1. Niterói
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Informes
Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
O
deputado André Ceciliano, presidente da ALERJ, criou do Dia Estadual do Humor, que será ce-
lebrado no dia 30 de outubro – data de aniversário do ator Paulo Gustavo. A homenagem foi
proposta no projeto de lei 4.693/21, que será votado pela Assembléia Legislativa do Estado do
Rio (Alerj) na próxima semana. A Alerj também irá promover uma sessão solene em homenagem ao come-
diante e a todos os artistas que tem como missão nos fazer rir.
“Nosso objetivo é eternizá-lo no calendário oficial do Estado do Rio de Janeiro e promover uma celebração
ao ato de fazer rir, reconhecendo a importância que a comédia tem na vida dos cidadãos fluminenses e a
sua potência para transformar o mundo e as pessoas para melhor”, declarou o deputado André Ceciliano.
Paulo Gustavo e o Dia Estadual do Humor
RJ Conquista Prêmio Internacional
O reconhecimento à prefeitura carioca foi no evento Smart City que reúne no México mais de 300 cidades de 45 países
O
Rio de Janeiro conquistou o Prêmio
Latam Smart City Awards 2021 como
as três melhores cidades latino-ame-
ricanas a desenvolver projetos na categoria
Transformação Digital e Reconstrução Eco-
nômica. O resultado foi divulgado dentro do
Smart City Expo Latam Congress que acon-
teceu no México no início desse mês. Este é
o primeiro grande encontro internacional do
segmento realizado depois que a Prefeitura do
Rio criou, há dois meses, a Coordenadoria de
Cidades Inteligentes.
O troféu foi recebido por Felipe Peixoto, co-
ordenador do novo órgão e representante da
Prefeitura do Rio no evento em Merida, que se
realiza até o dia 14, e reúne profissionais de
mais de 300 cidades de 45 países.
O congresso é voltado para a discussão de te-
mas como os desafios tecnológicos a serem
enfrentados pelos governantes após a pande-
mia da Covid-19, com oportunidades do de-
senvolvimento e prática de projetos inova-
dores e sustentáveis de Smart City para a
melhoria da qualidade de vida na América
Latina.
- Vamos devolver ao Rio o protagonismo
das cidades mais inteligentes do país. Já te-
mos um projeto que inclui avanços como
o acesso a 10 mil novas câmeras, 5 mil
pontos de wi-fi e 9 mil sensores georrefe-
renciados. Faremos ainda este ano a tercei-
ra edição do “Desafio COR”. Um projeto
para startups, empresas e grupos técnicos
interessados em apresentarem propostas
para aprimorar a performance na gestão de
integração das operações de infraestrutu-
ra, logística e emergências urbanas. - disse
Felipe Peixoto, que teve extensa agenda no
congresso, como o encontro com o gover-
nador Maurício Dosal, do estado mexicano
de Yucatán.
O coordenador Felipe Peixoto recebe o prêmio
3. Niterói
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Documento
OAB: Servindo à Classe dos Advogados e a População
Desde a sua fundação em 1930 a OAB – Ordem dos Advogados do Brasil é o órgão re-
presentante e regulador da advocacia no país. A Subseção da OAB de Niterói é a maior e
mais ativa de todo país. Quando se fala em OAB no Brasil a primeira referência é a OAB
da cidade de Niterói, gozando de prestígio e reconhecimento público. A entidade, que
funciona em sede própria e bem equipada, no Centro de Niterói, mantém o compromisso
objetivo de representar e preservar os interesses da classe e por extensão da população
de Niterói. Procura estar onde as necessidades se apresentam e busca preencher todos
os espaços, oferecendo a segurança jurídica e a estabilidade social. É a responsável pela
aplicação do “Exame de Ordem dos Advogados”, não sendo possível o exercício da pro-
fissão sem a credencial de advogado concedida pela OAB.
N
iterói é histórica e representa a me-
mória da Instituição. Desde a sua
fundação destaca-se em atuação,
inclusive no dia 9 de março de 1933, foi
eleito o seu primeiro presidente Nacional,
o brilhante advogado niteroiense Levy Fer-
nandes Carneiro. Na trajetória da advocacia
do país a OAB Niterói é sempre presente e
destacada.
A atuação da Subseção da OAB- Niterói é
muito intensa; e apesar da desaceleração de
todas as atividades nos diversos ramos no
Brasil, em função da pandemia, esta atual
gestão, presidida pelo advogado Claudio
Vianna, manteve-se ativa, superando os inú-
meros obstáculos, conseguindo inclusive um
grande feito, que foi a criação e instalação
da sub-sede da OAB-Niterói (Casa do Ad-
vogado) na Região Oceânica, com todos os
serviços que são encontrados na sua sede
no Centro. Com este “braço avançado” os
advogados que atuam no Fórum de Pendoti-
ba, e alguns possuem escritórios na Região,
já não necessitam se deslocar para o Centro.
Aqueles que não possuem escritórios próxi-
mos podem usar os “escritórios compartilha-
dos”, com total infra-estrutura, incluindo in-
ternet e telefone. A OAB disponibiliza “salas
de audiência virtual”, preservando a eficiên-
cia e privacidade dos serviços profissionais.
Logo no início dessa gestão foi criado o
“Portal da Transparência”, onde qualquer
advogado tem acesso às informações sobre
custos e gastos da instituição. Tudo simplifi-
cado e com a maior clareza.
Com o intuito de manter a classe atualizada
e em permanente evolução técnica, a OAB-
Niterói mantém a ESA – Escola Superior de
Advocacia, reciclando profissionais, inclusive
nas questões relativas à prática digital. Para
qualquer advogado a infor-
mática é uma ferramenta
fundamental e com estas
atualizações constantes in-
serem o profissional, mes-
mo os mais idosos, no “uni-
verso digital”, sem mistérios
e dificuldades. A ESA é
dirigida pelo renomado ad-
vogado Índio do Brasil Car-
doso, e tem as suas contas
equilibradas, tendo como
diretor tesoureiro o advoga-
do Ralph de Andrade Junior,
que é também o tesoureiro
da atual administração.
Mantém o projeto “ESA Niterói em Movi-
mento", um ciclo de transmissões ao vivo,
com abordagens de temas jurídicos atuais e
de grande relevância para a advocacia. Tem
a participação de renomados professores e
destaques do mundo jurídico. As transmis-
sões do "Projeto ESA Niterói em Movimento"
são veiculadas sempre as terças e quartas-fei-
ras, às 19h. Para acompanhar a transmissão,
acesse pelo Instagram @esaoab.#advogado
#advocacia #oabrj #oabniteroi # esani-
teroi #cfoab #caarj. Tem a coordenação e
apresentação das advogadas Laila Falconi e
Cíntia Asevedo.
A OAB- Niterói mantém parcerias produtivas
e evolutivas com Instituto dos Advogados
do Brasil, que é a mais antiga instituição da
classe, com 178 anos de existência. Através
dessa parceria amplia conhecimentos e con-
tatos. O IAB é dirigido pela advogada Rita
Cortez, que mantém estreitos laços de afini-
dade intelectual e profissional com o presi-
dente Claudio Vianna, propiciando a criação
de extensão de atividades da OAB- Niterói.
O mundo digital é uma realidade crescente
e a OAB-Niterói caminha nessa vertente,
inclusive de forma muito acertada, contor-
nando a crise da pandemia, onde recursos
financeiros ficaram escassos. Transformou
o Jornal da OAB num órgão digital. Dessa
forma expandiu a sua penetração e ampliou
seus espaços, por um custo infinitamente
mais barato. Idéias criativas e digitais são
sempre bem vindas e demonstram a visão de
atualidade e agilidade dessa administração
atual.
A OAB- Niterói mantém o Centro de Promo-
ção da Saúde (Cepros) localizado no prédio
sede da OAB/Niterói. Ele foi reaberto, pois
estava fechado desde março do ano passa-
do por conta das restrições impostas pela
pandemia de Covid-19. Lá, são oferecidos
aos advogados e às advogadas tratamentos
clínicos como RPG, fisioterapia, pilates, além
de atendimentos ginecológicos e dermatoló-
gicos. Todos com valores muito abaixo dos
praticados no mercado ou cobertos pelo pla-
no de saúde Unimed.
As 88 comissões, da OAB- Niterói dinami-
zam e reafirmam a produtividade de ações,
que vão da diversidade da Comissão Verdade
da Escravidão Negra do Brasil à Comissão de
Diversidade Sexual e de Gênero, de Políticas
Públicas Sobre Drogas e Prevenção Criminal,
até a Comissão de Pró-agilização Processual,
além de muitas outras.
O presidente Claudio Vianna é um homem
que dialoga com todos, independente da
opção ideológica ou preferências pessoais.
Com essa atitude põe a instituição em mo-
vimento constante; administrando com lisura
e pulso firme, mas com acolhimento incon-
dicional. O hábito de convocar a classe para
o debate saudável e encontrar afinidades
entre as tantas diferenças, cria o processo
de atenção e resiliência, tornando a OAB-
Niterói mais dinâmica, e isso é a chave de
tanto êxito.
Presidente Claudio Vianna e vice Elio Ferreira
Indio do Brasil - diretor da ESA
Sub-Sede - Casa da Advocacia
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Cultura
Paulo Roberto Cecchetti
cecchettipaulo@gmail.com
Internet
DIZ pra mim... (que eu conto)
N
ão é segredo para ninguém que
as três maiores redes sociais do
mundo (WhatsApp, Facebook e
Instagram) tem um único dono (Mark Zu-
ckerberg), e que no último dia 04/10 elas
simplesmente saíram do ar e impactaram o
mundo inteiro. A pane geral mostrou a im-
portância que as redes sociais têm na vida
e no andamento de praticamente tudo no
planeta, pois nesse dia o mundo quase pa-
rou. A pane geral durou cerca de seis horas
voltando ao normal durante a noite.
O Facebook pediu desculpas através do
Twitter: “À enorme comunidade de pesso-
as e negócios ao redor do mundo que de-
pendem de nós: pedimos desculpas. Temos
trabalhado duro para restabelecer o acesso
aos nossos aplicativos e serviços, e esta-
mos felizes em comunicar que eles estão
voltando agora.”
Em nota, o Facebook disse que a causa
principal da interrupção do funcionamento
foi uma “alteração de configuração incor-
reta” e afirmou não ter “evidências de que
os dados do usuário tenham sido compro-
metidos como resultado desse tempo de
inatividade”.
Muito além da impossibilidade de trocar
mensagens, a pane mostrou que as plata-
formas do Facebook têm um papel mais
profundo no próprio funcionamento da in-
ternet. Segundo Thoran Rodrigues, mestre
O Problema dos
Conglomerados
em informática e diretor da BigDataCorp:
“o Facebook tem uma série de serviços que
outras empresas, sites e aplicativos usam:
desde serviços de login, que permitem o
acesso com uma conta do Facebook ou o
envio de códigos de confirmação por What-
sApp; e também ferramentas de analytics
(métricas sobre a audiência). Quando você
tem um problema generalizado como o
desta segunda-feira, esses serviços também
param de funcionar.”
O Facebook comprou o Instagram por US$
1 bilhão em 2012 e o Whatsapp por US$
19 bilhões em 2014 através de uma ação
para eliminar a concorrência e/ou matar
seus rivais; e isso claramente é um proble-
ma de monopólio e erros, como o que foi
visto no último 04 e são cada vez mais co-
muns.
Gigantes da tecnologia, como o Google, a
Amazon e a Apple estão enfrentando co-
branças sobre monopolização das redes ao
redor do mundo, tanto na Justiça como no
Legislativo e em outros órgãos. A Comissão
Européia, por exemplo, está investigando se
a Apple e o Facebook violaram regras anti-
truste da União Européia.
Só o tempo dirá, mas de fato a centraliza-
ção de todos os serviços em uma única em-
presa tende a destruição do mercado, pois
é a concorrência que incentiva a evolução.
- O Espaço Cultural Correios Niterói (Av.
Visconde do Rio Branco, nº 481 - Centro)
apresenta "Quando a sutileza é mais for-
te", exposição de fotos, telas e esculturas
de Carolina Kasting. Visitação até 30 de
outubro.
- Em breve, mais um lançamento da pro-
moter e escritora Gabriela Nasser: "Pom-
pa e circunstâncias", com ilustrações de
Fabiana Espínola.
- O Museu de Arte Contemporânea neste
ano de 2021 comemora seu 25° aniver-
sário, com uma programação de tirar o
fôlego! Destaque para a Cia de Ballet de
Niterói que irá se apresentar no interior
do MAC. A foto é de Nelson Americano.
Vale conferir!
- Tai o que restou do Cinema Icaraí... Uma
lástima! Já está na hora de reerguer este
ícone da cultura niteroiense com o nome
de "Espaço Cultural Paulo Gustavo". Afinal,
este inesquecível artista múltiplo ainda é a
maior bilheteria do cinema nacional.
- A artista plástica Will Catarina expõe suas
paisagens oníricas no Espaço Cultural Cor-
reios Niterói (Av. Visconde do Rio Branco,
nº 481 - Centro) até 30 de outubro. Visita-
ção imperdível, de 2ª a 6ª, das 11 às 18 h;
sábado, das 13 às 17 h.
- Vem aí o novíssimo livro da acadêmica
Franci Machado Darigo. "Encontros com a
História". Vale conferir!
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Edgard Fonseca
edgardfonseca22@hotmail.com
Os Dias de Guerra
E
xiste uma canção do
Alberto Cortez que se
chama “Cuando um ami-
go se va” que sempre
me emocionou. Ela diz, mais ou
menos: Quando um amigo se vai,
fica um espaço vazio, e que não
se pode preencher o lugar com a
chegada de outro amigo. Que não
se pode lavar a lembrança com as
águas de um rio”. Essa “tradução”
meio torta e descreve a ausência
sentida e a presença de uma gran-
de tristeza. Os dias atuais estão
sendo assim. Duros e vagarosos,
contemplando a nossa débil exis-
tência. A fragilidade da vida, que
muitas vezes parece um turbilhão,
mas que se apaga como um sopro.
Neste dias terríveis de pandemia,
perdi muito mais que seria capaz
de entregar. Nesses últimos tem-
pos a foice impiedosa tem ceifado
a vida de tantos amigos, paren-
tes e até conhecidos, como não
se pode contar. É a carta 13 do
Tarot, a senhora morte. Diz-se
na filosofia do Tarot que a morte
representa apenas um corte, uma
transformação, um novo começo.
Perdi um amigo, parceiro de todas
as horas; boas e outras muitas ve-
zes tristes. Perdi minha escuta, o
apoio e a troca de palavras. É mui-
to triste saber-se tão frágil e des-
protegido perante a imensidão do
universo, sem nenhuma possibili-
dade de barganha. Perdeu e está
perdido. É como diz o meu neto
caçula: “seu amigo virou estreli-
nha”. E me ofereceu um pote de
chá calmante. Fiquei com aquele
pote inerte e me veio a sensação
de buscar no cosmo, na imensidão
das galáxias uma única estrela que
se apagou.
A vida é temporária, emprestada
e sem garantia alguma. Falávamos
alegremente no telefone trinta mi-
nutos antes do seu “mal súbito”.
A morte entrou por suas veias sem
pedir licença e sem piedade. Mor-
reu um amigo-irmão, tão inespe-
radamente quanto passou rápido
as quatro décadas que convive-
mos, falamos, falamos e tomamos
cervejas, e muito mais cervejas,
cachaças e doses de Red Label; e
ríamos de nós e dos outros, com
o mesmo teimoso humor cáustico
trivial. Sempre fomos parecidos na
crueldade do nosso humor. Ría-
mos...
Desencarnou Paulo Lemos de Al-
meida, com a mesma rapidez que
caminha um rio em dias de tem-
pestade.
Passado o primeiro impacto, re-
lembro fatos e percebo que ins-
tintivamente sabíamos o que iria
acontecer. Os sintomas estavam
claros, nós é nos negávamos a en-
tender. Era a dificuldade da des-
pedida. Ele não era um homem
religioso, mas era espiritualizado.
Quando nos despedimos no tele-
fone ele disse uma frase totalmen-
te incomum ao no seu linguajar:
“fique com Deus camarada!” Me
chamou atenção e segui intrigado.
Mais ou menos meia hora depois
ele estava morto.
Como se não bastasse, sem avi-
sos, vi um comunicado na inter-
net: “faleceu, vítima de compli-
cações da Covid 19 o advogado
Vitor Pestre. Fiquei chocado. Já
havia sido cremado. Era outro
amigo de mais de 40 anos de con-
vívio. Com Vitor, tive períodos de
mais convivência, outros de mais
distância. Mas, o bom sentimento,
nunca mudou. Fico me perguntan-
do: quem será o próximo, como
num jogo de “resta um”. Tem res-
tado apenas mais angústia e soli-
dão.
Há algum tempo a morte se agi-
ganta. Começou com Paulo Alber-
to Figueiredo e não parou mais.
Foram tantos e tantos mais! Que
dias... Que dias...
Vivemos dias de guerra e de trans-
ferências. Até não restar mais nin-
guém.
Entrega do título a Paulo Lemos
Vitor Pestre
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Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com
Fernando de Farias Mello
CPI Redonda ou Uma Grande Pizza?
Fernando Mello, Advogado
www.fariasmelloberanger.com.br
e-mail: fmelloadv@gmail.com
Também achei que fossem convocar os go-
vernadores acusados de desvio das verbas re-
cebidas para aplicação na compra de insumos
e etc para enfrentamento da Covid19, mas,
tal pedido foi devidamente engavetado pela
presidência da CPI.
A perda de credibilidade dos coordenadores
da CPI é grande e o resultado poderá ser um
fiasco, se não apontar os culpados dessas
descobertas de negociatas na compra de vaci-
nas, onde um simples cabo da PM negociava
bilhões. Ainda esclarecer a patente corrupção
no Ministério da Saúde.
Por isso e por muito outros motivos que vejo
que o resultado dessa CPI poderá ser mais
uma pizza lançada ao lixo, como muitas ou-
tras.
A perda do foco da CPI que seria buscar a
verdade dos problemas no combate ao Co-
vid19 a transformou num palanque eleitoral
e disputas ideológicas, com ampla divulgação
por parte da imprensa; sendo assim, desvirtu-
ado seu objetivo final.
Mas é sempre bom lembrar que aqueles polí-
ticos que lá estão foram escolhidos por nós e,
em sendo assim, somos também responsáveis
pelas atrocidades por lá cometidas.
Mas, para ser justo, a CPI serviu para acabar
com narrativas ilegítimas, quando se brada
que nesse atual governo não há corrupção. O
Ministério da Saúde sempre foi, desde sem-
pre, antro de negociatas e muita corrupção. E
continua! Foi assim sempre, independente da
orientação ideológica. E se for fundo mesmo,
vai descobrir muito mais.
O que não quer dizer que essa CPI ainda não
poderá se tornar perda de tempo e dinheiro.
Se não apurar devidamente e punir, de nada
vai adiantar. Mas isso, os senadores estão
cansados de praticar durante o ano inteiro,
demonstrando à nação a sua quase sempre
inutilidade.
E
stamos todos tentando entender o que
é, afinal, essa tal de CPI da Covid-19.
Sinceramente, achei essa CPI muito
útil.
Primeiro e graças à CPI da Covid, consegui-
mos saber com mais precisão que o Renan
Calheiros possui mais de 10 processos, in-
clusive indiciamentos por corrupção passiva,
além de desvio de verba pública no próprio
Senado Federal. Pelo que soube, há pelo
menos sete processos no STF que estão dor-
mitando pelas gavetas e um que “acordou”
na semana passada.
Graças à CPI da Covid, fiquei sabendo das
mazelas do senador Omar Aziz, em des-
taque para o que foi encontrado durante a
Operação Vertex, que apura o desvio de R$
260 milhões na Saúde do Estado do Ama-
zonas no período em que o senador era go-
vernador.
Outra informação que a CPI destacou é o
amor que o senador Randolfe Rodrigues tem
pelos holofotes. Não pode ver uma luz que,
como uma mariposa, corre para aparecer.
Palco de ilusões e decepções, comandada
por uma turma “insuspeita” a CPI da Covid
apura neste momento uma rede de hospi-
tais particulares e que também é dona de
um Plano de Saúde, acusada de obrigar o
tratamento precoce com uso de cloroquina
e outros fármacos inadequados, adulteração
de SID, de informações irregulares sobre
óbitos, etc. Isso é perfeito e justificável.
Mas, o brasileiro há muito não se deixa levar
por essa conversa fiada das CPIs. Tudo isso
porque é um inquérito conduzido por polí-
ticos e nós sabemos que os políticos nes-
se país estão no último nível do índice de
confiança. Portanto, e o que tem ocorrido
historicamente é que uma CPI, na maioria
dos casos, se torna inútil.
Então o brasileiro sabe que essa CPI é tam-
bém um palco para que os senadores se exi-
bam em suas demonstrações de ódio e amor,
como convém aos seus interesses.
Pensei que a CPI fosse investigar a questão
dos respiradores que foram comprados de
forma totalmente enganosa e suspeita. Pre-
cisamos nos lembrar do superfaturamento
na compra de respiradores e monitores de
UTI ocorrida pelo “consórcio do nordeste”,
da compra feita através de importadora de
vinhos... Achei que fosse apurar a falta de
oxigênio no Amazonas com mais precisão,
pois tal tema “passou batido” pela CPI, já que
tentaram apenas vincular o então ministro da
saúde esquecendo o governador. Se for para
apurar, que seja tudo, independente de quem
seja ou de que lado esteja.
Não me Covid
One Dólar Cadê os
Faróis?
Caixa de Mágicas
Cadê o Dinheiro?
7. Niterói
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Conexões contato@agenciastilo.com
E! Games
dizjornal@hotmail.com
Temeridade nos Ônibus
Pode parecer que temos im-
plicância, mas é um insulto
o que faz essa Viação Pendotiba,
no trato com seus funcionários.
A empresa obriga os cobradores
e motoristas a preencher um re-
latório imenso, quando um idoso
apresenta a carteira de identidade
para obtenção da passagem grátis.
É um fato garantido por lei, mas,
os empresários fazem parecer que
é um grande favor, constrangendo
o idoso e os funcionários.
A grande maioria dos cobradores, e até alguns motoristas, com todo respeito, mal
sabem ler e escrever. São analfabetos funcionais. Preencher um relatório daqueles é
mesmo uma maratona, além da visível dificuldade de leitura que eles possuem. O que
aparenta, principalmente quando pedem para que o próprio idoso dite o que está
impresso na carteira, é que não sabem ler mesmo! Eles alegam que os “óculos está
fracos”, e não conseguem ver. Se for verdade o fato, tem outro problema: como um
motorista, que se encarrega da condução de um veículo pesado e é o guardião da
segurança daquelas pessoas, e não enxerga bem?
Um cobrador ainda admite-se que não enxergue bem ou os óculos estejam fracos.
Mas, um motorista é uma temeridade. Mas, do jeito que eles se referem à empresa, é
bem provável que o tratamento que recebam seja bem desumano.
Como a prefeitura não fiscaliza estas empresas, pois são todos “compadres”, quem se
dana é a população, especialmente os idosos.
E aí? Somente a imprensa pode dar uma sacudida nessa questão. Se depender dos
políticos... Já viram né... Espero que publiquem minha queixa. Afinal, não podemos
nos queixar a mais ninguém. A menos que apareça o Papa Francisco por aqui.
Estou aguardando. Alguém tem que fazer alguma coisa contra esses desmandos.
Campo de São Bento Fechado
Não consigo entender o pro-
pósito da prefeitura quando
fecha alguns portões do Campo
de São Bento. Se for para evitar
aglomerações, que fechem tudo.
Agora, manter fechados o por-
tão da Av. Roberto Silveira e Rua
Lopes Trovão, deixando apenas
aberto o da Rua Gavião Peixoto,
é incompreensível. Querem dimi-
nuir o fluxo impedindo os passan-
tes? Mas, afinal qual é o ganho?
Já me cansei de querer entender
essa administração municipal.
Dureza!
A
cabou ser lançado o tão esperado
Windows 11 e ao que tudo indica
já é dor de cabeça para alguns ga-
mers pelo mundo. Um bug no novo sistema
operacional da Microsoft está prejudicando
a velocidade e o desempenho dos jogos
nos computadores com a versão atualiza-
da. A companhia, por sua vez, garante que
já está correndo para corrigir o problema.
A questão da velocidade afeta as conexões
UDP (User Datagram Protocol). Os defei-
tos foram relatados pelo site PC Gamer em
dispositivos com rede Killer, da Intel. Apa-
rentemente, é um problema de compatibi-
lidade, pois os computadores com a rede
Killer acabam por descartar pacotes UDP
em algumas condições, reduzindo a velo-
cidade ou gerando falha no carregamento
durante streaming ou jogos.
A outra adversidade também foi relatada
pelo PC Gamer. Como a Microsoft deve
habilitar o Virtualization-Based Security
(VBS) nos novos computadores a partir
do ano que vem, o desempenho dos jo-
gos em PC pode cair em cerca de 25%. O
VBS é uma configuração que visa aumentar
a segurança nos dispositivos, criando um
Games no Windows 11
subsistema isolado, evitando que malwares
danifiquem os computadores.
As duas reclamações, porém, vão de en-
contro ao que prega a Microsoft, ao apre-
sentar o Windows 11. De acordo com a
companhia, o novo sistema operacional
foi construído pensando nos games, com
recursos inovadores para melhorar a expe-
riência no PC.
“O Windows 11 foi pensado para ser a me-
lhor plataforma de jogos para PC. Não te-
nho informações específicas dessa questão,
mas dada a grande prioridade que temos
para jogos nessa plataforma nós vamos cer-
tamente tratar desse problema com a maior
presteza”, disse Adriano Galvão, vice-pre-
sidente de vendas e marketing para o seg-
mento de consumo na Microsoft durante a
apresentação do Windows 11.
Outra promessa da Microsoft no novo sis-
tema operacional é o aplicativo do Xbox
pré-instalado. Com ele, a companhia afir-
ma que é possível jogar games em alta
qualidade no PC. Resta saber se isso vai
acontecer também nos dispositivos novos
ou apenas nos que atualizarem o Windows.
Resta saber quando os problemas serão so-
lucionados...
8. Niterói
09/10 a 23/10/21
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Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
Aniversariantes da Edição
Silvia Comsenza Ines Oliveira Gabriel Cantarino
Estela Prestes Vitor Facchinetti Paula Pires
Paulo Lemos: A Última Homenagem
P
or iniciativa do vereador Ca-
sota, a Câmara dos Vereado-
res de Niterói outorgou ao
advogado e servidor da Justiça Paulo
Lemos o Título de Cidadão Nite-
roiense. O titulo foi entregue pelos
amigos Bruno Lessa e Edgard Fonse-
ca, em solenidade na Câmara, com
a presença dos melhores amigos do
homenageado. Paulo Lemos foi sur-
preendido, só tomando conhecimen-
to da homenagem no local. Tornar-
-se niteroiense era um antigo desejo
do Paulo, morador de Niterói e com
vida dedicada à cidade e seu povo
nos últimos 46 anos. Ele era natural
da cidade do Rio de Janeiro e acaba-
ra de fazer 62 anos.
Fechou-se assim um ciclo. Paulo Le-
mos faleceu onze dias após, vítima
de um infarto fulminante.
Vereador Casota e Paulo Lemos de Almeida