disparidades de métodos de direção de cultos,
notadamente nas Assembléias de Deus. É imperioso resgatarmos os primórdio de
Daniel Berg e Gunnar Vingre e usarmos o tom solene dos cultos de adoração e
reverencia. É preciso adentrar nas paginas da Bíblia, para que os atuais obreiros e os
que estão surgindo, aprendam a praticarem os fundamentos dos verdadeiros cultos de
adoração ao Senhor dos senhores, não somente porque merece, mas porque Ele é
digno.
COMO DEVE SER O CULTO?
a. Sincero;
b. Solene;
c. Objetivo;
d. Organizado;
e. Progressivo
f. Alegre.
7. Quais os componentes de um culto?
O Apostolo Paulo diz: “quando vos ajuntais, cada um tem salmos, doutrinas,
revelação, línguas estranhas, interpretação. Faça-se tudo para edificação”.
O culto Assembleiano deve seguir os moldes bíblicos. Levando se em conta uma
experiência ministerial de 100 anos. Cada culto deve ter os seguintes ingredientes:
a. Abertura: com oração;
b. Louvor congregacional Harpa Cristã 243; seguido de dois outros hinos também da
harpa Cristã;
c. Leitura da Palavra “chamada de Leitura Áurea ou Oficial”;
d. Oração após a leitura da Palavra de Deus;
e. Apresentação de visitantes;
f. Louvores através de cantores, conjuntos corais, banda de musica, etc. ressalte se que os
louvores devem ser verdadeiros (1 Co 16.42; 2 Cr 5.12-14);
g. Testemunhos;
h. Oferta;
i. Pregação da Palavra de Deus;
j. Convite as pessoas para aceitarem Cristo como Salvador (este momento deve ser
revestido de sabedoria de Deus, para não tornar o apelo um ato de atropelamento) de
preferência com musica suave e apropriada;
k. Oração final, seguida das benções apostólicas que deve ser ministrada pelo Pastor
Presidente e ou outra pessoa por ele designado e que sempre recaia a designação em
Pastores, Evangelistas ou Presbíteros.
.
TIPOS DE CULTO:
Nas Igrejas Assembléia de Deus nós adotamos os seguintes cultos.
Culto Evangelístico;
Culto de Doutrina;
Culto de Sociedade das Senhoras;
Culto de Oração;
Culto de Mocidade;
Culto das Crianças
Culto de treinamento;
Culto de Celebração da Santa Ceia;
Culto de Ação de Graça que seja:
a. Colação de grau;
b. Aniversario de 15 anos;
c. Noivado;
d. celebração de casamento;
e. Bodas de prata ou de ouro;
f. Despedida de obreiro;
g. Lançamento de pedra fundamental;
8. h. Inauguração de Igrejas
E ainda oculto solene denominado de:
i. Culto Funeral;
Em tempos passados os cultos nas Assembléia de Deus eram assim definidos:
Segunda Feira: culto de Oração e Doutrina;
Terça feira: culto das crianças na Igreja e culto ao ar livre para os adultos;
Quarta Feira: culto de treinamento, onde os irmãos começavam a pregar a cantar a dar
testemunhos etc;
Quinta Feira: culto de sociedade das senhoras;
Sexta Feira: culto de oração, que consiste em louvor, leitura bíblica e oração;
Sábado: culto da mocidade, sendo que no primeiro sábado de cada mês eram
reuniões (a tarde) de obreiros para deliberação dos acontecidos no decorrer do mês
anterior e a noite a celebração da Santa Ceia do Senhor.
Domingo: Escola Bíblica Dominical a partir das 8:30 horas até as 10:30 horas, as 14:00
horas ensaio do Coral ou Banda de Musica e a noite o grande culto evangelístico.
Todos os cultos eram iniciados com oração e em seguida se cantava o hino 243, após
dois outros hinos todos da Harpa Cristã de acordo com os pedidos feitos pelos irmãos.
Em ato seguido se procedia à leitura da Bíblia, com a chamada leitura áurea. “Que
após a leitura, se distribuía as oportunidades para hinos avulsos ou da harpa Cristã
seguido de “Um Testemunho” Uma Saudação” “Uma Palavra” e para finalizar, à
pregação Oficial, que se reportava a Leitura Áurea.
Todos os cultos seguiam a mesma regra, salvo os das crianças que depois de cantado o
hino 243 da harpa cristã, seguia cantando corinhos e no final o dirigente se reportava a
Bíblia contando as historiam infantis usando personagens tal como:
a. Arca de Noé;
b. Passagem do mar vermelho;
d. De Daniel;
e. Historia de Sansão e muitas outras que eram gravadas pelas crianças e
moldavam no temor do Senhor.
Outro culto que tinha sua marca registrada era a Escola Dominical, sempre iniciada com
o hino 144 da harpa Crista como hino oficial.
Sobre a Escola Dominical me restrinjo nesta oportunidade a orientar os obreiros do
Senhor a adquirir o Manual da Escola Dominical de autoria do Pastor Antonio Gilberto,
publicado pela nossa CPAD.
PADRONIZAÇÃO DO CULTO:
9. Em nossos dias não existem mais padronização de cultos. Quando chegamos a uma
cidade, nossa preocupação é em sabermos quais os dias que tem culto e que tipo de
culto é.
A Glória e Aleluia nas Assembléia de Deus estão sendo em muitas Igrejas substituídos
pelas palmas.
As orações de joelho ao chegar à Igreja estão dando lugar às orações sentadas, em que
muitos crentes granfinos apenas depois de sentados abaixama cabeça e fazem as suas
orações relâmpagos.
As saudações de “A Paz do Senhor” têm muitos crentes e até mesmo pastores cerrando
os dentes e diante dos incrédulos produz: ”Um Passió”
No inicio da Igreja as penalidades impostas aos faltosos eram:
Advertência: que consiste em chamar a atenção do faltoso em separado por atos que
estava colocando em risco a sua comunhão com a Igreja e Deus;
Suspensão: que consistia em tirar as atribuições exercidas na Igreja (período de 30, 60
e até 90 dias e este período era chamado de prova) até dá prova de sua regeneração e
Exclusão: Quando a pessoa se tornava rebelde ao ponto de não dá ouvido aos sábios
conselhos de Deus.
Tal como aprendi nos meus primórdios, eu tenho adotado nas Igrejas por onde já
passei com algumas variantes:
Segunda feira: dia em que reservo para visitar os irmãos e ou fazer palestra nas
Escolas, Visitar Hospital etc;
Terça Feira: culto de Ensino da Palavra para a Igreja, “culto de doutrina”;
Quarta Feira: dia de culto ao ar livre ou atendendo pedido dos irmãos;
Quinta feira: culto de sociedade das senhoras;
Sexta feira: culto de oração;
Sábado: se houver assuntos extraordinários usamos a parte da tarde, a noite culto para
a mocidade, e no primeiro sábado de cada mês é celebrado a Santa Ceia do Senhor.
Domingo: Pela manhã, Escola Bíblica Dominical, sendo que, antes de começarmos a
Escola usamos de fazer um desjejum “Café da Manhã” com toda a Igreja. Seguido da
Escola Bíblica Dominical. Que tem inicio as 8:30 até 10:30 horas.
PASSAMOS ENTÃO A DEFINIR CADA CULTO:
Culto Evangelístico:
10. Neste culto é enfatizado que a Evangelização é a mais importante tarefa da Igreja aqui
na terra. Geralmente este culto é dedicado aos domingos à noite e todos os crentes
devem se esforçar para levar a Igreja pessoas ainda não conversas para que cumpra se
nela o que diz a Palavra de Deus, que a fé vem pelo ouvir e o ouvir a Palavra de Deus, e
assim, creiam no que a bíblia diz e possam aceitar a Jesus Cristo como Salvador de sua
alma. Este culto geralmente é conduzido pelo Pastor da Igreja e ou por alguém por ele
autorizado e sempre deve recair em quem tiver notório saber eclesiástico, pois se trata
de um culto onde muitas pessoas de formação superior são atraídas para a sua
participação, sabemos de antemão que quem está a dirigi o culto é o Espírito Santo, no
entanto, quem tiver na condução do mesmo saiba manejar bem a Palavra da verdade
para que o Espírito Santo possa operar tanto o seu querer quanto o seu efetuar.
Neste culto devem prevalecer os cânticos espirituais (sacros).
Bom seria se usássemos os hinos adotando o seguinte principio:
· Prelúdio, cantar um hino inicial antes de dá abertura oficial do culto, que consiste
em levar a Igreja e os visitantes para a esfera espiritual, em tom suave de forma que
não venha interferir na oração dos irmãos ao chegarem à igreja.
· Após iniciado o culto com oração seguir cantando o hino padrão da igreja, 243 da
Harpa Cristã, que servirá de interlúdio seguido de outros dois hinos também da harpa
cristã e após estes dando-se preferência os tocados pela Banda de Musica, Coral etc. E
cantores previamente selecionados, que desfrutem de comunhão com o Espírito Santo
de Deus e configure dedicação com zelo e profissionalismo. Quanto a pregação não
deve haver mais de uma mensagem, e de no Maximo 30 minutos, se ultrapassar que
seja na virtude do Espírito, e sempre encerrando a mensagem com o Grande Convite
para as almas aceitarem a Cristo como Salvador.
· Concluído o culto deve se adotar o posludio, ou seja: hino cantado na mesma forma
do prelúdio que consiste em levar a Igreja e os visitantes para a esfera espiritual, em
tom suave de forma que não venha interferir no ato dos cumprimentos dos irmãos e na
saudação no Senhor.
Observação importante: no ato da leitura da Palavra de Deus, instrua aos porteiros para
não permitir que entre ou saia qualquer pessoa, pois este ato deve ser reverenciado,
momento em que será lido a bendita Palavra de Deus, ao mesmo tempo todos deve
está de pé.
Culto de Oração:
Neste culto como aprendi era restrito aos crentes, não se admitindo pessoas não
conversas. O cuidado na direção dos cultos de oração é um imperativo. É neste culto
onde temos a oportunidade de gozarmos da gloriosa presença de Jesus bem como da
manifestação dos seus dons. Caso admitir-mos pessoas não conversas, deixamos em
muitos casos de recebermos as bênçãos oriundas do trono da graça. Pois somos
inibidos pela presença dos não conversos e para não produzirmos escândalos.
Seguindo assim, a orientação do Apostolo Paulo. É no culto de oração onde temos a
liberdade de falarmos com Deus, expondo de forma clara nossos agradecimentos e
fazendo também nossas reivindicações. É neste culto que oramos pela Pátria, Pelo
Estado, Pelo Município onde moramos, pelas famílias, pelo bem da cidade, onde
apresentamos as autoridades aos cuidados de Deus. É o culto onde com mais
11. freqüência os crentes são batizados no espírito Santo e recebem dons os mais variados
na forma neo-testamentários conforme 1 Co 12.Trata-se de um culto solene, pessoal,
vez que no culto de oração falamos com Deus a respeito do nosso ser, do nosso estado
de comunhão com Ele. Quem estiver à frente deste culto deverá ter o espírito de
discernimento, para julgar as Profecias, conforme 1 Co 14.29. O apostolo Paulo enfatiza
com muita precisão as seguintes assertivas: “Que fareis, pois, irmãos? Quando vos
ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem
interpretação. Façam-se tudo para edificação. E se alguém falar língua estranha faça se
por dois, ou quando muito por três, e por sua vez, e haja interprete. Mas, se não houver
interprete, esteja calado na Igreja e fale consigo mesmo e com Deus. Esta mesma
forma serve para os profetas, um depois dos outros; que todos aprendam, e todos
sejam consolados. Porque Deus não é Deus de confusão senão de paz, como em todas
as igrejas dos santos.
Devemos ter o cuidado para evitarmos a desordem no culto de oração, sob pretexto de
não entristecer alguém. O dirigente do culto de oração tem responsabilidadediante de
Deus e da Igreja.
Já existiram momentos que pessoas se intitulavam de profetas para tentarem criar
normas na igreja, e esta não é a finalidadedas profecias. A profecia é para: “Edificação,
exortação e consolação”. Não podemos aceitar que alguém se deixe usar narrando
casos já conhecidos do profeta. Como acima narrado, Porque Deus não é Deus de
confusão senão de paz, como em todas as igrejas dos santos.
Outro fato que devem ser conhecido das igrejas é a existência de Becibelimetro,
aparelho utilizado para medir a capacidade dos sons, e os que ultrapassarem 10
decibéis, poderá ser aplicado as penalidades que vai de multas, confiscação dos
aparelhos e até fechamento do estabelecimento que seja: comercio, carros de sons,
igrejas etc.
Culto de Doutrina:
O que é doutrina?
Doutrina, nas Igrejas Evangélicas Assembléia de Deus, é ensinar de forma dogmática,
Isto é, ensinamento que é fixado na igreja como norma padrão de conduta para todos
os que professam a fé em Cristo Jesus Nosso Senhor.
A Igreja Evangélica Assembléia de Deus no Brasil tem adotado como doutrinas
principais as que dizem respeito:
SOBRE DEUS;
SOBRE A BIBLIA;
SOBRE O NASCIMENTO DE JESUS;
SOBRE OPECADO;
SOBRE A SALVAÇÃO;
SOBRE O BATISMO EM AGUAS;
SOBRE O BATISMO NO ESPIRITO SANTO;
SOBRE A SEGUNDA VINDA DE JESUS;
12. SOBRE O JUIZO VINDOURO E;
SOBRE A VIDA ETERNA.
Nos cultos de doutrinas como os demais cultos é iniciado às 19.30 horas, com oração,
seguido cantando o hino padrão 243 da harpa cristã, após mais dois outros hinos da
Harpa Crstã de preferência que corresponda à mensagem. É importante ressaltarmos
que nos cultos de doutrinas não há necessidade de atuação dos corais e ou banda de
musica. Outro fator importante a ser observado que os cultos de doutrinas devem ser
dirigidos sempre pelo Pastor Presidente e ou dirigente de congregação, não deve ser
dado para outro ministrar neste culto, por pena de proliferar divergências doutrinarias
quanto aos princípios e aos bons costumes.
Ressalte que, o ensinamento deve girar em torno das doutrinas acima citadas e nunca
envolver questões pessoais ou política. Nos cultos de doutrina devemos ensinar aos
crentes a assumirem uma conduta honesta, fiel, santo e puro em toda maneira de viver.
E a melhor forma de passar tais ensinamentos aos outros é tendo uma vida de ilibada
conduta diante de Deus e dos homens. Existe uma regra que nos orienta que todo o
doutrinador deve viver aquilo que ele ensina. Importante ainda lembrar que culto de
doutrina não é momento de desabafo, atacando e chicoteandosobre pretensa idéia de
doutrinador durão. Doutrinar é ensinar como Jesus ensinou. Tal como Ele disse:
aprendei de mim que sou manso e humilde de coração. Porque o meu jugo é suave e o
meu fardo é leve. Existe ainda um adágio entre os crentes que diz: existe Pastor que
apascentam outros o pau assenta. Vamos, pois dedicarmos este culto para a Gloria de
Deus.
BATISMO NAS AGUAS
Simboliza o começo da vida espiritual.
Trata-se de uma declaração publica de nossa identificação com Jesus, em sua morte e
ressurreição, que tornou possível a nova vida que temos Nele (Rm 6: 1-4), portanto
celebrado nos moldes de Mat. 28:19, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santos;
1 Pedro 3:
20 os quais em outro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus
esperava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca; na qual poucas (isto é, oito)
almas se salvaram pela água,
21 que também, como uma verdadeira figura, agora vos salva, “batismo, não do
despojamento da imundícia da carne, mas da indagação de uma boa consciência para
com Deus, pela ressurreição de Jesus Cristo;
Romanos 6:
3 Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados
na sua morte?
4 De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como
Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em
novidade de vida.
13. 5 Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte,
também o seremos na da sua ressurreição;
6 sabendo isto: que o nosso velho homem foi com ele crucificado, para que o corpo do
pecado seja desfeito, a fim de que não sirvamos mais ao pecado.
7 Porque aquele que está morto está justificado do pecado.
8 Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos;
9 sabendo que, havendo Cristo ressuscitado dos mortos, já não morre; a morte não
mais terá domínio sobre ele.
10 Pois, quanto a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado; mas, quanto a viver,
vive para Deus.
11 Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para
Deus, em Cristo Jesus, nosso Senhor.
12 Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em
suas concupiscências;
13 nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de
iniqüidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre mortos, e os vossos
membros a Deus, como instrumentos de justiça.
14 Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas
debaixo da graça.
Em face do acima narrado, devemos entender que o batismo não é como “Constantino
Imperador Romano pensava” que ao ser batizado estava livre do pecado.
O Batismo não tem caráter de nos limpar dos pecados e sim, como testemunho da
nossa fé.
O Novo Testamento mostra claramente ser o sangue de Jesus Cristo, e não as águas do
batismo, que nos purifica e perdoa. Mediante o sangue somo justificados (Rm. 5.9),
nossa consciência é purificada (Hb 9.14) e somos redimidos (1 Pe 1.19).
Referente ao batismo vale conhecer a verdadeira doutrina da Bíblia como se segue:
– Quem ordenou?
– Foi ordenado por Jesus (Mt. 28.19; Mc. 16.16).
– Os discípulos saiam e pregava por toda parte, batizando os conversos em
cumprimento à ordem recebida (Mc 16.20;At. 2.41; 8.12; 10.47);
- È uma ordem divina para ser cumprida (Sl.119.4);
A falta de obediência significa a rejeição do conselho de Deus (Lc 7.29,30)
Para cumprir toda Justiça (Mt.3.15).
– Quem pode ser batizado?
- os que se arrependeram (Mt. 2.38);
– os que de bom grado receberam a palavra (At. 2.41; 8.12);
– os que nasceram de novo (Jo 3.3);
– os que crêem em Jesus Cristo de coração (Mc 16.16; At. 8.12,37; 16.33,34);
– os que já são verdadeiros discípulos (At. 19.1-6).
14. – Como devem ser batizado?
– os candidatos devem ser imerso nas águas;
– o batismo do Eunuco: Desceram a água, tanto Felipe como o Eunuco, e o batizou (At.
8.38);
– o batismo de Jesus: “saio logo da água” (Mt. 3.16);
– batizava-se em Enom, porque ali havia muitas águas (Jo 3.23);
- o batismo deve ser feito “em Nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo” (Mt.
28.19).
– Verdades sobre o batismo.
– ninguém é batizado para ser salvo.
– são batizados os que já são salvos.
– o batismo significa sepultamento.
Á palavra sepultamento sugere morte;
Depois de salvos, mortos para o mundo (Gl. 2.20);
o batismo revela publicamente que mortos para o mundo vivemos agora uma vida
nova (2 Co 5.17; Ef. 2.1)
– O significado do Batismo.
– significa que já não vivemos para o mundo (Cl.3.3; Gl.2.20);
– significa que agora vivemos em novidade de vida (Rm.6.5; Cl.2.12);
– significa que estamos confessando nossa fé em Jesus Cristo (Gl.3.27);
– significa que obedecemos a Cristo (Lc.3.21; 1ª Pe.3.21).
6.0- Batismo - o caminho de benção.
1– o batismo agrada a Deus (Mt.3.16,17);
2– é bom agradar a Deus (Rm.14.18; 2 Co. 5.9);
3– o batismo dar ênfase a santificação (Gl.3.27);
4 - o batismo nos torna membro da Igreja de Cristo, oficialmente (At. 2.41,42,47).
7.0– É candidato ao batismo.
1– quem já está salvo (23 Co. 5.20);
2– que tenha profunda experiência com Cristo (Jo.3.3-5);
3– que esteja ciente da sã doutrina (Cl. 3.16);
4– que dê bom testemunho: no lar, na sociedade, no trabalho e na Igreja de Deus ( 1
Co. 10.32);
Diante do exposto, passamos a narrar os moldes cerimoniais freqüentemente adotados
antes e no ato batismal:
15. Após a conversão, com prova irrefutável da regeneração segue-se para o ato batismal,
que é precedido dos esclarecimentos necessários em que o candidato ao batismo se
compromete em adotar como regra de sua conduta e fé normativa para sua vida a
Bíblia Sagrada, a infalível palavra de Deus. Seguido da Leitura do Estatuto da Igreja, em
que também o candidato ao Batismo deverá concordar com o mencionado Estatuto,
para após, informado de seu compromisso com Deus através de sua palavra e do
Estatuto da Igreja ser submetido ao batismo.
ATO BATISMAL:
A margem do Rio, córrego, lagoa, ou tanque conforme for às condições, o oficiante do
Batismo determinará que os candidatos se vistam de vestes apropriadas para o batismo
(geralmente é usadas capas brancas), e se pronunciará dando ciência aos presentes do
ato, lendo a Palavra de Deus em leitura própria para o ato, seguido de oração. Em ato
continuo se cantará hinos próprios para o Batismo, como sugestão oferecemos os hino
129 e 447 da harpa cristã e enquanto se canta os hinos o oficiante entrará as águas e
em seguida convidará os candidatos a adentrarem também as águas, sendo colocadas
as mulheres de um lado e os homens do outro e o oficiante ficará ao centro, então
após outra oração começará a questionar de voz alta aos candidatos:
- Meu irmão (â) você está convicto de sua fé?
O candidato pronunciará em voz alta (sim).
-Crê que a Bíblia Sagrada é a infalível Palavra de Deus, e que só através Dela temos
conhecimento de Deus e de sua soberana vontade e se compromete a viver para Ele
durante toda a sua vida?
O candidato pronunciará em voz alta (sim).
-se compromete diante de Deus e destas testemunhas a observar a genuína Palavra de
Deus e os Estatutos da Igreja?
O candidato pronunciará em voz alta (sim).
O oficiante então declara em voz alta: “Diante de suas declarações eu tomo como
testemunhas as pessoas presentes, e te Batizo nos moldes como foi ensinado por Jesus:
em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” e então se colocará as mãos
entrelaçadas sobre o peito (mãos superpostas), a mão esquerda na nuca do batizando
e a mão direita por cima das mãos do batizando que então se submergirá nas águas.
Este ato deverá ser oficiado a todos de igual modo. Concluído o batismo ainda dentro
das águas oficiará outra oração, abençoando a todos e impetrando as bênçãos
apostólicas: “Que a graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Grande amor de Deus Nosso
Pai e a doce Comunhão do Espírito Santo sejam com todos vocês, amem”.
Concluído o batismo cada qual seguirá aos seus lares, para a noite está no culto onde
deverão ser apresentados os novos membros a Igreja.
APRESENTAÇÃO DE NOVOS MEBROS A IGREJA:
No ato de apresentação o Pastor convidará os novos membros a frente e pedirá aos
novos membros que perante a Igreja, assinem a Declaração que concordam com o
Estatuto da Igreja:
16. Eu:_____________________________,
Filho de: _______________________ e
de: _____________________________,
brasileiro, (estado civil), portador da Identidade Registro Geral nº__SSP/___ e
do CPF(MF nº 000.000.000-00., residente e domiciliado a Rua _____________nº ,
Bairro:____________,Cidade________ ,
Estado:______________.
DECLARO perante a Igreja Evangélica Assembléia de Deus, que tenho ciência do
Estatuto desta Igreja e que concordo e me comprometo a viver nos moldes da
Inspiração verbal da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé normativa para a vida e o
caráter cristão (2 Tm 3.14-17), e que me proponho a viver na forma Estatutária.
E por ser a expressão da verdade dato e assino juntamente com as testemunha adiante
arroladas:
Cidade Tal, aos___de____de 20_____
Fulano de tal
Testemunhas:
1ª ____________________________;
2ª ____________________________.
Assinado a declaração se pedirá a Secretária da Igreja que se faça a leitura e após os
mencionar seus respectivos nomes, pedirá a Igreja que os recebais no Senhor como
membro do corpo de Cristo por terem preenchidos os requisitos Bíblicos e por terem
concordado com o Estatuto da Igreja.
Após o recebimento dos membros e assinado a Declaração de que concordam com o
Estatuto da Igreja, os mesmos serão cumprimentados, de forma afetuosa. Este ato
servirá tanto para os membros que foram conquistados, trabalhado e batizado pela
Igreja quanto aos que imigraram de outras denominações e ou ordem da mesma fé,
que apresentarem Cartas de Mudança ou Transferência.
Está é a forma da entrada do novo membro no corpo de Cristo “a Igreja”, e sua
respectiva habilitação para participarem da Santa Ceia do Senhor.
SANTA CEIA DO SENHOR:
A Ceia do Senhor foi instituída por Jesus Cristo por ocasião de sua ultima refeição de
Páscoa, na companhia dos discípulos, apenas horas antes de ser crucificado (Mt 26.26-
29; Mc 14.22-25; Lc 22.15-20; 1 Co 11.23-26). Para nós, a Ceia do Senhor tomou o lugar
da Páscoa do Antigo Testamento, “porque Cristo nossa páscoa, foi crucificado por nós”
Culto de Celebração da Santa Ceia:
17. A Ceia do Senhor foi instituída por Jesus Cristo por ocasião de sua ultima refeição de
Páscoa, na companhia dos discípulos, apenas horas antes de ser crucificado (Mt 26.26-
29; Mc 14.22-25; Lc 22.15-20; 1 Co 11.23-26). Para nós, a Ceia do Senhor tomou o lugar
da Páscoa do Antigo Testamento, “porque Cristo nossa páscoa, foi crucificado por nós”
O significado da Santa Ceia
– comemoração: “fazei isto em memória de mim” (l Co. 11.24);
- testemunho cristão (1 Co.11.27-32);
- afirmação da dispensação da graça: “Este cálice é o novo testamento do meu
sangue” (l Co.11.25)
- festa da comunhão dos salvos com seu salvador (At.2.42);
- profecia da volta de Jesus (l Co.11.26).
Pão e vinho.
– O significado do pão:
– Cristo moído por nós (Is.53.5)
– Ele nasceu em Belém (que significa casa de pão) é o pão vivo que desceu do céu
(Jo.6.51).
– O significado do vinho:
– Seu sangue derramado por muitos (Mc. 14.24);
Sangue que nos justifica (Rm.5.8,9);
Sangue que nos purifica (l Jo 1.7; Ap.1.5; 22.14);
Sangue que nos garante a segurança da salvação (Ex.12.13).
A Ceia do Senhor é:
– Profética (l Co. 11.26);
– Exortativa (l Co.11.28);
– Memorial (l Co. 11.24);
- Edificante (l Co. 5.7).
– O pão simboliza o corpo e Cristo (Mt. 26.26)
4.1– como alimento espiritual:
4.2 – A carne de Cristo é símbolo de alimento espiritual necessário para o homem (Jo.
6.53-56);
4.3 - As palavras de Cristo são alimento vivificante
(Jo.6.63);
4.4 - A vontade de Deus é alimento (Jo. 4.32-34;
4.5 - Jesus é o pão da vida (Jo. 6.48).
18. Como Memorial:
– Faze-nos lembrar da morte de Cristo (1 Co.11.26);
- Faze-nos lembrar que Cristo morreu por nossos pecados (1 Co. 15.3);
– Ajuda-nos a seguir o exemplo de Jesus na morte para o pecado (Rm. 6.10; 1 Pe.2.21);
– Torna-nos dignos de nosso Senhor (1 Co. 11.27-29);
– Nos desperta para o arrebatamento (1 Co.11.26).
6.0 – A Santa Ceia É:
– Um ato comemorativo da morte de Cristo (1Co. 11.24; Mc.14.22-24);
- Um ato de fortificação espiritual (Rm. 3.24-25);
- Um ato de comunhão entre os crentes (1 Co. 10.17; At. 2.42);
– Um ato de esperança (1 Co.11.26; Mt.26.26).
Quem poderá participar da Santa Ceia do Senhor?
– A Santa Ceia do Senhor, é para os salvos, que esteja em condições de participar da
mesa do Senhor (1 Co.10.21,31; 11.27,28);
- Os batizados em água, membros da Igreja;
-Os que deram testemunhos que estão mortos para o mundo e o pecado, no batismo
(Gl.2.20);
-Tomam agora o pão e o cálice, publicamente proclamam sua nova vida em Cristo
Jesus (2 Co.5.17).
Mensagem revelada pela Santa Ceia;
Mensagem da encarnação de Cristo (Jo.1.14);
Mensagem da redenção do homem (Ef.1.7);
Mensagem da reconciliação com Deus (Cl.1.20;Ef.2.13);
Mensagem do cordeiro substituto (Gn.22.7; Jo.1.29);
Mensagem da edificação cristã (Mc.14.22-24);
Mensagem da exortação à santidade (1 Co.11.28);
Mensagem do arrebatamento da Igreja (1Co.11.26).
Como já exposto, a celebração da Santa Ceia, tem caráter de um memorial que
representa a mais sublime festa de comunhão da igreja aqui na terra. Com outro
Caráter importante, “Profético” até que Cristo volte. É um ato muito sublime e quem o
celebra deve ter o pleno conhecimento bíblico para não se perder entre as diversas
linhas que não tem nada a ver com o ato razão pela qual deve ser ministrado pelo
Pastor Presidente da Igreja e ou por outro devidamente qualificado e previamente
designado pelo Pastor que pode recair em:
a. Pastor adjunto;
b. Pastor Congregacional;
c. Evangelista e
d. Presbítero.
19. Talvez surja o questionamento qual o papel do Diácono na Santa Ceia? Nos moldes das
Assembléia de Deus, a função dos Diáconos na Santa Ceia, ficou restrita a parte dos
preparativos da mesa, tal como:
a. Aquisição do pão e vinho;
b. Ornamentação da mesa e da Igreja;
c. Distribuição dos Elementos (pão e vinho);
d. Recolhimentos dos materiais após a Ceia, e a guarda dos utencilios;
e. Levar a Ceia aos irmãos enfermos que consiste em entregar o pão e ovinho, vez que no
culto da Santa Ceia tanto o pão quanto o vinho já foi dado graças, não cabendo neste
ato ser procedido outro cerimonial.
Ritual da Santa Ceia:
Como todos os demais cultos devem ter inicio às 19.30 horas com oração, três cânticos
espirituais, da harpa Cristã e como sugestão tem: 29; 39; 53; 301; 328; a leitura
apropriada, a mais usada é 1 Co 11. 23-26, seguido de oração, explanação da palavra
de Deus, levando os crentes a procederem a introspectivas, isto é, fazer o auto-exame
de consciência, estendendo a todos a oportunidade de se alguém tiver alguma coisa
que perturbe a mente e o coração sejam libertos por uma oração em que todos oram
pedindo perdão pelos pecados ainda aqueles que escapama percepção. Após a oração
o oficiante convidará a cercarem a mesa com os elementos a serem consagrados, os
diáconos, os presbíteros evangelistas e pastores. Após pedirá que lavem as mãos. Os
obreiros após lavarem as mãos não poderão levar a mãos ao bolso, passas as mãos no
rosto, tocar no microfone, vez que irá proceder à partilha do pão. O ministrante
repetirá a leitura da palavra de Deus em 1 Co. 11. que diz:
24 e, tendo dado graças, o partiu: então o oficiante pegará a vasilha contendo o pão e
levantando pedirá que um dos obreiros presentes faça a oração apresentando o pão
que a partir daquele momento terá lugar simbólico do corpo de Cristo bem como
abençoe a igreja que será alimentada com a esperança do seu retorno (volta de Jesus).
Após a oração, pedirá aos membros que estivem em comunhão com a igreja a se
colocarem de pé para assim, melhor identificação e então se determinará que os
diáconos distribuam a todos de igual forma o pão, neste momento é oportuno canta
um dos hinos alusivo a Ceia, feito a distribuição o restante do pão deverá retornar para
o oficiante. Que em ato continuo perguntará se entre os membros em comunhão ficou
alguém sem receber o pão, existindo alguém um dos diáconos levará o pão aquele
membro. Após toda a igreja terem recebidoo oficiantepegará a vasilha com o restante
dos pães e de um a um dos obreiros ele distribuirá e por ultimo ele escolhe um dos
obreiros para proceder à entrega para o oficiante. Concluído a distribuição o oficiante
dirá estas palavras, e tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu
corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim. Seguido da frase podemos
cear irmãos. Após ingerir o pão terá um momento de adoração, em ato seguido o
oficiante lerá a segunda parte alusiva a Santa Ceia:
20. 25 Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o
Novo Testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória
de mim.
Então o oficiante pegará a vasilha contendo o vinho e levantando pedirá que um dos
obreiros presentes faça a oração apresentando o vinho que a partir daquele momento
terá lugar simbólico do Sangue de Cristo vertido por nós na cruz. É bom lembrar que o
sangue de Cristo é o preço da nossa redenção. Bem como abençoe a igreja que
participará deste segundo elemento.
O procedimento na distribuiçãodo vinho difere do Pão, pois neste ato ao passo que se
vai distribuindo o vinho os irmãos já podem tomar o vinho, e seguido de alguém que
vai recolhendo as taças vazias.
Depois de concluída a distribuição dos elementos o ministro oficiante conclamará a
Igreja que se faça uma oração de agradecimento a Deus pelo privilegio alcançado.
Um parecer: não é recomendável que se faça outra coisa neste culto, tal como tirar
oferta, falar em dízimos, e ou de ordem doutrinaria. Devemos conservar os bons
momentos de comunhão durante a celebração da Santa Ceia.
Outro parecer: que seja exclusivo dos membros da igreja (se mantendo a porta
fechada), Fazendo assim, despertará aos não batizados para a necessidadede batizá-lo.
É importante ressaltarmos que não procedemos com a Santa Ceia como os católicos
que acreditam tratarem de um processo de transubstanciação, isto é, Cristo aqui e
agora.
Nós crentes em Jesus, temos a sabedoria de Deus de entendermos que o ato a pesar
de sublime é ao mesmo tempo simbólico. O que nós distribuímos na Santa Ceia do
Senhor é Pão, produto do trigo e vinho extraído da Uva. Vez que o corpo de Cristo aqui
na terra não é o pão que distribuímos e sim a Igreja.
Devemos ter muito cuidado para não transformarmos este ato tão sublime em
idolatria. Sabe-se por noticias que existem Pastores que após a Ceia, a sobra dos
elementos usa de enterrar. Isso prova vergonhosamente que ainda não entenderam
que o que é sagrado é o que foi usado no momento solene. Passou aquele momento o
pão é pão e o vinho é vinho.
Culto de Sociedade das Senhoras:
Este Culto como os demais se revesti de uma sublime notoriedade, vez que envolve o
papel da mulher nas questões eclesiástica.
Uma Igreja sem o Departamento de Sociedade das Senhoras, sem o Circulo de Oração.
Pode-se dizer que se trata de uma igreja falida. O Departamento de Sociedade de
Senhora nas Igrejas evangélica tem sido a forma mais primitiva contra a discriminação
da mulher. Os evangélicos têm noticias das atividades das mulheres no ministério de
Jesus e também no ministério apostólico, a exemplo “Dorca”. No Antigo Testamento
também se fez presente mulheres que se destacaram tal como: Débora, Ester etc.
21. Quando ouvimos falar que as mulheres conseguiram seu reconhecimento
constitucional e hoje desempenham os mais variados e altos cargos na hierarquia
moderna, nós evangélicos podemos com muita ênfase subirmos ao pódio de termos
saído à frente em favor das mulheres. Sou conservador, mesmo sendo conservador
reconheço o papel das mulheres, e creio que no nosso ministério tenha saído também
na frente na elaboraçãodo Estatuto de uma Igreja, e ter colocado o ministério diaconal
para as mulheres. Como os demais cultos, este, apesar de ser dirigido por mulher não
podemos aceitar que os machões fiquem em casa e desprezem este culto com a
pretensa prerrogativa que se trata de culto das mulheres. Quando o Pastor da igreja,
evangelista, presbítero, diácono, ou seja, a presença masculina no culto como forma de
apoio, as mulheres se sentem mais segura e tranqüila. A ausência pastoral nos cultos
de sociedade das senhoras cria uma desmotivação e conseqüentemente empolga as
falácias hipócritas dos desprovidos e despreparados obreiros de causa própria em
detrimento de um departamento que tem amparo em toda a Bíblia Sagrada. Quanto ao
ritual, deve se observar as mesmas regras dos demais cultos. É meu dever chamar a
atenção dos obreiros para está presente nos cultos de sociedade das senhoras:
a) Por suas fragilidades emocionais;
b) Pelo dever que temos como adoradores;
c) Para evitarmos como já frisado, as falácias dos hipócritas;
d) E para empolgarmos no sublime ministério da disseminação da palavra de Deus, do
louvor e dá adoração.
Culto de Mocidade:
Porque um culto de Jovens?
Este questionamento é oportuno e temos a resposta, os jovens são os futuros Pastores,
pregadores, missionários cantores em fim, terão a responsabilidade de no futuro darem
prosseguimentos a obra de Deus, alem do mais é o modo de se interagirem e se
empolgares a participarem dos diversos departamentos da igreja.
Outro fator importante é a capacidade de absorverem com facilidade os ensinos e a de
transmitirem aos demais jovens a mensagem de Cristo. Quanto ao ritual não foge em
nada dos demais cultos. À hora do inicio deverá ser a mesma isto é, às 19.30 horas e
duração até as 21.00 horas, quando a forma terá seus modos nos termos jovens. No
entanto precisa de um acompanhamento pastoral para não exceder no ritmo, no som
elevado, e não transportarem para dentro da igreja musica hibrida, mesclada de letra
sacra e musica profana.
Sabemos que os cânticos são de extrema importância no contexto do culto, visto que,
quando entoados como louvor verdadeiro, movem o coração de Deus, fazendo com
que sua gloria se manifeste no meio do povo (2 Cr 5.12-14).
O Pastor deve ensinar os músicos sobre a sublimidade do louvor, sua importância e os
cuidados que a Bíblia preceitua, vez que o verdadeiro louvor abre caminho para a
penetração da mensagem, traz inspiração para profecias, afasta o inimigo, liberta o
oprimido e faz a gloria de Deus descer no local da verdadeira adoração.
Diante do exposto, temos na juventude a participação importantíssima. Tenha no teu
ministério a participação jovem e terá o crescimento da igreja. Desprezar este
ministério é o mesmo que desprezar a arte do crescimento eclesiástico.
22. Culto das Crianças:
O Culto das crianças não pode ser visto com a mesma visão litúrgica dos adultos,
porem com maneiras próprias visando à educação e a formação da personalidade.
O ensino como deveres das igrejas, tem que ser iniciado ao pé da mesa, isso se
traduz no mais robusto e cristalino ensino para uma geração bem sucedida, veja o que
nos ensina o manual dos cristãos, à bíblia Sagrada:
“Tu as inculcarás á teus filhos e delas falaras assentada a tua casa, andando
pelo caminho, deitando-te e levantando-te” (Dt. 6:7).
O mais ilustre dos sábios referindo-se aos deveres dos pais quanto ao ensino
dos filhos arremata dizendo:
“Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer
não se desviará dele” (Pv. 2:26).
No mesmo principio o Profeta Isaias, inspirado por Deus ressalta a instrução no
temor do Senhor dizendo:
“Os vivos, os vivos estes te louvarão como eu hoje faço; o pai aos filhos
fará notória a sua felicidade (Is 38:19).
Esta felicidade consiste quando atendemos aos apelos instruídos pela Bíblia
sagrada, fonte infalível dos mais altos valores éticos e morais. Vez que nos leva a um
sentimento fraterno onde o ser humano é visto não como estranho e sim como irmãos
e originários de uma mesma fonte, “Deus”.
Fora da dimensão espiritual, onde Deus é governo e Senhor não existe amor,
compreensão, perdão, renuncia e respeito. Pois a única fonte do verdadeiro amor é
Deus.
Ai vem à recomendação do sábio Salomão:
“Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando
envelhecer não se desviará dele” (Pv. 2:26).
O filho que adquire a personalidade no temor do Senhor quando ainda criança,
adquire a maior herança que um pai pode deixar. Pois é a única herança que dará
como lucro cem vezes nesta terra e por fim a vida eterna (Mt 19:29).
A criança até os sete anos de idade estão na fase da formação do caráter. Caso se
consiga imprimir na mente de uma criança a palavra de Deus, teremos então no futuro
um homem temente a Deus e guardião da sua Palavra. Aí questionamos: existe
justificativa maior para a existência do culto das crianças? Se atentarmos para a Escola
Bíblica Dominical, somos informados que a mesma foi criada com o fito de alcançar as
23. crianças e transmitir-lhes um conceito de Deus que é o maior valor moral que podemos
conquistar. O que difere dos demais cultos é a forma pedagógica, vez que precisamos
de pessoas altamente capacitadas para conduzir as crianças de forma que as
mensagens infantis os empolguem a ficarem atentos e ao mesmo tempo a
questionarem e serem participativos.
Hoje com os recursos audiovisual que temos a disposição (dependendo da capacidade
financeira da igreja) podemos encomendar as mais diversas historias infantis para o
professor, disponível na CPAD, que por sua vez dispõe de todo o material pedagógico
necessário para um bom culto infantil.
Culto de treinamento (eram assim chamados os cultos de quarta feira).
Foi nestes cultos de quarta feira que comecei a dizer que Jesus é bom. Foi neste culto
que aprendi a dominar o microfone e ao mesmo tempo perder o medo de me
apresentar diante do publico. Continuamos precisando deste culto. Alem de ensinar
arte de falar em publico, não foge o principio da adoração, pois Jesus tem nos falado
pela sua palavra que, onde tiver dois ou três reunidos no seu nome, ai estará no meio
deles. No culto de treinamento se descobre os talentos de quem canta e quem será os
pregadores. Quando ao ritual não foge o modelo padrão.
INAUGURAÇÃO DE IGREJAS:
Este culto como os demais cultos deve ser iniciado com oração.
Em ato seguido o Pastor Presidente do campo fará um breve pronunciamento fazendo
alusão ao ato e em seguida se cantará o Hino Nacional Brasileiro, enquanto se cantam
o hino, as Bandeiras que estão previamente preparadas para serem hasteadas serão ao
passo que se cantam, lentamente serão hasteadas. Após o hasteamento das bandeiras,
e concluído o hino nacional o Pastor presidente convidará uma das autoridades
presentes que seja (Juiz, Promotor, Prefeito, Deputado, senador, governador) e seus
auxiliares direto tais como: Pastor adjunto, evangelista e os presbíteros presentes para
o segundo ato “o desatar da fita lacre da porta principal”.
Rompido o Lacre poderá ser dada uma salva de palmas, e todos entrarão ao templo. Já
dento do templo o Pastor Presidente convidará os Pastores e demais auxiliares diretos
para o púlpito. As demais autoridades convidadas se colocarão assentos em um local
de honra, nunca no púlpito, vez que o púlpito é local ungido e só poderá ser utilizados
por homens ungidos. Em ato seguido o Pastor Presidente dirigindo-se a nave da igreja
dirá: Graças à prosperidade com que o Senhor nos abençoou e tendo concluído a
construção deste templo de adoração sua bendita graça e seu eterno poder, estamos
hoje reunidos perante sua santa presença para inaugurar e dedicar este santuário a fim
de usá-lo para gloria do nome de Jesus.
Neste templo será elevado ao Todo Poderoso o incentivo ao louvor, e serão
observadas as ordenanças sagradas da casa de Deus. Aqui brilhará a gloria de Deus,
para guiar os peregrinos na noite da vida. Até que alcance a luz eterna da pátria
celeste. Os crentes encontrarão aqui um porto seguro onde poderão descansar quando
estiverem sob os açoites dos grandes vendavais.
24. Ministrante: Dedicamos este templo aquele de quem procedetoda boa dádiva e todo
dom perfeito, Deus nosso Pai, para honra de Jesus Cristo, seu filho, nosso Senhor e
Salvador e para louvor do Espírito Santo, o Conselheiro, fonte de luz e vida.
Igreja: “Dedicamos este templo a Deus Pai, Deus Filho, e Deus Espírito Santo.
Ministro: Dedicamos este templo a pregação do evangelho, para que os pecadores se
arrependem e para que os crentes sejam edificados no conhecimento espiritual da
verdade e em todas as esferas da vida.
Igreja: “Dedicamos este templo a pregação do evangelho”.
Ministro: “Dedicamos este templo para adoração de Deus com cânticos e orações,
para o ministério da Palavra de Deus e para o santo cumprimento das ordenanças.
Igreja: Dedicamos este templo pra gloria de Deus.
Ministro: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, e tomando todos vocês
presentes como testemunhas, declaro este templo separado de todo uso ímpio e
profano e consagrada a adoraçãono serviço do Reino de Deus todo poderoso, aquém
seja a honra e gloria e a majestade, o domínio e o poder pelos séculos dos séculos
amem.
Texto Bíblico sugeridos:
Salmo 132.
8 Levanta-te, SENHOR, no teu repouso, tu e a arca da tua força.
9 Vistam-se os teus sacerdotes de justiça, e alegrem-se os teus santos.
10 Por amor de Davi, teu servo, não faças virar o rosto do teu ungido.
Salmo 100
1 Celebrai com júbilo ao SENHOR, todos os moradores da terra.
2 Servi ao SENHOR com alegria e apresentai-vos a ele com canto.
3 Sabei que o SENHOR é Deus; foi ele, e não nós, que nos fez povo seu e ovelhas do
seu pasto.
4 Entrai pelas portas dele com louvor e em seus átrios, com hinos; louvai-o e bendizei o
seu nome.
5 Porque o SENHOR é bom, e eterna, a sua misericórdia; e a sua verdade estende-se de
geração a geração.
Salmo 122.
1 Alegrei-me quando me disseram: Vamos à Casa do SENHOR!
2 Os nossos pés estão dentro das tuas portas, ó Jerusalém.
3 Jerusalém está edificada como uma cidade bem sólida,
4 aonde sobem as tribos, as tribos do SENHOR, como testemunho de Israel, para
darem 90graças ao nome do SENHOR,
25. 5 pois ali estão os tronos do juízo, os tronos da casa de Davi.
6 Orai pela paz de Jerusalém! Prosperarão aqueles que te amam.
7 Haja paz dentro de teus muros e prosperidade dentro dos teus palácios.
8 Por causa dos meus irmãos e amigos, direi: haja paz em ti!
9 Por causa da Casa do SENHOR, nosso Deus, buscarei o teu bem.
2Cr5.13,14.
13 e quando eles uniformemente tocavam as trombetas e cantavam para fazerem ouvir
uma só voz, bendizendo e louvando ao SENHOR, e quando levantavam eles a voz com
trombetas, e címbalos, e outros instrumentos músicos, para bendizerem ao SENHOR,
porque era bom, porque a sua benignidade durava para sempre, então, a casa se
encheu de uma nuvem, a saber, a Casa do SENHOR;
14 e não podiam os sacerdotes ter-se em pé, para ministrar, por causa da nuvem,
porque ia glória do SENHOR encheu a Casa de Deus.
Cultos de Ação de Graças:
Inúmeras são as razões de um culto de ação de graça. Nós encontramos sustentação
na Bíblia Sagrada vez que a mesma diz:
Salmo 100:
1 Celebrai com júbilo ao SENHOR, todos os moradores da terra.
2 Servi ao SENHOR com alegria e apresentai-vos a ele com canto.
3 Sabei que o SENHOR é Deus; foi ele, e não nós, que nos fez povo seu e ovelhas do
seu pasto.
4 Entrai pelas portas dele com louvor e em seus átrios, com hinos; louvai-o e bendizei o
seu nome.
5 Porque o SENHOR é bom, e eterna, a sua misericórdia; e a sua verdade estende-se de
geração a geração
100.2 APRESENTAI-VOS A ELE COM CANTO. O cântico individual e congregacional
devem ser dirigidos antes de tudo ao SENHOR (v. 1), executado com alegria e plena
consciência da sua presença. Nos cânticos, relembramos que Deus nos criou e redimiu
e que agora somos o seu povo e que Ele é o nosso Pastor (v. 3). Cantamos o seu amor,
fidelidade e verdade, que durarão para sempre (v. 5; ver Ef 5.19 nota).
19 falando entre vós com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, cantando e
salmodiando ao Senhor no vosso coração,
20 dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus
Cristo. O oficiante de um culto de ação de graça precisa conhecer e ter certas
habilidades, em razão dos diferentes momentos, locais, motivos etc. recomendamos
que cada líder se cercasse de acervo que o habilites aos vários tipos de culto de ação
de graças tais como:
a. Colação de grau:
b. Aniversario de 15 anos;
c. Bodas de prata ou de ouro:
d. Lançamento de pedra fundamental de Igreja;
26. Cultos solenes:
Noivado;
Celebração de casamento:
Despedida de obreiro:
CULTO FUNEBRE
INSTRUÇÃO AO MINISTRO.
Cuidados preliminares:
Ao receber a noticia da morte de um membro ou congregado da Igreja, o Pastor
deverá ir imediatamente ao lar do falecido para se colocar a disposição e consolo
espiritual aos familiares.
Que por sua vez averiguará de forma discreta aos planos da família para o
sepultamento e prestará sua ajuda em tudo o que estiver ao seu alcance.
Tal como:
- transporte do corpo do IML (Instituto Medico Legal) ao lar;
- acompanhamento dos familiares na escolha da funerária e aquisição de urnas;
- avisar parentes sob o falecimento do membro;
- junto ao Cartório providenciar Certidão de Óbito;
- junto a Prefeitura, solicitar Guia de Sepultamento;
- junto ao Cemitério providenciar junto ao coveiro o tipo e forma do sepultamento
conforme o poder aquisitivo dos familiares;
- providenciar assentos para os visitantes;
- junto à família, colocar pessoas idôneas e capazes para cuidar da casa, pois os
familiares neste momento nem sempre tem o cuidado dos pertences no lar e em
muitos casos se sabe que pessoas inescrupulosas usam de aproveitar este momento de
tristeza para subtrair (roubar) a família enlutada.
CERIMONIAL:
É recomendável que se use um fundo musical apropriado, pois a musica aplaca a
tristeza dando assim um consolo mensurável e terno.
Oração:
Ao ser dado ordem pelos familiares que se proceda a cerimônia, o ministro,
reconhecendo a soberania de Deus, pedirá que Ele abençoe o culto que está sendo
celebrado, e de igual forma console os familiares do irmão(ã) ____________ citar no nome
do falecido(a).
Leitura de uma passagem bíblica de adoração.
Damos a seguir sugestões para as mais apropriadas:
27. SALMO 90
1 SENHOR, tu tens sido o nosso refúgio, de geração em geração.
2 Antes que os montes nascessem, ou que tu formasses a terra e o mundo, sim, de
eternidade a eternidade, tu és Deus.
3 Tu reduzes o homem à destruição; e dizes: Volvei, filhos dos homens.
4 Porque mil anos são aos teus olhos como o dia de ontem que passou, e como a
vigília da noite.
5 Tu os levas como corrente de água; são como um sono; são como a erva que cresce
de madrugada;
6 de madrugada, cresce e floresce; à tarde, corta-se e seca.
7 Pois somos consumidos pela tua ira e pelo teu furor somos angustiados.
8 Diante de ti puseste as nossas iniqüidades; os nossos pecados ocultos, à luz do teu
rosto.
9 Pois todos os nossos dias vão passando na tua indignação; acabam-se os nossos
anos como um conto ligeiro.
10 A duração da nossa vida é de setenta anos, e se alguns, pela sua robustez, chegam a
oitenta anos, o melhor deles é canseira e enfado, pois passa rapidamente, e nós
voamos.
11 Quem conhece o poder da tua ira? E a tua cólera, segundo o temor que te é devido?
12 Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos coração sábio.
13 Volta-te para nós, SENHOR; até quando? E aplaca-te para com os teus servos.
14 Sacia-nos de madrugada com a tua benignidade, para que nos regozijemos e nos
alegremos todos os nossos dias.
15 Alegra-nos pelos dias em que nos afligiste, e pelos anos em que vimos o mal.
16 Apareça da tua obra aos teus servos, e a tua glória, sobre seus filhos.
17 E seja sobre nós a graça do Senhor, nosso Deus; e confirma sobre nós a obra das
nossas mãos; sim, confirma a obra das nossas mãos.
(II Tm 4.7,8)
7 Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.
8 Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me
dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua
vinda.
(2 Co 5.1-8)
1 Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos
de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus.
2 E, por isso, também gememos, desejando ser revestidos da nossa habitação, que é do
céu;
3 se, todavia, estando vestidos, não formos achados nus.
4 Porque também nós, os que estamos neste tabernáculo, gememos carregados, não
porque queremos ser despidos, mas revestidos, para que o mortal seja absorvido pela
vida.
28. 5 Ora, quem para isso mesmo nos preparou foi Deus, o qual nos deu também o penhor
do Espírito.
6 Pelo que estamos sempre de bom ânimo, sabendo que, enquanto estamos no corpo,
vivemos ausentes do Senhor
7 (Porque andamos por fé e não por vista.).
8 Mas temos confiança e desejamos, antes, deixar este corpo, para habitar com o
Senhor.
(Jo 11.25,26)
25 Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja
morto, viverá;
26 e todo aquele que vive e crê em mim nunca morrerá. Crês tu isso?
O 14.1,2
1 Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.
2 Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito, pois
vou preparar-vos lugar.
Estes foram alguns de muitos outros textos apropriados para se lê em um culto
fúnebre.
HINOS APROPRIADOS PARA CULTO FUNEBRE:
Harpa cristã:
2; 4; 26; 36; 37; 187; 202; 214, 271; 332; 371.
NO CEMITERIO:
Entrega do corpo a terra.
Estando o féretro colocado sobre a abertura do sepulcro, o ministro espargirá sobre ele
um punhado de pétala de rosas, enquanto diz:
“por ter sido da vontade de Deus Todo poderoso, em sua infinita providencia, separar
deste mundo a alma de nosso (a) falecido (a) irmão (irmã), _______________________ (citar
o nome) nós entregamos o seu corpo a terra. Terra a terra. cinza a cinza, pó ao pó. Mas
nós esperamos a ressurreição universal do ultimo dia, quando a Igreja de Cristo será
arrebatada, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro, na segunda vinda do Senhor,
cheio de poder e majestade. A terra e o mar entregarão seus mortos, e os corpos
corruptíveis dos que dormiram neles serão transformados e tornados semelhantes ao
glorioso corpo de Cristo conforme a poderosa obra pela qual ele pode sujeitar a si
todas as coisas”.
Benção pastoral
“Bem aventurado os mortos que morrem no Senhor de agora em diante. Diz o Espírito:
“sim, eles descansarão das suas fadigas”.
29. A graça do Senhor Jesus Cristo, o grande amor de Deus e a comunhão e consolação do
Espírito Santo sejam com todos vocês. Amem.
Biografia.
LINDOMAR MARTINS REIS, é natural de Pium –TO, casado, pai de dois filhos,
Membro da Convenção dos Ministros Evangélicos das Assembléias de Deus de Brasília
e Goiás (COMADEBG) com o Cargo Ministerial de EVANGELISTA, sob nº 00928. Teve
inicio de vida cristã a partir dos 12 anos de idade, dirige atualmente a Igreja Evangélica
Assembléia de Deus, Ministério Missão – Setor Novo São Luiz - São Domingos do
Araguaia – PA. Em 1979, participou do lançamento da Escola de Educação Teológica
das Assembléia de Deus, em Brasília, na Catedral da L-2 Sul, naquela oportunidade
muito se interessou por fazer um curso de formação teológica, porem estava impedido
em razão de está de regresso para sua origem. Mas preocupado com a defesa da fé e
crescimento espiritual dos membros e corpo de obreiros, após chegar ao então Paraíso
do Norte, hoje Paraíso do Tocantins. ter sido o principal articulador para a implantação
da EETAD, no então norte goiano. Vindo a ser o 1º núcleo fundado em 1980, na cidade
de Paraíso do Norte – GO, e 1º do Norte do Brasil, o “Núcleo nº 121” Naquela época foi
difícil convencer o Pastor do campo de Paraíso para a necessidade de implantação de
um curso de formação teológica. Só sendo possível com a intervenciencia do Pr.
Antonio Pereira Rego (de Saudosa memória). Já na implantação, Teve naquela
oportunidade a participação dos Pastores: Francisco Novaes – Pium; hoje residente em
Palmas, Sebastião Andrade - Porto Nacional; que ficou vinculado ao núcleo 121. E em
ato seguido foram fundados os Núcleos de Guarai, Araguaina e Xambioá, que eram
presididas pelos pastores: José Leandro de Sousa, Francisco Bueno de Freitas (de
saudosa memória) e o Pastor Pedro Lima Santos, atual Presidente da
CIADSETA, respectivamente. Sendo estes os primeiros núcleos da EETAD, implantados
naquele ano no então norte de Goiás. E pára nossa felicidade pudemos contar no
evento de implantação do núcleo em Paraíso, com os Pastores: Bernardo Johnson (de
saudosa memória); Antonio Gilberto; Elienai Cabral e José Maria Cantelis. Na cidade de
Araguaina, participou da implantação da FAETAM (Faculdade de Educação Teológica
da Amazonas) já em palmas teve o privilegio de ser um dos responsáveis pela
implantaçãode Cursos de Formação Teológica naquela Igreja. É finalmente Secretario
Municipal de Habitação em São Domingos do Araguaia. Tem a honra de apresentar
este opúsculo ao povo evangélico de todo o Brasil. Também faculto sua total
reprodução por todos os meios de reprografia, desde que mantenha o texto original
bem como o seu autor e que tenha caráter de conscientização e que não venha resultar
em objeto de comercialização.
Autor das Obras:
ȹ Que Líder Sou Eu? (Apostilha);
ȹ O Valor da Unção com Óleo (Apostilha);
ȹ Jovem Rebelde na Mira da Bíblia (Apostilha);
ȹ Conhecendo a Historia da Igreja e Refutando o Catolicismo Romano; (Livro em
fase de lançamento)
30. ȹ Transparência e Responsabilidade Eclesiástica (Livro em fase de lançamento);
ȹ O Epílogo de Jotão. (livreto)
LINDOMAR MARTINS
Evangelista
Fone: (94) 9211 5757
SÃO DOMINGOS DO ARAGUAIA/PA