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Niterói
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Zona Sul, Oceânica e Centro de Niterói
EricaFerreira*InupStore*Foto:JulioCerino
Circulação Quinzenal 16 Mil Exemplares Impressos
Edição Online Para Um Milhão e Oitocentos Mil LeitoresDiz: A Verdade Escrita
1ª Quinzena
Nº 241
de Fevereiro
Ano 12
de 2020
Comigo Vai
Adroaldo
Ser Diferente.
Página 03
Diretor Responsável: Edgard Fonseca
Adroaldo Peixoto Garani
Peixoto:
Comigo Vai
Ser Diferente.
Adroaldo
Peixoto:
Niterói
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2
Informes
Expediente
Edgard Fonseca Comunicação Ltda.
R Otavio Carneiro 143/704 - Niterói/RJ.
Diretor/Editor
Edgard Fonseca
Registro Profíssional MT 29931/RJ
Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
Distribuidora Guadalupe
30 Anos de bons serviços
Jornais Alternativos - Revistas - Folhetos - En-
cartes Demonstração de Placas Sinalizadoras
Entrega de Encomendas e Entregas Seletivas
Niterói - Rio de Janeiro - São Gonçalo - Itaboraí - Teresópolis - Petrópolis - Maricá - Macaé
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97407-9707
DG
Distribuição, circulação e logística:
Ernesto Guadelupe
Diagramação
Eri Alencar
Impressão
Tribuna | Tiragem 16.000 exemplares
Redação do Diz
Tel: 3628-0552 |9613-8634
R. Cônsul Francisco Cruz, nº 3 Centro - Niterói, RJ | CEP 24.020-270
dizjornal@hotmail.com | www.dizjornal.com.br
Os artigos assinados são de integral e absoluta responsabilidade dos autores.
N
ovos advogados e estagiários de Direito receberam carteira na OAB Niterói neste
último dia 10, em solenidade que teve por paraninfa a advogada Patrícia Jardim
Carvalho, presidente da Comissão de Empreendedorismo. A cerimônia é coorde-
nada pela Comissão de Seleção e Inscrição, presidida por Elio Ferreira de Souza e vice-
-presidente da entidade.
O presidente Claudio Vianna parabenizou a todos pela conquista depois de anos de estu-
dos, de sacrifícios, até chegar a esse grande dia: "É um prazer recebê-los na Casa do Ad-
vogado, na Casa do Povo, e hoje, para a OAB Niterói, é um dia de felicidade, de alegria,
porque estamos recebendo os novos advogados.”
Patrícia Jardim Carvalho também fez sua saudação: “Minhas palavras de júbilo e alegria
serão com chamada à responsabilidade. Quero falar em especial aos estagiários, que pas-
sam a exercer suas atividades pautadas na ética. A jornada não é fácil, exige muito amor e
dedicação, mas permite atingir nossos objetivos.”
Estiveram presentes na cerimônia e também compuseram a mesa de trabalhos: o diretor-
-tesoureiro Ralph de Andrade, o diretor executivo Hélio Consídera, o assessor da presi-
dência Márcio Aleluia, os presidentes da Comissão de Igualdade Racial, Ricardo de Oli-
veira Rodrigues, e de Apoio à Terceira Idade, Karin Ferreira Dias Rangel, e o conselheiro
e relator da Comissão de Ética e Disciplina Ronaldo Vinhosa.
Entrega de Carteiras na OAB
Ulisses Franceschi
A
CDL Niterói recebeu Paula Tebett,
jornalista especializada em marke-
ting digital, que ministrou a palestra
“Como encantar clientes nas redes sociais”.
Ela explicou a dinâmica de diferentes mí-
dias, o alcance e o potencial de cada uma.
Paula alerta que, além de oferecer um bom
produto e serviço, os empreendedores
devem se atentar as redes e ao poder de
divulgação que elas oferecem. Também
apontou o LinkedIn como uma das princi-
pais plataformas em crescimento. Seguida
pelo TikTok, um fenômeno, principalmente,
entre os jovens.
Nos dias 11, 18 e 25 de março, e no dia
1 de abril, Paula Tebett volta à CDL. Dessa
vez, fará uma mentoria sobre mídias so-
ciais. Inscreva-se: https://www.cdlniteroi.
Como Encantar na
CDL Niterói
com.br/mentoria-midias-sociais-com-pau-
la-tebett/.
Qualidade no Atendimento
Não há uma segunda chance para se criar
uma boa primeira impressão. A frase trans-
mite bem a mensagem do Café Empresarial
da CDL, realizado no restaurante Turus
Chicken & Grill, em Itaipu.
Com o tema “Qualidade no Atendimento
ao Cliente”, a palestrante Anamaria Massa
explicou os conceitos básicos do processo
e deu dicas para os participantes.
Também presente, Roberto Teixeira, Secre-
tário Municipal de Defesa do Consumidor,
falou sobre a implementação do Procon
Municipal.
Luiz Vieira e Paula Tebett
Niterói
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3
Documento
Adroaldo Peixoto: Comigo Vai Ser Diferente
A
droaldo Peixoto Garani é advogado, formado pela UFF, onde também
cursou letras, empresário e jornalista (membro da Associação Brasileira
de Imprensa-ABI). Atua politicamente desde 1970, quando presidiu a
Casa do Estudante Fluminense, em Niterói. Foi deputado Estadual pelo PDT e
presidiu a comissão de emancipação de municípios; onde foram emancipados
Rio das Ostras, Iguaba Grande, Macuco, Aperibé, Areal, São José de Ubá,
Levy Gasparian e Pinheiral.
Foi superintendente da CERJ - Companhia de Eletricidade do Estado do Rio de
Janeiro, participando dos programas "Uma luz na escuridão", e "Luz no Cam-
po", levando energia elétrica à população rural. Presidiu a Imprensa Oficial do
Rio de Janeiro, implantando o "Projeto Novos Talentos", editando livros de no-
vos escritores. Durante sua gestão foi criado o "Museu da Imprensa Brasileira”.
Foi ainda subsecretário Estadual de Transportes e presidente da CODERTE.
De volta à ALERJ num novo mandato, em 2005, foi o autor da lei que demar-
cou o perímetro definitivo do Parque Estadual da Serra da Tiririca, transforman-
do a área em reserva ambiental.
DIZ: O senhor esteve afastado da política nos
últimos oito anos. Qual a razão de voltar, dian-
te de um quadro de pouca credibilidade dos
políticos e de inúmeras dificuldades, candida-
tando-se a um cargo executivo de grande res-
ponsabilidade?
Adroaldo: É exatamente por esta carência de
homens públicos afinados com a ética e a prá-
tica republicana. Dediquei-me durante anos à
política, exerci mandatos de deputado, subse-
cretário de Estado e dirigi empresas públicas,
sem ter nenhum questionamento das minhas
gestões, ou mesmo desaprovação pelo Tri-
bunal de Contas. Voltei as minhas atividades
privadas, todas bem sucedidas, concluímos, eu
e minha mulher, a criação dos nossos filhos,
todos com formação e encaminhados em suas
vidas pessoais e profissionais.
Decidi, como estou mais disponível, voltar
para a vida pública, pois acredito que estes
espaços devem ser ocupados para o bem co-
mum, com ética e responsabilidade. Cada ho-
mem de bem que se omite deixa espaço para
pessoas de intenções duvidosas ou mesmo de
mau caráter. Quero ser prefeito de Niterói para
dar ao município um novo formato de gover-
no, oxigenar e reformular atividades já viciadas
por atuação de um mesmo grupo no poder por
tanto tempo.
DIZ: O que vem a ser esta nova forma de go-
vernar?
Adroaldo: De início pode parecer retórico e
eleitoral. Mas, existe uma forma de governar
que consiste em aproveitar aquilo que está cor-
reto, acrescentando atuações inovadoras e mais
eficazes. Por exemplo, a Saúde de Niterói: está
funcionando, mas tem muitas carências, precisa
de muito mais investimentos em infraestrutura,
qualificação profissional, ampliação do quadro
de funcionários; tanto na Rede Ambulatorial,
Hospitalar como no Médico de Família. Faltam
médicos, psicólogos, enfermeiros, nutricionis-
tas, bioquímicos e farmacêuticos. Um hospital
como o Carlos Tortelly, embora tenham divul-
gado que seria criado um centro de imagens,
amarga deficiências primárias na refrigeração e
nos elevadores. É inconcebível num município
com o orçamento bilionário que tem. A Saúde
Mental precisa ser contemplada com mais pro-
fissionais, desde a gestão, até acompanhantes
psiquiátricos. Existem muitas lacunas e muito
a ser feito. Existem promessas feitas há muito
É membro do Conselho Fiscal da Câmara de Comércio Brasil-
-Itália do Rio de Janeiro e foi agraciado com o título de “Com-
mendatore”, honraria concedida pelo presidente da República
Italiana, Giorgio Napolitano.
Adroaldo iniciou sua carreira como livreiro ainda muito jovem,
criando a primeira banca de livros na Livraria Universitária da
Universidade Federal Fluminense (UFF) durante a crise do papel.
Posteriormente, fundou uma rede de livrarias- (Livraria Roman-
ceiro, Travessia e Panorama), bem como uma editora na cidade
de Niterói, com diversas obras publicadas. É também coautor da
obra: “Tudo o que você precisa saber para comprar seu imóvel
com segurança”, ao lado do professor Gilson Carlos Sant'Anna
(UFF e UGF) e do livro “Feminicídio”, sobre violência contra mu-
lheres.
É casado desde 1987 com a professora Maria do Carmo dos
Santos Garani e pai de dois filhos, João e Plínio.
tempo. Entretanto, não foram cumpridas.
DIZ: Neste quesito saúde, o que pode ser ino-
vador?
Adroaldo: Independente de fazer vultosos in-
vestimentos em equipamentos criaremos um
Plano de Requalificação Técnico-profissional.
Promoverei um Plano de Cargos por mérito
profissional. Até hoje, a maioria dos cargos são
por indicações políticas; ampliar o sistema de
regulação de consultas com suporte tecnoló-
gico, eliminando os gargalos no atendimento,
tanto no Médico de Família, como no Siste-
ma Hospitalar. Reequipar os postos de saúde e
aumentar e qualificar pessoal; ampliar o aten-
dimento médico-preventivo das Escolas Muni-
cipais, para toda rede, para desenvolvimento
assistido de crianças do 1º grau. Manteremos
campanhas sanitárias, acompanhamento de pe-
diatras, oftalmologistas e dentistas nas escolas
da rede municipal; a criação de um Programa
de Amparo a Saúde do Idoso, com a constru-
ção de uma “Vila do Idoso”, para restabeleci-
mento da saúde e inserção familiar do idoso
abandonado e carente. Um trabalho de Profis-
sionais de Saúde e Assistência Social. O idoso
será acolhido na Vila, receberá tratamento de
saúde, psicológico, com atividades de lazer, e
preparo para reinserção familiar. Aqueles intei-
ramente desamparados serão encaminhados
para casas de acolhimento permanente. Para
os desassistidos de rua, vamos criar um abrigo
com atendimento personalizado.
Investiremos maciçamente nos CAPS, incluin-
do o de Álcool e Drogas, com a contratação de
mais profissionais, inclusive abrindo concursos,
coisa que neste governo atual é raro. Criare-
mos um Hospital Veterinário Municipal, com
acolhimento e consultas. E fortaleceremos o
controle e combate às Zoonoses.
DIZ: E na Educação, dá para inovar?
Adroaldo: A melhor inovação é ter a garantia
de vagas para todos, e em regime de tempo
integral. Atualmente das 95 escolas municipais
apenas três são nesse regime. Escola tem que
ser prioridade, incluindo o sistema de Creches,
com vagas proporcionais a necessidade. Iremos
implementar o ensino básico com noções de
filosofia, ética e educação ambiental. Por lei
é obrigatório que toda escola mantenha uma
biblioteca. Atualmente apenas seis escolas em
Niterói, cumprem, e mal, esta lei. Parecem de-
pósitos de livros. Nós promoveremos o gosto
pela leitura. Isto é formação e compreensão
da cidadania. Temos que governar para todos,
mas especialmente para quem mais precisa.
DIZ: E as questões Urbanas?
Adroaldo: Independente da manutenção da
cidade, com destaque para CLIN, temos dois
problemas mais urgentes. O primeiro é a ques-
tão viária. Ninguém aguenta mais este trânsito.
Vamos repensar a cidade e a prática de uso das
ruas. Urgentemente temos que mudar a cultura
de veículos de uso individualizado. Temos insu-
ficiência de ruas para tantos veículos. Faremos
obras importantes para escoar o trânsito, como
uma via alternativa e paralela às Avenidas Ro-
berto Silveira e Marques de Paraná. Começará
no Jardim Icaraí e vai até a Ponte, com ramos
para Centro e Zona Norte. Mas, uma obra de
grande porte, leva tempo e precisamos de so-
luções imediatas. Acredito que um sistema de
transporte coletivo aprimorado, com modais
mais inteligentes, modificará bastante a situ-
ação. Fazer grandes obras demanda planeja-
mento e eficiência, para não termos problemas
como os acontecidos na Transoceânica.
A situação do transporte urbano em Niterói irá
ser revista, com modificações nas linhas e con-
cessões. Temos o km mais bem remunerado do
país, e muitíssimo caro para o usuário. Estas
tarifas são inaceitáveis. Nossas distancias são
curtas e pagamos mais caro por um desgaste
mínimo dos ônibus. Isso vai ter que mudar. Fui
subsecretário de Transportes do Estado e sei
bem como tudo funciona. Comigo não have-
rá compadrio e concessões de privilégios. A
situação está como está por uma tradição de
conchavos e desvios de fatores. Por esta razão
resultou recentemente na prisão do prefeito e
de empresários de transporte. De nada adianta
esta cantilena que tudo foi uma grande injus-
tiça. Pode servir de desculpa para os menos
informados, mas sou advogado, e posso afir-
mar que o Ministério Público e a Justiça não
mandam prender ninguém por suposições e
intuições. Tem que haver indícios comprovados
e irrefutáveis. Tanto é que todos viraram réus e
o processo judicial prossegue; e inclusive esta
semana o prefeito foi alvo de nova denúncia
do MP. Se modificarmos esta relação entre os
empresários e a prefeitura, quem vai ser bene-
ficiado, e muito, é o munícipe.
O outro problema a ser tratado imediatamente
é fazermos uma identificação prévia dos riscos
das encostas visando à preservação da integri-
dade das pessoas e seus bens materiais. Um
estudo de impacto ambiental imparcial, sem in-
terferências políticas, para a efetiva prevenção
do dano. E não permitir, incentivar ou omitir-
-se em relação a construções habitacionais e
outras edificações em áreas de risco. Incluir a
Tutela Inibitória Ambiental como instrumento
de acesso à Justiça para a preservação do dano.
DIZ: E administrativamente, alguma novidade?
Adroaldo: Uma reforma inevitável que farei, é
extinguir 40 secretarias. É inaceitável uma pre-
feitura como a nossa ter 53 secretarias, com e
todo aparato! É muita despesa para contemplar
apaniguados e distribuir cargos. Muitas funções
são necessárias, mas a dimensão máxima é de
uma subsecretaria para suprir a pasta. Outras
secretarias incorporarão o necessário. Niterói
tem um orçamento de 3 bilhões e 600 milhões.
Com este dinheiro usado racionalmente, sem
penduricalhos partidários e corrupção, trans-
formaremos Niterói numa das cidades mais se-
guras, organizadas e aprazíveis do Brasil.
DIZ: E na segurança o que fará?
Adroaldo: Alguns bons programas serão man-
tidos, como “Niterói Segura”. Vou revisar suas
contas, mas o perfil do projeto é útil à cidade.
Vou aumentar a Guarda Municipal e qualificá-
-los com treinamentos; e vou aumentar a sua
atuação, inclusive com um plano de cargos e
funções dimensionadas.
Vou construir uma casa de amparo e acolhi-
mento para mulheres vítimas de violência do-
méstica. Será uma espécie de casa de passa-
gem, quando a mulher agredida não tiver para
onde ir, inclusive com filhos. A casa acolherá
a paciente, monitorada por assistentes sociais,
psicólogas, enfermeiras, e assistência jurídica,
para dar-lhes a segurança devida. Além da co-
bertura e encaminhamento social, estaremos
prevenindo consequências mais graves como o
feminicídio.
DIZ: Existe algo mais que queiras dizer?
Adroaldo: Gostaria de dizer ao povo de Niterói
que eu sou a opção da seriedade e equilíbrio.
Um gestor comprovadamente responsável e
competente. Este cargo será a minha grande
missão de vida. Juntos faremos história!
Comigo vai ser diferente! Todos podem confiar!
Adroaldo Peixoto
Niterói
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4
Cultura
Paulo Roberto Cecchetti
cecchettipaulo@gmail.com
Internet
D
eve ter uns 20 anos que falam
que os carros do futuro irão voar,
chegamos ao ano de 2020 e nada
desse sonho sair do papel. Entretanto já
começam a surgir os primeiros conceitos
e protótipos desse tão almejado meio de
transporte.
Segundo um estudo alemão divulgado nes-
ta semana, os táxis
elétricos aéreos,
conhecidos mun-
dial e erroneamente
como "carros vo-
adores", poderão
tirar milhões de
dólares em inves-
timentos das star-
tups de transporte
terrestre no futu-
ro. Muito embora,
ainda enfrentem
obstáculos signifi-
cativos em relação
à sua comerciali-
zação e à lucratividade, de acordo com o
Emerging Technology Outlook 2020, do
site PitchBook.
A empresa de pesquisa previu que as star-
tups de táxi aéreo, como a JobyAviation,
com sede no Vale do Silício, e a alemã Liliu-
mAviation, poderão captar um nível recorde
de investimentos em 2020.
É importante saber que os protótipos de
carros voadores possuem várias formas e
tamanhos, e muitos parecem bem diferen-
tes de aeronaves convencionais de asa fixa.
Os motores elétricos substituem os moto-
res a jato e têm asas rotativas e, em alguns
Carros Voadores...
Realidade?
casos, rotores no lugar de hélices.
É provável que os táxis elétricos aéreos
voem em rotas de nível baixo, especialmen-
te entre as cidades, aliviando o congestio-
namento nas estradas. Mas eles potencial-
mente aumentarão o congestionamento no
tráfego aéreo à medida que se tornem mais
populares.
A pesquisa do PitchBook observa ainda que
a indústria nascente, embora represente
uma ameaça de longo prazo para as empre-
sas de transporte terrestre, ainda enfrenta
obstáculos regulatórios e tecnológicos que
exigirão mais tempo e capital para serem
resolvidos.
O potencial que os táxis aéreos têm para re-
duzir drasticamente os custos operacionais
e de manutenção deve atrair milhões a mais
em financiamento para ajudar a compensar
as enormes cifras queimadas e a falta de re-
ceita. É esperar para ver o que futuro nos
reserva.
- O jornalista e escritor João Carlos Viegas
(foto) lança seu livro "Um sábado, depois
do fim do mundo", na Sala Carlos Couto
(anexo do Teatro Municipal de Niterói), dia
19 de março, quinta feira, às 19 horas.
- Outra boa notícia da Sala Carlos Couto é
a exposição de máscaras carnavalescas (são
28 peças) dos “Jorges” colecionadores,
Guedes e Mendes. Aberta ao público até
19 de março, quinta feira. Visitação gratuita
no horário comercial. Evoé!
- A Orquestra Sinfônica Aprendiz (foto) abre teste, disponibilizando 30 vagas para novos
participantes que terão bolsas de estudos no valor de R$ 420,00. As provas acontecerão
dias 17 e 18 de fevereiro. Mais informações: aprendizmusica.secretaria@gmail.com.
- A cantora Mona Vi-
lardo (foto) apresenta
o espetáculo "Pré Car-
naval das Rainhas do
Rádio", dias 16 e 17
de fevereiro, sempre às
17 horas, na Sala Nel-
son Pereira dos Santos
(Av. Visconde do Rio
Branco, nº 880 - São
Domingos).
- A exposição "Cami-
nhos", da artista plásti-
ca Ana Herter, aconte-
ce no Espaço Cultural
Correios Niterói (Av.
Visconde do Rio Bran-
co, 481 - Centro), até
29 de fevereiro, com
visitação gratuita de
segunda a sábado, das
11 às 18 horas.
Niterói
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Edgard Fonsecaedgardfonseca22@hotmail.com
A
Avenida Amaral Peixoto, principal artéria do Cen-
tro da cidade de Niterói sempre foi palco de malan-
dragem noturna, prostituição ambulante, incluindo
de travestis. É local de trânsito de boêmios e vagabundos,
apesar de ser moradia de muitas famílias de bem. De uns
anos para cá se tornou local de encontro e permanência
dos chamados “povo de rua”.
Pessoas que não possuem moradas e uma parte de solitá-
rios apartados do convívio familiar povoam suas noites. É
claro, e para quem não sabe (e ficam levando alimentos,
cobertores e roupas), uma significativa parte deles não são
genuinamente “povo de rua”. São pessoas que moram em
outros municípios, como Maricá, Itaboraí, Rio Bonito, Tan-
guá e etc. Eles vêm para Niterói em busca de sustento, e
fazem de tudo um pouco; mas, a maioria são ambulantes,
alguns por conta própria e outros trabalham para tercei-
ros. Muitos são vagabundos profissionais, com eventuais
episódios criminosos. Mas, possuem suas casas, e muitos
têm família, com filhos dependentes.
Para economizarem, ficam pela cidade toda semana e só
retornam às origens nos finais de semana. Aí, dormem
onde podem, e a Amaral Peixoto cai como uma luva. Tem
inclusive aquela sopa quentinha que “missionários e reli-
giosos” costumam levar à noite. Alimentando a pobreza e
a conveniente ocupação.
Fazem amizades, tomam umas cachaças juntos, alguns
gostam de cheirar cola ou fumar um baseado. Depois de
algumas doses, fumadas e cheiradas, como tem muitas
mulheres no meio, é hora de um aconchego; e muitos fa-
zem sexo explicito ali na rua. Se observarem bem, tem até
certo folclore e romance torto. Já vi um casal, que arruma
na calçada um verdadeiro “quarto”, debaixo das marqui-
ses. Durante o dia guardam seus pertences e colchões nos
mais imprevisíveis lugares, como num teto de banca de
jornal, ou em cima de algumas marquises. Este “ilustre ca-
sal requintado” possui roupas de cama, duas mesinhas de
Descendo aos Infernos
cabeceira, com jarro e florzinha. Um encanto de decora-
ção marginal na noite de gatos pardos. Isto feito, lar, doce
lar, vamos ao trato: e tome-lhe sexo, e mais sexo, e bem
mais sexo. Bem dispostos, alimentados e protegidos pela
municipalidade, têm mais é que fazer sexo na rua, como
manda os bons manuais da desordem.
Os sacos de dormir são usuais e fáceis de guardar, e se
tiver um jeitinho, cabe mais
um, nem que seja do mesmo
sexo. Estando ali quentinho,
no aconchego, não custa nada
fazer um sexozinho casual.
Afinal, ninguém é de ferro, e
muitos gostam do produto. E
nada como uma boa noite, le-
vando ferroadas para amanhe-
cer refeito da fantasia e voltar a
ser muito macho para enfren-
tar a Guarda Municipal. Afi-
nal, o sonho de verão já pas-
sou. Agora é a vera, e pau na
mula! Bem verdade que quem
bancou a mula a noite toda foi
ele... Numa sinfonia de gemi-
dos que os moradores da Ave-
nida são obrigados a conviver.
Assusta-me ver atualmente
tantas crianças no meio daquela desordem. E são crian-
ças muito pequenas, de 3, 4, 5 anos. Correm de um lado
para outro, como se fossem centelhas de uma fogueira que
arde, labareda infernal, preconizando destinos temerosos.
Ali nada se explica, apesar dos sociólogos de plantão.
Chamam-me a atenção os novos integrantes, flagrantemen-
te envergonhados. Notam-se pelo jeito de vestir, cortes de
cabelo e outros modos, que são pessoas de outros pata-
mares sociais que por inesperados infortúnios contínuos,
desceram aos infernos, embora tenham ainda a esperança
do retorno; ou considerem um “revés circunstancial”, de
fácil reversão. Pobres novos demônios de esperança vã.
Alguns degraus descidos, portas trancadas no astral e do-
enças da alma, são muito difíceis de recompor na realidade
anterior. A crise econômica é sempre siamesa da social.
Morre o status, nascem os filhos de satã, sodomizados
pelos poderosos.
E pergunto: que cidade é essa? Quem são os donos e que
Avenidas são tão múltiplas e facetadas, que durante o dia
fazem negócios outros e caminham largos, e quando anoi-
tece descem aos infernos da pobreza, inclusive espiritual.
Agora a coisa está passando de séria para muito grave.
Retrato administrativo da ausência a da falta de compaixão.
Desordem consentida numa dificuldade tamanha de uma
Amaral que jamais amaremos. Caminho do inferno, de Sa-
lim ou de Satã. Quanto vale o meu corpo?
E quem, a seu juízo, será o alcaide final?
A
té o momento, a educadora Juliana Benicio -
NOVO (foto) é a única candidata mulher a prefei-
tura de Niterói.
Não conheço a Juliana Benicio, e seria leviano fazer con-
siderações políticas a seu respeito. Fui duramente cobra-
do por integrante do Partido Novo, de forma imprópria
e desrespeitosa, impondo-me sua candidata. Tudo numa
descortesia e ausência de equilíbrio, que me proporcio-
nou uma péssima impressão a respeito da nova sigla. Pa-
recia o PSTU da direita; radical, ressentido, ingênuo e
nada político. Acusou-me de estar fazendo “palanque para
bandidos”. Rebati e exigi que ela apresentasse um deslize
meu, na minha vida, ou nos meus 46 anos de jornalismo.
Desafiei que apresentasse fatos, pois a matéria falava de
muitos candidatos, no arco dos mais conhecidos, que ia
de Flavio Serafini, passando por Bruno Lessa, Comte Bit-
tencourt, Felipe Peixoto, Adroaldo Garani, até Axel Grael.
Era apenas uma legítima analise da situação e dos princi-
pais atores. Respeito a todos, e avalio, segundo as minhas
convicções, e as possibilidades. Não possuo bola de cris-
tal, e nem estou preocupado com ideologias, ou relações
partidárias. Faço aquilo que julgo ser esclarecimento ao
público leitor. E não reconheço em nenhum desses citados
a condição de bandido.
Lamento esta postura imatura, grosseira e sem noção de
urbanidade. Com ataques grosseiros ninguém ganha elei-
ção, e nem sou obrigado a por no jogo político os novatos
ungidos pela crença de superioridade. E o pior e mais de-
primente: desancou-me publicamente no Facebook, mas,
pediu-me desculpas “in box”, dizendo reconhecer a minha
seriedade. Uma atitude mais lamentável, de alguém que se
apresenta valente e desmedida em público, mas, agacha-se
escondida diante da autoridade moral e profissional de um
velho jornalista. Lamentável...
Apresentando
o NOVO
Niterói
15/02 a 29/02/20
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6
Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com
Fernando de Farias Mello
As Enchentes em Niterói
Fernando Mello, Advogado
www.fariasmelloberanger.com.br
e-mail: fmelloadv@gmail.com
M
uitos são os responsáveis
pelas enchentes em nossas
cidades. A lista é grande,
mas o conceito é o mesmo nesse
chove e alaga do verão.
O primeiro responsável é o tal “aque-
cimento global”, figura criada pelos
cientistas e que comprova a existên-
cia do aquecimento com base no au-
mento da temperatura média global.
A briga continua quanto às causas
porque alguns dizem que o fenôme-
no é causado pela emissão de gases
na atmosfera e outros defendem que
a causa seria natural e cíclica, que já
aconteceu algumas vezes no planeta.
Mas, para nós, a causa das enchentes
pode ser o lixo que deixamos na cal-
çada, a falta de limpeza dos bueiros,
a manutenção deficiente, o planeja-
mento urbano de quinta categoria e
etc.
Ocorre que algumas medidas pode-
riam minimizar os problemas, como
uma limpeza eficiente dos rios e ca-
nais da cidade. Resolver problemas
crônicos da cidade de Niterói, como
o mais que conhecido alagamento
em Charitas, problema que a prefei-
tura parece querer resolver criando
uma “reversível”.
Mas quase ninguém comenta que as
nossas cidades não só foram mal pla-
nejadas como também insistem nos
erros crônicos, como permitir cons-
truções em terrenos divididos, crian-
do desordem urbana e perda de
qualidade de vida.
Não se sabe por que não foi
adotado o uso de calçadas per-
meáveis, que reduzem em muito
a quantidade de água na super-
fície.
Também não se vê o plantio de
árvores em Niterói. Sinceramen-
te, eu nunca assisti uma árvore
sendo plantada na cidade que
parece cada dia mais “concre-
tada”, com menos verde e mais
aquecida.
O clima do planeta está alterado
e sentimos na própria pele.
É o sol que está mais forte, o
vento já não é o mesmo de an-
tes, as temperaturas não conhe-
cem mais o meio termo e os
temporais estão mais furiosos
do que nunca.
Mas as cidades continuam fican-
do menos inteligentes, menos
ecológicas e ineficientes.
Não há um efetivo combate às
enchentes ou pelo menos atos
efetivos para o escoamento
consciente das águas. E olha
que grande parte de nossas ci-
dades ficam à beira mar, possibi-
litando o escoamento.
Diferente de São Paulo e Belo ho-
rizonte, cujas águas precisam cor-
rer para os rios, nossa cidade de
Niterói, como é litorânea, bem que
poderia muito bem ter um sistema de
escoamento das águas pluviais mais
atuante.
As grandes tempestades já entraram
no cotidiano e no calendário da socie-
dade atual, mas não entrou na agenda
das cidades. E ao que parece, com as
imagens da Av. Roberto Silveira e Av.
Jansen de Melo totalmente inundadas,
a solução não está no horizonte da
administração atual.
Muitas promessas já foram feitas nes-
se sentido, como por exemplo, revita-
lizar o Rio Icaraí, que passa por baixo
do Caio Martins, pelo Campo de São
Bento e deságua no Canal da Av. Ary
Parreiras.
Por outro lado, falta educação ao
povo. Já vi fotos de sofás, geladeiras
e até a carcaça de um fusca dentro do
Rio Icaraí. Desse modo, claro que vai
transbordar.
A responsabilidade é de todos.
OSertãoVaiVirarMar,
OMarVaiVirarSertão.
Niterói
15/02/01 a 29/02/20
www.dizjornal.com
7
Conexões erialencar.arte@gmail.com
E! Games
dizjornal@hotmail.com
O
tradicional e monótono exterior
de um prédio dos anos 70 em um
bairro industrial de Varsóvia es-
conde as atividades da empresa de games
CD Projekt, onde desenvolvedores, rotei-
ristas e outros membros do estúdio criam
seu próximo sucesso global.
A maior economia da Europa Oriental, a
Polônia silenciosamente se transformou em
uma das principais exportadoras de video-
games, graças aos baixos custos de mão-
-de-obra, uma força de trabalho jovem e
educada e uma próspera tradição enraizada
na disciplina.
Após a bem sucedida série "The Witcher",
da CD Projekt, e de colocar o país no
mapa, investidores estrangeiros estão à
procura de desenvolvedores promissores
num mercado em rápido crescimento.
Segundo os fundadores o mundo começou
a notar a Polônia ao ponto que já traba-
lham com parceiros da Finlândia em mais
um projeto inovador. O crescente mercado
de videogames e eSports da Polônia valia
US$ 664 milhões em 2019 - acima dos
US$ 400 milhões em 2014 - e deve subir
para quase US$ 850 milhões nos próximos
quatro anos, segundo dados da PwC.
Games Comunistas?
O sucesso do mundo de fantasia medieval
"The Witcher" foi um dos principais impul-
sionadores do crescimento. Baseado numa
popular série de livros poloneses, que fo-
ram usados também como base para uma
série que estreou em dezembro, os jogos
venderam mais de 40 milhões de cópias em
todo o mundo.
O lançamento, ainda neste ano, do jogo
de aventura futurista "Cyberpunk 2077"
deve aumentar o foco no setor, que teve
oito empresas listadas na principal bolsa de
valores polonesa entre 2015 e 2019.
O amor da Polônia por videogames vem
desde o período comunista do
país, quando estudantes cor-
riam para os mercados de rua
para comprar jogos piratas.
Quase metade da população
de 38 milhões de pessoas da
Polônia se identifica como "ga-
mer", e existem cerca de 400
empresas do setor ativas - su-
perando uma estimativa de 12
na Alemanha - com cerca de
100 títulos poloneses chegan-
do ao mercado global a cada ano.
O país abriga um festival internacional de
videogame, além de um dos maiores even-
tos de eSports do mundo, o Intel Extreme
Masters, que em 2019 atraiu 232 milhões
de espectadores. O governo tomou co-
nhecimento do crescimento do setor, dis-
tribuindo cerca de 300 milhões de zlotys
por meio de um programa financiado pela
União Europeia para conceder a desenvol-
vedores em estágio inicial financiamento
para ajudar a tirar do papel seus projetos
de games.
Transgressões Oficiais
Não posso precisar se era um carro da Niterói Presente- Proeis, pois é tudo a mesma cara.
Mas a verdade é que daqui de cima não dá para identificar bem. Mas, era um daqueles ve-
ículos brancos com teto laranja. Eram 12:15, de sexta feira, (14) deste, quando vi na con-
tramão da Avenida Amaral Peixoto um gol se movimentando. Não diria que estavam atrás
de bandidos, pois a calma era estratégica. Subiu a Avenida até chegar à Avenida Marques
de Paraná. Virou naquele acesso, ao lado do Mergulhão. De cima vislumbrei o acidente,
pois o carro que vinha em mão correta, desavisado e não estava em alta velocidade, mas
era célere, se assustou e quase bateu. O carro da Polícia da Prefeitura teve que rapidamen-
te subir na calçada para não colidir frontalmente. Por muito pouco não bateram de frente.
Esta é a questão: quem deveria dar exemplo, esnoba transgressões. Niterói Presente (Pou-
co importa a farda) não dá bons exemplos. Se bater vai alegar que estava correndo atrás
de bandidos. Com isso, quem vem do outro lado, e não tem nada a ver com estes erros
pontuais. Vai ter pagar os prejuízos, com as culpas e até com a vida. Quem tem que dar
exemplo que se cuide. Estamos atentos.
Passarela Já
Resolveram terminar aquela obra da conflu-
ência da Avenida Amaral Peixoto, com Ave-
nida Marques de Paraná, bem em frente da
Igreja Batista. Tudo bem que é necessário e já
deviam ter terminado há muito tempo. Mas,
não precisam penalizar todas as pessoas que
dependem de atravessar na faixa de pedestres
naquele local. O sinal é conhecido como sinal
da espera. Atravessar ali é um horror e leva-
-se muito tempo. A prioridade no pedaço é
dos ônibus e carros. Com a obra suprimiram a faixa e quem quiser segurança deve cami-
nhar até a faixa do Hospital Antonio Pedro.
Sempre defendi que naquele lugar deveria ter uma passarela. É mais seguro, não atrasa
ninguém. E que enfezamento é esse que não se pode ter passarela em Niterói? Não existe
uma gigantesca no Plaza Shopping. É na base do comercial? Ali pode e na Marques de Pa-
raná não pode? Quanto vale as nossas vidas? Vamos por uma passarela naquele lugar. E os
arquitetos e que se virem para transformar a peça em algo urbano e bonito. Passarela Já!
Convenção da Rede
Será neste domingo, dia 16 de fevereiro, a Convenção do Partido Rede de Sustentabili-
dade, para eleição da nova executiva municipal de Niterói. O horário da votação vai das
14 às 17 horas, no endereço: Rua Dr. Borman, 06 – conjunto 404, Centro de Niterói.
Novas Cadeiras na Justiça Federal
A sala dos Advogados da Justiça Federal ganhou novas cadeiras. O presidente da OAB Ni-
terói, Claudio Vianna, acompanhado do diretor-tesoureiro Ralph de Andrade, entregaram
novas cadeiras para a Sala dos Advogados da sede da Justiça Federal de Niterói, Fórum
Octávio Kelly, na Rua Coronel Gomes Machado. A solicitação partiu da advogada Selma
Corrêa Barbosa, conselheira da Subseção, que esteve presente no momento, juntamente
com o funcionário Anderson Mobara.
Niterói
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Aniversariantes da Edição
Pedro Lomelino Zenilda Nougueira Paula Machado Artur Martins Neto Matilde Slaibi Conti Fernanda Cantarino O’Dwyer
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Um pouco da atribulada vida e da fantástica obra de Miguel de Cervantes. Adaptação e Direção de Eleusa Mancini (foto).
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  • 1. Niterói 15/02/01 a 29/02/20 www.dizjornal.com Zona Sul, Oceânica e Centro de Niterói EricaFerreira*InupStore*Foto:JulioCerino Circulação Quinzenal 16 Mil Exemplares Impressos Edição Online Para Um Milhão e Oitocentos Mil LeitoresDiz: A Verdade Escrita 1ª Quinzena Nº 241 de Fevereiro Ano 12 de 2020 Comigo Vai Adroaldo Ser Diferente. Página 03 Diretor Responsável: Edgard Fonseca Adroaldo Peixoto Garani Peixoto: Comigo Vai Ser Diferente. Adroaldo Peixoto:
  • 2. Niterói 15/02 a 29/02/20 www.dizjornal.com 2 Informes Expediente Edgard Fonseca Comunicação Ltda. R Otavio Carneiro 143/704 - Niterói/RJ. Diretor/Editor Edgard Fonseca Registro Profíssional MT 29931/RJ Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores Distribuidora Guadalupe 30 Anos de bons serviços Jornais Alternativos - Revistas - Folhetos - En- cartes Demonstração de Placas Sinalizadoras Entrega de Encomendas e Entregas Seletivas Niterói - Rio de Janeiro - São Gonçalo - Itaboraí - Teresópolis - Petrópolis - Maricá - Macaé eguada@ar.microlink.com.br guada@ar.microlink.com.br 21-98111-0289 96474-3808| 96467-3995 97407-9707 DG Distribuição, circulação e logística: Ernesto Guadelupe Diagramação Eri Alencar Impressão Tribuna | Tiragem 16.000 exemplares Redação do Diz Tel: 3628-0552 |9613-8634 R. Cônsul Francisco Cruz, nº 3 Centro - Niterói, RJ | CEP 24.020-270 dizjornal@hotmail.com | www.dizjornal.com.br Os artigos assinados são de integral e absoluta responsabilidade dos autores. N ovos advogados e estagiários de Direito receberam carteira na OAB Niterói neste último dia 10, em solenidade que teve por paraninfa a advogada Patrícia Jardim Carvalho, presidente da Comissão de Empreendedorismo. A cerimônia é coorde- nada pela Comissão de Seleção e Inscrição, presidida por Elio Ferreira de Souza e vice- -presidente da entidade. O presidente Claudio Vianna parabenizou a todos pela conquista depois de anos de estu- dos, de sacrifícios, até chegar a esse grande dia: "É um prazer recebê-los na Casa do Ad- vogado, na Casa do Povo, e hoje, para a OAB Niterói, é um dia de felicidade, de alegria, porque estamos recebendo os novos advogados.” Patrícia Jardim Carvalho também fez sua saudação: “Minhas palavras de júbilo e alegria serão com chamada à responsabilidade. Quero falar em especial aos estagiários, que pas- sam a exercer suas atividades pautadas na ética. A jornada não é fácil, exige muito amor e dedicação, mas permite atingir nossos objetivos.” Estiveram presentes na cerimônia e também compuseram a mesa de trabalhos: o diretor- -tesoureiro Ralph de Andrade, o diretor executivo Hélio Consídera, o assessor da presi- dência Márcio Aleluia, os presidentes da Comissão de Igualdade Racial, Ricardo de Oli- veira Rodrigues, e de Apoio à Terceira Idade, Karin Ferreira Dias Rangel, e o conselheiro e relator da Comissão de Ética e Disciplina Ronaldo Vinhosa. Entrega de Carteiras na OAB Ulisses Franceschi A CDL Niterói recebeu Paula Tebett, jornalista especializada em marke- ting digital, que ministrou a palestra “Como encantar clientes nas redes sociais”. Ela explicou a dinâmica de diferentes mí- dias, o alcance e o potencial de cada uma. Paula alerta que, além de oferecer um bom produto e serviço, os empreendedores devem se atentar as redes e ao poder de divulgação que elas oferecem. Também apontou o LinkedIn como uma das princi- pais plataformas em crescimento. Seguida pelo TikTok, um fenômeno, principalmente, entre os jovens. Nos dias 11, 18 e 25 de março, e no dia 1 de abril, Paula Tebett volta à CDL. Dessa vez, fará uma mentoria sobre mídias so- ciais. Inscreva-se: https://www.cdlniteroi. Como Encantar na CDL Niterói com.br/mentoria-midias-sociais-com-pau- la-tebett/. Qualidade no Atendimento Não há uma segunda chance para se criar uma boa primeira impressão. A frase trans- mite bem a mensagem do Café Empresarial da CDL, realizado no restaurante Turus Chicken & Grill, em Itaipu. Com o tema “Qualidade no Atendimento ao Cliente”, a palestrante Anamaria Massa explicou os conceitos básicos do processo e deu dicas para os participantes. Também presente, Roberto Teixeira, Secre- tário Municipal de Defesa do Consumidor, falou sobre a implementação do Procon Municipal. Luiz Vieira e Paula Tebett
  • 3. Niterói 15/02/01 a 29/02/20 www.dizjornal.com 3 Documento Adroaldo Peixoto: Comigo Vai Ser Diferente A droaldo Peixoto Garani é advogado, formado pela UFF, onde também cursou letras, empresário e jornalista (membro da Associação Brasileira de Imprensa-ABI). Atua politicamente desde 1970, quando presidiu a Casa do Estudante Fluminense, em Niterói. Foi deputado Estadual pelo PDT e presidiu a comissão de emancipação de municípios; onde foram emancipados Rio das Ostras, Iguaba Grande, Macuco, Aperibé, Areal, São José de Ubá, Levy Gasparian e Pinheiral. Foi superintendente da CERJ - Companhia de Eletricidade do Estado do Rio de Janeiro, participando dos programas "Uma luz na escuridão", e "Luz no Cam- po", levando energia elétrica à população rural. Presidiu a Imprensa Oficial do Rio de Janeiro, implantando o "Projeto Novos Talentos", editando livros de no- vos escritores. Durante sua gestão foi criado o "Museu da Imprensa Brasileira”. Foi ainda subsecretário Estadual de Transportes e presidente da CODERTE. De volta à ALERJ num novo mandato, em 2005, foi o autor da lei que demar- cou o perímetro definitivo do Parque Estadual da Serra da Tiririca, transforman- do a área em reserva ambiental. DIZ: O senhor esteve afastado da política nos últimos oito anos. Qual a razão de voltar, dian- te de um quadro de pouca credibilidade dos políticos e de inúmeras dificuldades, candida- tando-se a um cargo executivo de grande res- ponsabilidade? Adroaldo: É exatamente por esta carência de homens públicos afinados com a ética e a prá- tica republicana. Dediquei-me durante anos à política, exerci mandatos de deputado, subse- cretário de Estado e dirigi empresas públicas, sem ter nenhum questionamento das minhas gestões, ou mesmo desaprovação pelo Tri- bunal de Contas. Voltei as minhas atividades privadas, todas bem sucedidas, concluímos, eu e minha mulher, a criação dos nossos filhos, todos com formação e encaminhados em suas vidas pessoais e profissionais. Decidi, como estou mais disponível, voltar para a vida pública, pois acredito que estes espaços devem ser ocupados para o bem co- mum, com ética e responsabilidade. Cada ho- mem de bem que se omite deixa espaço para pessoas de intenções duvidosas ou mesmo de mau caráter. Quero ser prefeito de Niterói para dar ao município um novo formato de gover- no, oxigenar e reformular atividades já viciadas por atuação de um mesmo grupo no poder por tanto tempo. DIZ: O que vem a ser esta nova forma de go- vernar? Adroaldo: De início pode parecer retórico e eleitoral. Mas, existe uma forma de governar que consiste em aproveitar aquilo que está cor- reto, acrescentando atuações inovadoras e mais eficazes. Por exemplo, a Saúde de Niterói: está funcionando, mas tem muitas carências, precisa de muito mais investimentos em infraestrutura, qualificação profissional, ampliação do quadro de funcionários; tanto na Rede Ambulatorial, Hospitalar como no Médico de Família. Faltam médicos, psicólogos, enfermeiros, nutricionis- tas, bioquímicos e farmacêuticos. Um hospital como o Carlos Tortelly, embora tenham divul- gado que seria criado um centro de imagens, amarga deficiências primárias na refrigeração e nos elevadores. É inconcebível num município com o orçamento bilionário que tem. A Saúde Mental precisa ser contemplada com mais pro- fissionais, desde a gestão, até acompanhantes psiquiátricos. Existem muitas lacunas e muito a ser feito. Existem promessas feitas há muito É membro do Conselho Fiscal da Câmara de Comércio Brasil- -Itália do Rio de Janeiro e foi agraciado com o título de “Com- mendatore”, honraria concedida pelo presidente da República Italiana, Giorgio Napolitano. Adroaldo iniciou sua carreira como livreiro ainda muito jovem, criando a primeira banca de livros na Livraria Universitária da Universidade Federal Fluminense (UFF) durante a crise do papel. Posteriormente, fundou uma rede de livrarias- (Livraria Roman- ceiro, Travessia e Panorama), bem como uma editora na cidade de Niterói, com diversas obras publicadas. É também coautor da obra: “Tudo o que você precisa saber para comprar seu imóvel com segurança”, ao lado do professor Gilson Carlos Sant'Anna (UFF e UGF) e do livro “Feminicídio”, sobre violência contra mu- lheres. É casado desde 1987 com a professora Maria do Carmo dos Santos Garani e pai de dois filhos, João e Plínio. tempo. Entretanto, não foram cumpridas. DIZ: Neste quesito saúde, o que pode ser ino- vador? Adroaldo: Independente de fazer vultosos in- vestimentos em equipamentos criaremos um Plano de Requalificação Técnico-profissional. Promoverei um Plano de Cargos por mérito profissional. Até hoje, a maioria dos cargos são por indicações políticas; ampliar o sistema de regulação de consultas com suporte tecnoló- gico, eliminando os gargalos no atendimento, tanto no Médico de Família, como no Siste- ma Hospitalar. Reequipar os postos de saúde e aumentar e qualificar pessoal; ampliar o aten- dimento médico-preventivo das Escolas Muni- cipais, para toda rede, para desenvolvimento assistido de crianças do 1º grau. Manteremos campanhas sanitárias, acompanhamento de pe- diatras, oftalmologistas e dentistas nas escolas da rede municipal; a criação de um Programa de Amparo a Saúde do Idoso, com a constru- ção de uma “Vila do Idoso”, para restabeleci- mento da saúde e inserção familiar do idoso abandonado e carente. Um trabalho de Profis- sionais de Saúde e Assistência Social. O idoso será acolhido na Vila, receberá tratamento de saúde, psicológico, com atividades de lazer, e preparo para reinserção familiar. Aqueles intei- ramente desamparados serão encaminhados para casas de acolhimento permanente. Para os desassistidos de rua, vamos criar um abrigo com atendimento personalizado. Investiremos maciçamente nos CAPS, incluin- do o de Álcool e Drogas, com a contratação de mais profissionais, inclusive abrindo concursos, coisa que neste governo atual é raro. Criare- mos um Hospital Veterinário Municipal, com acolhimento e consultas. E fortaleceremos o controle e combate às Zoonoses. DIZ: E na Educação, dá para inovar? Adroaldo: A melhor inovação é ter a garantia de vagas para todos, e em regime de tempo integral. Atualmente das 95 escolas municipais apenas três são nesse regime. Escola tem que ser prioridade, incluindo o sistema de Creches, com vagas proporcionais a necessidade. Iremos implementar o ensino básico com noções de filosofia, ética e educação ambiental. Por lei é obrigatório que toda escola mantenha uma biblioteca. Atualmente apenas seis escolas em Niterói, cumprem, e mal, esta lei. Parecem de- pósitos de livros. Nós promoveremos o gosto pela leitura. Isto é formação e compreensão da cidadania. Temos que governar para todos, mas especialmente para quem mais precisa. DIZ: E as questões Urbanas? Adroaldo: Independente da manutenção da cidade, com destaque para CLIN, temos dois problemas mais urgentes. O primeiro é a ques- tão viária. Ninguém aguenta mais este trânsito. Vamos repensar a cidade e a prática de uso das ruas. Urgentemente temos que mudar a cultura de veículos de uso individualizado. Temos insu- ficiência de ruas para tantos veículos. Faremos obras importantes para escoar o trânsito, como uma via alternativa e paralela às Avenidas Ro- berto Silveira e Marques de Paraná. Começará no Jardim Icaraí e vai até a Ponte, com ramos para Centro e Zona Norte. Mas, uma obra de grande porte, leva tempo e precisamos de so- luções imediatas. Acredito que um sistema de transporte coletivo aprimorado, com modais mais inteligentes, modificará bastante a situ- ação. Fazer grandes obras demanda planeja- mento e eficiência, para não termos problemas como os acontecidos na Transoceânica. A situação do transporte urbano em Niterói irá ser revista, com modificações nas linhas e con- cessões. Temos o km mais bem remunerado do país, e muitíssimo caro para o usuário. Estas tarifas são inaceitáveis. Nossas distancias são curtas e pagamos mais caro por um desgaste mínimo dos ônibus. Isso vai ter que mudar. Fui subsecretário de Transportes do Estado e sei bem como tudo funciona. Comigo não have- rá compadrio e concessões de privilégios. A situação está como está por uma tradição de conchavos e desvios de fatores. Por esta razão resultou recentemente na prisão do prefeito e de empresários de transporte. De nada adianta esta cantilena que tudo foi uma grande injus- tiça. Pode servir de desculpa para os menos informados, mas sou advogado, e posso afir- mar que o Ministério Público e a Justiça não mandam prender ninguém por suposições e intuições. Tem que haver indícios comprovados e irrefutáveis. Tanto é que todos viraram réus e o processo judicial prossegue; e inclusive esta semana o prefeito foi alvo de nova denúncia do MP. Se modificarmos esta relação entre os empresários e a prefeitura, quem vai ser bene- ficiado, e muito, é o munícipe. O outro problema a ser tratado imediatamente é fazermos uma identificação prévia dos riscos das encostas visando à preservação da integri- dade das pessoas e seus bens materiais. Um estudo de impacto ambiental imparcial, sem in- terferências políticas, para a efetiva prevenção do dano. E não permitir, incentivar ou omitir- -se em relação a construções habitacionais e outras edificações em áreas de risco. Incluir a Tutela Inibitória Ambiental como instrumento de acesso à Justiça para a preservação do dano. DIZ: E administrativamente, alguma novidade? Adroaldo: Uma reforma inevitável que farei, é extinguir 40 secretarias. É inaceitável uma pre- feitura como a nossa ter 53 secretarias, com e todo aparato! É muita despesa para contemplar apaniguados e distribuir cargos. Muitas funções são necessárias, mas a dimensão máxima é de uma subsecretaria para suprir a pasta. Outras secretarias incorporarão o necessário. Niterói tem um orçamento de 3 bilhões e 600 milhões. Com este dinheiro usado racionalmente, sem penduricalhos partidários e corrupção, trans- formaremos Niterói numa das cidades mais se- guras, organizadas e aprazíveis do Brasil. DIZ: E na segurança o que fará? Adroaldo: Alguns bons programas serão man- tidos, como “Niterói Segura”. Vou revisar suas contas, mas o perfil do projeto é útil à cidade. Vou aumentar a Guarda Municipal e qualificá- -los com treinamentos; e vou aumentar a sua atuação, inclusive com um plano de cargos e funções dimensionadas. Vou construir uma casa de amparo e acolhi- mento para mulheres vítimas de violência do- méstica. Será uma espécie de casa de passa- gem, quando a mulher agredida não tiver para onde ir, inclusive com filhos. A casa acolherá a paciente, monitorada por assistentes sociais, psicólogas, enfermeiras, e assistência jurídica, para dar-lhes a segurança devida. Além da co- bertura e encaminhamento social, estaremos prevenindo consequências mais graves como o feminicídio. DIZ: Existe algo mais que queiras dizer? Adroaldo: Gostaria de dizer ao povo de Niterói que eu sou a opção da seriedade e equilíbrio. Um gestor comprovadamente responsável e competente. Este cargo será a minha grande missão de vida. Juntos faremos história! Comigo vai ser diferente! Todos podem confiar! Adroaldo Peixoto
  • 4. Niterói 15/02 a 29/02/20 www.dizjornal.com 4 Cultura Paulo Roberto Cecchetti cecchettipaulo@gmail.com Internet D eve ter uns 20 anos que falam que os carros do futuro irão voar, chegamos ao ano de 2020 e nada desse sonho sair do papel. Entretanto já começam a surgir os primeiros conceitos e protótipos desse tão almejado meio de transporte. Segundo um estudo alemão divulgado nes- ta semana, os táxis elétricos aéreos, conhecidos mun- dial e erroneamente como "carros vo- adores", poderão tirar milhões de dólares em inves- timentos das star- tups de transporte terrestre no futu- ro. Muito embora, ainda enfrentem obstáculos signifi- cativos em relação à sua comerciali- zação e à lucratividade, de acordo com o Emerging Technology Outlook 2020, do site PitchBook. A empresa de pesquisa previu que as star- tups de táxi aéreo, como a JobyAviation, com sede no Vale do Silício, e a alemã Liliu- mAviation, poderão captar um nível recorde de investimentos em 2020. É importante saber que os protótipos de carros voadores possuem várias formas e tamanhos, e muitos parecem bem diferen- tes de aeronaves convencionais de asa fixa. Os motores elétricos substituem os moto- res a jato e têm asas rotativas e, em alguns Carros Voadores... Realidade? casos, rotores no lugar de hélices. É provável que os táxis elétricos aéreos voem em rotas de nível baixo, especialmen- te entre as cidades, aliviando o congestio- namento nas estradas. Mas eles potencial- mente aumentarão o congestionamento no tráfego aéreo à medida que se tornem mais populares. A pesquisa do PitchBook observa ainda que a indústria nascente, embora represente uma ameaça de longo prazo para as empre- sas de transporte terrestre, ainda enfrenta obstáculos regulatórios e tecnológicos que exigirão mais tempo e capital para serem resolvidos. O potencial que os táxis aéreos têm para re- duzir drasticamente os custos operacionais e de manutenção deve atrair milhões a mais em financiamento para ajudar a compensar as enormes cifras queimadas e a falta de re- ceita. É esperar para ver o que futuro nos reserva. - O jornalista e escritor João Carlos Viegas (foto) lança seu livro "Um sábado, depois do fim do mundo", na Sala Carlos Couto (anexo do Teatro Municipal de Niterói), dia 19 de março, quinta feira, às 19 horas. - Outra boa notícia da Sala Carlos Couto é a exposição de máscaras carnavalescas (são 28 peças) dos “Jorges” colecionadores, Guedes e Mendes. Aberta ao público até 19 de março, quinta feira. Visitação gratuita no horário comercial. Evoé! - A Orquestra Sinfônica Aprendiz (foto) abre teste, disponibilizando 30 vagas para novos participantes que terão bolsas de estudos no valor de R$ 420,00. As provas acontecerão dias 17 e 18 de fevereiro. Mais informações: aprendizmusica.secretaria@gmail.com. - A cantora Mona Vi- lardo (foto) apresenta o espetáculo "Pré Car- naval das Rainhas do Rádio", dias 16 e 17 de fevereiro, sempre às 17 horas, na Sala Nel- son Pereira dos Santos (Av. Visconde do Rio Branco, nº 880 - São Domingos). - A exposição "Cami- nhos", da artista plásti- ca Ana Herter, aconte- ce no Espaço Cultural Correios Niterói (Av. Visconde do Rio Bran- co, 481 - Centro), até 29 de fevereiro, com visitação gratuita de segunda a sábado, das 11 às 18 horas.
  • 5. Niterói 15/02/01 a 29/02/20 www.dizjornal.com 5 Edgard Fonsecaedgardfonseca22@hotmail.com A Avenida Amaral Peixoto, principal artéria do Cen- tro da cidade de Niterói sempre foi palco de malan- dragem noturna, prostituição ambulante, incluindo de travestis. É local de trânsito de boêmios e vagabundos, apesar de ser moradia de muitas famílias de bem. De uns anos para cá se tornou local de encontro e permanência dos chamados “povo de rua”. Pessoas que não possuem moradas e uma parte de solitá- rios apartados do convívio familiar povoam suas noites. É claro, e para quem não sabe (e ficam levando alimentos, cobertores e roupas), uma significativa parte deles não são genuinamente “povo de rua”. São pessoas que moram em outros municípios, como Maricá, Itaboraí, Rio Bonito, Tan- guá e etc. Eles vêm para Niterói em busca de sustento, e fazem de tudo um pouco; mas, a maioria são ambulantes, alguns por conta própria e outros trabalham para tercei- ros. Muitos são vagabundos profissionais, com eventuais episódios criminosos. Mas, possuem suas casas, e muitos têm família, com filhos dependentes. Para economizarem, ficam pela cidade toda semana e só retornam às origens nos finais de semana. Aí, dormem onde podem, e a Amaral Peixoto cai como uma luva. Tem inclusive aquela sopa quentinha que “missionários e reli- giosos” costumam levar à noite. Alimentando a pobreza e a conveniente ocupação. Fazem amizades, tomam umas cachaças juntos, alguns gostam de cheirar cola ou fumar um baseado. Depois de algumas doses, fumadas e cheiradas, como tem muitas mulheres no meio, é hora de um aconchego; e muitos fa- zem sexo explicito ali na rua. Se observarem bem, tem até certo folclore e romance torto. Já vi um casal, que arruma na calçada um verdadeiro “quarto”, debaixo das marqui- ses. Durante o dia guardam seus pertences e colchões nos mais imprevisíveis lugares, como num teto de banca de jornal, ou em cima de algumas marquises. Este “ilustre ca- sal requintado” possui roupas de cama, duas mesinhas de Descendo aos Infernos cabeceira, com jarro e florzinha. Um encanto de decora- ção marginal na noite de gatos pardos. Isto feito, lar, doce lar, vamos ao trato: e tome-lhe sexo, e mais sexo, e bem mais sexo. Bem dispostos, alimentados e protegidos pela municipalidade, têm mais é que fazer sexo na rua, como manda os bons manuais da desordem. Os sacos de dormir são usuais e fáceis de guardar, e se tiver um jeitinho, cabe mais um, nem que seja do mesmo sexo. Estando ali quentinho, no aconchego, não custa nada fazer um sexozinho casual. Afinal, ninguém é de ferro, e muitos gostam do produto. E nada como uma boa noite, le- vando ferroadas para amanhe- cer refeito da fantasia e voltar a ser muito macho para enfren- tar a Guarda Municipal. Afi- nal, o sonho de verão já pas- sou. Agora é a vera, e pau na mula! Bem verdade que quem bancou a mula a noite toda foi ele... Numa sinfonia de gemi- dos que os moradores da Ave- nida são obrigados a conviver. Assusta-me ver atualmente tantas crianças no meio daquela desordem. E são crian- ças muito pequenas, de 3, 4, 5 anos. Correm de um lado para outro, como se fossem centelhas de uma fogueira que arde, labareda infernal, preconizando destinos temerosos. Ali nada se explica, apesar dos sociólogos de plantão. Chamam-me a atenção os novos integrantes, flagrantemen- te envergonhados. Notam-se pelo jeito de vestir, cortes de cabelo e outros modos, que são pessoas de outros pata- mares sociais que por inesperados infortúnios contínuos, desceram aos infernos, embora tenham ainda a esperança do retorno; ou considerem um “revés circunstancial”, de fácil reversão. Pobres novos demônios de esperança vã. Alguns degraus descidos, portas trancadas no astral e do- enças da alma, são muito difíceis de recompor na realidade anterior. A crise econômica é sempre siamesa da social. Morre o status, nascem os filhos de satã, sodomizados pelos poderosos. E pergunto: que cidade é essa? Quem são os donos e que Avenidas são tão múltiplas e facetadas, que durante o dia fazem negócios outros e caminham largos, e quando anoi- tece descem aos infernos da pobreza, inclusive espiritual. Agora a coisa está passando de séria para muito grave. Retrato administrativo da ausência a da falta de compaixão. Desordem consentida numa dificuldade tamanha de uma Amaral que jamais amaremos. Caminho do inferno, de Sa- lim ou de Satã. Quanto vale o meu corpo? E quem, a seu juízo, será o alcaide final? A té o momento, a educadora Juliana Benicio - NOVO (foto) é a única candidata mulher a prefei- tura de Niterói. Não conheço a Juliana Benicio, e seria leviano fazer con- siderações políticas a seu respeito. Fui duramente cobra- do por integrante do Partido Novo, de forma imprópria e desrespeitosa, impondo-me sua candidata. Tudo numa descortesia e ausência de equilíbrio, que me proporcio- nou uma péssima impressão a respeito da nova sigla. Pa- recia o PSTU da direita; radical, ressentido, ingênuo e nada político. Acusou-me de estar fazendo “palanque para bandidos”. Rebati e exigi que ela apresentasse um deslize meu, na minha vida, ou nos meus 46 anos de jornalismo. Desafiei que apresentasse fatos, pois a matéria falava de muitos candidatos, no arco dos mais conhecidos, que ia de Flavio Serafini, passando por Bruno Lessa, Comte Bit- tencourt, Felipe Peixoto, Adroaldo Garani, até Axel Grael. Era apenas uma legítima analise da situação e dos princi- pais atores. Respeito a todos, e avalio, segundo as minhas convicções, e as possibilidades. Não possuo bola de cris- tal, e nem estou preocupado com ideologias, ou relações partidárias. Faço aquilo que julgo ser esclarecimento ao público leitor. E não reconheço em nenhum desses citados a condição de bandido. Lamento esta postura imatura, grosseira e sem noção de urbanidade. Com ataques grosseiros ninguém ganha elei- ção, e nem sou obrigado a por no jogo político os novatos ungidos pela crença de superioridade. E o pior e mais de- primente: desancou-me publicamente no Facebook, mas, pediu-me desculpas “in box”, dizendo reconhecer a minha seriedade. Uma atitude mais lamentável, de alguém que se apresenta valente e desmedida em público, mas, agacha-se escondida diante da autoridade moral e profissional de um velho jornalista. Lamentável... Apresentando o NOVO
  • 6. Niterói 15/02 a 29/02/20 www.dizjornal.com 6 Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com Fernando de Farias Mello As Enchentes em Niterói Fernando Mello, Advogado www.fariasmelloberanger.com.br e-mail: fmelloadv@gmail.com M uitos são os responsáveis pelas enchentes em nossas cidades. A lista é grande, mas o conceito é o mesmo nesse chove e alaga do verão. O primeiro responsável é o tal “aque- cimento global”, figura criada pelos cientistas e que comprova a existên- cia do aquecimento com base no au- mento da temperatura média global. A briga continua quanto às causas porque alguns dizem que o fenôme- no é causado pela emissão de gases na atmosfera e outros defendem que a causa seria natural e cíclica, que já aconteceu algumas vezes no planeta. Mas, para nós, a causa das enchentes pode ser o lixo que deixamos na cal- çada, a falta de limpeza dos bueiros, a manutenção deficiente, o planeja- mento urbano de quinta categoria e etc. Ocorre que algumas medidas pode- riam minimizar os problemas, como uma limpeza eficiente dos rios e ca- nais da cidade. Resolver problemas crônicos da cidade de Niterói, como o mais que conhecido alagamento em Charitas, problema que a prefei- tura parece querer resolver criando uma “reversível”. Mas quase ninguém comenta que as nossas cidades não só foram mal pla- nejadas como também insistem nos erros crônicos, como permitir cons- truções em terrenos divididos, crian- do desordem urbana e perda de qualidade de vida. Não se sabe por que não foi adotado o uso de calçadas per- meáveis, que reduzem em muito a quantidade de água na super- fície. Também não se vê o plantio de árvores em Niterói. Sinceramen- te, eu nunca assisti uma árvore sendo plantada na cidade que parece cada dia mais “concre- tada”, com menos verde e mais aquecida. O clima do planeta está alterado e sentimos na própria pele. É o sol que está mais forte, o vento já não é o mesmo de an- tes, as temperaturas não conhe- cem mais o meio termo e os temporais estão mais furiosos do que nunca. Mas as cidades continuam fican- do menos inteligentes, menos ecológicas e ineficientes. Não há um efetivo combate às enchentes ou pelo menos atos efetivos para o escoamento consciente das águas. E olha que grande parte de nossas ci- dades ficam à beira mar, possibi- litando o escoamento. Diferente de São Paulo e Belo ho- rizonte, cujas águas precisam cor- rer para os rios, nossa cidade de Niterói, como é litorânea, bem que poderia muito bem ter um sistema de escoamento das águas pluviais mais atuante. As grandes tempestades já entraram no cotidiano e no calendário da socie- dade atual, mas não entrou na agenda das cidades. E ao que parece, com as imagens da Av. Roberto Silveira e Av. Jansen de Melo totalmente inundadas, a solução não está no horizonte da administração atual. Muitas promessas já foram feitas nes- se sentido, como por exemplo, revita- lizar o Rio Icaraí, que passa por baixo do Caio Martins, pelo Campo de São Bento e deságua no Canal da Av. Ary Parreiras. Por outro lado, falta educação ao povo. Já vi fotos de sofás, geladeiras e até a carcaça de um fusca dentro do Rio Icaraí. Desse modo, claro que vai transbordar. A responsabilidade é de todos. OSertãoVaiVirarMar, OMarVaiVirarSertão.
  • 7. Niterói 15/02/01 a 29/02/20 www.dizjornal.com 7 Conexões erialencar.arte@gmail.com E! Games dizjornal@hotmail.com O tradicional e monótono exterior de um prédio dos anos 70 em um bairro industrial de Varsóvia es- conde as atividades da empresa de games CD Projekt, onde desenvolvedores, rotei- ristas e outros membros do estúdio criam seu próximo sucesso global. A maior economia da Europa Oriental, a Polônia silenciosamente se transformou em uma das principais exportadoras de video- games, graças aos baixos custos de mão- -de-obra, uma força de trabalho jovem e educada e uma próspera tradição enraizada na disciplina. Após a bem sucedida série "The Witcher", da CD Projekt, e de colocar o país no mapa, investidores estrangeiros estão à procura de desenvolvedores promissores num mercado em rápido crescimento. Segundo os fundadores o mundo começou a notar a Polônia ao ponto que já traba- lham com parceiros da Finlândia em mais um projeto inovador. O crescente mercado de videogames e eSports da Polônia valia US$ 664 milhões em 2019 - acima dos US$ 400 milhões em 2014 - e deve subir para quase US$ 850 milhões nos próximos quatro anos, segundo dados da PwC. Games Comunistas? O sucesso do mundo de fantasia medieval "The Witcher" foi um dos principais impul- sionadores do crescimento. Baseado numa popular série de livros poloneses, que fo- ram usados também como base para uma série que estreou em dezembro, os jogos venderam mais de 40 milhões de cópias em todo o mundo. O lançamento, ainda neste ano, do jogo de aventura futurista "Cyberpunk 2077" deve aumentar o foco no setor, que teve oito empresas listadas na principal bolsa de valores polonesa entre 2015 e 2019. O amor da Polônia por videogames vem desde o período comunista do país, quando estudantes cor- riam para os mercados de rua para comprar jogos piratas. Quase metade da população de 38 milhões de pessoas da Polônia se identifica como "ga- mer", e existem cerca de 400 empresas do setor ativas - su- perando uma estimativa de 12 na Alemanha - com cerca de 100 títulos poloneses chegan- do ao mercado global a cada ano. O país abriga um festival internacional de videogame, além de um dos maiores even- tos de eSports do mundo, o Intel Extreme Masters, que em 2019 atraiu 232 milhões de espectadores. O governo tomou co- nhecimento do crescimento do setor, dis- tribuindo cerca de 300 milhões de zlotys por meio de um programa financiado pela União Europeia para conceder a desenvol- vedores em estágio inicial financiamento para ajudar a tirar do papel seus projetos de games. Transgressões Oficiais Não posso precisar se era um carro da Niterói Presente- Proeis, pois é tudo a mesma cara. Mas a verdade é que daqui de cima não dá para identificar bem. Mas, era um daqueles ve- ículos brancos com teto laranja. Eram 12:15, de sexta feira, (14) deste, quando vi na con- tramão da Avenida Amaral Peixoto um gol se movimentando. Não diria que estavam atrás de bandidos, pois a calma era estratégica. Subiu a Avenida até chegar à Avenida Marques de Paraná. Virou naquele acesso, ao lado do Mergulhão. De cima vislumbrei o acidente, pois o carro que vinha em mão correta, desavisado e não estava em alta velocidade, mas era célere, se assustou e quase bateu. O carro da Polícia da Prefeitura teve que rapidamen- te subir na calçada para não colidir frontalmente. Por muito pouco não bateram de frente. Esta é a questão: quem deveria dar exemplo, esnoba transgressões. Niterói Presente (Pou- co importa a farda) não dá bons exemplos. Se bater vai alegar que estava correndo atrás de bandidos. Com isso, quem vem do outro lado, e não tem nada a ver com estes erros pontuais. Vai ter pagar os prejuízos, com as culpas e até com a vida. Quem tem que dar exemplo que se cuide. Estamos atentos. Passarela Já Resolveram terminar aquela obra da conflu- ência da Avenida Amaral Peixoto, com Ave- nida Marques de Paraná, bem em frente da Igreja Batista. Tudo bem que é necessário e já deviam ter terminado há muito tempo. Mas, não precisam penalizar todas as pessoas que dependem de atravessar na faixa de pedestres naquele local. O sinal é conhecido como sinal da espera. Atravessar ali é um horror e leva- -se muito tempo. A prioridade no pedaço é dos ônibus e carros. Com a obra suprimiram a faixa e quem quiser segurança deve cami- nhar até a faixa do Hospital Antonio Pedro. Sempre defendi que naquele lugar deveria ter uma passarela. É mais seguro, não atrasa ninguém. E que enfezamento é esse que não se pode ter passarela em Niterói? Não existe uma gigantesca no Plaza Shopping. É na base do comercial? Ali pode e na Marques de Pa- raná não pode? Quanto vale as nossas vidas? Vamos por uma passarela naquele lugar. E os arquitetos e que se virem para transformar a peça em algo urbano e bonito. Passarela Já! Convenção da Rede Será neste domingo, dia 16 de fevereiro, a Convenção do Partido Rede de Sustentabili- dade, para eleição da nova executiva municipal de Niterói. O horário da votação vai das 14 às 17 horas, no endereço: Rua Dr. Borman, 06 – conjunto 404, Centro de Niterói. Novas Cadeiras na Justiça Federal A sala dos Advogados da Justiça Federal ganhou novas cadeiras. O presidente da OAB Ni- terói, Claudio Vianna, acompanhado do diretor-tesoureiro Ralph de Andrade, entregaram novas cadeiras para a Sala dos Advogados da sede da Justiça Federal de Niterói, Fórum Octávio Kelly, na Rua Coronel Gomes Machado. A solicitação partiu da advogada Selma Corrêa Barbosa, conselheira da Subseção, que esteve presente no momento, juntamente com o funcionário Anderson Mobara.
  • 8. Niterói 15/02 a 29/02/20 www.dizjornal.com Renda Fina 8 Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores Aniversariantes da Edição Pedro Lomelino Zenilda Nougueira Paula Machado Artur Martins Neto Matilde Slaibi Conti Fernanda Cantarino O’Dwyer Um Pouco de Cervantes Um pouco da atribulada vida e da fantástica obra de Miguel de Cervantes. Adaptação e Direção de Eleusa Mancini (foto). Bola Branca no Carnaval Sergio Gomes Gabi Rodrigues