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era autônomo e autossuficiente, mas formado na relação com
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ou organizador único | diferentes posições de sujeito,
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permanece aberta | mais perturbadora e provisória do que as
duas anteriores.
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identidades | contradições atuavam tanto fora quanto dentro
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modernas e mais complexas adquiriram uma forma mais
coletiva e social | Baudelaire, flaneur, Benjamin, Kafka.
Descentrando o sujeito (p. 34) | marxismo desloca qualquer
noção de agência individual | Freud: identidades, sexualidade
e estrutura dos desejos formados em processos psíquicos e
simbólicos do inconsciente | Saussure: nós não somos os
autores das afirmações que fazemos, pois a língua é um
sistema social | Foucault: o poder disciplinar | feminismo:
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processos inacabados | multiculturalismo pode ser
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etc. | pode ser contestado pela direita conservadora, pelos
liberais, pelos modernizadores e por várias posições na
esquerda | pode um conceito que significa tantas coisas
diferentes e que tão efetivamente acirra os ânimos de inimigos
tão diversos e contraditórios realmente ter algo a dizer? Por
outro lado, sua condição contestada não constitui
precisamente seu valor?
A questão multicultural
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de
São
Paulo,
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Foto
Edison
Ribeiro
Condições de emergência (p. 55) | “movimento e migração”
(Goldberg, 1994) | Impérios multiculturais, colonialismo e o
“tempo hegemônico vazio” | disjunturas de tempo, espaço e
tradição | não há uma relação linear entre o colonial e o pós-
colonial | culturas nativas deslocadas ou destruídas pelo
colonialismo | crises assumem um caráter multicultural:
“etnicismo” | de uma configuração ou conjuntura histórica de
poder para outra | relações deslocadas e reencenadas como
lutas entre forças sociais nativas. | fim da guerra fria (1989):
“nova ordem mundial” | mercado: entidade misteriosa,
princípio abstrato e desnudo | globalização não é algo novo |
desestabilizar as economias médias, crescimento de novas
indústrias culturais e tecnologias de informação | compressão
do tempo-espaço (Harvey, 1989) | neoliberalismo global que
rapidamente se torna o senso comum de nossa época
(Fukuyama, 1989) é homogeneizante, “estruturado em
dominância”, mas não pode controlar ou saturar tudo dentro
de sua órbita.
Mariano,
o
catador
|
Vila
Buarque,
fev.2022
|
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Ribeiro
A proliferação subalterna da diferença (p. 60) | o eixo
“vertical” do poder cultural econômico e tecnológico marcado
e compensado por conexões laterais | différance: “o
movimento do jogo que produz esses efeitos de diferença.”
(Derrida, 1981, 1982) | onda de similaridades e diferenças que
recusa a divisão em oposições binárias fixas | “jogo
sistemático de diferenças” | aquilo que ameaça se tornar um
momento de fechamento global do Ocidente – a apoteose de
sua missão universalizante global - constitui ao mesmo tempo
o momento do descentramento incerto, lento e prolongado do
Ocidente.
Boulevard|
Paraisópolis,
dez.2022
|
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Ribeiro
As margens no centro: o caso britânico (p. 62) | Grã-Bretanha
não é uma cultura homogênea e unificada | centro do maior
Império dos tempos modernos | Irlanda: grupo
sistematicamente “racializado” | migração da periferia global
questiona a noção estabelecida de uma identidade britânica |
relações históricas de dependência e subordinação foram
reconfiguradas | imigrantes passaram por todos os processos
de exclusão social | termo “comunidade“ reflete o forte senso
de identidade grupal nesses grupos | mas modelo é uma
idealização dos relacionamentos pessoais das “minorias
étnicas” | elos de continuidade com seus locais de origem |
comunidades não estão emparedadas em uma tradição
imutável | escolhas identitárias são mais políticas que
antropológicas | generalizações extremamente difíceis |
“comunidades cosmopolitas” - processos de transculturação |
Metrópolis multiculturais | “senso de comunidade” que a
sociedade liberal supostamente perdeu e ao mesmo tempo
são significantes avançados da experiência metropolitana do
pós-moderno urbano | ver consequências “disruptivas” ou
“transruptivas” desses desdobramentos para uma estratégia
ou abordagem política a questão multicultural.
Al
Janiah,
dez.2021
|
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Edison
Ribeiro
Perturbando a linguagem de “raça” e “etnia” (p. 68) | questão
multicultural produziu “racialização” diferenciada | “raça”
aplicado aos afro-caribenhos e “etnicidade” aos asiáticos |
categoria “raça” não é científica, mas uma construção política
e social | categoria discursiva em torno da qual se organiza um
sistema de poder socioeconômico, de exploração e exclusão -
ou seja o racismo | “etnicidade”, frequentemente, se
contrapõe a “raça” | tanto o discurso da “raça” quanto o da
“etnia” funcionam em uma articulação discursiva ou uma
“cadeia de equivalências” entre o registro sociocultural e o
biológico | racismo biológico e a discriminação cultural
constituem dois registros do racismo | “duas lógicas” de
racismo | concepção mais ampla do racismo | em sua
estrutura discursiva, o racismo biológico e a discriminação
cultural são articulados e combinados | “etnização” de “raça”.
Depois
do
culto
|
Glicério,
mar.2018
|
Foto:
Edison
Ribeiro
Desestabilizando a cultura (p. 75) | efeito transruptivo que “a
questão multicultural” exerce sobre a compreensão da cultura
| oposição binária, derivada do Iluminismo | desde o fim do
século XV, o binarismo tradição - modernidade tem sido
progressivamente minado | na globalização, formações mais
“híbridas” | outro termo para a lógica cultural de tradução
cultural, agonístico, uma vez que nunca se completa |
“comunidades de minoria étnica” refutam esses binarismos |
sua noção de comunidade inclui uma ampla gama de práticas
concretas | em condições diaspóricas, as pessoas geralmente
são obrigadas a adotar posições de identificação deslocadas,
múltiplas e hifenizadas | todos negociam culturalmente em
algum ponto do espectro da différance.
Festa
na
Kantuta
|
ago.2013
|
Foto:
Edison
Ribeiro
Desestabilizando as fundações do estado constitucional liberal
(p. 76) | questionamento dos discursos dominantes | grandes
ideias - liberdade, igualdade, autonomia, democracia - foram
aperfeiçoadas na tradição liberal | ordem legal eticamente
neutra do Estado liberal depende, assim, da estreita separação
entre as esferas pública e privada | algo cada vez mais difícil
de se cumprir de forma estável | a lei e a política intervêm
cada vez mais no chamado domínio privado | o pessoal
tornou-se político | Estado reconhece formal e publicamente
as necessidades sociais diferenciadas, bem como a crescente
diversidade cultural de seus cidadãos, admitindo certos
direitos grupais e outros definidos pelo indivíduo | transforma
em leis algumas definições alternativas do “bem viver” e
legalizado certas exceções por razões essencialmente culturais
| equilíbrio entre o pluralismo cultural e as concepções liberais
de liberdade do sujeito individual: gradativo e incerto, “deriva
multicultural”.
Vendedor
de
ervas
na
Rua
do
Arouche
|
jan.2018|
Foto:
Edison
Ribeiro
Além dos vocabulários políticos contemporâneos (p. 82) | O
que seria necessário para tornar essa “deriva” um movimento
sustentado, um esforço conjunto de vontade política? Que
premissas podem haver por trás de uma forma radicalmente
distintiva de multiculturalismo britânico? | dupla demanda
por igualdade e diferença | só podemos pensar dentro de uma
tradição | isso só se torna possível se a própria relação com o
passado for concentrada como uma “recepção crítica” |
pertencimento cultural ou “etnicidade” é algo que, em sua
própria especificidade, todos partilham | particularidade
universal, ou uma universalidade concreta | identidades,
portanto, são construídas no interior das relações de poder
(Foucault, 1986) | cada identidade é radicalmente insuficiente
em termos de seus outros | universal emerge do particular
[...] como um horizonte incompleto que sutura uma
identidade particular deslocada | o universal é um signo vazio,
um significante sempre em recuo | Como poderão ser
reconhecidos o particular e o universal ou as pretensões da
diferença e da igualdade?
Sé,
mar.2018
|
Foto:
Edison
Ribeiro
Rumo a uma nova lógica política (p. 88) | política multicultural
| reconfiguração radical do particular e do universal, da
liberdade e da igualdade com a diferença | recompor as
heranças dos discursos liberal, pluralista, cosmopolita e
democrático à luz do caráter multicultural das sociedades da
modernidade tardia | escolha individual, embora recoberta
pelo fino verniz de um comunitarismo, não pode fornecer os
elos de reconhecimento, reciprocidade e conexão que dão
significado a nossas vidas enquanto seres sociais | limite
cultural e comunitário das formas liberais (incluindo o
mercado liberal) do multiculturalismo. Nem os indivíduos
enquanto entidades livres e sem amarras, nem as
comunidades enquanto entidades solidárias ocupam por
inteiro o espaço social. O universal é incomensurável com o
particular e o primeiro não pode existir sem o segundo.
Bloco
na
Ocupação
Ouvidor,
set.2019|
Foto:
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Ribeiro
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Cartografias sobre a violência da colonização | Terra Brasilis: Invasão, Etnocídio e Procriação Cultural (2015), de Jaime Lauriano, desenho feito com giz utilizado em rituais de Umbanda | Foto: Filipe Berndt
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Mercado 9 de octubre y Plaza Rotary | Boris Albornoz | Cuenca, 2016 | Foto: Cortesía de Fundación Rogelio Salmona
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Foto:
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coletivo
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Foto:
Edison
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Morada Jaraguá | Espaço cultural, artístico e pedagógico | Fotos: Edison Ribeiro
Biblioteca Padre José de Anchieta e Centro de Memórias Queixadas | Fotos: Edison Ribeiro
Casa Hip Hop Perus | Ocupação artística | Batalha de break | Foto: Casa hip hop Perus
Galeria de Galeria Perusferia | Rede de arte pública | Foto: Perusferia
Referências
Para saber mais
Reproduções
COELHO, Alexandra Lucas. Vai, Brasil.; 1ª edição, Rio de janeiro: Tinta da China Brasil, 2015.
DAMATTA, Roberto. Carnavais, malandros e heróis: para uma sociologia do dilema brasileiro. 6ª
edição. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.
HALL, Stuart. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Editora UFMG: 2003.
_____________. Identidade cultural na pós-modernidade. São Paulo: Lamparina, 2019.
HUIZINGA, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. Perspectiva: São Paulo, 2020
KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Editora: Companhia das Letras, 2019
MAGNANI, José Guilherme C. Festa no pedaço: Cultura popular e lazer na cidade – 4ª edição | José
Guilherme Cantor Magnani. São Paulo: Hucitec, 2023.
_____________... Da periferia ao centro: trajetórias de pesquisa em Antropologia Urbana São Paulo:
Editora Terceiro Nome (Col. Antropologia Hoje): 2012.
_____________. & MANTESE, Bruna. Jovens na Metrópole: etnografias de circuitos de lazer, encontro
e sociabilidade. São Paulo: Editora Terceiro Nome.
PEIXOTO, Nelson Brissac. Paisagens Urbanas. São Paulo: Ed. SENAC, 1996. v. 1. 347 p.
_____________. Artigos nas coletâneas O olhar (1988), O desejo (1990), Ética (1992) e
Artepensamento (1994), publicadas pela Companhia das Letras, e Imagem-máquina (Editora 34,
1993);
_____________.“O olhar do estrangeiro”, in O olhar. São Paulo: Companhia das Letras; décima
reimpressão.
_____________. e BOGÉA, Marta. Arte/Cidade - Intervenções urbanas. São Paulo: Ed. SENAC, 2002. v.
1. 372 p.
SANTOS, Milton. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. 4ª ed. 9ª reimpressão - São
Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2017.
_____________. O território e o saber local: algumas categorias de análise. Cadernos IPPUR, Rio de
Janeiro, Ano XIII, No 2, 1999, p. 15-26
_____________. Aula inaugural do ano letivo de 1999 da Universidade Federal da Bahia. Seminário
Milton Santos e o Brasil. UFBA, 1999.
SELDIN, Claudia. Imagens urbanas e resistências. Das capitais de cultura às cidades criativas. 1ª edição.
Rio de Janeiro: Rio Books, 2017
_____________. Práticas culturais como insurgências urbanas: o caso do Squat Kunsthaus tacheles em
Berlim. Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, vol. 17, núm. 3, septiembrediciembre, 2015,
pp. 68-85. Associação Nacional de Pós Graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional.
Recife, Brasil.
SIMAS, Luiz Antonio. O corpo encantado das ruas [recurso eletrônico] / Luiz Antonio Simas. - 1. ed. -
Rio de Janeiro : Civilização Brasileira, 2019
WISNIK, José Miguel: veneno remédio. O futebol e o Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
Bibliografia sugerida
10 colégios na Colômbia:
https://www.archdaily.com.br/br/869605/10-
colegios-que-integram-os-conceitos-de-
comunidade-e-pedagogia-na-colombia
Alexandra Lucas Coelho:
https://www.cartacapital.com.br/cultura/o-
brasil-nao-e-alegre-e-triste-diz-escritora-
portuguesa-2178/
Milton Santos
http://miltonsantos.com.br
Palavra (em)cantada:
https://canalcurta.tv.br/filme/?name=palavra_en
_cantada
Walter Hugo Mãe:
https://youtu.be/IN0YxycmjDU?si=czYjtUCbPmfS
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TEO | Diáspora, identidade e cultura

  • 1. Cena cotidiana de Kingston, Jamaica, circa 1930 | autoria desconhecida Diáspora, identidade e cultura | Stuart Hall Edison Ribeiro | out.2023
  • 3. 1932 Fotos do autor e capas de livros | Reproduções Autor e obra 1951 2014 1992 2016 2005 1983 “Não sou inglês e nunca serei. Vivi uma vida de deslocamento parcial” Bolsa para Oxford, 1951 Stuart McPhail Hall nasce em Kingston, 1932 Educação britânica no Jamaica College, luta contra o colonialismo e pela independência da Jamaica 1960 1972 1982 1992 2002 1957 Professor de sociologia na Open University (1978-1998) e título de professor emérito Atua em órgãos públicos (1997-2000) Grupos de arte, cinema e fotografia British Academy (2005) Produção coletiva e abordagem interdisciplinar da cultura: “ponto crítico de ação e intervenção social, no qual relações de poder são estabelecidas e potencialmente desestabilizadas“ Stuart Hall falece em Londres, 2014
  • 4. A identidade em questão (p. 07) | crise de identidade? | identidades modernas descentradas | mudanças estruturais afetam paisagens culturais e identidades pessoais | deslocamento ou descentração do sujeito. Três concepções de identidade (p. 10) | sujeito do iluminismo: centrado, unificado, cujo centro consistia num núcleo interior, que emergia no nascimento e se desenvolvia, permanecendo o mesmo | sujeito sociológico: núcleo interior do sujeito não era autônomo e autossuficiente, mas formado na relação com “outras pessoas importantes” que mediavam os valores, sentidos e símbolos – a cultura | sujeito pós-moderno: sem identidade fixa, essencial ou permanente, uma celebração móvel, definida historicamente e não biologicamente | identidades contraditórias. Texto instrumental | Identidade cultural na pós-modernidade Obra de Rosana Paulino | Pinacoteca Contemporânea, mar.2023 | Foto: Edison Ribeiro
  • 5. O caráter da mudança na modernidade tardia (p. 14) | globalização | processo sem-fim de rupturas e fragmentações internas em seu próprio interior (Harvey, 1989, p.12) | deslocamento | sociedades sem centro, princípio articulador ou organizador único | diferentes posições de sujeito, identidades para os indivíduos | estrutura da identidade permanece aberta | mais perturbadora e provisória do que as duas anteriores. O que está em jogo na questão das identidades? (p. 18) | consequências políticas da fragmentação ou pluralização de identidades | contradições atuavam tanto fora quanto dentro da cabeça do indivíduo, nenhuma “identidade mestra”, única, abrangente | paisagens políticas foram fraturadas por identidades rivais e deslocantes | mudança de uma política de identidade (de classe) para uma política de diferença. Obra de Júlio Bittencourt | Pinacoteca de São Paulo, jul.2022| Foto: Edison Ribeiro
  • 6. Nascimento e morte do sujeito moderno (p. 23) | concepções mutantes do sujeito humano | indivíduo soberano: Iluminismo, homem racional, científico, libertado do dogma e da intolerância | Descartes (1596-1650) | sociedades modernas e mais complexas adquiriram uma forma mais coletiva e social | Baudelaire, flaneur, Benjamin, Kafka. Descentrando o sujeito (p. 34) | marxismo desloca qualquer noção de agência individual | Freud: identidades, sexualidade e estrutura dos desejos formados em processos psíquicos e simbólicos do inconsciente | Saussure: nós não somos os autores das afirmações que fazemos, pois a língua é um sistema social | Foucault: o poder disciplinar | feminismo: política de identidade, uma identidade para cada movimento. Bloco na Ocupação Ouvidor, set.2019| Foto: Edison Ribeiro
  • 7. Da diáspora Cena cotidiana de Kingston, Jamaica, circa 1930 | autoria desconhecida
  • 8. O livro Da diáspora, 2003 | Reprodução Controvérsias Pensando a diáspora A questão multicultural Quando foi o pós-colonial? Marcos para os estudos culturais Estudos culturais Significação, representação, ideologia Estudos culturais e seu legado teórico Para Allon White Cultura popular e identidade Notas sobre a desconstrução do “popular” O problema da ideologia A relevância de Gramsci para o estudo de raça e etnicidade Que “negro” é esse na cultura negra? Teoria da recepção Reflexões sobre o modelo de codificação / decodificação Stuart Hall por Stuart Hall A entrevista de um intelectual diaspórico
  • 9. A questão multicultural (p. 51) | “sob rasura” | distinção multicultural e multiculturalismo | estratégias políticas, processos inacabados | multiculturalismo pode ser conservador, liberal, pluralista, comercial, corporativo, crítico etc. | pode ser contestado pela direita conservadora, pelos liberais, pelos modernizadores e por várias posições na esquerda | pode um conceito que significa tantas coisas diferentes e que tão efetivamente acirra os ânimos de inimigos tão diversos e contraditórios realmente ter algo a dizer? Por outro lado, sua condição contestada não constitui precisamente seu valor? A questão multicultural Obra Samesyn, de Igshaan Adams | 35ª Bienal de São Paulo, set.2023 | Foto Edison Ribeiro
  • 10. Condições de emergência (p. 55) | “movimento e migração” (Goldberg, 1994) | Impérios multiculturais, colonialismo e o “tempo hegemônico vazio” | disjunturas de tempo, espaço e tradição | não há uma relação linear entre o colonial e o pós- colonial | culturas nativas deslocadas ou destruídas pelo colonialismo | crises assumem um caráter multicultural: “etnicismo” | de uma configuração ou conjuntura histórica de poder para outra | relações deslocadas e reencenadas como lutas entre forças sociais nativas. | fim da guerra fria (1989): “nova ordem mundial” | mercado: entidade misteriosa, princípio abstrato e desnudo | globalização não é algo novo | desestabilizar as economias médias, crescimento de novas indústrias culturais e tecnologias de informação | compressão do tempo-espaço (Harvey, 1989) | neoliberalismo global que rapidamente se torna o senso comum de nossa época (Fukuyama, 1989) é homogeneizante, “estruturado em dominância”, mas não pode controlar ou saturar tudo dentro de sua órbita. Mariano, o catador | Vila Buarque, fev.2022 | Foto: Edison Ribeiro
  • 11. A proliferação subalterna da diferença (p. 60) | o eixo “vertical” do poder cultural econômico e tecnológico marcado e compensado por conexões laterais | différance: “o movimento do jogo que produz esses efeitos de diferença.” (Derrida, 1981, 1982) | onda de similaridades e diferenças que recusa a divisão em oposições binárias fixas | “jogo sistemático de diferenças” | aquilo que ameaça se tornar um momento de fechamento global do Ocidente – a apoteose de sua missão universalizante global - constitui ao mesmo tempo o momento do descentramento incerto, lento e prolongado do Ocidente. Boulevard| Paraisópolis, dez.2022 | Foto: Edison Ribeiro
  • 12. As margens no centro: o caso britânico (p. 62) | Grã-Bretanha não é uma cultura homogênea e unificada | centro do maior Império dos tempos modernos | Irlanda: grupo sistematicamente “racializado” | migração da periferia global questiona a noção estabelecida de uma identidade britânica | relações históricas de dependência e subordinação foram reconfiguradas | imigrantes passaram por todos os processos de exclusão social | termo “comunidade“ reflete o forte senso de identidade grupal nesses grupos | mas modelo é uma idealização dos relacionamentos pessoais das “minorias étnicas” | elos de continuidade com seus locais de origem | comunidades não estão emparedadas em uma tradição imutável | escolhas identitárias são mais políticas que antropológicas | generalizações extremamente difíceis | “comunidades cosmopolitas” - processos de transculturação | Metrópolis multiculturais | “senso de comunidade” que a sociedade liberal supostamente perdeu e ao mesmo tempo são significantes avançados da experiência metropolitana do pós-moderno urbano | ver consequências “disruptivas” ou “transruptivas” desses desdobramentos para uma estratégia ou abordagem política a questão multicultural. Al Janiah, dez.2021 | Foto: Edison Ribeiro
  • 13. Perturbando a linguagem de “raça” e “etnia” (p. 68) | questão multicultural produziu “racialização” diferenciada | “raça” aplicado aos afro-caribenhos e “etnicidade” aos asiáticos | categoria “raça” não é científica, mas uma construção política e social | categoria discursiva em torno da qual se organiza um sistema de poder socioeconômico, de exploração e exclusão - ou seja o racismo | “etnicidade”, frequentemente, se contrapõe a “raça” | tanto o discurso da “raça” quanto o da “etnia” funcionam em uma articulação discursiva ou uma “cadeia de equivalências” entre o registro sociocultural e o biológico | racismo biológico e a discriminação cultural constituem dois registros do racismo | “duas lógicas” de racismo | concepção mais ampla do racismo | em sua estrutura discursiva, o racismo biológico e a discriminação cultural são articulados e combinados | “etnização” de “raça”. Depois do culto | Glicério, mar.2018 | Foto: Edison Ribeiro
  • 14. Desestabilizando a cultura (p. 75) | efeito transruptivo que “a questão multicultural” exerce sobre a compreensão da cultura | oposição binária, derivada do Iluminismo | desde o fim do século XV, o binarismo tradição - modernidade tem sido progressivamente minado | na globalização, formações mais “híbridas” | outro termo para a lógica cultural de tradução cultural, agonístico, uma vez que nunca se completa | “comunidades de minoria étnica” refutam esses binarismos | sua noção de comunidade inclui uma ampla gama de práticas concretas | em condições diaspóricas, as pessoas geralmente são obrigadas a adotar posições de identificação deslocadas, múltiplas e hifenizadas | todos negociam culturalmente em algum ponto do espectro da différance. Festa na Kantuta | ago.2013 | Foto: Edison Ribeiro
  • 15. Desestabilizando as fundações do estado constitucional liberal (p. 76) | questionamento dos discursos dominantes | grandes ideias - liberdade, igualdade, autonomia, democracia - foram aperfeiçoadas na tradição liberal | ordem legal eticamente neutra do Estado liberal depende, assim, da estreita separação entre as esferas pública e privada | algo cada vez mais difícil de se cumprir de forma estável | a lei e a política intervêm cada vez mais no chamado domínio privado | o pessoal tornou-se político | Estado reconhece formal e publicamente as necessidades sociais diferenciadas, bem como a crescente diversidade cultural de seus cidadãos, admitindo certos direitos grupais e outros definidos pelo indivíduo | transforma em leis algumas definições alternativas do “bem viver” e legalizado certas exceções por razões essencialmente culturais | equilíbrio entre o pluralismo cultural e as concepções liberais de liberdade do sujeito individual: gradativo e incerto, “deriva multicultural”. Vendedor de ervas na Rua do Arouche | jan.2018| Foto: Edison Ribeiro
  • 16. Além dos vocabulários políticos contemporâneos (p. 82) | O que seria necessário para tornar essa “deriva” um movimento sustentado, um esforço conjunto de vontade política? Que premissas podem haver por trás de uma forma radicalmente distintiva de multiculturalismo britânico? | dupla demanda por igualdade e diferença | só podemos pensar dentro de uma tradição | isso só se torna possível se a própria relação com o passado for concentrada como uma “recepção crítica” | pertencimento cultural ou “etnicidade” é algo que, em sua própria especificidade, todos partilham | particularidade universal, ou uma universalidade concreta | identidades, portanto, são construídas no interior das relações de poder (Foucault, 1986) | cada identidade é radicalmente insuficiente em termos de seus outros | universal emerge do particular [...] como um horizonte incompleto que sutura uma identidade particular deslocada | o universal é um signo vazio, um significante sempre em recuo | Como poderão ser reconhecidos o particular e o universal ou as pretensões da diferença e da igualdade? Sé, mar.2018 | Foto: Edison Ribeiro
  • 17. Rumo a uma nova lógica política (p. 88) | política multicultural | reconfiguração radical do particular e do universal, da liberdade e da igualdade com a diferença | recompor as heranças dos discursos liberal, pluralista, cosmopolita e democrático à luz do caráter multicultural das sociedades da modernidade tardia | escolha individual, embora recoberta pelo fino verniz de um comunitarismo, não pode fornecer os elos de reconhecimento, reciprocidade e conexão que dão significado a nossas vidas enquanto seres sociais | limite cultural e comunitário das formas liberais (incluindo o mercado liberal) do multiculturalismo. Nem os indivíduos enquanto entidades livres e sem amarras, nem as comunidades enquanto entidades solidárias ocupam por inteiro o espaço social. O universal é incomensurável com o particular e o primeiro não pode existir sem o segundo. Bloco na Ocupação Ouvidor, set.2019| Foto: Edison Ribeiro
  • 18. Pontes teóricas Colóquio, de Walter Smetak | Reprodução
  • 19. Domingo de Ramos| Foto: Edison Ribeiro Atividade racional, atividade simbólica e espaço O papel da proximidade A dimensão espacial do cotidiano Os pobres na cidade Os migrantes no lugar: da memória à descoberta A natureza do espaço | Milton Santos
  • 20. Homo Ludens| Johan Huizinga Natureza e significado do jogo como fenômeno cultural | A noção de jogo e sua expressão na linguagem | O jogo e a competição como fatores de citações culturais | O jogo e o direito | O jogo e a guerra | Jogo e reconhecimento | O jogo e a poesia | A função da forma poética, ou mitopoética | Formas lúdicas da filosofia | Formas lúdicas da arte | Civilização ocidental “sub specie ludi” | O elemento lúdico da cultura contemporânea Cie Beau Geste | Transports exceptionnels | São Paulo, mai.2009 | Foto: Edison Ribeiro
  • 21. Ideologia da cultura brasileira| Carlos Guilherme Mota , Cristalização de uma ideologia Raízes do pensamento radical Nacionalismo, desenvolvimentismo, radicalismo A época de revisões radicais e aberturas teóricas Impasses da dependência cultural Retratos fantasmas | Kleber Mendonça Filho | Foto: reprodução
  • 22. Ideias para adiar o fim do mundo | Ailton Krenak Ideias para adiar o fim do mundo Do sonho e da terra A humanidade que pensamos ser Ocupação 9 de julho | abr.2022 | Foto Edison Ribeiro
  • 23. Esfera cultural urbana Revitalizações urbanas pontuais em economias falidas “Planejamento cultural estratégico” “Capital de cultura” Discursos que embasam as políticas públicas “Cidade criativa” contra os interesses da “classe criativa” Cidades criativas | Claudia Seldin Feira de orgânicos no Parque da Água Branca| Foto: Edison Ribeiro
  • 24. Cena do filme “Asas do Desejo” (Win Wenders, 1987) | Reprodução O olhar | Adauto Novaes O olhar do estrangeiro | Nelson Brissac Peixoto Aceleração do tempo Mudanças na percepção Resgate da percepção sensível Asas do desejo A construção do olhar | Fayga Ostrower Sensibilidade Experiência artística
  • 25. ‘ Carnavais, malandros e heróis | Roberto Damatta Carnavais, paradas e procissões Carnaval em múltiplos planos Carnavais da igualdade e da hierarquia Sabe com quem está falando? Um ensaio sobre a distinção entre indivíduo e pessoa no Brasil Pedro Malasartes e os paradoxos da malandragem Augusto Matraga e a hora da renúncia Preparo para o cortejo do Ilú Obá De Min, fev.2020 | Foto: Edison Ribeiro
  • 26. Ocupação Nove de Julho | Foto: Edison Ribeiro Festa no pedaço | José Guilherme Cantor Magnani A descoberta da periferia Proposta de análise e escolha do objeto O circo: descrição geral Questões de método O teatro no circo Análise das peças A rede de lazer Pedaço e mancha
  • 27. Ilú Obá De Min no Bixiga, em maio de 2018| Foto: Pedro Campos O corpo encantado das ruas | Luiz Antônio Simas Crônicas sobre a cultura popular brasileira As ruas incorporam o movimento Contra a barbárie civilizatória Olé na historiografia oficial
  • 28. Vai, Brasil | Alexandra Lucas Coelho Epifania no Vale do Anhangabaú O Brasil não precisa de Portugal para nada Portugal continua a ser o espelho do que é a história do Brasil No Rio, a natureza está sempre triunfando sobre você O Sudeste do Pará é um faroeste É uma grande interrogação essas escolha Em que modelo o Brasil acredita? “O Brasil não é alegre. É triste. É uma alegria que se faz em cima da tristeza, arrancada da tristeza. É uma alegria que triunfa. A alegria do carnaval genuíno é essa, que triunfa sobre a morte, sobre a miséria, sobre o descaso.” Barra Funda, jun.2023| Foto: Edison Ribeiro
  • 29. Por um novo nascimento | MAM-Rio, mai.2023| Foto: Edison Ribeiro Identidade brasileira é quase indecifrável aos estrangeiros “Há qualquer coisa aqui que não se entende imediatamente na Europa; eles não têm um padrão para fazer caber o que é essa identidade brasileira. Eu tenho a sensação que, aqui, se capitaliza muito mais o que é estar vivo.” Identidade brasileira | Valter Hugo Mãe
  • 30. Veneno remédio | José Miguel Wisnik Pelé e Romário "trocam passes" com pensadores Compreender um fenômeno que é a cara do Brasil Abertura da Copa de 2014| Foto: Edison Ribeiro
  • 31. Ações tangenciadas pelo tema Cadeira para trabalhador rural, feita com um pedaço de tronco e três galhos, amarrados com cipó | Lina Bo Bardi | Foto: Nelson Kon
  • 32. Cartografias sobre a violência da colonização | Terra Brasilis: Invasão, Etnocídio e Procriação Cultural (2015), de Jaime Lauriano, desenho feito com giz utilizado em rituais de Umbanda | Foto: Filipe Berndt
  • 33. Lembrança de Nhô Tim | Imagem: Tiago Gualberto
  • 34. Teatro Oficina | Roda Viva, março de 2019 | Foto: Edison Ribeiro
  • 35. Mercado 9 de octubre y Plaza Rotary | Boris Albornoz | Cuenca, 2016 | Foto: Cortesía de Fundación Rogelio Salmona
  • 36. Mercado 9 de octubre y Plaza Rotary | Boris Albornoz | Cuenca, 2016 | Foto: Cortesía de Fundación Rogelio Salmona
  • 37. Instituição Educativa Embera Atrato Medio | Vigía del Fuerte, Antioquia | Plan:b arquitectos | Imagem ©Alejandro Arango
  • 38. Instituição Educativa La Samaria | Campuzano Arquitectos | Pereira, Risaralda | Imagem © Gabriel Campuzano
  • 39. Instituição Educativa La Samaria | Campuzano Arquitectos | Pereira, Risaralda | Imagem © Gabriel Campuzano
  • 40. Ocupação 9 de julho | abr.2022 | Fotos Edison Ribeiro
  • 41. Quilombaque Comunidade Cultural | Foto: Edison Ribeiro
  • 42. Museu Tekoa Jopo’í Museu território em cartaz do Quilombaque | Foto: Edison Ribeiro
  • 43. CIEJA Perus | Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos | Imagem: Youtube https://youtu.be/sE1oLzYjAJQ Cena Oficina no CIEJA Perus I | Foto: site do coletivo
  • 44. Morada Jaraguá | Foto: Edison Ribeiro Morada Jaraguá | Espaço cultural, artístico e pedagógico | Fotos: Edison Ribeiro
  • 45. Biblioteca Padre José de Anchieta e Centro de Memórias Queixadas | Fotos: Edison Ribeiro
  • 46. Casa Hip Hop Perus | Ocupação artística | Batalha de break | Foto: Casa hip hop Perus
  • 47. Galeria de Galeria Perusferia | Rede de arte pública | Foto: Perusferia
  • 50. COELHO, Alexandra Lucas. Vai, Brasil.; 1ª edição, Rio de janeiro: Tinta da China Brasil, 2015. DAMATTA, Roberto. Carnavais, malandros e heróis: para uma sociologia do dilema brasileiro. 6ª edição. Rio de Janeiro: Rocco, 1997. HALL, Stuart. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Editora UFMG: 2003. _____________. Identidade cultural na pós-modernidade. São Paulo: Lamparina, 2019. HUIZINGA, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. Perspectiva: São Paulo, 2020 KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Editora: Companhia das Letras, 2019 MAGNANI, José Guilherme C. Festa no pedaço: Cultura popular e lazer na cidade – 4ª edição | José Guilherme Cantor Magnani. São Paulo: Hucitec, 2023. _____________... Da periferia ao centro: trajetórias de pesquisa em Antropologia Urbana São Paulo: Editora Terceiro Nome (Col. Antropologia Hoje): 2012. _____________. & MANTESE, Bruna. Jovens na Metrópole: etnografias de circuitos de lazer, encontro e sociabilidade. São Paulo: Editora Terceiro Nome. PEIXOTO, Nelson Brissac. Paisagens Urbanas. São Paulo: Ed. SENAC, 1996. v. 1. 347 p. _____________. Artigos nas coletâneas O olhar (1988), O desejo (1990), Ética (1992) e Artepensamento (1994), publicadas pela Companhia das Letras, e Imagem-máquina (Editora 34, 1993); _____________.“O olhar do estrangeiro”, in O olhar. São Paulo: Companhia das Letras; décima reimpressão. _____________. e BOGÉA, Marta. Arte/Cidade - Intervenções urbanas. São Paulo: Ed. SENAC, 2002. v. 1. 372 p. SANTOS, Milton. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. 4ª ed. 9ª reimpressão - São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2017. _____________. O território e o saber local: algumas categorias de análise. Cadernos IPPUR, Rio de Janeiro, Ano XIII, No 2, 1999, p. 15-26 _____________. Aula inaugural do ano letivo de 1999 da Universidade Federal da Bahia. Seminário Milton Santos e o Brasil. UFBA, 1999. SELDIN, Claudia. Imagens urbanas e resistências. Das capitais de cultura às cidades criativas. 1ª edição. Rio de Janeiro: Rio Books, 2017 _____________. Práticas culturais como insurgências urbanas: o caso do Squat Kunsthaus tacheles em Berlim. Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, vol. 17, núm. 3, septiembrediciembre, 2015, pp. 68-85. Associação Nacional de Pós Graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional. Recife, Brasil. SIMAS, Luiz Antonio. O corpo encantado das ruas [recurso eletrônico] / Luiz Antonio Simas. - 1. ed. - Rio de Janeiro : Civilização Brasileira, 2019 WISNIK, José Miguel: veneno remédio. O futebol e o Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. Bibliografia sugerida 10 colégios na Colômbia: https://www.archdaily.com.br/br/869605/10- colegios-que-integram-os-conceitos-de- comunidade-e-pedagogia-na-colombia Alexandra Lucas Coelho: https://www.cartacapital.com.br/cultura/o- brasil-nao-e-alegre-e-triste-diz-escritora- portuguesa-2178/ Milton Santos http://miltonsantos.com.br Palavra (em)cantada: https://canalcurta.tv.br/filme/?name=palavra_en _cantada Walter Hugo Mãe: https://youtu.be/IN0YxycmjDU?si=czYjtUCbPmfS LWSq Sites