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CLAMÍDIA
Aluno: Edson Luiz Gomes Matias
Preceptora: Prof. Margarete Dias
INTRODUÇÃO
Chlamydia trachomatis (ct) é uma infecção sexualmente
transmissível (IST), que na maioria das vezes afeta os órgãos
genitais, mas também pode afetar garganta e olhos, estando
presente em ambos os sexos com vida sexual ativa.
Segundo dados do Centro de Controle e Prevenção de
Doenças dos EUA (CDC/2017), é a infecção bacteriana mais
comumente relatada como causa de uretrite em homens e
cervicite em mulheres, acometendo principalmente pessoas
na faixa etária entre 15 e 24 anos.
AGENTE ETIOLÓGICO
A Chlamydia
trachomatis, causadora da
clamídia, é uma bactéria gram-
negativa que causa infecções
sexualmente transmissíveis em
todo o mundo.
A clamídia, além de ser
transmitida por meio do contato
sexual, pode ter transmissão
congênita (infecção passada da
mãe para o bebê durante a
EPIDEMIOLOGIA
De acordo com a Organização
Mundial da Saúde (OMS):
 Existem mais de 140 milhões
de infectados no mundo.
 Cerca de 6 milhões de pessoas
desenvolveram cegueira nos
países mais prevalentes como
consequência direta da
infecção.
 A clamídia não é transmitida
por meio de transfusão
sanguínea, porém deve-se
informar ao profissional de
saúde sobre a presença da
infecção.
Segundo o site do ministério
da saúde, no Brasil não existem
dados epidemiológicos sobre
infecção por clamídia e não há
programas de rastreio para a
doença, devido a mesma não
ser de notificação compulsória.
FISIOPATOLOGIA
 Da Chlamydia Trachomatis, foram descritos 18
sorotipos distintos, sendo que apenas dois são
responsáveis por infecções do trato genital, os
sorotipos D e K1.
 Dentro do organismo humano a clamídia sofre
endocitose pela célula do hospedeiro e dentro da
célula dela, converte-se da forma inativa para forma
metabolicamente ativa. Esse processo dificulta que a
bactéria seja eliminada pelo sistema de defesa do
indivíduo infectado.
TRANSMISSÃO
 A clamídia pode ser transmitida pela via sexual ou
de mãe para filho de forma vertical, durante a
passagem do bebê pelo canal vaginal na hora do
parto.
 A infecção dos olhos pela clamídia pode ocorrer se
as mãos estiverem contaminadas com secreções, ou
seja, a pessoa coçar os olhos, sem antes lavá-las.
 Não há transmissão de clamídia pelo beijo e nem
por frequentar piscinas ou banheiros públicos
(assentos sanitários)!
QUADRO CLÍNICO
 Cervicite;
 Uretrite;
 Doença inflamatória
pélvica;
 Perihepatite;
 Infertilidade;
 Complicações da
gravidez;
 Proctite;
 Conjuntivite;
 Faringite;
MULHERES
Maioria assintomáticas.
QUADRO CLÍNICO
 Ardência ou dor ao urinar;
 Saída de corrimento purulento
pela uretra;
 Uretrite não gonocócica;
 Infertilidade;
 Epididimite;
 Prostatite;
 Proctite;
 Conjuntivite;
 Faringite;
 Artrite reativa;
HOMENS
RISCOS DE INFECÇÃO NA GRAVIDEZ.
A clamídia na gravidez pode provocar diversas
complicações durante e depois da gestação, tais
como:
 Gravidez tubária;
 Aborto espontâneo;
 Endometrite;
 Parto precoce (com risco de parto antes das 37
semanas de gravidez);
 Infecção pós-parto (se contraída durante a
gestação).
DIAGNÓSTICO
 Teste de amplificação de ácido nucleico (NAT) de
esfregaços vaginais, (mais sensível e específico)
embora também possa ser realizado em espécimes
de swab endocervical e uretral.
A cultura já não é mais realizada de rotina (apenas
para pesquisa).
QUANDO NÃO HOUVER TESTE DIAGNÓSTICO ESPECÍFICO
DISPONÍVEL, O DIAGNÓSTICO PRESUNTIVO DE CLAMÍDIA É ACEITO
DIANTE DE SINTOMAS E SINAIS DAS SÍNDROMES CLÍNICAS
ASSOCIADAS À CLAMÍDIA EM PACIENTES SEXUALMENTE ATIVOS.
TRATAMENTO
O esquema terapêutico indicado pelas
diretrizes nacionais :
 Azitromicina 1g, 1 comprimido, VO,
dose única.
OU
 Doxicilina 100mg, VO, 2x dia, por 7 dias.
Os objetivos do tratamento
com antibiótico são prevenir as
complicações relacionadas à
clamídia, como doença
inflamatória pélvica,
infertilidade e gravidez
ectópica, diminuir o risco de
transmissão a outras pessoas e
obter a resolução dos
sintomas.
A terapia empírica para infecção por clamídia
deve ser oferecida a pessoas que apresentam
cervicite, doença inflamatória pélvica ou
uretrite.
PREVENÇÃO
 Uso de preservativo tanto masculino quanto feminino em todas as
relações sexuais (anal, oral e vaginal);
 Parceiro sexual fixo;
 Alertar o parceiro caso apresente algum sintoma e realizar o teste de
detecção ofertado pelo sus.
NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA?
REFERÊNCIAS
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/clamidia
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5139/tde-20032019-
122417/publico/JoaoGuilhermePintoVinagre.pdf
https://www.sanarmed.com/resumo-de-clamidia-completo-sanarflix
https://www.bing.com/images/search?view=detailV2&ccid=Oy9EYVtR&id=64622C3D
3B0B9E440851D752F3642D25F22C1ADC&thid=OIP.Oy9EYVtR5W858sgeeRqzzQHaEH
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Clamídia: agente, transmissão e tratamento da IST

  • 1. CLAMÍDIA Aluno: Edson Luiz Gomes Matias Preceptora: Prof. Margarete Dias
  • 2. INTRODUÇÃO Chlamydia trachomatis (ct) é uma infecção sexualmente transmissível (IST), que na maioria das vezes afeta os órgãos genitais, mas também pode afetar garganta e olhos, estando presente em ambos os sexos com vida sexual ativa. Segundo dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC/2017), é a infecção bacteriana mais comumente relatada como causa de uretrite em homens e cervicite em mulheres, acometendo principalmente pessoas na faixa etária entre 15 e 24 anos.
  • 3. AGENTE ETIOLÓGICO A Chlamydia trachomatis, causadora da clamídia, é uma bactéria gram- negativa que causa infecções sexualmente transmissíveis em todo o mundo. A clamídia, além de ser transmitida por meio do contato sexual, pode ter transmissão congênita (infecção passada da mãe para o bebê durante a
  • 4. EPIDEMIOLOGIA De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS):  Existem mais de 140 milhões de infectados no mundo.  Cerca de 6 milhões de pessoas desenvolveram cegueira nos países mais prevalentes como consequência direta da infecção.  A clamídia não é transmitida por meio de transfusão sanguínea, porém deve-se informar ao profissional de saúde sobre a presença da infecção. Segundo o site do ministério da saúde, no Brasil não existem dados epidemiológicos sobre infecção por clamídia e não há programas de rastreio para a doença, devido a mesma não ser de notificação compulsória.
  • 5. FISIOPATOLOGIA  Da Chlamydia Trachomatis, foram descritos 18 sorotipos distintos, sendo que apenas dois são responsáveis por infecções do trato genital, os sorotipos D e K1.  Dentro do organismo humano a clamídia sofre endocitose pela célula do hospedeiro e dentro da célula dela, converte-se da forma inativa para forma metabolicamente ativa. Esse processo dificulta que a bactéria seja eliminada pelo sistema de defesa do indivíduo infectado.
  • 6. TRANSMISSÃO  A clamídia pode ser transmitida pela via sexual ou de mãe para filho de forma vertical, durante a passagem do bebê pelo canal vaginal na hora do parto.  A infecção dos olhos pela clamídia pode ocorrer se as mãos estiverem contaminadas com secreções, ou seja, a pessoa coçar os olhos, sem antes lavá-las.  Não há transmissão de clamídia pelo beijo e nem por frequentar piscinas ou banheiros públicos (assentos sanitários)!
  • 7. QUADRO CLÍNICO  Cervicite;  Uretrite;  Doença inflamatória pélvica;  Perihepatite;  Infertilidade;  Complicações da gravidez;  Proctite;  Conjuntivite;  Faringite; MULHERES Maioria assintomáticas.
  • 8. QUADRO CLÍNICO  Ardência ou dor ao urinar;  Saída de corrimento purulento pela uretra;  Uretrite não gonocócica;  Infertilidade;  Epididimite;  Prostatite;  Proctite;  Conjuntivite;  Faringite;  Artrite reativa; HOMENS
  • 9. RISCOS DE INFECÇÃO NA GRAVIDEZ. A clamídia na gravidez pode provocar diversas complicações durante e depois da gestação, tais como:  Gravidez tubária;  Aborto espontâneo;  Endometrite;  Parto precoce (com risco de parto antes das 37 semanas de gravidez);  Infecção pós-parto (se contraída durante a gestação).
  • 10. DIAGNÓSTICO  Teste de amplificação de ácido nucleico (NAT) de esfregaços vaginais, (mais sensível e específico) embora também possa ser realizado em espécimes de swab endocervical e uretral. A cultura já não é mais realizada de rotina (apenas para pesquisa). QUANDO NÃO HOUVER TESTE DIAGNÓSTICO ESPECÍFICO DISPONÍVEL, O DIAGNÓSTICO PRESUNTIVO DE CLAMÍDIA É ACEITO DIANTE DE SINTOMAS E SINAIS DAS SÍNDROMES CLÍNICAS ASSOCIADAS À CLAMÍDIA EM PACIENTES SEXUALMENTE ATIVOS.
  • 11. TRATAMENTO O esquema terapêutico indicado pelas diretrizes nacionais :  Azitromicina 1g, 1 comprimido, VO, dose única. OU  Doxicilina 100mg, VO, 2x dia, por 7 dias. Os objetivos do tratamento com antibiótico são prevenir as complicações relacionadas à clamídia, como doença inflamatória pélvica, infertilidade e gravidez ectópica, diminuir o risco de transmissão a outras pessoas e obter a resolução dos sintomas. A terapia empírica para infecção por clamídia deve ser oferecida a pessoas que apresentam cervicite, doença inflamatória pélvica ou uretrite.
  • 12. PREVENÇÃO  Uso de preservativo tanto masculino quanto feminino em todas as relações sexuais (anal, oral e vaginal);  Parceiro sexual fixo;  Alertar o parceiro caso apresente algum sintoma e realizar o teste de detecção ofertado pelo sus.