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“O seu substrato real é
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  • 1. Teoria Contratos dos Contratos “O MUNDO MODERNO É O MUNDO DOS CONTRATOS. E A VIDA MODERNA É TAMBÉM, E EM TÃO ALTA ESCALA QUE, SE SE FIZESSE ABSTRAÇÃO POR UM MOMENTO DO FENÔMENO CONTRATUAL NA CIVILIZAÇÃO DE NOSSO TEMPO, A CONSEQUÊNCIA SERIA A ESTAGNAÇÃO DA VIDA SOCIAL.” CAIO MÁRIO
  • 2. NOÇÕES HISTÓRICAS  DIREITO ROMANO Ponto de referência do instituto do Contrato, embora a origem no direito romano para alguns autores seja matéria controvertida BASE DE UM ACORDO DE VONTADE A RESPEITO DE UM MESMO PONTO o mero acordo não era suficiente pra gerar obrigação contratual Exigência de formas Convenção: gênero Contrato e Pacto: espécies
  • 3. NOÇÕES HISTÓRICAS  IDADE MÉDIA Tornam-se incompreensíveis as distinções travadas no direito romano CANONISTAS Relevância para o consentimento no contrato  ILUMINISMO (século XVIII) Fundamento racional do nascimento das obrigações: VONTADE LIVRE DOS CONTRATANTES (vontade racional do homem FORÇA NORMATIVA DOS CONTRATOS PACTA SUNT SERVANDA
  • 4. NOÇÕES HISTÓRICAS  SÉCULO XIX DOGMA: AUTONOMIA PRIVADA Visão antropocêntrica e patrimonialista do contrato Grandes desequilíbrios sociais e econômicos  SÉCULO XX NA EUROPA movimentos sociais e políticos, guerras e revoluções LIMITES DA LIBERDADE CONTRATUAL  Dirigismo estatual  Princípio da função social do contrato  Princípio da dignidade da pessoa humana
  • 5. EVOLUÇÃO DO CONTRATO  Século XX NO BRASIL Código Civil 1916: caráter individualista Princípio da Igualdade Formal: “...até então considerado absoluto, converteu-se no princípio da hipocrisia!” P Stolze Gagliano e R Pamplona Pontos de mutação  Constituição da República 1988  Código de Defesa do Consumidor 1990  Código Civil de 2002  Doutrina e jurisprudência: Direito Civil Constitucional
  • 6.  Código Civil aplicação para as relações unicamente civis  Código de Defesa do Consumidor aplicação para as relações de consumo
  • 7. O CONTRATO NO CÓDIGO CIVIL DE 2002 LIVRO III – DOS FATOS JURÍDICOS  TÍTULO I – DO NEGÓCIO JURÍDICO Arts. 104 e seguintes  TÍTULO V – DOS CONTRATOS EM GERAL Capítulo I DISPOSIÇÕES GERAIS Capítulo II Da EXTINÇÃO DOS CONTRATOS Artigos 421 até 480  TÍTULO V I– DAS VÁRIAS ESPÉCIE DE CONTRATO 25 Capítulos
  • 8. NATUREZA JURÍDICA DO CONTRATO negócio jurídico FATO JURIDICO “Todo acontecimento, emanado do homem ou das coisas, que produza consequências de Direito” Darcy Bessone ESPÉCIES DE FATO JURÍDICO . FATO JURÍDICO STRICTO SENSU . ATO JURÍDICO LATO SENSU . Ato Jurídico stricto sensu . Negócio Jurídico
  • 9. FUNDAMENTO ÉTICO ESPÉCIES VONTADE HUMANA, Desde que atue na conformidade da ordem jurídica QUANTO A SUA FORMAÇÃO UNILATERAL: o agente procede unilateralmente Ex. testamento BILATERAL OU PLURILATERAL: dupla emissão de vontade Ex. contrato NEGÓCIO JURÍDICO
  • 10. O QUE SIGNIFICA EFEITOS “O seu substrato real é fornecido pelo fenômeno da autonomia da vontade, o que possibilita ao indivíduo dar, por si mesmo, regra aos próprios interesses” Renato Scognamiglio Criação de direitos e obrigações NEGÓCIO JURÍDICO POR EXCELENCIA: CONTRATOS Categoria criadora de norma contratual NEGÓCIO JURÍDICO
  • 11. NOÇÕES DE CONTRATOS  SENTIDO AMPLO “Qualquer acordo de vontade capaz de produzir efeitos jurídicos” Ruggiero  SENTIDO RESTRITO “Contrato é o acordo de duas ou mais partes para constituir, regular ou extinguir entre elas uma relação jurídica patrimonial” Código Civil italiano  SENTIDO MAIS RESTRITO Acordo de vontades produtivo de efeitos obrigacionais
  • 12. NOÇÕES DE CONTRATOS O CÓDIGO CIVIL NÃO OFERECE DEFINIÇÃO NA PRÁTICA . Negócio jurídico produtor de obrigações . Instrumento em que se formalizam as declarações de vontade
  • 13. DEFINIÇÕES  “Contrato é um acordo de vontades, na conformidade da lei, e com a finalidade de adquirir, resguardar, transferir, conservar, modificar ou extinguir direitos.” Caio Mário  “Negócio jurídico bilateral, por meio do qual as partes, visando a atingir determinados interesses patrimonais, convergem as suas vontades, criando um dever jurídico principal (de dar, fazer ou não fazer), e, bem assim, deveres jurídicos anexos, decorrentes da boa-fé objetiva e do superior princípio da função social”. P Stolze e R Pamplona