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LIÇÕES BÍBLICAS CPAD ADULTOS
3º Trimestre de 2017
Título: A razão da nossa fé — Assim cremos, assim vivemos - Comentarista: Esequias Soares
- Lição 2 -
9 de Julho de 2017
O Único Deus Verdadeiro e a Criação
TEXTO ÁUREO VERDADE PRÁTICA
“E Jesus respondeu-lhe: O primeiro de
todos os mandamentos é: Ouve, Israel,
o Senhor, nosso Deus, é o único
Senhor.” (Mc 12.29)
Cremos em um só Deus, o Pai Todo-
Poderoso, criador do céu e da terra,
de todas as coisas, visíveis e
invisíveis.
.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - 1 Co 8.6
O monoteísmo judaico é ratificado na fé
cristã
Terça - Ne 9,6
Deus é o Supremo Criador e Provedor
de todas as coisas
Quarta - Sl 33.9
Deus criou o universo pelo poder de
sua Palavra
Quinta - Gn 2.7
A origem do ser humano é Deus
Sexta - Ap 4.11
Deus criou todas as coisas segundo a
sua soberana vontade
Sábado - Rm 1.20
A existência de Deus é um fato
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Deuteronômio 6
4 Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o
único SENHOR.
Gênesis 1
1 NO princípio criou Deus os céus e a
terra.
HINOS SUGERIDOS: 99, 216, 526 da Harpa Cristã
OBJETIVO GERAL
Mostrar que cremos em um só Deus, o Pai Todo-Poderoso, criador do céu e da
terra.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em
cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus
respectivos subtópicos.
 I. Reconhecer que há somente um único Deus verdadeiro;
 II. Explicar porque o criacionismo e evolucionismo são antagônicos;
 III. Compreender a narrativa da criação.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Prezado professor, você crê que há somente um Deus verdadeiro e que Ele criou os
céus e a Terra? Então não terá dificuldade no ensino desta lição. Deus é real e Ele se
revela ao homem de diferentes maneiras, porém uma das formas que Ele se revela a nós
é mediante a sua criação. O relato da criação da terra, do céu e do homem, não é uma
alegoria. A narrativa da criação é um fato histórico, ou seja, algo que aconteceu
exatamente como a Palavra de Deus afirma. Quando o assunto é a criação do universo e
da vida, sabemos que existem várias teorias que tentam explicar a origem de tudo, como
por exemplo, a teoria do Big Bang e da Evolução. Mas, cremos que o universo e a vida
não são produtos de uma evolução como alguns cientistas tentam afirmar ou o resultado
da explosão de uma partícula. Cremos que o Deus é o grande Criador.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
A doutrina de Deus é vasta, e nem mesmo os grandes tratados de teologia
conseguem esgotar o assunto. O enfoque da presente lição é a unidade de Deus,
o monoteísmo judaico-cristão e a obra da criação. Nosso objetivo é mostrar que há
um abismo intransponível entre o criacionismo e o evolucionismo. Não há na Bíblia
espaço para a teoria da evolução nas suas diversas versões. [Comentário:
O assunto
desta lição é tríplice. Como introdução, vale lembrar que a Bíblia, não obstante ser
um livro que trata essencialmente de Deus e do seu relacionamento com a
humanidade, ela não tem como objetivo maior provar a existência de Deus. A
existência de Deus é um fato indiscutível, portanto pacífico, no decorrer de toda a
narrativa bíblica. Aqueles que se dão ao estudo comparativo das religiões são
unânimes em testemunhar que a crença na existência de Deus é de natureza
praticamente universal. Essa crença acha-se arraigada até entre as nações e
tribos menos civilizadas da terra. Contudo, isto não quer dizer que não exista aqui
e ali indivíduos que negam completamente a existência de Deus, como nos revela
a Escritura: um Ser supremo e pessoal, existente por si mesmo, consciente e de
infinita perfeição, que faz todas as coisas de acordo com um plano pré-
determinado. Outros creem na existência de Deus, porém não como a Bíblia
ensina, o que se constitui noutra forma de negação de Sua existência. A forma de
negação da existência de Deus é muito variada através da História. Dentre as mais
conhecidas formas de negação da existência de Deus, destacam-se o ateísmo, o
agnosticismo, o deísmo, o materialismo e o panteísmo. Até mesmo uma
compreensão equivocada a partir das Escrituras, se torna uma forma de negação,
assim, como compreendem a pessoa divina os Testemunhas de Jeová, os
Adventistas, os Unicistas? Tal é a importância do estudo da Teologia como forma
de não incorrermos no mesmo erro. Teologia é necessária para o crente: Por
causa da penetrante descrença e heresias desta época (1Pe 3.15b; Lc 18:8; Ef
4:14); Porque Deus não quis nos dar as Escrituras em forma sistematizada (Mt
13.11-13), deixando a nós o estudá-las e sistematizá-las (2Tm 2.15); Para
desenvolver em nós o caráter de Cristo (só crendo certo é que podemos viver
certos) (Ef 4.13); Para podermos servir ao Senhor efetivamente (2Tm 4.2; Tt 1.9).]
Dito isto, vamos pensar maduramente a fé cristã?
PONTO CENTRAL
Cremos que um só Deus, o Pai Todo-Poderoso é o criador do céu e da terra.
l – O ÚNICO DEUS VERDADEIRO
1.O Shemá. É o imperativo de um verbo hebraico que significa “ouvir, obedecer”, o
qual inicia o versículo que se tornou, ao longo dos séculos, a confissão de fé dos
judeus: “Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR” (Dt 6.4). A
cláusula final “é o único SENHOR” também se traduz por “o SENHOR é um” (Cl
3.20), conforme as versões espanhola Reina-Valera judaica, conhecida no Brasil
como Bíblia Hebraica. A construção hebraica aqui permite ambas as traduções, de
acordo com a declaração de Jesus: “o Senhor é um só!” (Mc 12.29, Tradução
Brasileira). Há aqui um significado teológico importante, porque a mensagem não
se restringe apenas ao monoteísmo, mas a ideia de existir um só Deus, e de Deus
ser um só, diz respeito tanto à “singularidade” quanto à “unidade” de Deus (Zc
14.9; Sl 86.10). [Comentário:
Shemá Israel ("Ouça Israel") são as duas primeiras
palavras da seção da Torá que constitui a profissão de fé central do monoteísmo
judaico (Dt 6.4-9). Para a maior parte dos israelitas, a Shema é o coração mesmo
do judaísmo. O Shema é a primeira frase que judeu escuta ao nascer e a última ao
morrer. É uma confissão de fé. E essa confissão de fé tem sido interpretada pelos
judeus de forma que impede a compreensão da crença cristã na divindade de
Cristo e na Trindade. Explicando isto segue trecho do artigo ‘A Tri-Unidade de
Deus no Velho Testamento’ de Stanley Rosenthal, disponível no site SolaScriptura:
“A palavra Shema é o primeiro vocábulo hebraico dessa passagem, e significa
“ouve”. A premissa aceita entre os judeus é que essa declaração ensina que Deus
é indivisivelmente uno. Conseqüentemente, eles levantam a seguinte objeção:
“Não posso crer nessa pessoa, Jesus, que os cristãos consideram Deus”. Para
eles, a Shema parece haver silenciado para sempre o argumento que envolve a
crença cristã histórica na deidade de Jesus. Entretanto, um exame cuidadoso do
trecho de Deuteronômio 6:4 na verdade estabelece, ao invés de refutar, a
pluralidade de Deus. Uma completa revisão do texto hebraico revela essa verdade
acima de qualquer dúvida razoável. O incrível é que a Shema é uma das mais
pode rosas declarações em favor da tri-unidade de Deus que se pode encontrar na
Bíblia inteira. A própria palavra que alegadamente argumenta contra o ensino da
tri-unidade de Deus realmente afirma que em Deus há pluralidade, pois a última
palavra hebraica da Shema é echad, um substantivo coletivo, em outras palavras,
um substantivo que demonstra unidade, ao mesmo tempo que se trata de uma
unidade que contém várias entidades” http://solascriptura-
tt.org/TeologiaPropriaTrindade/TriunidadeDeDeusNoVelhoTestamento-SRosentha.htm.]
2. O monoteísmo. É a crença em um só Deus e se distingue do politeísmo, a
crença em vários deuses. As principais religiões monoteístas do planeta são o
judaísmo (Dt 6.4; 2 Rs 19.15; Ne 9.6), o cristianismo (Mc 12.29; 1Co 8.6) e o
islamismo. Mas o monoteísmo islâmico não é bíblico. O deus Alá dos muçulmanos
é outro deus, e não o mesmo Deus Javé da Bíblia. Alá era um dos deuses da
Meca pré-islâmica, deus da tribo dos coraixitas, de onde veio Maomé, que o
adotou como a divindade de sua religião. O nome Alá não vem da Bíblia e nunca
foi conhecido dos patriarcas, nem dos reis, nem dos profetas do Antigo
Testamento, menos ainda dos apóstolos do Senhor Jesus. Os teólogos
muçulmanos se esforçam para fazer o povo crer que Alá é uma forma alternativa
do nome do Deus Javé de Israel, mas evidências históricas e arqueológicas
provam que Alá não veio dos judeus nem dos cristãos. [Comentário:
O termo
“monoteísmo” vem de duas palavras: “mono” (um) e “theism” (crença em Deus).
Especificamente, é a crença que apenas um só Deus é o criador, sustentador e
juiz de toda a criação. O monoteísmo difere do henoteísmo, o qual é a crença em
vários deuses com um Deus supremo acima deles. Também se opõe ao
politeísmo, o qual é a crença na existência de mais de um deus. O site Logos
Apologética traz uma pesquisa interessante: “De acordo com a Enciclopédia Cristã
Mundial de David Barrett, cerca de 85 por cento da população mundial acredita em
algum tipo de deus (dos 15 por cento restantes que são ateus e agnósticos, 14 por
cento residem em países comunistas), e 53 por cento da população do mundo é
monoteísta, alegando que derivam sua fé de Abraão (cristãos, judeus e
muçulmanos). Tal crença onipresente exige uma explicação, mas os evolucionistas
tentam explicar a origem deste fenômeno generalizado”. Leia mais: http://logosapologetica.com/o-
monoteismo-e-origem-da-religiao/#ixzz4lgU4ztVw. As chamadas Religiões Abraâmicas são as três
grandes religiões monoteístas, possuem sua origem comum em Abraão. Embora
aparentados com os judeus, árabes adoram outro deus. Para ler mais sobre
diferenças entre Allah e Javé consulte o artigo ALÁ E O DEUS DA BÍBLIA no site
Palavra Prudente seguindo o link:
http://www.palavraprudente.com.br/estudos/variosautores/micelanea/cap21.html. A Revista on-line Ultimato
também traz um excelente artigo sobre o assunto: Alá é Deus?, de Marcos Amado,
disponível em: http://www.ultimato.com.br/revista/artigos/320/ala-e-deus]
3. O monoteísmo judaico-cristão. Jesus não somente ratificou o monoteísmo
judaico do Antigo Testamento como também afirmou que o Deus Javé de Israel,
mencionado em Deuteronômio 6.4-6, é o mesmo Deus que Ele revelou à
humanidade (Jo 1.18), a quem todos os cristãos servem e amam acima de todas
as coisas (Mc 12.29,30). Assim, o Deus de Israel é o mesmo Deus do cristianismo;
é o nosso Deus. O apóstolo Paulo pregava para os judeus e gentios o mesmo
Deus revelado por Jesus: “O Deus de nossos pais de antemão te designou para
que conheças a sua vontade, e vejas aquele Justo, e ouças a voz da sua boca” (At
22.14). [Comentário:
Paulo, no primeiro capítulo de Romanos, escreve alicerçado
sobre o monoteísmo. Ele assevera que a própria natureza comprova isso desde o
princípio: “Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder como
também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do
mundo, sendo percebidos por meio das cousas que foram criadas. Tais homens
são por isso indesculpáveis” (Rm 1.20). Paulo ensinou que os homens não têm
desculpa por se terem tornado idolatras politeístas, porquanto as evidências da
razão e da natureza mostram-se tão firmemente contrárias a tal desenvolvimento.
Rm 1.23 ss é trecho que mostra o que sucedeu, em face dos homens haverem
corrompido a imagem de Deus e distorcido a razão, ao promoverem a idolatria,
com seu inerente politeísmo. Aí começam os problemas morais dos homens (ver o
vs. 24), e o juízo divino aguarda por eles. Não obstante a pregação paulina
consistir na mesma teologia judaica, o que vemos no desenrolar destas duas
religiões são conceitos diametralmente diferentes acerca da pessoa de Deus.
Algumas pessoas equivocadamente atribuem uma mesma natureza ao
cristianismo e ao judaísmo, entretanto, apesar de várias semelhanças ambas as
religiões são essencialmente diferentes. Como princípio básico, o judaísmo tem o
monoteísmo que é a crença em um único Deus, rejeitando que Este seja dividido
em partes, mesmo se essa divisão Divina seja misteriosa ou não. Sem
compreenderem o dogma da divindade da pessoa de Jesus e do Espírito Santo,
afirmam que os cristãos são politeístas. O dogma da Santíssima Trindade está
inserido em um contexto histórico, isto é, possui uma história de crenças que se
concretiza como um artigo de fé, proclamado em 325 no concílio de Nicéia, onde
foram discutidas questões cristológicas, por exemplo, as levantadas pelo arianismo
que negava a existência da consubstancialidade entre Jesus e Deus.]
SÍNTESE DO TÓPICO I
Deus é único e verdadeiro.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“Nossa maneira de compreender a Deus não deve basear-se em pressuposições a
respeito dEle, ou em corno gostaríamos que Ele fosse. Pelo contrário: devemos crer no
Deus que existe, e que optou por se revelar a nós através das Escrituras, O ser humano
tende a criar falsos deuses, nos quais é fácil crer; deuses que se conformam com o modo
de viver e com a natureza pecaminosa do homem. Essa é uma das características das
falsas religiões. Alguns até mesmo caem na armadilha de se desconsiderar a
autorevelação divina para desenvolver um conceito de Deus que está mais de acordo com
as suas fantasias pessoais do que com a Bíblia, que é a nossa fonte única de pesquisa,
que nos permite saber que Deus existe e corno Ele é (HORTON, Stanley. Teologia
Sistemática: Uma perspectiva pentecostal 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, pp. 125-6).
II – CRIAÇÃO X EVOLUÇÃO
1. O modelo criacionista. O criacionismo é a posição que propõe ser a origem do
Universo e da vida resultado de um ato criador intencional. Essa cosmovisão é
encarada com suspeita porque a comunidade científica incrédula a considera uma
proposta meramente religiosa. É verdade que a explicação religiosa tem por base
a fé (Hb 11.3), enquanto a explicação científica se fundamenta na evidência
empírica. Mas existem variações em ambas as propostas. Descobertas ao longo
dos séculos confirmam que causas inteligentes empiricamente detectáveis são
necessárias para explicar as estruturas biológicas ricas em informação e a
complexidade da natureza. Esse conceito é conhecido como Design Inteligente.
Criacionismo e Design Inteligente podem ser interligados, mas não são a mesma
coisa. A proposta e a metodologia de ambos não são iguais, pois nem todo
criacionista aceita a Teoria do Design Inteligente e vice-versa. O modelo científico
do Design Inteligente propõe que o mundo foi criado, mas não tem como provar
em laboratório que Deus o criou. [Comentário:
Explicando o criacionismo, o Físico
Adauto Lourenço afirma: “Existem três criacionismos distintos: o científico, o
religioso e o bíblico. No primeiro caso, é possível sim demonstrar cientificamente
que o universo e a vida foram criados. Só não é possível demonstrar quem criou.
Por exemplo, eu pego um relógio e é fácil demonstrar de forma científica que o
objeto foi criado e não surgiu espontaneamente. Independente de provar quem o
criou. São duas coisas totalmente distintas. O criacionismo científico trabalha
apenas a questão se o universo e a vida foram criados ou surgiram
espontaneamente. Já os religiosos tentam explicar por que uma determinada
divindade teria criado o universo e a vida. E o bíblico é descritivo, não explica o
porquê, apenas cita o que Deus fez. Normalmente, quando falamos de
criacionismo, as pessoas associam apenas aos dois últimos. Poucas pessoas,
principalmente no meio acadêmico, conhecem a respeito do criacionismo
científico. Não são todos iguais. Os nossos centros de ensino não permitem o
ensino do criacionismo e existe um motivo para isso. Muitas pessoas não
conhecem o criacionismo científico e querem ensinar a questão religiosa ou
bíblica. Obviamente a escola é para ensinar ciência. A proposta do criacionismo
científico não é religiosa, embora possua implicações religiosas”
http://www.origemedestino.org.br/blog/johannesjanzen/?post=497
.]
2. O modelo evolucionista. É uma teoria que nunca se sustentou cientificamente,
apesar de sua aparência científica (1 Tm 6.20). Tem por base pressupostos
naturalistas, entre os quais a proposta darwinista da seleção natural se destaca
como o principal mecanismo evolutivo. O naturalismo, a hipótese mais aceita para
explicar o evolucionismo, ensina que organismos biológicos existentes evoluíram
em um longo processo através das eras. É a cosmovisão favorável à ideia de que
o universo e a vida vieram à existência por meio de processos de geração
espontânea, sem intervenção de um ato criador, isto é, eles teriam evoluído até a
complexidade atual por meio da seleção natural, a teoria da sobrevivência dos
mais fortes. Mas tudo isso não passa de mera teoria que nunca pôde ser
confirmada. O evolucionismo ateu exclui Deus da criação. [Comentário:
Adauto
Lourenço continua: “A teoria da evolução diz que os seres humanos, no caso os
Neandertais e os Homo sapiens, teriam vindo de um ancestral comum aos gorilas,
chimpanzés e talvez possivelmente aos orangotangos. Analisando o aspecto da
ancestralidade, não temos evidências genômicas para comprovar isso [O cientista
argumenta em suas palestras que as pesquisas utilizaram um número reduzido de
genes para fazer a comparação do homem e do macaco. Por isso, na análise total
a semelhança genômica entre as duas espécies seria praticamente nula]. A única
possibilidade, então, seria a interpretação do registro fóssil. A interpretação é algo
interessante. Não temos uma sequência que mostre seres humanos evoluindo de
um ancestral comum aos gorilas e chimpanzés. Temos fósseis como o
Australophitecus [na teoria da evolução, este animal é considerado o ancestral
direto do homem moderno], em que um dos mais conhecidos é a Lucy [fóssil
encontrado em 1974 e apresentada como o elo perdido da sequência da evolução
humana]. No entanto, a estrutura óssea mostra questões interessantes a respeito
de suas patas, principalmente o sistema locomotor inferior. Esse sistema não
permitia a esse animal ficar em pé, ou seja, não tem nada de ancestralidade do ser
humano. A imagem de uma Lucy em pé nas suas patas inferiores não existe. Nós
sabemos isso por várias publicações científicas de pesquisadores que têm
trabalhado no estudo especificamente do sistema locomotor do Australophitecus.
Por isso, sabemos que eles nunca foram criaturas que ficaram em pé como o ser
humano fica. A evidência é que não houve evolução porque todos esses fósseis
que estão sendo encontrados são muito semelhantes aos chimpanzés, gorilas e
orangotangos. Eles não são semelhantes aos seres humanos. Ou seja, se pegar
esses fósseis e fizer um estudo, o desvio da estrutura do fóssil é muito pequeno ao
comparar entre chimpanzés, gorilas e orangotangos. É gigantesca ao comparar
com o ser humano. Daí, falam que eram pequenas transições. Não! Eram apenas
pequenas variações entre chimpanzés, gorilas e orangotangos. Não era evolução
da espécie para chegar ao ser humano. Mas eu entendo que não é essa a
compreensão da maioria dos cientistas, principalmente os evolucionistas. Agora, a
verdade científica não é estabelecida por número de adeptos, é estabelecida em
laboratório. O desvio desses fósseis, com respeito a formas de vida que nós
conhecemos hoje, é um desvio menor em função dos chimpanzés, gorilas e
orangotangos? Ou é menor com respeito ao ser humano? A resposta é óbvia: os
Australophitecus são muito mais parecidos com chimpanzés, gorilas e
orangotangos do que qualquer coisa com seres humanos. Chamá-los de
ancestrais humanos ou hominídeos é um exagero. O que temos encontrado até o
presente momento nos fósseis dos chamados hominídeos é um desvio
praticamente zero comparado com gorilas, chimpanzés e orangotangos. Quando
se compara ser humano, o desvio é enorme. A estrutura morfológica dos artelhos
das patas inferiores do Australophitecus é exatamente igual à de chimpanzés,
gorilas e orangotangos. Aquilo não é um pé. É praticamente a mesma estrutura
das mãos. As pessoas argumentam que é porque estava no início do processo
evolutivo. Não! Isso não é o início do processo evolutivo, é a forma daquele
organismo. A própria estrutura dos Australophitecus mostra que eram
extremamente preparados para subir em árvore como os gorilas e chimpanzés. O
ser humano não é preparado para subir em árvores. A nossa coluna vertebral não
funciona desse jeito. O nosso centro de gravidade não funciona assim. Os
macacos inclusive têm centro de gravidade diferente do nosso para facilitar essa
atividade. Estão mandando olhar o registro fóssil e é exatamente isso que estamos
fazendo. Os Australophitecus seriam nada mais, nada menos que pequenas
variações dos gorilas, chimpanzés e orangotangos que temos hoje. Eles teriam
existido no passado e provavelmente estão extintos atualmente.”
http://www.origemedestino.org.br/blog/johannesjanzen/?post=497.]
SÍNTESE DO TÓPICO II
O criacionismo e o evolucionismo são antagônicos.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“[…] Quando consideramos a possibilidade de que Deus usou o processo evolucionário
para criar ao longo de milhões de anos, confrontamo-nos com sérias consequências: a
Palavra de Deus não é mais competente e o caráter de nosso Deus amoroso é
questionado. Já na época de Darwin, um dos principais evolucionistas entendia o
problema de fazer concessão ao afirmar que Deus usou a evolução. Uma vez que você
aceite a evolução e suas implicações para a história, então o homem está livre para
escolher as partes da Bíblia que quer aceitar” (HAM, Ken, Criacionismo: verdade ou mito?
1ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2011, pp. 35,36).
III – A CRIAÇÃO
1. A criação do Universo. Deus criou o universo do nada; é a chamada creatio ex
nihilo da teologia judaico-cristã revelada na Bíblia. A narrativa do primeiro capítulo
de Gênesis é entendida à luz do contexto bíblico. O ponto de partida da criação é:
“No princípio criou Deus os céus e a terra” (Gn 1.1). O verbo hebraico “criou” é
bará, e este apresenta características peculiares: o sujeito da afirmação é sempre
Deus, o Deus de Israel, e nunca foi aplicado a deuses estranhos; é um termo
próprio para referir-se à ação criadora de Deus a fim de distinguir-se de toda e
qualquer realização humana. Essa ideia do fiat divino, ou seja, do “faça-se”, é
apoiada em toda a Bíblia. Deus trouxe o universo à existência do nada e de
maneira instantânea, pela sua soberana e livre vontade (SI 33.9; Hb 11.3; Ap
4.11). [Comentário:
Ex nihilo nihil fit é uma expressão latina que significa nada surge
do nada. É uma expressão que indica um princípio metafísico segundo o qual o ser
não pode começar a existir a partir do nada. A frase é atribuída ao filósofo grego
Parménides. Ex nihilo nihil fit – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Ex_nihilo_nihil_fit. O termo
"creatio ex nihilo" refere-se a Deus criando tudo a partir do nada. No início, Deus
criou os céus e a terra (Gn 1.1). Antes desse momento, não havia nada. Deus não
fez o universo dos blocos de construção preexistentes. Ele começou do zero. É
interessante notar que a Bíblia nunca expressamente afirma que Deus fez tudo do
nada, mas está implícito. Em Hebreus 11.3 lemos: "Pela fé entendemos que os
mundos foram moldados pela palavra de Deus, de modo que as coisas que são
vistas não foram feitas de coisas que são visíveis". O site Theopedia (em inglês)
afirma que “Os primeiros pais da igreja como Theophilo, Justino Mártir e Orígenes
realmente acreditavam que a matéria era preexistente com Deus. Tomados do
pensamento platônico , esses pais da igreja acreditavam que Deus "ordenou" essa
questão caótica e deu a sua forma e forma, resultando na criação do mundo. Há
muitos problemas associados a essa visão, e é por isso que, no século IV, os
teólogos rejeitaram essa visão” https://www.theopedia.com/creation-ex-nihilo.]
2. A narrativa da criação em Gênesis 1. No primeiro dia. Deus trouxe à
existência a luz (Gn 1.3); no segundo, criou a expansão ou firmamento (vv.6-8); e,
no terceiro, “disse Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num lugar; e
apareça a porção seca” (v.9). A essa porção seca Ele chamou terra e ao
ajuntamento das águas, mares (v.10). Ainda no terceiro dia, surgiram os
continentes com seus relevos e a vegetação (vv.9-13). Os corpos celestes: o sol, a
lua e as estrelas aparecem no quarto dia (vv.14-19). As aves e os animais
marinhos surgem no quinto dia (vv.20-23). [Comentário:
Gênesis 1.1 diz: “No princípio
criou Deus os céus e a terra…”. Depois, em Gênesis 2.4, aparenta ser o caso que
uma história diferente sobre a Criação começa. No entanto, essas passagens
descrevem o mesmo evento da Criação. Transcrevo a seguir parte do artigo
‘Esclarecendo questões cristãs’, disponível no Blog Questões Cristãs: “GÊNESIS
2:1 - Como o mundo pôde ser criado em seis dias?
PROBLEMA: A Bíblia diz que Deus criou o mundo em seis dias (Êx 20:11). Mas a
ciência moderna declara que isso levou bilhões de anos. As duas posições não
podem ser verdadeiras.
SOLUÇÃO: Há basicamente duas maneiras para superar esta dificuldade.
Primeiro, alguns eruditos argumentam que a ciência moderna não está certa.
Insistem em dizer que o universo tem apenas alguns milhares de anos e que Deus
criou todas as coisas em seis dias literais (6 dias de 24 horas, ou seja, 144 horas).
Para sustentar esta posição, eles apresentam os seguintes pontos:
1. Cada dia do Gênesis tem "tarde e manhã" (cf. Gn 1:5,8,19,23,31), o que é
próprio do dia de 24 horas na Bíblia.
2. Os dias foram numerados (primeiro dia, segundo dia, terceiro dia etc), uma
característica peculiar dos dias de 24 horas na Bíblia.
3. Êxodo 20:11 compara os seis dias da criação com os seis dias de uma semana
(literal) de trabalho de 144 horas.
4. Há evidência científica que suporta uma idade jovem (de milhares de anos) para
a Terra.
5. Não haveria como a vida sobreviver por milhões de anos do dia três (1:11) ao
dia quatro (1:14) sem Lua.
Outros eruditos da Bíblia afirmam que o universo pode ter bilhões de anos, sem
que com isso se esteja sacrificando um entendimento literal de Gênesis 1 e 2.
Argumentam que:
1. Os dias de Gênesis 1 podem ter tido um período de tempo antes da contagem
dos dias (antes de Gênesis 1:3), ou um intervalo de tempo entre os dias. Há
intervalos em outras partes da Bíblia (como em Mateus 1:8, onde três gerações
são omitidas, em comparação com 1 Crônicas 3:11-14).
2. A mesma palavra hebraica para "dia" (yom) é empregada em Gênesis 1 e 2
como um período de tempo maior que 24 horas. Por exemplo, Gênesis 2:4 faz uso
desta palavra no sentido do período total da criação de seis dias.
3. Às vezes a Bíblia emprega a palavra "dia" para longos períodos de tempo: "Um
dia é como mil anos" (2 Pe 3:8; cf. SI 90:4).
4. Há alguns indícios em Gênesis 1 e 2 de que os dias poderiam ser períodos
maiores que 24 horas:
a) No terceiro "dia" as árvores cresceram da semente à maturidade, e produziram
semente segundo a sua espécie (1:11-12). Esse processo normalmente leva
meses ou anos.
b) No sexto "dia" Adão foi criado, foi dormir, deu nome a todos os (milhares de)
animais, procurou por companhia, foi dormir, e Eva foi criada de sua costela. Tudo
isso parece exigir um tempo bem maior que 24 horas.
c) A Bíblia diz que Deus "descansou" no sétimo dia (2:2), e que ele ainda está no
seu descanso da criação (Hb 4:4). Assim, o sétimo dia já tem tido uma duração de
milhares de anos. Dessa forma, os outros dias bem que poderiam ter tido milhares
de anos também.
5. Êxodo 20:11 pode estar fazendo simplesmente uma comparação de unidade por
unidade dos dias de Gênesis com uma semana de trabalho (de 144 horas), e não
uma comparação minuto a minuto. Conclusão: Não se demonstra contradição
alguma em fatos, entre Gênesis 1 e a ciência. Há apenas um conflito de
interpretações. Ou os cientistas de hoje em sua maioria estão errados ao insistirem
que o mundo tem bilhões de anos, ou então alguns dos intérpretes da Bíblia estão
equivocados ao insistirem em dizer que foram apenas 144 horas que durou a
criação, ocorrida há alguns milhares de anos antes de Cristo, sem intervalos de
tempo correspondentes a milhões de anos. Mas, em qualquer dos casos, não se
trata de uma questão de inspiração das Escrituras, mas de sua interpretação (em
relação a dados científicos).” http://questoescristas.blogspot.com.br/2011/06/contradicoes-biblicas-respondidas.html
.]
SÍNTESE DO TÓPICO III
A narrativa bíblica a respeito da criação é verdadeira.
CONHEÇA MAIS
Criacionismo X evolucionismo
“Hoje, muitos cristãos afirmam que os milhões de anos de história da Terra se ajustam à
Bíblia e que Deus usou o processo evolucionário para criar. Essa ideia não é uma
invenção recente. Para conhecer mais, leia Criacionismo: verdade ou mito?, CPAD, p. 33).
3. A criação do ser humano. A raça humana teve sua origem em Deus, através de Adão
(At 17.26; 1Co 15.45). O ser humano foi criado no sexto dia, como a coroa de toda a
criação, e recebeu de Deus a incumbência de administrar a terra e a natureza. O homem
não é meramente um animal racional, mas um ser espiritual criado à imagem e
semelhança de Deus. A frase “Façamos o homem” (Gn 1.26), quer dizer: “Vamos fazer o
ser humano”, pois o termo hebraico usado para “homem” é adam, que significa “género
humano”. O ser humano criado por Deus se constitui em “macho e fêmea” (v.27). Esse ser
humano recebeu diretamente de Deus o sopro em suas narinas (Gn 2.7). Em outro lugar, a
Bíblia revela que Deus o fez um pouco menor do que os anjos (SI 8.5).
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“Em Gênesis 1, a palavra hebraica para dia é yom. A maior parte do uso dela no Antigo
Testamento é com o sentido de dia, dia literal; e, nas passagens em que o sentido não é
esse, o contexto deixa isso claro. Primeiro, yom é definido na primeira vez em que é usado
na Bíblia (Gn 1.4,5) em seus dois sentidos literais: a porção clara do ciclo luz/trevas e todo
o ciclo luz/trevas. Segundo, yom é usado com ‘noite’ e ‘manhã’. Em todas as passagens
em que essas duas palavras são usadas no Antigo Testamento, juntas ou separadas, e no
contexto de yom ou não, elas sempre tem o sentido literal de noite ou manhã de um dia
literal. Terceiro, yom é modificado por um número: primeiro dia, segundo dia, terceiro dia,
etc., o que em todas as passagens do Antigo Testamento indicam dias literais. Quarto,
Gênesis 1.14 define literalmente yom em relação aos corpos celestiais” (HAM, Ken.
Criacionismo: Verdade ou mito? 1ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2011, p. 30).
CONCLUSÃO
Os ensinos inadequados sobre Deus e o Senhor Jesus Cristo exigiram da Igreja
desde muito cedo uma definição sobre o assunto. Os principais credos iniciam
declarando que Deus é o Criador de todas as coisas no céu e na terra. Trata-se de
um resumo do que ensina a Bíblia desde Gênesis até Apocalipse. Era uma
resposta aos diversos conceitos errôneos dos gnósticos sobre Deus. O contexto
hoje exige uma resposta similar, pois são muitos os nossos desafios. Devemos
estar preparados para combater a indiferença religiosa e o ceticismo à nossa volta
que tanto têm contaminado vizinhos, colegas de escola e também do trabalho.
[Comentário:
Nos encontramos com Deus na Sua Palavra, um encontro que nos dá
conhecimento, que nos habilita a descrevê-Lo como Deus, e que nos capacita a
viver para Ele. Para servi-Lo adequadamente precisamos conhecer Sua essência.
Quando falamos em essência de Deus, queremos significar tudo o que é essencial
ao Seu Ser como Deus, isto é, substância e atributos. Há duas substâncias:
matéria e espírito. Sua substância é Espírito e Seus atributos são as qualidades ou
propriedades dessa substância. Atributos é a manifestação do Ser de Deus. Ao
longo da história da Igreja, a fé cristã confrontou adversários dentro e fora dela. Já
no ano 50 d.C., a Igreja se reúne no Concílio de Jerusalém para decidir questões
das leis judaicas e os cristãos gentios. Em 325 d.C. em Nicéia, combateu-se o
arianismo; desse Concílio temos o credo. Enfim, a Igreja precisa estar atenta aos
ataques aos pilares da fé, os crentes devem estar atentos aos acontecimentos e
prontos a “batalhar diligentemente, pela fé que uma vez por todas foi entregue aos
santos” (Judas 3).] “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar e
apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória. Ao único Deus
sábio, Salvador nosso, seja glória e majestade, domínio e poder, agora, e para
todo o sempre. Amém”. (Judas 24-25),
Francisco Barbosa
Campina Grande-PB
Julho de 2017
PARA REFLETIR
A respeito do único Deus verdadeiro e a criação, responda:
• Qual o significado teológico da expressão “é o único SENHOR” ou “o SENHOR é
um”?
O significado está no fato de existir um só Deus, e de Deus ser um só. Tal
expressão diz respeito tanto a “singularidade” quanto à “unidade” de Deus.
• Quem disse que o Deus de Israel é também o nosso Deus?
Cite a referência. O Senhor Jesus Cristo (Jo 1.18). Paulo também pregava isso (At
22.14).
• Qual foi o ponto de partida da criação?
“No princípio criou Deus os céus e a terra” (Gn 1.1).
• Como Deus trouxe o universo à existência?
Ele trouxe o universo à existência do nada.
• Qual o significado de adam, “homem”, no relato da criação (Gn 1.26,27)?
O significado do termo hebraico usado para “homem” é adam, que significa
“gênero humano”.
Fonte: Lições Bíblicas adultos, 3° trimestre de 2017 – CPAD / Divulgação:
https://sub-ebd.blogspot.com.br/2017/05/licao-2-o-unico-deus-verdadeiro-e.html

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Licao 2 o único deus verdadeiro e a criação

  • 1. LIÇÕES BÍBLICAS CPAD ADULTOS 3º Trimestre de 2017 Título: A razão da nossa fé — Assim cremos, assim vivemos - Comentarista: Esequias Soares - Lição 2 - 9 de Julho de 2017 O Único Deus Verdadeiro e a Criação TEXTO ÁUREO VERDADE PRÁTICA “E Jesus respondeu-lhe: O primeiro de todos os mandamentos é: Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor.” (Mc 12.29) Cremos em um só Deus, o Pai Todo- Poderoso, criador do céu e da terra, de todas as coisas, visíveis e invisíveis. . LEITURA DIÁRIA Segunda - 1 Co 8.6 O monoteísmo judaico é ratificado na fé cristã Terça - Ne 9,6 Deus é o Supremo Criador e Provedor de todas as coisas Quarta - Sl 33.9 Deus criou o universo pelo poder de sua Palavra Quinta - Gn 2.7 A origem do ser humano é Deus Sexta - Ap 4.11 Deus criou todas as coisas segundo a sua soberana vontade Sábado - Rm 1.20 A existência de Deus é um fato LEITURA BÍBLICA EM CLASSE Deuteronômio 6 4 Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o único SENHOR. Gênesis 1 1 NO princípio criou Deus os céus e a terra. HINOS SUGERIDOS: 99, 216, 526 da Harpa Cristã OBJETIVO GERAL Mostrar que cremos em um só Deus, o Pai Todo-Poderoso, criador do céu e da terra. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.  I. Reconhecer que há somente um único Deus verdadeiro;  II. Explicar porque o criacionismo e evolucionismo são antagônicos;  III. Compreender a narrativa da criação. INTERAGINDO COM O PROFESSOR
  • 2. Prezado professor, você crê que há somente um Deus verdadeiro e que Ele criou os céus e a Terra? Então não terá dificuldade no ensino desta lição. Deus é real e Ele se revela ao homem de diferentes maneiras, porém uma das formas que Ele se revela a nós é mediante a sua criação. O relato da criação da terra, do céu e do homem, não é uma alegoria. A narrativa da criação é um fato histórico, ou seja, algo que aconteceu exatamente como a Palavra de Deus afirma. Quando o assunto é a criação do universo e da vida, sabemos que existem várias teorias que tentam explicar a origem de tudo, como por exemplo, a teoria do Big Bang e da Evolução. Mas, cremos que o universo e a vida não são produtos de uma evolução como alguns cientistas tentam afirmar ou o resultado da explosão de uma partícula. Cremos que o Deus é o grande Criador. COMENTÁRIO INTRODUÇÃO A doutrina de Deus é vasta, e nem mesmo os grandes tratados de teologia conseguem esgotar o assunto. O enfoque da presente lição é a unidade de Deus, o monoteísmo judaico-cristão e a obra da criação. Nosso objetivo é mostrar que há um abismo intransponível entre o criacionismo e o evolucionismo. Não há na Bíblia espaço para a teoria da evolução nas suas diversas versões. [Comentário: O assunto desta lição é tríplice. Como introdução, vale lembrar que a Bíblia, não obstante ser um livro que trata essencialmente de Deus e do seu relacionamento com a humanidade, ela não tem como objetivo maior provar a existência de Deus. A existência de Deus é um fato indiscutível, portanto pacífico, no decorrer de toda a narrativa bíblica. Aqueles que se dão ao estudo comparativo das religiões são unânimes em testemunhar que a crença na existência de Deus é de natureza praticamente universal. Essa crença acha-se arraigada até entre as nações e tribos menos civilizadas da terra. Contudo, isto não quer dizer que não exista aqui e ali indivíduos que negam completamente a existência de Deus, como nos revela a Escritura: um Ser supremo e pessoal, existente por si mesmo, consciente e de infinita perfeição, que faz todas as coisas de acordo com um plano pré- determinado. Outros creem na existência de Deus, porém não como a Bíblia ensina, o que se constitui noutra forma de negação de Sua existência. A forma de negação da existência de Deus é muito variada através da História. Dentre as mais conhecidas formas de negação da existência de Deus, destacam-se o ateísmo, o agnosticismo, o deísmo, o materialismo e o panteísmo. Até mesmo uma compreensão equivocada a partir das Escrituras, se torna uma forma de negação, assim, como compreendem a pessoa divina os Testemunhas de Jeová, os Adventistas, os Unicistas? Tal é a importância do estudo da Teologia como forma de não incorrermos no mesmo erro. Teologia é necessária para o crente: Por causa da penetrante descrença e heresias desta época (1Pe 3.15b; Lc 18:8; Ef 4:14); Porque Deus não quis nos dar as Escrituras em forma sistematizada (Mt 13.11-13), deixando a nós o estudá-las e sistematizá-las (2Tm 2.15); Para desenvolver em nós o caráter de Cristo (só crendo certo é que podemos viver certos) (Ef 4.13); Para podermos servir ao Senhor efetivamente (2Tm 4.2; Tt 1.9).] Dito isto, vamos pensar maduramente a fé cristã? PONTO CENTRAL Cremos que um só Deus, o Pai Todo-Poderoso é o criador do céu e da terra. l – O ÚNICO DEUS VERDADEIRO 1.O Shemá. É o imperativo de um verbo hebraico que significa “ouvir, obedecer”, o qual inicia o versículo que se tornou, ao longo dos séculos, a confissão de fé dos judeus: “Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR” (Dt 6.4). A
  • 3. cláusula final “é o único SENHOR” também se traduz por “o SENHOR é um” (Cl 3.20), conforme as versões espanhola Reina-Valera judaica, conhecida no Brasil como Bíblia Hebraica. A construção hebraica aqui permite ambas as traduções, de acordo com a declaração de Jesus: “o Senhor é um só!” (Mc 12.29, Tradução Brasileira). Há aqui um significado teológico importante, porque a mensagem não se restringe apenas ao monoteísmo, mas a ideia de existir um só Deus, e de Deus ser um só, diz respeito tanto à “singularidade” quanto à “unidade” de Deus (Zc 14.9; Sl 86.10). [Comentário: Shemá Israel ("Ouça Israel") são as duas primeiras palavras da seção da Torá que constitui a profissão de fé central do monoteísmo judaico (Dt 6.4-9). Para a maior parte dos israelitas, a Shema é o coração mesmo do judaísmo. O Shema é a primeira frase que judeu escuta ao nascer e a última ao morrer. É uma confissão de fé. E essa confissão de fé tem sido interpretada pelos judeus de forma que impede a compreensão da crença cristã na divindade de Cristo e na Trindade. Explicando isto segue trecho do artigo ‘A Tri-Unidade de Deus no Velho Testamento’ de Stanley Rosenthal, disponível no site SolaScriptura: “A palavra Shema é o primeiro vocábulo hebraico dessa passagem, e significa “ouve”. A premissa aceita entre os judeus é que essa declaração ensina que Deus é indivisivelmente uno. Conseqüentemente, eles levantam a seguinte objeção: “Não posso crer nessa pessoa, Jesus, que os cristãos consideram Deus”. Para eles, a Shema parece haver silenciado para sempre o argumento que envolve a crença cristã histórica na deidade de Jesus. Entretanto, um exame cuidadoso do trecho de Deuteronômio 6:4 na verdade estabelece, ao invés de refutar, a pluralidade de Deus. Uma completa revisão do texto hebraico revela essa verdade acima de qualquer dúvida razoável. O incrível é que a Shema é uma das mais pode rosas declarações em favor da tri-unidade de Deus que se pode encontrar na Bíblia inteira. A própria palavra que alegadamente argumenta contra o ensino da tri-unidade de Deus realmente afirma que em Deus há pluralidade, pois a última palavra hebraica da Shema é echad, um substantivo coletivo, em outras palavras, um substantivo que demonstra unidade, ao mesmo tempo que se trata de uma unidade que contém várias entidades” http://solascriptura- tt.org/TeologiaPropriaTrindade/TriunidadeDeDeusNoVelhoTestamento-SRosentha.htm.] 2. O monoteísmo. É a crença em um só Deus e se distingue do politeísmo, a crença em vários deuses. As principais religiões monoteístas do planeta são o judaísmo (Dt 6.4; 2 Rs 19.15; Ne 9.6), o cristianismo (Mc 12.29; 1Co 8.6) e o islamismo. Mas o monoteísmo islâmico não é bíblico. O deus Alá dos muçulmanos é outro deus, e não o mesmo Deus Javé da Bíblia. Alá era um dos deuses da Meca pré-islâmica, deus da tribo dos coraixitas, de onde veio Maomé, que o adotou como a divindade de sua religião. O nome Alá não vem da Bíblia e nunca foi conhecido dos patriarcas, nem dos reis, nem dos profetas do Antigo Testamento, menos ainda dos apóstolos do Senhor Jesus. Os teólogos muçulmanos se esforçam para fazer o povo crer que Alá é uma forma alternativa do nome do Deus Javé de Israel, mas evidências históricas e arqueológicas provam que Alá não veio dos judeus nem dos cristãos. [Comentário: O termo “monoteísmo” vem de duas palavras: “mono” (um) e “theism” (crença em Deus). Especificamente, é a crença que apenas um só Deus é o criador, sustentador e juiz de toda a criação. O monoteísmo difere do henoteísmo, o qual é a crença em vários deuses com um Deus supremo acima deles. Também se opõe ao politeísmo, o qual é a crença na existência de mais de um deus. O site Logos Apologética traz uma pesquisa interessante: “De acordo com a Enciclopédia Cristã Mundial de David Barrett, cerca de 85 por cento da população mundial acredita em algum tipo de deus (dos 15 por cento restantes que são ateus e agnósticos, 14 por
  • 4. cento residem em países comunistas), e 53 por cento da população do mundo é monoteísta, alegando que derivam sua fé de Abraão (cristãos, judeus e muçulmanos). Tal crença onipresente exige uma explicação, mas os evolucionistas tentam explicar a origem deste fenômeno generalizado”. Leia mais: http://logosapologetica.com/o- monoteismo-e-origem-da-religiao/#ixzz4lgU4ztVw. As chamadas Religiões Abraâmicas são as três grandes religiões monoteístas, possuem sua origem comum em Abraão. Embora aparentados com os judeus, árabes adoram outro deus. Para ler mais sobre diferenças entre Allah e Javé consulte o artigo ALÁ E O DEUS DA BÍBLIA no site Palavra Prudente seguindo o link: http://www.palavraprudente.com.br/estudos/variosautores/micelanea/cap21.html. A Revista on-line Ultimato também traz um excelente artigo sobre o assunto: Alá é Deus?, de Marcos Amado, disponível em: http://www.ultimato.com.br/revista/artigos/320/ala-e-deus] 3. O monoteísmo judaico-cristão. Jesus não somente ratificou o monoteísmo judaico do Antigo Testamento como também afirmou que o Deus Javé de Israel, mencionado em Deuteronômio 6.4-6, é o mesmo Deus que Ele revelou à humanidade (Jo 1.18), a quem todos os cristãos servem e amam acima de todas as coisas (Mc 12.29,30). Assim, o Deus de Israel é o mesmo Deus do cristianismo; é o nosso Deus. O apóstolo Paulo pregava para os judeus e gentios o mesmo Deus revelado por Jesus: “O Deus de nossos pais de antemão te designou para que conheças a sua vontade, e vejas aquele Justo, e ouças a voz da sua boca” (At 22.14). [Comentário: Paulo, no primeiro capítulo de Romanos, escreve alicerçado sobre o monoteísmo. Ele assevera que a própria natureza comprova isso desde o princípio: “Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das cousas que foram criadas. Tais homens são por isso indesculpáveis” (Rm 1.20). Paulo ensinou que os homens não têm desculpa por se terem tornado idolatras politeístas, porquanto as evidências da razão e da natureza mostram-se tão firmemente contrárias a tal desenvolvimento. Rm 1.23 ss é trecho que mostra o que sucedeu, em face dos homens haverem corrompido a imagem de Deus e distorcido a razão, ao promoverem a idolatria, com seu inerente politeísmo. Aí começam os problemas morais dos homens (ver o vs. 24), e o juízo divino aguarda por eles. Não obstante a pregação paulina consistir na mesma teologia judaica, o que vemos no desenrolar destas duas religiões são conceitos diametralmente diferentes acerca da pessoa de Deus. Algumas pessoas equivocadamente atribuem uma mesma natureza ao cristianismo e ao judaísmo, entretanto, apesar de várias semelhanças ambas as religiões são essencialmente diferentes. Como princípio básico, o judaísmo tem o monoteísmo que é a crença em um único Deus, rejeitando que Este seja dividido em partes, mesmo se essa divisão Divina seja misteriosa ou não. Sem compreenderem o dogma da divindade da pessoa de Jesus e do Espírito Santo, afirmam que os cristãos são politeístas. O dogma da Santíssima Trindade está inserido em um contexto histórico, isto é, possui uma história de crenças que se concretiza como um artigo de fé, proclamado em 325 no concílio de Nicéia, onde foram discutidas questões cristológicas, por exemplo, as levantadas pelo arianismo que negava a existência da consubstancialidade entre Jesus e Deus.] SÍNTESE DO TÓPICO I Deus é único e verdadeiro. SUBSÍDIO TEOLÓGICO “Nossa maneira de compreender a Deus não deve basear-se em pressuposições a respeito dEle, ou em corno gostaríamos que Ele fosse. Pelo contrário: devemos crer no
  • 5. Deus que existe, e que optou por se revelar a nós através das Escrituras, O ser humano tende a criar falsos deuses, nos quais é fácil crer; deuses que se conformam com o modo de viver e com a natureza pecaminosa do homem. Essa é uma das características das falsas religiões. Alguns até mesmo caem na armadilha de se desconsiderar a autorevelação divina para desenvolver um conceito de Deus que está mais de acordo com as suas fantasias pessoais do que com a Bíblia, que é a nossa fonte única de pesquisa, que nos permite saber que Deus existe e corno Ele é (HORTON, Stanley. Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, pp. 125-6). II – CRIAÇÃO X EVOLUÇÃO 1. O modelo criacionista. O criacionismo é a posição que propõe ser a origem do Universo e da vida resultado de um ato criador intencional. Essa cosmovisão é encarada com suspeita porque a comunidade científica incrédula a considera uma proposta meramente religiosa. É verdade que a explicação religiosa tem por base a fé (Hb 11.3), enquanto a explicação científica se fundamenta na evidência empírica. Mas existem variações em ambas as propostas. Descobertas ao longo dos séculos confirmam que causas inteligentes empiricamente detectáveis são necessárias para explicar as estruturas biológicas ricas em informação e a complexidade da natureza. Esse conceito é conhecido como Design Inteligente. Criacionismo e Design Inteligente podem ser interligados, mas não são a mesma coisa. A proposta e a metodologia de ambos não são iguais, pois nem todo criacionista aceita a Teoria do Design Inteligente e vice-versa. O modelo científico do Design Inteligente propõe que o mundo foi criado, mas não tem como provar em laboratório que Deus o criou. [Comentário: Explicando o criacionismo, o Físico Adauto Lourenço afirma: “Existem três criacionismos distintos: o científico, o religioso e o bíblico. No primeiro caso, é possível sim demonstrar cientificamente que o universo e a vida foram criados. Só não é possível demonstrar quem criou. Por exemplo, eu pego um relógio e é fácil demonstrar de forma científica que o objeto foi criado e não surgiu espontaneamente. Independente de provar quem o criou. São duas coisas totalmente distintas. O criacionismo científico trabalha apenas a questão se o universo e a vida foram criados ou surgiram espontaneamente. Já os religiosos tentam explicar por que uma determinada divindade teria criado o universo e a vida. E o bíblico é descritivo, não explica o porquê, apenas cita o que Deus fez. Normalmente, quando falamos de criacionismo, as pessoas associam apenas aos dois últimos. Poucas pessoas, principalmente no meio acadêmico, conhecem a respeito do criacionismo científico. Não são todos iguais. Os nossos centros de ensino não permitem o ensino do criacionismo e existe um motivo para isso. Muitas pessoas não conhecem o criacionismo científico e querem ensinar a questão religiosa ou bíblica. Obviamente a escola é para ensinar ciência. A proposta do criacionismo científico não é religiosa, embora possua implicações religiosas” http://www.origemedestino.org.br/blog/johannesjanzen/?post=497 .] 2. O modelo evolucionista. É uma teoria que nunca se sustentou cientificamente, apesar de sua aparência científica (1 Tm 6.20). Tem por base pressupostos naturalistas, entre os quais a proposta darwinista da seleção natural se destaca como o principal mecanismo evolutivo. O naturalismo, a hipótese mais aceita para explicar o evolucionismo, ensina que organismos biológicos existentes evoluíram em um longo processo através das eras. É a cosmovisão favorável à ideia de que o universo e a vida vieram à existência por meio de processos de geração
  • 6. espontânea, sem intervenção de um ato criador, isto é, eles teriam evoluído até a complexidade atual por meio da seleção natural, a teoria da sobrevivência dos mais fortes. Mas tudo isso não passa de mera teoria que nunca pôde ser confirmada. O evolucionismo ateu exclui Deus da criação. [Comentário: Adauto Lourenço continua: “A teoria da evolução diz que os seres humanos, no caso os Neandertais e os Homo sapiens, teriam vindo de um ancestral comum aos gorilas, chimpanzés e talvez possivelmente aos orangotangos. Analisando o aspecto da ancestralidade, não temos evidências genômicas para comprovar isso [O cientista argumenta em suas palestras que as pesquisas utilizaram um número reduzido de genes para fazer a comparação do homem e do macaco. Por isso, na análise total a semelhança genômica entre as duas espécies seria praticamente nula]. A única possibilidade, então, seria a interpretação do registro fóssil. A interpretação é algo interessante. Não temos uma sequência que mostre seres humanos evoluindo de um ancestral comum aos gorilas e chimpanzés. Temos fósseis como o Australophitecus [na teoria da evolução, este animal é considerado o ancestral direto do homem moderno], em que um dos mais conhecidos é a Lucy [fóssil encontrado em 1974 e apresentada como o elo perdido da sequência da evolução humana]. No entanto, a estrutura óssea mostra questões interessantes a respeito de suas patas, principalmente o sistema locomotor inferior. Esse sistema não permitia a esse animal ficar em pé, ou seja, não tem nada de ancestralidade do ser humano. A imagem de uma Lucy em pé nas suas patas inferiores não existe. Nós sabemos isso por várias publicações científicas de pesquisadores que têm trabalhado no estudo especificamente do sistema locomotor do Australophitecus. Por isso, sabemos que eles nunca foram criaturas que ficaram em pé como o ser humano fica. A evidência é que não houve evolução porque todos esses fósseis que estão sendo encontrados são muito semelhantes aos chimpanzés, gorilas e orangotangos. Eles não são semelhantes aos seres humanos. Ou seja, se pegar esses fósseis e fizer um estudo, o desvio da estrutura do fóssil é muito pequeno ao comparar entre chimpanzés, gorilas e orangotangos. É gigantesca ao comparar com o ser humano. Daí, falam que eram pequenas transições. Não! Eram apenas pequenas variações entre chimpanzés, gorilas e orangotangos. Não era evolução da espécie para chegar ao ser humano. Mas eu entendo que não é essa a compreensão da maioria dos cientistas, principalmente os evolucionistas. Agora, a verdade científica não é estabelecida por número de adeptos, é estabelecida em laboratório. O desvio desses fósseis, com respeito a formas de vida que nós conhecemos hoje, é um desvio menor em função dos chimpanzés, gorilas e orangotangos? Ou é menor com respeito ao ser humano? A resposta é óbvia: os Australophitecus são muito mais parecidos com chimpanzés, gorilas e orangotangos do que qualquer coisa com seres humanos. Chamá-los de ancestrais humanos ou hominídeos é um exagero. O que temos encontrado até o presente momento nos fósseis dos chamados hominídeos é um desvio praticamente zero comparado com gorilas, chimpanzés e orangotangos. Quando se compara ser humano, o desvio é enorme. A estrutura morfológica dos artelhos das patas inferiores do Australophitecus é exatamente igual à de chimpanzés, gorilas e orangotangos. Aquilo não é um pé. É praticamente a mesma estrutura das mãos. As pessoas argumentam que é porque estava no início do processo evolutivo. Não! Isso não é o início do processo evolutivo, é a forma daquele organismo. A própria estrutura dos Australophitecus mostra que eram extremamente preparados para subir em árvore como os gorilas e chimpanzés. O ser humano não é preparado para subir em árvores. A nossa coluna vertebral não funciona desse jeito. O nosso centro de gravidade não funciona assim. Os macacos inclusive têm centro de gravidade diferente do nosso para facilitar essa
  • 7. atividade. Estão mandando olhar o registro fóssil e é exatamente isso que estamos fazendo. Os Australophitecus seriam nada mais, nada menos que pequenas variações dos gorilas, chimpanzés e orangotangos que temos hoje. Eles teriam existido no passado e provavelmente estão extintos atualmente.” http://www.origemedestino.org.br/blog/johannesjanzen/?post=497.] SÍNTESE DO TÓPICO II O criacionismo e o evolucionismo são antagônicos. SUBSÍDIO TEOLÓGICO “[…] Quando consideramos a possibilidade de que Deus usou o processo evolucionário para criar ao longo de milhões de anos, confrontamo-nos com sérias consequências: a Palavra de Deus não é mais competente e o caráter de nosso Deus amoroso é questionado. Já na época de Darwin, um dos principais evolucionistas entendia o problema de fazer concessão ao afirmar que Deus usou a evolução. Uma vez que você aceite a evolução e suas implicações para a história, então o homem está livre para escolher as partes da Bíblia que quer aceitar” (HAM, Ken, Criacionismo: verdade ou mito? 1ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2011, pp. 35,36). III – A CRIAÇÃO 1. A criação do Universo. Deus criou o universo do nada; é a chamada creatio ex nihilo da teologia judaico-cristã revelada na Bíblia. A narrativa do primeiro capítulo de Gênesis é entendida à luz do contexto bíblico. O ponto de partida da criação é: “No princípio criou Deus os céus e a terra” (Gn 1.1). O verbo hebraico “criou” é bará, e este apresenta características peculiares: o sujeito da afirmação é sempre Deus, o Deus de Israel, e nunca foi aplicado a deuses estranhos; é um termo próprio para referir-se à ação criadora de Deus a fim de distinguir-se de toda e qualquer realização humana. Essa ideia do fiat divino, ou seja, do “faça-se”, é apoiada em toda a Bíblia. Deus trouxe o universo à existência do nada e de maneira instantânea, pela sua soberana e livre vontade (SI 33.9; Hb 11.3; Ap 4.11). [Comentário: Ex nihilo nihil fit é uma expressão latina que significa nada surge do nada. É uma expressão que indica um princípio metafísico segundo o qual o ser não pode começar a existir a partir do nada. A frase é atribuída ao filósofo grego Parménides. Ex nihilo nihil fit – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Ex_nihilo_nihil_fit. O termo "creatio ex nihilo" refere-se a Deus criando tudo a partir do nada. No início, Deus criou os céus e a terra (Gn 1.1). Antes desse momento, não havia nada. Deus não fez o universo dos blocos de construção preexistentes. Ele começou do zero. É interessante notar que a Bíblia nunca expressamente afirma que Deus fez tudo do nada, mas está implícito. Em Hebreus 11.3 lemos: "Pela fé entendemos que os mundos foram moldados pela palavra de Deus, de modo que as coisas que são vistas não foram feitas de coisas que são visíveis". O site Theopedia (em inglês) afirma que “Os primeiros pais da igreja como Theophilo, Justino Mártir e Orígenes realmente acreditavam que a matéria era preexistente com Deus. Tomados do pensamento platônico , esses pais da igreja acreditavam que Deus "ordenou" essa questão caótica e deu a sua forma e forma, resultando na criação do mundo. Há muitos problemas associados a essa visão, e é por isso que, no século IV, os teólogos rejeitaram essa visão” https://www.theopedia.com/creation-ex-nihilo.] 2. A narrativa da criação em Gênesis 1. No primeiro dia. Deus trouxe à existência a luz (Gn 1.3); no segundo, criou a expansão ou firmamento (vv.6-8); e, no terceiro, “disse Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num lugar; e
  • 8. apareça a porção seca” (v.9). A essa porção seca Ele chamou terra e ao ajuntamento das águas, mares (v.10). Ainda no terceiro dia, surgiram os continentes com seus relevos e a vegetação (vv.9-13). Os corpos celestes: o sol, a lua e as estrelas aparecem no quarto dia (vv.14-19). As aves e os animais marinhos surgem no quinto dia (vv.20-23). [Comentário: Gênesis 1.1 diz: “No princípio criou Deus os céus e a terra…”. Depois, em Gênesis 2.4, aparenta ser o caso que uma história diferente sobre a Criação começa. No entanto, essas passagens descrevem o mesmo evento da Criação. Transcrevo a seguir parte do artigo ‘Esclarecendo questões cristãs’, disponível no Blog Questões Cristãs: “GÊNESIS 2:1 - Como o mundo pôde ser criado em seis dias? PROBLEMA: A Bíblia diz que Deus criou o mundo em seis dias (Êx 20:11). Mas a ciência moderna declara que isso levou bilhões de anos. As duas posições não podem ser verdadeiras. SOLUÇÃO: Há basicamente duas maneiras para superar esta dificuldade. Primeiro, alguns eruditos argumentam que a ciência moderna não está certa. Insistem em dizer que o universo tem apenas alguns milhares de anos e que Deus criou todas as coisas em seis dias literais (6 dias de 24 horas, ou seja, 144 horas). Para sustentar esta posição, eles apresentam os seguintes pontos: 1. Cada dia do Gênesis tem "tarde e manhã" (cf. Gn 1:5,8,19,23,31), o que é próprio do dia de 24 horas na Bíblia. 2. Os dias foram numerados (primeiro dia, segundo dia, terceiro dia etc), uma característica peculiar dos dias de 24 horas na Bíblia. 3. Êxodo 20:11 compara os seis dias da criação com os seis dias de uma semana (literal) de trabalho de 144 horas. 4. Há evidência científica que suporta uma idade jovem (de milhares de anos) para a Terra. 5. Não haveria como a vida sobreviver por milhões de anos do dia três (1:11) ao dia quatro (1:14) sem Lua. Outros eruditos da Bíblia afirmam que o universo pode ter bilhões de anos, sem que com isso se esteja sacrificando um entendimento literal de Gênesis 1 e 2. Argumentam que: 1. Os dias de Gênesis 1 podem ter tido um período de tempo antes da contagem dos dias (antes de Gênesis 1:3), ou um intervalo de tempo entre os dias. Há intervalos em outras partes da Bíblia (como em Mateus 1:8, onde três gerações são omitidas, em comparação com 1 Crônicas 3:11-14). 2. A mesma palavra hebraica para "dia" (yom) é empregada em Gênesis 1 e 2 como um período de tempo maior que 24 horas. Por exemplo, Gênesis 2:4 faz uso desta palavra no sentido do período total da criação de seis dias. 3. Às vezes a Bíblia emprega a palavra "dia" para longos períodos de tempo: "Um dia é como mil anos" (2 Pe 3:8; cf. SI 90:4). 4. Há alguns indícios em Gênesis 1 e 2 de que os dias poderiam ser períodos maiores que 24 horas: a) No terceiro "dia" as árvores cresceram da semente à maturidade, e produziram semente segundo a sua espécie (1:11-12). Esse processo normalmente leva meses ou anos. b) No sexto "dia" Adão foi criado, foi dormir, deu nome a todos os (milhares de) animais, procurou por companhia, foi dormir, e Eva foi criada de sua costela. Tudo isso parece exigir um tempo bem maior que 24 horas. c) A Bíblia diz que Deus "descansou" no sétimo dia (2:2), e que ele ainda está no seu descanso da criação (Hb 4:4). Assim, o sétimo dia já tem tido uma duração de milhares de anos. Dessa forma, os outros dias bem que poderiam ter tido milhares de anos também.
  • 9. 5. Êxodo 20:11 pode estar fazendo simplesmente uma comparação de unidade por unidade dos dias de Gênesis com uma semana de trabalho (de 144 horas), e não uma comparação minuto a minuto. Conclusão: Não se demonstra contradição alguma em fatos, entre Gênesis 1 e a ciência. Há apenas um conflito de interpretações. Ou os cientistas de hoje em sua maioria estão errados ao insistirem que o mundo tem bilhões de anos, ou então alguns dos intérpretes da Bíblia estão equivocados ao insistirem em dizer que foram apenas 144 horas que durou a criação, ocorrida há alguns milhares de anos antes de Cristo, sem intervalos de tempo correspondentes a milhões de anos. Mas, em qualquer dos casos, não se trata de uma questão de inspiração das Escrituras, mas de sua interpretação (em relação a dados científicos).” http://questoescristas.blogspot.com.br/2011/06/contradicoes-biblicas-respondidas.html .] SÍNTESE DO TÓPICO III A narrativa bíblica a respeito da criação é verdadeira. CONHEÇA MAIS Criacionismo X evolucionismo “Hoje, muitos cristãos afirmam que os milhões de anos de história da Terra se ajustam à Bíblia e que Deus usou o processo evolucionário para criar. Essa ideia não é uma invenção recente. Para conhecer mais, leia Criacionismo: verdade ou mito?, CPAD, p. 33). 3. A criação do ser humano. A raça humana teve sua origem em Deus, através de Adão (At 17.26; 1Co 15.45). O ser humano foi criado no sexto dia, como a coroa de toda a criação, e recebeu de Deus a incumbência de administrar a terra e a natureza. O homem não é meramente um animal racional, mas um ser espiritual criado à imagem e semelhança de Deus. A frase “Façamos o homem” (Gn 1.26), quer dizer: “Vamos fazer o ser humano”, pois o termo hebraico usado para “homem” é adam, que significa “género humano”. O ser humano criado por Deus se constitui em “macho e fêmea” (v.27). Esse ser humano recebeu diretamente de Deus o sopro em suas narinas (Gn 2.7). Em outro lugar, a Bíblia revela que Deus o fez um pouco menor do que os anjos (SI 8.5). SUBSÍDIO TEOLÓGICO “Em Gênesis 1, a palavra hebraica para dia é yom. A maior parte do uso dela no Antigo Testamento é com o sentido de dia, dia literal; e, nas passagens em que o sentido não é esse, o contexto deixa isso claro. Primeiro, yom é definido na primeira vez em que é usado na Bíblia (Gn 1.4,5) em seus dois sentidos literais: a porção clara do ciclo luz/trevas e todo o ciclo luz/trevas. Segundo, yom é usado com ‘noite’ e ‘manhã’. Em todas as passagens em que essas duas palavras são usadas no Antigo Testamento, juntas ou separadas, e no contexto de yom ou não, elas sempre tem o sentido literal de noite ou manhã de um dia literal. Terceiro, yom é modificado por um número: primeiro dia, segundo dia, terceiro dia, etc., o que em todas as passagens do Antigo Testamento indicam dias literais. Quarto, Gênesis 1.14 define literalmente yom em relação aos corpos celestiais” (HAM, Ken. Criacionismo: Verdade ou mito? 1ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2011, p. 30). CONCLUSÃO Os ensinos inadequados sobre Deus e o Senhor Jesus Cristo exigiram da Igreja desde muito cedo uma definição sobre o assunto. Os principais credos iniciam declarando que Deus é o Criador de todas as coisas no céu e na terra. Trata-se de um resumo do que ensina a Bíblia desde Gênesis até Apocalipse. Era uma resposta aos diversos conceitos errôneos dos gnósticos sobre Deus. O contexto hoje exige uma resposta similar, pois são muitos os nossos desafios. Devemos
  • 10. estar preparados para combater a indiferença religiosa e o ceticismo à nossa volta que tanto têm contaminado vizinhos, colegas de escola e também do trabalho. [Comentário: Nos encontramos com Deus na Sua Palavra, um encontro que nos dá conhecimento, que nos habilita a descrevê-Lo como Deus, e que nos capacita a viver para Ele. Para servi-Lo adequadamente precisamos conhecer Sua essência. Quando falamos em essência de Deus, queremos significar tudo o que é essencial ao Seu Ser como Deus, isto é, substância e atributos. Há duas substâncias: matéria e espírito. Sua substância é Espírito e Seus atributos são as qualidades ou propriedades dessa substância. Atributos é a manifestação do Ser de Deus. Ao longo da história da Igreja, a fé cristã confrontou adversários dentro e fora dela. Já no ano 50 d.C., a Igreja se reúne no Concílio de Jerusalém para decidir questões das leis judaicas e os cristãos gentios. Em 325 d.C. em Nicéia, combateu-se o arianismo; desse Concílio temos o credo. Enfim, a Igreja precisa estar atenta aos ataques aos pilares da fé, os crentes devem estar atentos aos acontecimentos e prontos a “batalhar diligentemente, pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos” (Judas 3).] “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar e apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória. Ao único Deus sábio, Salvador nosso, seja glória e majestade, domínio e poder, agora, e para todo o sempre. Amém”. (Judas 24-25), Francisco Barbosa Campina Grande-PB Julho de 2017 PARA REFLETIR A respeito do único Deus verdadeiro e a criação, responda: • Qual o significado teológico da expressão “é o único SENHOR” ou “o SENHOR é um”? O significado está no fato de existir um só Deus, e de Deus ser um só. Tal expressão diz respeito tanto a “singularidade” quanto à “unidade” de Deus. • Quem disse que o Deus de Israel é também o nosso Deus? Cite a referência. O Senhor Jesus Cristo (Jo 1.18). Paulo também pregava isso (At 22.14). • Qual foi o ponto de partida da criação? “No princípio criou Deus os céus e a terra” (Gn 1.1). • Como Deus trouxe o universo à existência? Ele trouxe o universo à existência do nada. • Qual o significado de adam, “homem”, no relato da criação (Gn 1.26,27)? O significado do termo hebraico usado para “homem” é adam, que significa “gênero humano”. Fonte: Lições Bíblicas adultos, 3° trimestre de 2017 – CPAD / Divulgação: https://sub-ebd.blogspot.com.br/2017/05/licao-2-o-unico-deus-verdadeiro-e.html