Sua reputação vale muito e valerá mais
•Transferir como PPTX, PDF•
0 gostou•294 visualizações
O documento discute a importância da reputação e como ela será construída no futuro. A reputação será cada vez mais valiosa e as pessoas terão mais controle sobre como seus dados de reputação são usados. A economia compartilhada mudou a forma como as pessoas confiam umas nas outras online.
Recomendados
Mais conteúdo relacionado
Semelhante a Sua reputação vale muito e valerá mais
Semelhante a Sua reputação vale muito e valerá mais (20)
Mais de E-Commerce Brasil
Mais de E-Commerce Brasil (20)
Sua reputação vale muito e valerá mais
- 1. sua reputação vale muito. e valerá mais
- 2. acredite: O futuronãoexiste. O grandeponto que precisamos discutir e entender é: o quenós pensamos,conversamose executamoshoje quefará diferença amanhã. E fique tranquilo, você não tem controle sobre o futuro.
- 3. reputação online? conceito deque alguém oualgo goza numgrupo humano. renome,estima, fama.
- 4. economia compartilhada ou consumo colaborativo? Testemunhamos, nos últimos anos, uma revolução na relação de confiança entre as pessoas, entre as pessoas não entre empresas e pessoas, ou apenas entre empresas. a reputação é o principal valor ofertado nas plataformas criadas combase naeconomia compartilhada.
- 5. tratar as pessoas como elas gostariam deser tratadas. entenderas regras das plataformas. entendero que é importantepara a outrapessoa reputação
- 6. reputação não é capacidade de coletar curtidas ou compartilhamentos, mas curtidas e compartilhamentos fazem parte de uma reputação bem construída. reputação
- 7. a barreira da reputação pertencer e estar intrinsicamenteassociada a uma plataforma específica irá se dissipar com muita força sem precedentes, e as pessoas terão o poder de escolha do que fazer com seus dados e quem poderá consumir suas informações de reputação reputação GDPR e LGPD mudamtudo!
- 8. a reputação como moeda nos permitirá revernossas relações detrabalho, decomo somos vistos pelas empresas e, também por outras pessoas. será uma ferramenta importanteem ummundocom menos emprego e mais trabalho. reputação
- 9. O futuronãoexiste. O quevocêestá fazendo hoje para construir o seufuturo?
- 10. obrigado! https://www.linkedin.com/in/fernandopanissi/ https://www.instagram.com/fernandopanissi/ GestordeTIresponsávelpelaplataformadee-commercedoGPA,atua hámais de20 anosnaárea.Experiênciaemdiversossetorescomo:portais,agências,mercadoimobiliário, loyalty,serviçosdigitaisevarejoonline.Palestranteeprofessoruniversitário,ex-colunistadoportalG1 da globo.com.Graduadoem SistemasdeInformaçãocomMBAem inovaçãoenovosnegóciospelaFIA. Fernando Panissi
Notas do Editor
- O futuro não existe. Nunca vai existir. Só o presente existe. Só o hoje. O grande ponto que precisamos discutir e entender é: o que nós pensamos, conversamos e executamos hoje que fará diferença amanhã. A primeira grande consciência é que jamais teremos controle sobre tudo! Jamais teremos influência sobre o todo. Nada é mais forte para exemplificar isso que o Covid. O mundo mudou da noite para o dia, muitas visões, provocações ou previsões para os próximos anos aconteceram em meses. Dúvidas viraram certezas e certezas viraram pó! Quero conversar com vocês sobre tudo aquilo que estamos fazendo para construir o amanhã. Algo emergente, que está diante dos nossos olhos hoje, cada vez mais relevante, cada vez mais cotidiano, mas que ainda não transformamos efetivamente em um produto ou serviço. Não entendemos o seu real poder ou dimensão, por mais que a percepção de ela existe é quase tão antiga quando a civilização moderna.
- Estou falando de reputação. Não a percepção de que valores você tem em relação a ela. Não é fama, ou qualquer arquétipo equivalente. A reputação é, e será cada vez mais, o ativo mais importante que temos em nossas vidas.
- Importante compreender que a reputação é o fator mais importante da economia colaborativa, ou mais profundo que a economia, o consumo colaborativo. Em todo o mundo, nos últimos dez ou doze anos vimos o surgimento de uma nova forma de trabalha, através de plataformas que conectam quem quer prestar algum serviço com pessoas que buscam aquele serviço. Qualquer tipo de pessoa, para qualquer tipo de serviço em uma escala global jamais vista, criando mercados, provocando governos e deixando malucos juristas, políticos e economistas. A sociedade está diante de um mercado sólido em que entramos no carro de qualquer pessoa, entramos na casa de alguém para dormir ou comer, convidamos pessoas para conversar sobre qualquer assunto, abrimos a porta das nossas casas para pessoas concertarem coisas quebradas ou mesmo arrumar as nossas camas. As mesmas pessoas que, antes da existência dessas plataformas, nós jamais conheceríamos ou, mesmo conhecendo, teríamos uma grande desconfiança em deixar elas entrarem nossas vidas, passaram a estar presentes no nosso cotidiano prestando a mais vasta gama de serviços. E mais do que isso, compartilhamos coisas, quaisquer coisas. De bicicletas a carros. De equipamentos eletrônicos a livros. A economia colaborativa habilitou, em escala global, que as pessoas compartilhem, troquem, aluguem ou vendam qualquer coisa ou serviço, qualquer habilidade ou conhecimento. Testemunhamos, nos últimos anos, uma revolução na relação de confiança entre as pessoas, e *sim*, entre as pessoas não entre empresas e pessoas, ou apenas entre empresas para realizarmos transações de qualquer natureza. Entre pessoas! Mais que entre amigos, mais que entre instituições, a confiança passou a ser entre pessoas, mesmo que desconhecidas. A reputação é o principal valor ofertado nas plataformas criadas com base na economia compartilhada.
- É comum olharmos a avaliação de um motorista antes de entrar no carro dele, ler o que as outras pessoas que usaram aquele serviço têm a dizer sobre ele. Comum avaliarmos os comentários de um anfitrião antes de decidirmos nos hospedar em sua casa. Mais que as fotos e detalhes do local, tomamos a decisão pela confiança que atribuímos ao indivíduo que oferece o serviço. Isso é a reputação. Ela é parte integrante de qualquer plataforma de compartilhamento. Qualquer compartilhamento, seja de conhecimento, seja de trabalho ou de qualquer bem que se queira compartilhar. Claro que as pessoas confiam nas plataformas, confiam que se algo der errado existe alguém que vai moderar a situação, vai estornar o valor pago ou mesmo, segundo políticas de uso, irá punir aquele que não cumpriu com o combinado. E é uma via de mão dupla. A pessoa que precisa daquilo que está sendo ofertado, também tem sua avaliação exposta e quem oferta o serviço decide se quer fazer o trabalho. É um erro pensar que reputação se resume a curtidas ou compartilhamentos. É normal confundirmos reputação com influência. Pessoas constroem, em certas plataformas, uma reputação fortíssima mas ao mesmo tempo tem quase nenhuma medita de influência nos canais digitais. Não importa muito qual o bem a ser compartilhado ou o serviço a ser prestado, o que aumenta as chances de a pessoa trabalhar mais e também ganhar mais é o quão bem ela cuida da sua reputação, o quão bem ela entende o jogo das plataformas e, por consequência, maximiza seus resultados. Aqui entra o conceito de tratar as pessoas como elas gostariam de ser tratadas. O ponto chave é que existe um trabalho gigantesco de milhões de pessoas ao redor do mundo, gerando um volume sem precedentes de dados de reputação e estes dados são, ainda, muito pouco usados. Mas, espere um pouco! Como assim pouco usados? Empresas ganham bilhões de dólares por possuírem dados de comportamento. Valem trilhões e mesmo assim eu sigo afirmando: são pouco usados. Explico: São pouco usados por aqueles que geraram esses dados. Os verdadeiros donos da reputação. Entre as empresas, temos um longo histórico da reputação das marcas, empresas especializadas em trabalhar a comunicação, o posicionamento das companhias, suas ações e, principalmente, o posicionamento de seus executivos. Estamos testemunhando o surgimento de um outro tipo de organização de reputação, de indivíduos em detrimento a marcas. Temos diversos indicadores de quanto valem as marcas, de quanto cada companhia tem de capital por possuir determinadas marcas. Quando os papéis valem no mercado e como cada ação (positiva ou não) influencia no quanto a empresa vale. Mas e quanto as pessoas? Quanto a reputação dos indivíduos? E é disso que vou falar agora.
- Volto a dizer que reputação não é capacidade de coletar curtidas ou compartilhamentos, mas curtidas e compartilhamentos fazem parte de uma reputação bem construída. Algumas empresas ao redor do mundo, de maneira ainda tímida, perceberam que existe um negócio enorme a ser explorado baseado na reputação das pessoas. Essas empresas oferecem serviços de coleta de dados em redes. E não estou falando de um mercado super consolidado de informações financeiras, que nos permitem conquistar crédito ou mesmo avaliam se fomos nós mesmos fazendo compras em e-commerces. Não estou falando de soluções de anti-fraude ou empresas de pesquisa que tem perfis segmentados de pessoas. Hoje, para abrir uma conta em banco ou fazer uma compra online, as empresas se baseiam em dados históricos de comportamento coletados e organizados por grandes bureau de informação e, de uma forma nem um pouco transparente ao indivíduo, concede crédito ou nega uma compra, evita uma fraude com seus dado, ou mesmo nega uma compra que você decidiu fazer de algo que, normalmente você não compraria. Mas, essas empresas realmente conhecem você? Conseguem realmente coletar todos os dados sobre você para saber realmente quem você é o que tem a oferecer para o resto da sociedade? A resposta é não. Não por uma razão simples e objetiva, os dados mais relevantes sobre os indivíduos estão sob a guarda das empresas que te prestam serviços e, ou que você presta serviços através delas, geralmente não são abertos a empresas de anti-fraude. Estou falando aqui de outro tipo de empresas, essas irão coletar e guardar dados de reputação, mantendo-os online e seguros para que se possa fazer uso a qualquer momento em qualquer lugar. Interessante notar, que enquanto muita gente pensa que blockchain é para saber a procedência da carne que é comprada no mercado ou garantir o mercado de criptomoeda, empresas começaram a fazer uso dele para garantir a reputação das pessoas. Até bem pouco tempo atrás, não havia uma grande alavanca legal para o surgimento deste tipo de empresa ou negócio. Tão pouco havia qualquer interesse das plataformas em abrir e compartilhar os dados de reputação de seus integrantes. Afinal é um dos seus grandes ativos! Alguns empreendedores começaram a construir plataformas que agregam essas informações, buscando criar uma base de dados sólida para ser usada no compartilhamento de informações sobre as pessoas. Entretanto com muita dificuldade de coleta e pouco se diferenciando de bureau. Mas antes, deixa eu voltar no porquê esses dados ainda são pouco usados e por que estamos criando os mecanismos para usa-los como nunca antes:
- Leis de proteção de dados! Sim! Com as Leis de proteção de dados entrando em vigor ao redor do mundo, os dados, todos os dados de comportamento das pessoas, e principal fonte de informação para construção de redes de reputação passaram a, legalmente, pertencer ao indivíduo, promovendo mudanças significativas em como as organizações guardam e, principalmente, disponibilizam essas informações para as pessoas. Empresas poderão – e algumas já oferecem – serviços de centralizar os dados de comportamento das pessoas e, por consequência, sua reputação. Essas empresas prestarão serviços a outras plataformas criando uma rede de confiança em torno dos indivíduos e permitindo atestar competências, acesso a créditos e até mesmo viabilizando negócios ao redor do mundo. A reputação, em meios digitais, tem escala global, sem fronteiras ou barreiras de idioma. Uma pessoa, comprovadamente eficiente em um determinado conhecimento, com dados sólidos em diversas plataformas, poderá utilizar-se desta reputação para fazer negócios em qualquer lugar do mundo, com qualquer empresa ou pessoa que esteja conectada a uma rede global de confiança. A barreira da reputação pertencer e estar intrinsicamente associada a uma plataforma específica irá se dissipar com muita força sem precedentes, e as pessoas terão o poder de escolha do que fazer com seus dados e quem poderá consumir suas informações de reputação. Mas nada te impedirá de autorizar uma empresa de coletar e armazenar de maneira segura, identificada, autorizada e rastreável teus dados de qualquer empresa do mundo e disponibilizar para qualquer outra empresa ou pessoa que seja de seu interesse. Mas não pense que teremos dashboards de perfil das pessoas que você poderá acessar e ver qual a reputação de cada um dos seus amigos, o futuro não é um instagram de reputação. Claro que as Leis de proteção de dados também nos permitirão sair de sistemas e assim, bloquear qualquer um de acessar nossas informações e, digitalmente, não existirmos no mundo. Mas em um mundo cada vez mais digital, será um bom negócio estarmos a margem dessas bases de dados? É um contexto muito difícil de ter uma visão e opinião clara, pois já enxergamos o potencial que os dados têm, sem que nós sejamos proprietários deles, mas o quão benéfico será quando pudermos usa-los como moeda em nossas vidas ou nos negócios que fazemos. As portas que se fecham serão maiores do que as portas que se abrem?
- Olhando o copo meio cheio, certamente as portas que se abrem são bem maiores e mais atraentes. Todos precisaremos, de uma forma ou de outra, responder estas perguntas nos próximos anos. É possível imaginar que viveremos um período que nossa reputação terá mais valor que nosso histórico de crédito. Que nossas ações valerão mais do que nossa capacidade de pagar contas. A reputação como moeda nos permitirá rever nossas relações de trabalho, de como somos vistos pelas empresas e, também por outras pessoas. Será uma ferramenta importante em um mundo com menos emprego e mais trabalho. Por isso é importantíssimo que, cada vez mais, nós tomemos conhecimento da nossa reputação. Importantíssimo aprender a cuidar dela, a faze-la evoluir através do desenvolvimento de nossas habilidades e do entendimento de como está se moldando a sociedade a nossa volta. Entender o que as pessoas buscam e como podemos entregar mais valor nesse contexto. Como nosso engajamento colaborativo e nossa capacidade de criar, aprender e ensinar podem alavancar nossas carreiras e aspirações. A era da colaboração começou, nós somos testemunhas oculares de uma – mais uma – mudança significativa na história da humanidade. Assim como foi a revolução industrial, com as pessoas saindo do campo e vindo para as cidades, viveremos uma era em que os padrões de consumo serão diferentes, o compartilhamento e a colaboração serão cada vez mais presentes na sociedade e, por consequência, nos negócios e nossa reputação valerá cada vez mais! Vejo, todos os dias, essa mudança no mundo. Vejo que hoje estamos pavimentando esse futuro. Começou na primeira década dos anos 2000, com o surgimento de startups de compartilhamento de transporte em escala global, hoje temos a chance de compartilhar quaisquer coisas e contratar quaisquer tipos de serviço com poucos toques na tela. Temos milhões de pessoas trabalhando todos os dias através dessas plataformas, milhões de pessoas gerando dados de reputação 24 horas por dia, 7 dias por semana.
- Como comecei dizendo, o futuro não existe! A única coisa que existe é o que fazemos hoje. O que você está fazendo hoje para construir o seu futuro? Muito obrigado a todos, bom dia!