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UP – UNIVERSIDADE POSITIVO 
ELISAMA GRAFF CELLA 
FELIPE LOPES BACELLAR 
DETERMINAÇÃO DA MASSA MOLECULAR DE UM GÁS 
Professor: Lígia Alves da Costa Cardoso 
CURITIBA – PR 
2013
Sumário 
Sumário..............................................................................................................................2 
1.Introdução.......................................................................................................................3 
2.Material e Métodos.........................................................................................................7 
3.Resultados e Discussão...................................................................................................8 
3.1 Experimento A: Determinação da massa molecular do gás butano........................8 
1.Referências...................................................................................................................11
3 
1. Introdução 
As substancias podem ser fundamentalmente de três tipos, iônica, 
molecular ou metálica. Nas condições ambientes as substancias iônicas e 
as metálicas (exceto o mercúrio) são sólidas. Porém, entre as substancias 
moleculares, nessas mesmas condições, encontramos as que são solidas, 
as que são líquidas e as que são gasosas. Assim se uma determinada 
substancia é gasosa nas condições ambientes, podemos deduzir que ela é 
formada por moléculas, incluindo os gases nobres que são formados por 
apenas um átomo. 
No estado gasoso as moléculas encontram-se muito mais 
separadas umas das outras do que nos demais estados. Isso ocorre 
porque a coesão entre as moléculas no estado gasoso é muito pequena. 
Essa é a explicação científica para o fato de uma mesma massa de uma 
substancia molecular ocupar um volume muitíssimo maior no estado 
gasoso do que no estado líquido ou sólido. 
As partículas em estado gasoso movimentam-se de maneira 
contínua e desordenada em todas as direções e sentidos, chocando-se 
constantemente e uniformemente contra as paredes internas do recipiente 
que as contém. Quando uma partícula se choca contra as paredes internas 
do recipiente, ela exerce uma certa força por unidade de área. A essa 
relação denominamos pressão, que é diretamente proporcional ao número 
de choques por unidade de área. 
A pressão exercida por um gás contido num frasco fechado é 
proporcional ao numero de choques de suas moléculas, contra as paredes 
do recipiente. Ao aquecermos um gás contido num frasco, suas moléculas 
irão se movimentar com maior velocidade, isto é, ocorrera um aumento de 
sua energia cinética. 
Transformações gasosas 
Isotérmica ( Temperatura constante)
4 
Para uma dada massa de gás à temperatura constante, o volume 
ocupado pelo gás é inversamente proporcional à pressão exercida. Um 
aumento na pressão irá acarretar uma diminuição do volume ocupado pelo 
gás, de maneira que o produto entre essas grandezas seja constante. 
P1 . V1 = P2 . V2 
Essa relação foi estabelecida experimentalmente em 1662 pelo 
químico inglês Robert Boyle, sendo conhecida como Lei de Boyle. 
Isobárica (Pressão constante) 
Para uma dada massa de gás à pressão constante, o volume 
ocupado pelo gás é diretamente proporcional à temperatura absoluta. Um 
aumento da temperatura absoluta acarreta um aumento do volume 
ocupado pelo gás, de maneira de o quociente seja constante. 
V1 / T1 = V2 / T2 
A relação entre volume e temperatura foi inicialmente observada em 
1787 por Jacques Charles e quantificada em 1802 por Joseph Gay-Lussac, 
sendo conhecida como Lei de Charles Gay-Lussac. 
Isocórica ou Isovolumétrica (Volume constante) 
Para uma dada massa de gás a volume constante, a pressão 
exercida pelo gás é diretamente proporcional à temperatura absoluta. Um 
aumento da temperatura absoluta acarreta, um aumento da pressão 
exercida pelo gás, de maneira que o quociente seja constante. 
P1 / T1 = P2 / T2 
Relacionando as três transformações gasosas estudadas até aqui, 
obtemos uma relação denominada equação geral dos gases.
5 
P1 . V1 / T1 = P2 . V2 / T2 
Principio de Avogadro 
Volumes iguais de dois gases quaisquer, nas mesmas condições de 
pressão e temperatura, contém igual número de moléculas. 
Com a combinação das três proporcionalidades, Boyle, Charles e 
Avogadro temos a lei do gás ideal. 
P . V = n.R.T 
Mistura de gases 
Toda mistura de gases é um sistema homogêneo. A pressão final 
alcançada será a soma de todas as pressões parciais dos gases 
misturados.
6 
2. Objetivo 
O objetivo principal é interpretar as leis de comportamento dos gases 
ideais, utilizando a Equação Geral dos Gases e a pressão de vapor da 
água em aplicação prática de estimativa da massa molar do gás de um 
isqueiro.
7 
2. Material e Métodos 
Materiais utilizados nas práticas A e B: 
· Proveta 50 mL 
· Béquer 1000 mL 
· Isqueiro 
· Tubo de borracha 
· Água destilada 
· Termômetro 
· Balança analítica 
· Carbonato de cálcio (CaCO3) 
· Kitassato 
· Ácido clorídrico 6 mol.L-1 (HCl) 
· Rolha
8 
3. Resultados e Discussão 
3.1 Experimento A: Determinação da massa molecular do gás 
butano 
Para determinação da massa do gás butano, é necessária a 
obtenção dos valores da pressão da água, e da pressão da atmosfera, a 
variação entre essas pressões nos dá o valor da pressão parcial do gás 
butano. 
Para isso foi necessário preencher uma proveta de 50mL de água 
destilada, colocar uma das extremidades do tubo de borracha dentro da 
proveta e inverter a proveta dentro do béquer com 450mL de água 
destilada, tomar cuidado para não perder o volume da água da proveta. A 
outra ponta do tubo de borracha é ligada ao isqueiro de gás, que funciona a 
partir da queima do gás butano. Quando a válvula for pressionada, o gás 
butano é liberado para o meio e desloca a água do interior da proveta para 
baixo, essa diferença de volume é a quantidade de gás butano que foi 
liberada. Para a realização dos cálculos o isqueiro foi pesado antes e após 
a análise para verificar a massa liberada. 
É necessário verificar as alterações de temperatura do meio em 
análise, segue a baixo uma tabela com os dados encontrados de 
temperatura da água, volume do gás encontrado na proveta e massa do 
gás transferido. 
Massa inicial do isqueiro 2,89300 g 
Massa final do isqueiro 2,89146 g 
M(final) – M(inicial) 0,00154 g 
Temperatura inicial da água 18°C 
Volume do gás 42 mL 
A partir dos dados experimentais encontrados podemos calcular a 
massa molar do gás butano. Através da relação entra a fórmula do gás 
ideal com a fórmula da massa molar, obetamos a seguinte fórmula:
9 
M = ( m . R . T ) / ( P . V ) 
P = 0,98 atm ( Valor encontrado analisando as diferenças de 
pressão de acordo com a temperatura encontrada em mmHg e 
transformada em atm ) 
m1 = 2,89300 g 
m2 = 2,89146 g 
V = 0,042 L 
T = 18°C ou 291 K 
M = ( 0,00154 x 0,082 x 
291 ) / ( 0,98 x 0,042 ) 
M = 0,893 
A massa molecular do gás metano é de 58 g/mol. Os dados obtidos 
experimentalmente não foram iguais aos teóricos, provavelmente devido a 
erros de operação, tais como presença de ar na proveta e a perda de 
massa de gás butano. 
Experimento B: Determinação de Carbonato de cálcio 
Para obtenção do teor de Carbonato de cálcio em uma amostra, é 
necessária a reação do CaCO3 com o ácido clorídrico (HCl). Obtendo a 
reação: 
CaCO3 + 2HCl  CaCl2 + CO2 + H2O 
A Análise é feita com o mesmo procedimento do experimento A, 
porém com a substituição do isqueiro por um kitassato para medição do 
gás despreendido. Para isso foi necessário transferir 20mL de solução de 
HCl para o kitassato, e 0,50g de CaCO3 pesado em papel filtro e transferido 
para o interior do kitassato. Para evitar o vazamento do gás desprendido é 
necessário vedar o kitassato com uma rolha, assim todo o gás liberado 
pela reação será transferido para o interior da proveta imersa em água
10 
destilada. Na tabela a baixo estão os valores encontrados de temperatura 
da água e volume da proveta após a obtenção do gás. 
Temperatura da água 18°C 
Volume do gás 46mL 
Para o cálculo do número de mols de gás carbônico (CO2) formado 
na reação entre o Carbonato de cálcio e o ácido clorídrico é necessária a 
aplicação da fórmula dos gases ideais. 
P . V = n.R.T 
Onde: 
P: 1 
V: 46 
n: (0,5 / 44 = 0,01) 
R: 0,082 
T: 273 + 18 = 291K 
P = 0,01 x 0,082 x 291 
46 
P = 0,005 ou 5x10-3
11 
1. Referências 
· http://educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/determinacao-massa- 
molar-gas-butano.htm 
· http://www.brasilescola.com/quimica/massa-molar-numero-mol.htm 
· Usberco e Salvador, Química volume único, Editora saraiva. 
· Tito e Canto, Química na abordagem do cotidiano, Volume 1, química 
geral e inorgânica, Editora moderna Plus.

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Determinação massa molecular de gás

  • 1. UP – UNIVERSIDADE POSITIVO ELISAMA GRAFF CELLA FELIPE LOPES BACELLAR DETERMINAÇÃO DA MASSA MOLECULAR DE UM GÁS Professor: Lígia Alves da Costa Cardoso CURITIBA – PR 2013
  • 2. Sumário Sumário..............................................................................................................................2 1.Introdução.......................................................................................................................3 2.Material e Métodos.........................................................................................................7 3.Resultados e Discussão...................................................................................................8 3.1 Experimento A: Determinação da massa molecular do gás butano........................8 1.Referências...................................................................................................................11
  • 3. 3 1. Introdução As substancias podem ser fundamentalmente de três tipos, iônica, molecular ou metálica. Nas condições ambientes as substancias iônicas e as metálicas (exceto o mercúrio) são sólidas. Porém, entre as substancias moleculares, nessas mesmas condições, encontramos as que são solidas, as que são líquidas e as que são gasosas. Assim se uma determinada substancia é gasosa nas condições ambientes, podemos deduzir que ela é formada por moléculas, incluindo os gases nobres que são formados por apenas um átomo. No estado gasoso as moléculas encontram-se muito mais separadas umas das outras do que nos demais estados. Isso ocorre porque a coesão entre as moléculas no estado gasoso é muito pequena. Essa é a explicação científica para o fato de uma mesma massa de uma substancia molecular ocupar um volume muitíssimo maior no estado gasoso do que no estado líquido ou sólido. As partículas em estado gasoso movimentam-se de maneira contínua e desordenada em todas as direções e sentidos, chocando-se constantemente e uniformemente contra as paredes internas do recipiente que as contém. Quando uma partícula se choca contra as paredes internas do recipiente, ela exerce uma certa força por unidade de área. A essa relação denominamos pressão, que é diretamente proporcional ao número de choques por unidade de área. A pressão exercida por um gás contido num frasco fechado é proporcional ao numero de choques de suas moléculas, contra as paredes do recipiente. Ao aquecermos um gás contido num frasco, suas moléculas irão se movimentar com maior velocidade, isto é, ocorrera um aumento de sua energia cinética. Transformações gasosas Isotérmica ( Temperatura constante)
  • 4. 4 Para uma dada massa de gás à temperatura constante, o volume ocupado pelo gás é inversamente proporcional à pressão exercida. Um aumento na pressão irá acarretar uma diminuição do volume ocupado pelo gás, de maneira que o produto entre essas grandezas seja constante. P1 . V1 = P2 . V2 Essa relação foi estabelecida experimentalmente em 1662 pelo químico inglês Robert Boyle, sendo conhecida como Lei de Boyle. Isobárica (Pressão constante) Para uma dada massa de gás à pressão constante, o volume ocupado pelo gás é diretamente proporcional à temperatura absoluta. Um aumento da temperatura absoluta acarreta um aumento do volume ocupado pelo gás, de maneira de o quociente seja constante. V1 / T1 = V2 / T2 A relação entre volume e temperatura foi inicialmente observada em 1787 por Jacques Charles e quantificada em 1802 por Joseph Gay-Lussac, sendo conhecida como Lei de Charles Gay-Lussac. Isocórica ou Isovolumétrica (Volume constante) Para uma dada massa de gás a volume constante, a pressão exercida pelo gás é diretamente proporcional à temperatura absoluta. Um aumento da temperatura absoluta acarreta, um aumento da pressão exercida pelo gás, de maneira que o quociente seja constante. P1 / T1 = P2 / T2 Relacionando as três transformações gasosas estudadas até aqui, obtemos uma relação denominada equação geral dos gases.
  • 5. 5 P1 . V1 / T1 = P2 . V2 / T2 Principio de Avogadro Volumes iguais de dois gases quaisquer, nas mesmas condições de pressão e temperatura, contém igual número de moléculas. Com a combinação das três proporcionalidades, Boyle, Charles e Avogadro temos a lei do gás ideal. P . V = n.R.T Mistura de gases Toda mistura de gases é um sistema homogêneo. A pressão final alcançada será a soma de todas as pressões parciais dos gases misturados.
  • 6. 6 2. Objetivo O objetivo principal é interpretar as leis de comportamento dos gases ideais, utilizando a Equação Geral dos Gases e a pressão de vapor da água em aplicação prática de estimativa da massa molar do gás de um isqueiro.
  • 7. 7 2. Material e Métodos Materiais utilizados nas práticas A e B: · Proveta 50 mL · Béquer 1000 mL · Isqueiro · Tubo de borracha · Água destilada · Termômetro · Balança analítica · Carbonato de cálcio (CaCO3) · Kitassato · Ácido clorídrico 6 mol.L-1 (HCl) · Rolha
  • 8. 8 3. Resultados e Discussão 3.1 Experimento A: Determinação da massa molecular do gás butano Para determinação da massa do gás butano, é necessária a obtenção dos valores da pressão da água, e da pressão da atmosfera, a variação entre essas pressões nos dá o valor da pressão parcial do gás butano. Para isso foi necessário preencher uma proveta de 50mL de água destilada, colocar uma das extremidades do tubo de borracha dentro da proveta e inverter a proveta dentro do béquer com 450mL de água destilada, tomar cuidado para não perder o volume da água da proveta. A outra ponta do tubo de borracha é ligada ao isqueiro de gás, que funciona a partir da queima do gás butano. Quando a válvula for pressionada, o gás butano é liberado para o meio e desloca a água do interior da proveta para baixo, essa diferença de volume é a quantidade de gás butano que foi liberada. Para a realização dos cálculos o isqueiro foi pesado antes e após a análise para verificar a massa liberada. É necessário verificar as alterações de temperatura do meio em análise, segue a baixo uma tabela com os dados encontrados de temperatura da água, volume do gás encontrado na proveta e massa do gás transferido. Massa inicial do isqueiro 2,89300 g Massa final do isqueiro 2,89146 g M(final) – M(inicial) 0,00154 g Temperatura inicial da água 18°C Volume do gás 42 mL A partir dos dados experimentais encontrados podemos calcular a massa molar do gás butano. Através da relação entra a fórmula do gás ideal com a fórmula da massa molar, obetamos a seguinte fórmula:
  • 9. 9 M = ( m . R . T ) / ( P . V ) P = 0,98 atm ( Valor encontrado analisando as diferenças de pressão de acordo com a temperatura encontrada em mmHg e transformada em atm ) m1 = 2,89300 g m2 = 2,89146 g V = 0,042 L T = 18°C ou 291 K M = ( 0,00154 x 0,082 x 291 ) / ( 0,98 x 0,042 ) M = 0,893 A massa molecular do gás metano é de 58 g/mol. Os dados obtidos experimentalmente não foram iguais aos teóricos, provavelmente devido a erros de operação, tais como presença de ar na proveta e a perda de massa de gás butano. Experimento B: Determinação de Carbonato de cálcio Para obtenção do teor de Carbonato de cálcio em uma amostra, é necessária a reação do CaCO3 com o ácido clorídrico (HCl). Obtendo a reação: CaCO3 + 2HCl  CaCl2 + CO2 + H2O A Análise é feita com o mesmo procedimento do experimento A, porém com a substituição do isqueiro por um kitassato para medição do gás despreendido. Para isso foi necessário transferir 20mL de solução de HCl para o kitassato, e 0,50g de CaCO3 pesado em papel filtro e transferido para o interior do kitassato. Para evitar o vazamento do gás desprendido é necessário vedar o kitassato com uma rolha, assim todo o gás liberado pela reação será transferido para o interior da proveta imersa em água
  • 10. 10 destilada. Na tabela a baixo estão os valores encontrados de temperatura da água e volume da proveta após a obtenção do gás. Temperatura da água 18°C Volume do gás 46mL Para o cálculo do número de mols de gás carbônico (CO2) formado na reação entre o Carbonato de cálcio e o ácido clorídrico é necessária a aplicação da fórmula dos gases ideais. P . V = n.R.T Onde: P: 1 V: 46 n: (0,5 / 44 = 0,01) R: 0,082 T: 273 + 18 = 291K P = 0,01 x 0,082 x 291 46 P = 0,005 ou 5x10-3
  • 11. 11 1. Referências · http://educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/determinacao-massa- molar-gas-butano.htm · http://www.brasilescola.com/quimica/massa-molar-numero-mol.htm · Usberco e Salvador, Química volume único, Editora saraiva. · Tito e Canto, Química na abordagem do cotidiano, Volume 1, química geral e inorgânica, Editora moderna Plus.