SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 22
Gêneros
Literários
Professor Edmar Ruvsel
• Prosa
• Verso
Forma
• Expositiva
• Representativa
• Mista ou Expositiva-
Representativa
Composição
• Subjetivo
• ObjetivoConteúdo
ELEMENTOS BÁSICOS NOS GÊNEROS
Gênero Características
Lirismo Eu, subjetivismo, lira, expressão
Épico Epopeias, temas heroicos, narrativa em
passado
Drama Representação, autor, público
Gênero Lírico
Vem do instrumento grego
Subjetivismo
Eu-lírico
Emoção, estado da alma, sentimentos
Características
Elegia
Idílio ou écloga
Epitalâmio
Ode ou Hino
Sátira
Subdivisões do Gênero Lírico
Poesia
Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Luís de Camões
Por mim se vai à cidade dolente,
por mim se vai para a eterna dor,
por mim se vai para a perdida gente.
Moveu justiça o meu alto factor:
formou-me a divina potestade,
sapiência primeira, sumo amor.
Antes de mim não foi nada criado
senão eterno, e eu eterno duro.
Deixai toda a esperança, vós que entrais».
Estas palavras de sabor obscuro
Eu vi escritas por cima de uma porta;
Mestre — disse eu —, o seu sentido é duro.
(Inferno, Canto III)
Divina Comédia de Dante Alighieri
De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Soneto de Fidelidade, MORAES, Vinícius de
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos
Brilhou no céu da Pátria nesse instante
Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte
Em teu seio, ó Liberdade
Desafia o nosso peito a própria morte!
Hino Nacional
Épico ou narrativo
Narrador
Narrativa histórica ou fato heroico
Objetividade / Sem interferência
Emoção, estado da alma, sentimentos
Características
Subdivisões do gênero Narrativo/Épico
Epopeia
Fábula
Conto
Novela
Crônica
Ensaio
Há muitos e muitos anos, há tantos anos quanto o número de estrelas no
céu, o paraíso celeste foi palco de um terrível levante. Armados com
espadas místicas e coragem divina, querubins leais a Yahweh travaram
uma sangrenta batalha contra o arcanjo Miguel e os anjos que o seguiam.
Deus, o Senhor Supremo de Todas as Coisas, continuava imerso no
profundo sono que caíra após ter concluído o trabalho da criação – o
descanso do sétimo dia. Enquanto ele permanecia ausente, os arcanjos
ditavam as ordens, impondo seus desígnios no céu e na terra. Sentados
no topo de seus tronos de luz, cada um deles almejava alcançar a
divindade.
Concentrando todo o poder debaixo de suas asas, os poderosos
arcanjos, onipotentes e intocáveis, utilizavam a palavra de Deus para
justificar sua própria vontade. Revoltados com o amor do Criador para com
os seres humanos e movidos por um ciúme intenso, decidiram ir contra as
leis do Altíssimo e destruir todo homem que caminhasse sobre a
terra, acabando assim com parte da criação do Divino.
Batalha do Apocalipse, Sphor
―Vês aqui a grande máquina do mundo,
Etérea e elemental, que fabricada
Assim foi do Saber alto e profundo,
Que é sem princípio e meta limitada.
Quem cerca em derredor este rotundo
Globo e sua superfície tão limada,
É Deus: mas o que é Deus ninguém o entende,
Que a tanto o engenho humano não se estende.‖
(Canto X, estrofe 80)
Os Lusíadas de Camões
Era uma vez... numa terra muito distante...uma princesa linda,
independente e cheia de auto-estima.
Ela se deparou com uma rã enquanto contemplava a natureza e
pensava em como o maravilhoso lago do seu castelo era relaxante e
ecológico...
Então, a rã pulou para o seu colo e disse: linda princesa, eu já fui um
príncipe muito bonito.
Uma bruxa má lançou-me um encanto e transformei-me nesta rã
asquerosa.
Um beijo teu, no entanto, há de me transformar de novo num belo
príncipe e poderemos casar e constituir lar feliz no teu lindo castelo.
A tua mãe poderia vir morar conosco e tu poderias preparar o meu
jantar, lavar as minhas roupas, criar os nossos filhos e seríamos felizes
para sempre...
Naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã sautée,
acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo
vinho branco, a princesa sorria, pensando consigo mesma:
- Eu, hein?... nem morta!
Crônica de Luís Fernando Veríssimo
Dramático ou Teatral
Atores
Drama / Ação
Enredo / Sintonia
Representação
Características
Comédia
Tragédia
Tragicomédia
Auto
Farsa
Subdivisões do Gênero Dramático
Uma sacada que dá para os
aposentos de Julieta, sobre o jardim.
JULIETA — Já vai embora? Mas se não está nem perto de amanhecer!
Foi o rouxinol, não a cotovia, que penetrou o canal receoso de teu ouvido.
Toda a noite ele canta lá na romãzeira. Acredita-me, amor, foi o rouxinol.
ROMEU — Foi a cotovia, arauto da manhã, e não o rouxinol. Olha, amor,
as riscas invejosas que tecem um rendado nas nuvens que vão partindo
lá para os lados do nascente. As velas noturnas consumiram-se, e o dia,
bem-disposto, põe-se nas pontas dos pés sobre os cimos nevoentos dos
morros. Devo partir e viver, ou fico para morrer.
JULIETA — Essa luz não é a luz do dia, eu sei que não é, eu sei. É só
algum meteoro que se desprendeu do sol, enviado para esta noite
portador de tocha a teu dispor, e iluminar-te em teu caminho para
Mântua. Portanto, fica ainda, não... precisas partir.
Romeu e Julieta de William Shakespeare
Chicó – João! João! Morreu! Ai meu Deus, morreu pobre de João
Grilo! Tão amarelo, tão safado e morrer assim! Que é que eu faço
no mundo sem João? João! João! Não tem mais jeito, João Grilo
morreu. Acabou-se o Grilo mais inteligente do mundo. Cumpriu
sua sentença e encontrou-se com o único mal irremediável, aquilo
que é a marca de nosso estranho destino sobre a terra, aquele
fato sem explicação que iguala tudo o que é vivo num só rebanho
de condenados, porque tudo o que é vivo morre. Que posso fazer
agora? Somente seu enterro e rezar por sua alma.
O auto da compadecida
— Joãozinho, o almoço está pronto, chama seu pai para
dentro!
Joãozinho avidamente responde.
— Paaaaaaaaaaai... (ler puxando o ar para dentro)
Piada contada pela minha mãe

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Gêneros literários
Gêneros literáriosGêneros literários
Gêneros literários
Cida07
 
Exercícios sobre espécies e gêneros literários
Exercícios sobre espécies e gêneros literáriosExercícios sobre espécies e gêneros literários
Exercícios sobre espécies e gêneros literários
ma.no.el.ne.ves
 
Genêros literários
Genêros literáriosGenêros literários
Genêros literários
Antonio Gomes
 

Mais procurados (20)

Gêneros Literários 2.0
Gêneros Literários 2.0Gêneros Literários 2.0
Gêneros Literários 2.0
 
Gêneros literários
Gêneros literáriosGêneros literários
Gêneros literários
 
Gêneros Literários - Professora Lizandra
Gêneros Literários - Professora LizandraGêneros Literários - Professora Lizandra
Gêneros Literários - Professora Lizandra
 
Gêneros literários
Gêneros literáriosGêneros literários
Gêneros literários
 
Exercícios sobre espécies e gêneros literários
Exercícios sobre espécies e gêneros literáriosExercícios sobre espécies e gêneros literários
Exercícios sobre espécies e gêneros literários
 
Gêneros Literários
Gêneros LiteráriosGêneros Literários
Gêneros Literários
 
G. Literários
G. LiteráriosG. Literários
G. Literários
 
Gêneros literários
Gêneros literáriosGêneros literários
Gêneros literários
 
Gêneros Literários
Gêneros LiteráriosGêneros Literários
Gêneros Literários
 
Gêneros Literários
Gêneros Literários Gêneros Literários
Gêneros Literários
 
GÊNEROS LITERÁRIOS
GÊNEROS LITERÁRIOSGÊNEROS LITERÁRIOS
GÊNEROS LITERÁRIOS
 
Os gêneros literários
Os gêneros literáriosOs gêneros literários
Os gêneros literários
 
Gêneros literários
Gêneros literáriosGêneros literários
Gêneros literários
 
Gêneros literários 2
Gêneros literários 2Gêneros literários 2
Gêneros literários 2
 
Gêneros literários
Gêneros literáriosGêneros literários
Gêneros literários
 
O Gênero Lírico
O Gênero LíricoO Gênero Lírico
O Gênero Lírico
 
Generos literarios
Generos literariosGeneros literarios
Generos literarios
 
Genêros literários
Genêros literáriosGenêros literários
Genêros literários
 
Gêneros Literários
Gêneros LiteráriosGêneros Literários
Gêneros Literários
 
Ppt gêneros literários
Ppt gêneros literáriosPpt gêneros literários
Ppt gêneros literários
 

Destaque

Género e igualdade
Género e igualdade Género e igualdade
Género e igualdade
sr adil
 
Desigualdades de genero oct-2013
Desigualdades de genero oct-2013Desigualdades de genero oct-2013
Desigualdades de genero oct-2013
Hospital Guadix
 
Plano de aula gêneros literários adirce ativ. módulo iii
Plano de aula gêneros literários adirce ativ. módulo iiiPlano de aula gêneros literários adirce ativ. módulo iii
Plano de aula gêneros literários adirce ativ. módulo iii
ADIRCE01
 
Desigualdade De GéNero
Desigualdade De GéNeroDesigualdade De GéNero
Desigualdade De GéNero
guestf0ccd3
 

Destaque (17)

Generos literarios-2
Generos literarios-2Generos literarios-2
Generos literarios-2
 
Autores do Quinhentismo
Autores do QuinhentismoAutores do Quinhentismo
Autores do Quinhentismo
 
Género e igualdade
Género e igualdade Género e igualdade
Género e igualdade
 
O papel da mulher na igualdade de generos (2)
O papel da mulher na igualdade de generos (2)O papel da mulher na igualdade de generos (2)
O papel da mulher na igualdade de generos (2)
 
Desigualdades de genero oct-2013
Desigualdades de genero oct-2013Desigualdades de genero oct-2013
Desigualdades de genero oct-2013
 
Gênero Lírico
Gênero LíricoGênero Lírico
Gênero Lírico
 
Plano de aula gêneros literários adirce ativ. módulo iii
Plano de aula gêneros literários adirce ativ. módulo iiiPlano de aula gêneros literários adirce ativ. módulo iii
Plano de aula gêneros literários adirce ativ. módulo iii
 
A Discriminação de Género
A Discriminação de GéneroA Discriminação de Género
A Discriminação de Género
 
Desigualdade De GéNero
Desigualdade De GéNeroDesigualdade De GéNero
Desigualdade De GéNero
 
Gênero lírico
Gênero líricoGênero lírico
Gênero lírico
 
Gêneros literários
Gêneros literáriosGêneros literários
Gêneros literários
 
Igualdade de Género
Igualdade de GéneroIgualdade de Género
Igualdade de Género
 
Igualdade de Género
Igualdade de GéneroIgualdade de Género
Igualdade de Género
 
Desigualdade de gênero
Desigualdade de gêneroDesigualdade de gênero
Desigualdade de gênero
 
Gêneros literários - 1º Ano do Ensino Médio
Gêneros literários - 1º Ano do Ensino MédioGêneros literários - 1º Ano do Ensino Médio
Gêneros literários - 1º Ano do Ensino Médio
 
Desigualdade De Género
Desigualdade De GéneroDesigualdade De Género
Desigualdade De Género
 
Slide generos literarios
Slide generos literariosSlide generos literarios
Slide generos literarios
 

Semelhante a Gêneros literários (20)

Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 
Poemas da juventude de machado
Poemas da juventude de machadoPoemas da juventude de machado
Poemas da juventude de machado
 
Poesia romântica brasileira
Poesia romântica brasileiraPoesia romântica brasileira
Poesia romântica brasileira
 
Romantismo - Gerações Poéticas
Romantismo - Gerações PoéticasRomantismo - Gerações Poéticas
Romantismo - Gerações Poéticas
 
Poetas A N
Poetas  A NPoetas  A N
Poetas A N
 
Poetas A N
Poetas  A NPoetas  A N
Poetas A N
 
Poetas A N
Poetas  A NPoetas  A N
Poetas A N
 
Poetas A N
Poetas  A NPoetas  A N
Poetas A N
 
Poetas
PoetasPoetas
Poetas
 
Poetas A N
Poetas  A NPoetas  A N
Poetas A N
 
Poetas A N
Poetas  A NPoetas  A N
Poetas A N
 
Poetas A N
Poetas  A NPoetas  A N
Poetas A N
 
Poetas An
Poetas AnPoetas An
Poetas An
 
Poetas A N
Poetas  A NPoetas  A N
Poetas A N
 
Poetas A N
Poetas  A NPoetas  A N
Poetas A N
 
Poetas A N
Poetas  A NPoetas  A N
Poetas A N
 
Poetas A N
Poetas  A NPoetas  A N
Poetas A N
 
Poetas A N
Poetas  A NPoetas  A N
Poetas A N
 
Mestres da Poesia
Mestres da PoesiaMestres da Poesia
Mestres da Poesia
 
Clique no seu poeta
Clique no seu poetaClique no seu poeta
Clique no seu poeta
 

Último

Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
TailsonSantos1
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
LeloIurk1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
azulassessoria9
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
rosenilrucks
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
LeloIurk1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
azulassessoria9
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
CleidianeCarvalhoPer
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
LusGlissonGud
 

Último (20)

atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfatividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
 

Gêneros literários

  • 2. • Prosa • Verso Forma • Expositiva • Representativa • Mista ou Expositiva- Representativa Composição • Subjetivo • ObjetivoConteúdo ELEMENTOS BÁSICOS NOS GÊNEROS
  • 3. Gênero Características Lirismo Eu, subjetivismo, lira, expressão Épico Epopeias, temas heroicos, narrativa em passado Drama Representação, autor, público
  • 5. Vem do instrumento grego Subjetivismo Eu-lírico Emoção, estado da alma, sentimentos Características
  • 6. Elegia Idílio ou écloga Epitalâmio Ode ou Hino Sátira Subdivisões do Gênero Lírico Poesia
  • 7. Amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói, e não se sente; é um contentamento descontente, é dor que desatina sem doer. É um não querer mais que bem querer; é um andar solitário entre a gente; é nunca contentar-se de contente; é um cuidar que ganha em se perder. É querer estar preso por vontade; é servir a quem vence, o vencedor; é ter com quem nos mata, lealdade. Mas como causar pode seu favor nos corações humanos amizade, se tão contrário a si é o mesmo Amor? Luís de Camões
  • 8. Por mim se vai à cidade dolente, por mim se vai para a eterna dor, por mim se vai para a perdida gente. Moveu justiça o meu alto factor: formou-me a divina potestade, sapiência primeira, sumo amor. Antes de mim não foi nada criado senão eterno, e eu eterno duro. Deixai toda a esperança, vós que entrais». Estas palavras de sabor obscuro Eu vi escritas por cima de uma porta; Mestre — disse eu —, o seu sentido é duro. (Inferno, Canto III) Divina Comédia de Dante Alighieri
  • 9. De tudo ao meu amor serei atento Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto Que mesmo em face do maior encanto Dele se encante mais meu pensamento. Quero vivê-lo em cada vão momento E em seu louvor hei de espalhar meu canto E rir meu riso e derramar meu pranto Ao seu pesar ou seu contentamento E assim, quando mais tarde me procure Quem sabe a morte, angústia de quem vive Quem sabe a solidão, fim de quem ama Eu possa me dizer do amor (que tive): Que não seja imortal, posto que é chama Mas que seja infinito enquanto dure. Soneto de Fidelidade, MORAES, Vinícius de
  • 10. Ouviram do Ipiranga as margens plácidas De um povo heróico o brado retumbante E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos Brilhou no céu da Pátria nesse instante Se o penhor dessa igualdade Conseguimos conquistar com braço forte Em teu seio, ó Liberdade Desafia o nosso peito a própria morte! Hino Nacional
  • 12. Narrador Narrativa histórica ou fato heroico Objetividade / Sem interferência Emoção, estado da alma, sentimentos Características
  • 13. Subdivisões do gênero Narrativo/Épico Epopeia Fábula Conto Novela Crônica Ensaio
  • 14. Há muitos e muitos anos, há tantos anos quanto o número de estrelas no céu, o paraíso celeste foi palco de um terrível levante. Armados com espadas místicas e coragem divina, querubins leais a Yahweh travaram uma sangrenta batalha contra o arcanjo Miguel e os anjos que o seguiam. Deus, o Senhor Supremo de Todas as Coisas, continuava imerso no profundo sono que caíra após ter concluído o trabalho da criação – o descanso do sétimo dia. Enquanto ele permanecia ausente, os arcanjos ditavam as ordens, impondo seus desígnios no céu e na terra. Sentados no topo de seus tronos de luz, cada um deles almejava alcançar a divindade. Concentrando todo o poder debaixo de suas asas, os poderosos arcanjos, onipotentes e intocáveis, utilizavam a palavra de Deus para justificar sua própria vontade. Revoltados com o amor do Criador para com os seres humanos e movidos por um ciúme intenso, decidiram ir contra as leis do Altíssimo e destruir todo homem que caminhasse sobre a terra, acabando assim com parte da criação do Divino. Batalha do Apocalipse, Sphor
  • 15. ―Vês aqui a grande máquina do mundo, Etérea e elemental, que fabricada Assim foi do Saber alto e profundo, Que é sem princípio e meta limitada. Quem cerca em derredor este rotundo Globo e sua superfície tão limada, É Deus: mas o que é Deus ninguém o entende, Que a tanto o engenho humano não se estende.‖ (Canto X, estrofe 80) Os Lusíadas de Camões
  • 16. Era uma vez... numa terra muito distante...uma princesa linda, independente e cheia de auto-estima. Ela se deparou com uma rã enquanto contemplava a natureza e pensava em como o maravilhoso lago do seu castelo era relaxante e ecológico... Então, a rã pulou para o seu colo e disse: linda princesa, eu já fui um príncipe muito bonito. Uma bruxa má lançou-me um encanto e transformei-me nesta rã asquerosa. Um beijo teu, no entanto, há de me transformar de novo num belo príncipe e poderemos casar e constituir lar feliz no teu lindo castelo. A tua mãe poderia vir morar conosco e tu poderias preparar o meu jantar, lavar as minhas roupas, criar os nossos filhos e seríamos felizes para sempre... Naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã sautée, acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria, pensando consigo mesma: - Eu, hein?... nem morta! Crônica de Luís Fernando Veríssimo
  • 18. Atores Drama / Ação Enredo / Sintonia Representação Características
  • 20. Uma sacada que dá para os aposentos de Julieta, sobre o jardim. JULIETA — Já vai embora? Mas se não está nem perto de amanhecer! Foi o rouxinol, não a cotovia, que penetrou o canal receoso de teu ouvido. Toda a noite ele canta lá na romãzeira. Acredita-me, amor, foi o rouxinol. ROMEU — Foi a cotovia, arauto da manhã, e não o rouxinol. Olha, amor, as riscas invejosas que tecem um rendado nas nuvens que vão partindo lá para os lados do nascente. As velas noturnas consumiram-se, e o dia, bem-disposto, põe-se nas pontas dos pés sobre os cimos nevoentos dos morros. Devo partir e viver, ou fico para morrer. JULIETA — Essa luz não é a luz do dia, eu sei que não é, eu sei. É só algum meteoro que se desprendeu do sol, enviado para esta noite portador de tocha a teu dispor, e iluminar-te em teu caminho para Mântua. Portanto, fica ainda, não... precisas partir. Romeu e Julieta de William Shakespeare
  • 21. Chicó – João! João! Morreu! Ai meu Deus, morreu pobre de João Grilo! Tão amarelo, tão safado e morrer assim! Que é que eu faço no mundo sem João? João! João! Não tem mais jeito, João Grilo morreu. Acabou-se o Grilo mais inteligente do mundo. Cumpriu sua sentença e encontrou-se com o único mal irremediável, aquilo que é a marca de nosso estranho destino sobre a terra, aquele fato sem explicação que iguala tudo o que é vivo num só rebanho de condenados, porque tudo o que é vivo morre. Que posso fazer agora? Somente seu enterro e rezar por sua alma. O auto da compadecida
  • 22. — Joãozinho, o almoço está pronto, chama seu pai para dentro! Joãozinho avidamente responde. — Paaaaaaaaaaai... (ler puxando o ar para dentro) Piada contada pela minha mãe