SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 21
TEORIAS DE
CURRÍCULO
CURRÍCULO:
Pra além de si mesmo, é a
expressão de uma concepção de
mundo, de homem, e de sociedade
Teorias tradicionais de currículo
Bobbit – 1918: 0 currículo:
escolarização da massas
Princípios da administração
científica: Taylorismo aplicado à
escola
princípios da administração, da
racionalidade técnica.
Cienficismo e padronização nos
processos pedagógicos.
Teorias tradicionais de currículo
Tyler (1949)– preocupação com
organização e desenvolvimento do
currículo
Objetivos educacionais
tecnocratismo - escola como via de
adaptação aos preceitos
mercadológicos – base no controle de
resultados e na explicitação de
objetivos com base na formação para
a base mercantil.
TEORIAS CRÍTICAS –
principais fundamentos

Materialismo Histórico
Dialético - crítica da
organização social pautada
na propriedade privada dos
meios de produção.
(Fundamentos em Marx e
Gramsci)

Crítica à escola como
reprodutora da hegemonia
dominante e das
desigualdades sociais.
(Michael Apple)
Crítica aos processos de
convencimento, adaptação
e repressão da hegemonia
dominante
Contraposição ao
empiricismo e ao
pragmatismo das teorias
tradicionais
crítica à razão iluminista
e racionalidade técnica
Busca da ruptura do status
quo
TEORIAS CRÍTICAS- principais
fundamentos
Escola francesa: teoria da reprodução cultural -
“capital cultural”. O currículo da escola está
baseado na cultura dominante, na linguagem
dominante, transmitido através do código cultural
(Bourdieu e Passeron)
Escola de Frankfurt – crítica à racionalidade
técnica da escola “pedagogia da possibilidade”- da
resistência: Currículo como emancipação e
libertação
(Giroux e Freire)
TEORIAS CRÍTICAS:
O currículo oculto
Crítica à reprodução não expressa no
currículo oficial, mas manifestada pelas
relações sociais na e da escola (currículo
oculto)
Bowles e Gintis : as relações sociais na
escola mais que o conteúdo eram
responsáveis pela socialização
necessárias para boa adaptação às
exigências do trabaho capitalista

TEORIAS CRÍTICAS NA
FORMULAÇÃO DAS TENDÊNCIAS
PEDAGÓGICAS

Concepção Dialética de educação
sistematizada na Pedagogia Histórico-Crítica
em 1980.

Educação como via de emancipação humana e
transformação das bases sociais.

Currículo como conjunto das atividades
nucleares da escola – recuperação da
especificidade da função social da escola e do
papel do conteúdo historicamente sistematizado
e construído pelo conjunto da humanidade.
TEORIAS PÓS CRÍTICAS
FUNDAMENTADAS NO PÓS
ESTRUTURALISMO –
Multiculturalismo : movimento ambíguo de
adaptação e resistência
NO CONTEXTO DA PÓS
MODERNIDADE
Idéia de “mudança de paradigmas”
Crítica aos padrões considerados “rígidos” da
modernidade – rompimento à lógica,
positivista, tecnocrática e racionalista.
Fim das metanarrativas
Tentativa de dar voz aos subalternos
excluídos de uma sistema totalizante e
padronizado.
PÓS MODERNIDADE
Superação das verdades absolutas
Primazia do discurso sobre a realidade
explicada em sua concretude.
Currículo multiculturalista.
( Foucault, Derrida, Lyotard, Deleuze,
Cheryholmes )
CONTEXTO DA PÓS
MODERNIDADE
Busca de superação da visão de mundo
positivista, tecnocrática e racionalista de
conhecimentos padronizados e verdades,
A vida cultural é vista sob a pós-
modernidade “como uma série de textos em
intersecção com outros textos, produzindo
mais textos [...]
O impulso destrucionista é procurar dentro
de um texto por outro, dissolver um texto em
outro ou embutir um texto em outro”.
Harvey
TEORIAS PÓS-CRÍTICAS
(Nos fundamentos do PÓS
ESTRUTURALISMO:
O significado não é centrado ou fixo por que
está preso num jogo de referências ou de
palavras. Os significados estão dispersos
indo da palavra à definição e vice versa,
assim por diante ..
Cheryholmes 1993)
“A existência do objeto é inseparável da
trama lingüística que supostamente o
descreve”
Silva, 2007
superação de verdades
totalizantes e “absolutas”
“democratização cultural”
volatilidade de discursos
diversidades culturais
pulverização social.
...Como se as classes não
mais existissem....
O CURRÍCULO NA PERSPECTIVA
DO PÓS ESTRUTURALISMO
As asserções argumentativas e afirmativas
sobre o conhecimento e sobre a política não
devem ser postas nas verdades, certezas,
metateorias.
A definição de currículo depende menos das
metanarrativas do que dos interesses que
estão sendo atendidos.
CURRÍCULO COMO
DISCURSO
Não toma a realidade tal como ela é e sim
como o que os discursos sobre elas dizem
como ela deveria ser:
a realidade não pode ser concebida fora dos
processos lnguisticos de significação.
os pós-estruturalistas reivindicam conhecer
impossibilidade do conhecimento sistemático.
Não existe um significado transcendental e sim o
relativismo determinado pelo contexto “o
significado não é centrado ou fixo por que está
preso num jogo de referencias entre as palavras e
definições.
Os significados estão dispersos, indo da palavra
para a definição, para as definições de palavras
na definição e assim por diante” (____1993,
p.152) Estas definições Cheryholmes trás de
autores pós-estruturalistas como Foucault,
Derrida, Lyotard, Saussure e Deleuze.
Cheryholmes (1993)
As políticas públicas e o Estado, não passariam
da compreensão de poder situado no contexto da
perspectiva, do ponto de vista do discurso.
UMA ANÁLISE COMPARATIVA
TEORIAS CRÍTICAS
conceitos e conhecimentos
históricos e científicos
concepções
teoria de currículo – conceitos
trabalho
materialidade/ objetividade
realidade
classes sociais
emancipação e libertação
desigualdade social
currículo como resistência
currículo oculto
definição do “o quê” e “por
quê” se ensina
noção de sujeito
TEORIAS PÓS CRÍTICAS
fim das metanarrativas
hibridismo
currículo como discurso-
representações
cultura
identidade/ subjetividade
discurso
gênero, raça, etnia, sexualidade
representação e incertezas
multiculturalismo
currículo como construção de
identidades
Relativismo
compreensão do “para quem” se
constrói o currículo – formação de
identidades
INSUFICIÊNCIAS DAS TEORIAS PÓS
CRITICAS segundo Harvey e Eagleton
Fragmentação das relações sociais
Relativização dos conhecimentos
Primazia da ambiguidade e da indeterminação –
insuficiente para se captar o real
Hibridismo de concepções relativizam as
possibilidades de compreender o real em sua totalidade
Não há o real para se fazer a critica, não há
conhecimento para ser sistematizado
Insuficiente para ser “transformador”
Pode contraditoriamente ser emancipador e
reacionário.
Não haverá burguesia nem proletariado numa
sociedade emancipada, mas certamente haverá
mulheres e celtas. Pode haver mulheres liberadas,
isto é, indivíduos do sexo feminino que são ao
mesmo tempo emancipados, mas não podem
existir assalariados liberados dada a
impossibilidade de ser as duas coisas ao mesmo
tempo. [...] Masculino e feminino, como caucasiano
e afro-americano são categorias bem mais
reciprocamente definidoras. Ninguém, entretanto
tem um tipo de pigmentação da pele porque
outra pessoa tem outra, nem é homem porque
alguém é mais mulher, mas certas pessoas só
são trabalhadores sem terra por que outros são
senhores fazendeiros. (grifo nosso) Eagleton
(1998 p. 63).

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

As teorias do currículo na perspectiva de Tomás Tadeu da Silva
As teorias do currículo na perspectiva de Tomás Tadeu da SilvaAs teorias do currículo na perspectiva de Tomás Tadeu da Silva
As teorias do currículo na perspectiva de Tomás Tadeu da SilvaVanubia_sampaio
 
Teoria critica do currículo educacional
Teoria critica do currículo educacionalTeoria critica do currículo educacional
Teoria critica do currículo educacionalJackson Silveira
 
Evolução da educação no brasil
Evolução da educação no brasilEvolução da educação no brasil
Evolução da educação no brasilPatricia Nunes
 
História da Educação: Conceito histórico
História da Educação: Conceito históricoHistória da Educação: Conceito histórico
História da Educação: Conceito históricoVadeilza Castilho
 
NASCEM OS ESTUDOS SOBRE O CURRÍCULO
NASCEM OS ESTUDOS SOBRE O CURRÍCULONASCEM OS ESTUDOS SOBRE O CURRÍCULO
NASCEM OS ESTUDOS SOBRE O CURRÍCULOSandra Lourenco
 
Tendências Pedagógicas
Tendências PedagógicasTendências Pedagógicas
Tendências PedagógicasMarcelo Assis
 
Teorias de currículo: das tradicionais às críticas
Teorias de currículo: das tradicionais às críticasTeorias de currículo: das tradicionais às críticas
Teorias de currículo: das tradicionais às críticasLucila Pesce
 
Teoria Crítica do Currículo - Moreira e Silva
Teoria Crítica do Currículo - Moreira e SilvaTeoria Crítica do Currículo - Moreira e Silva
Teoria Crítica do Currículo - Moreira e SilvaLucila Pesce
 
A Crítica Neomarxista Michael Apple
A Crítica Neomarxista Michael AppleA Crítica Neomarxista Michael Apple
A Crítica Neomarxista Michael Applepaulacod_pedagogia
 
Gestão democrática
Gestão democráticaGestão democrática
Gestão democráticaguestba32bfa
 
Quadro das concepcoess_pedagogicas
Quadro das concepcoess_pedagogicasQuadro das concepcoess_pedagogicas
Quadro das concepcoess_pedagogicasLiliane Barros
 
História da educação no brasil
História da educação no brasilHistória da educação no brasil
História da educação no brasilMari_Saracchini
 
POLITICAS PUBLICAS EDUCACIONAIS
POLITICAS PUBLICAS EDUCACIONAISPOLITICAS PUBLICAS EDUCACIONAIS
POLITICAS PUBLICAS EDUCACIONAISJose Wilson Melo
 
Planejamento e política educacional
Planejamento e política educacionalPlanejamento e política educacional
Planejamento e política educacionalJose Arnaldo Silva
 
CurríCulo DiferençAs E Identidades
CurríCulo DiferençAs E IdentidadesCurríCulo DiferençAs E Identidades
CurríCulo DiferençAs E IdentidadesEdneide Lima
 

Mais procurados (20)

As teorias do currículo na perspectiva de Tomás Tadeu da Silva
As teorias do currículo na perspectiva de Tomás Tadeu da SilvaAs teorias do currículo na perspectiva de Tomás Tadeu da Silva
As teorias do currículo na perspectiva de Tomás Tadeu da Silva
 
Teoria critica do currículo educacional
Teoria critica do currículo educacionalTeoria critica do currículo educacional
Teoria critica do currículo educacional
 
Evolução da educação no brasil
Evolução da educação no brasilEvolução da educação no brasil
Evolução da educação no brasil
 
História da Educação: Conceito histórico
História da Educação: Conceito históricoHistória da Educação: Conceito histórico
História da Educação: Conceito histórico
 
Teorias do curriculo
Teorias do curriculoTeorias do curriculo
Teorias do curriculo
 
NASCEM OS ESTUDOS SOBRE O CURRÍCULO
NASCEM OS ESTUDOS SOBRE O CURRÍCULONASCEM OS ESTUDOS SOBRE O CURRÍCULO
NASCEM OS ESTUDOS SOBRE O CURRÍCULO
 
Tendências Pedagógicas
Tendências PedagógicasTendências Pedagógicas
Tendências Pedagógicas
 
Teorias de currículo: das tradicionais às críticas
Teorias de currículo: das tradicionais às críticasTeorias de currículo: das tradicionais às críticas
Teorias de currículo: das tradicionais às críticas
 
Teoria Crítica do Currículo - Moreira e Silva
Teoria Crítica do Currículo - Moreira e SilvaTeoria Crítica do Currículo - Moreira e Silva
Teoria Crítica do Currículo - Moreira e Silva
 
A Crítica Neomarxista Michael Apple
A Crítica Neomarxista Michael AppleA Crítica Neomarxista Michael Apple
A Crítica Neomarxista Michael Apple
 
O curriculo
O curriculoO curriculo
O curriculo
 
Currículo
CurrículoCurrículo
Currículo
 
Gestão democrática
Gestão democráticaGestão democrática
Gestão democrática
 
Cultura e Indústria Cultural
Cultura e Indústria CulturalCultura e Indústria Cultural
Cultura e Indústria Cultural
 
Quadro das concepcoess_pedagogicas
Quadro das concepcoess_pedagogicasQuadro das concepcoess_pedagogicas
Quadro das concepcoess_pedagogicas
 
História da educação no brasil
História da educação no brasilHistória da educação no brasil
História da educação no brasil
 
Dermeval Saviani
Dermeval Saviani Dermeval Saviani
Dermeval Saviani
 
POLITICAS PUBLICAS EDUCACIONAIS
POLITICAS PUBLICAS EDUCACIONAISPOLITICAS PUBLICAS EDUCACIONAIS
POLITICAS PUBLICAS EDUCACIONAIS
 
Planejamento e política educacional
Planejamento e política educacionalPlanejamento e política educacional
Planejamento e política educacional
 
CurríCulo DiferençAs E Identidades
CurríCulo DiferençAs E IdentidadesCurríCulo DiferençAs E Identidades
CurríCulo DiferençAs E Identidades
 

Semelhante a Teorias curriculo

Reflexões interdisciplinares sobre a educação
Reflexões interdisciplinares sobre a educaçãoReflexões interdisciplinares sobre a educação
Reflexões interdisciplinares sobre a educaçãorichard_romancini
 
C:\Documents And Settings\EstaçãO\Meus Documentos\Emilia\Interdisciplinaridad...
C:\Documents And Settings\EstaçãO\Meus Documentos\Emilia\Interdisciplinaridad...C:\Documents And Settings\EstaçãO\Meus Documentos\Emilia\Interdisciplinaridad...
C:\Documents And Settings\EstaçãO\Meus Documentos\Emilia\Interdisciplinaridad...emíliapignata
 
Aula 09 - Disciplinarização da comunicação
Aula 09 - Disciplinarização da comunicaçãoAula 09 - Disciplinarização da comunicação
Aula 09 - Disciplinarização da comunicaçãoMarco Bonito
 
Breves comentários críticos sobre o conceito de cultura em tempos de Pós-Mode...
Breves comentários críticos sobre o conceito de cultura em tempos de Pós-Mode...Breves comentários críticos sobre o conceito de cultura em tempos de Pós-Mode...
Breves comentários críticos sobre o conceito de cultura em tempos de Pós-Mode...Vítor Vieira
 
FILOSOFIA DA EDUCACAO - AULA 1 2016.pptx
FILOSOFIA DA EDUCACAO - AULA 1 2016.pptxFILOSOFIA DA EDUCACAO - AULA 1 2016.pptx
FILOSOFIA DA EDUCACAO - AULA 1 2016.pptxMarinesdeOliveira
 
Teorias do currículo_19.09.ppt
Teorias do currículo_19.09.pptTeorias do currículo_19.09.ppt
Teorias do currículo_19.09.pptAmanda645931
 
Curriculo e posmodernidade bernadete gatti
Curriculo e posmodernidade bernadete gattiCurriculo e posmodernidade bernadete gatti
Curriculo e posmodernidade bernadete gattibelluomosp
 
Teorias do currículo_aula 6.ppt
Teorias do currículo_aula 6.pptTeorias do currículo_aula 6.ppt
Teorias do currículo_aula 6.pptArianaLima24
 
As teorias pedagógicas modernas resiginificadas pelo debate contemporâneo
As teorias pedagógicas modernas resiginificadas pelo debate contemporâneoAs teorias pedagógicas modernas resiginificadas pelo debate contemporâneo
As teorias pedagógicas modernas resiginificadas pelo debate contemporâneoSheila V. mussi
 
Tendências e correntes na educação brasileira
Tendências e correntes na educação brasileiraTendências e correntes na educação brasileira
Tendências e correntes na educação brasileirarichard_romancini
 
Boletim da ufmg patrick charaudeau
Boletim da ufmg patrick charaudeauBoletim da ufmg patrick charaudeau
Boletim da ufmg patrick charaudeauFARLEY DE OLIVEIRA
 
Breve ensaio sobre o metodo dialetico
Breve ensaio sobre o metodo dialeticoBreve ensaio sobre o metodo dialetico
Breve ensaio sobre o metodo dialeticoAlexandre Protásio
 
Abordagem Dialética.pptx
Abordagem Dialética.pptxAbordagem Dialética.pptx
Abordagem Dialética.pptxAdeliceBraga
 
Identidades na Contemporaneidade: deslocamentos
Identidades na Contemporaneidade: deslocamentosIdentidades na Contemporaneidade: deslocamentos
Identidades na Contemporaneidade: deslocamentosAlexandre Simoes
 
Introdução ao estudo dos sistemas simbólicos
Introdução ao estudo dos sistemas simbólicosIntrodução ao estudo dos sistemas simbólicos
Introdução ao estudo dos sistemas simbólicosFelipe Correa de Mello
 

Semelhante a Teorias curriculo (20)

Reflexões interdisciplinares sobre a educação
Reflexões interdisciplinares sobre a educaçãoReflexões interdisciplinares sobre a educação
Reflexões interdisciplinares sobre a educação
 
C:\Documents And Settings\EstaçãO\Meus Documentos\Emilia\Interdisciplinaridad...
C:\Documents And Settings\EstaçãO\Meus Documentos\Emilia\Interdisciplinaridad...C:\Documents And Settings\EstaçãO\Meus Documentos\Emilia\Interdisciplinaridad...
C:\Documents And Settings\EstaçãO\Meus Documentos\Emilia\Interdisciplinaridad...
 
Aula 09 - Disciplinarização da comunicação
Aula 09 - Disciplinarização da comunicaçãoAula 09 - Disciplinarização da comunicação
Aula 09 - Disciplinarização da comunicação
 
Breves comentários críticos sobre o conceito de cultura em tempos de Pós-Mode...
Breves comentários críticos sobre o conceito de cultura em tempos de Pós-Mode...Breves comentários críticos sobre o conceito de cultura em tempos de Pós-Mode...
Breves comentários críticos sobre o conceito de cultura em tempos de Pós-Mode...
 
FILOSOFIA DA EDUCACAO - AULA 1 2016.pptx
FILOSOFIA DA EDUCACAO - AULA 1 2016.pptxFILOSOFIA DA EDUCACAO - AULA 1 2016.pptx
FILOSOFIA DA EDUCACAO - AULA 1 2016.pptx
 
Teorias do currículo_19.09.ppt
Teorias do currículo_19.09.pptTeorias do currículo_19.09.ppt
Teorias do currículo_19.09.ppt
 
Curriculo e posmodernidade bernadete gatti
Curriculo e posmodernidade bernadete gattiCurriculo e posmodernidade bernadete gatti
Curriculo e posmodernidade bernadete gatti
 
Teorias do currículo_aula 6.ppt
Teorias do currículo_aula 6.pptTeorias do currículo_aula 6.ppt
Teorias do currículo_aula 6.ppt
 
As teorias pedagógicas modernas resiginificadas pelo debate contemporâneo
As teorias pedagógicas modernas resiginificadas pelo debate contemporâneoAs teorias pedagógicas modernas resiginificadas pelo debate contemporâneo
As teorias pedagógicas modernas resiginificadas pelo debate contemporâneo
 
Tendências e correntes na educação brasileira
Tendências e correntes na educação brasileiraTendências e correntes na educação brasileira
Tendências e correntes na educação brasileira
 
Boletim da ufmg patrick charaudeau
Boletim da ufmg patrick charaudeauBoletim da ufmg patrick charaudeau
Boletim da ufmg patrick charaudeau
 
Marxismo
MarxismoMarxismo
Marxismo
 
Ideologia
IdeologiaIdeologia
Ideologia
 
Breve ensaio sobre o metodo dialetico
Breve ensaio sobre o metodo dialeticoBreve ensaio sobre o metodo dialetico
Breve ensaio sobre o metodo dialetico
 
Concepções filosoficas-s
Concepções filosoficas-sConcepções filosoficas-s
Concepções filosoficas-s
 
Teorias do currículo_aula 6.ppt
Teorias do currículo_aula 6.pptTeorias do currículo_aula 6.ppt
Teorias do currículo_aula 6.ppt
 
Abordagem Dialética.pptx
Abordagem Dialética.pptxAbordagem Dialética.pptx
Abordagem Dialética.pptx
 
Identidades na Contemporaneidade: deslocamentos
Identidades na Contemporaneidade: deslocamentosIdentidades na Contemporaneidade: deslocamentos
Identidades na Contemporaneidade: deslocamentos
 
Metodo marxista
Metodo marxistaMetodo marxista
Metodo marxista
 
Introdução ao estudo dos sistemas simbólicos
Introdução ao estudo dos sistemas simbólicosIntrodução ao estudo dos sistemas simbólicos
Introdução ao estudo dos sistemas simbólicos
 

Último

Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxedelon1
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffNarlaAquino
 
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escritaAntero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escritaPaula Duarte
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
praticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médiopraticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médiorosenilrucks
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...Ilda Bicacro
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º anoRachel Facundo
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*Viviane Moreiras
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...Francisco Márcio Bezerra Oliveira
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdfmarlene54545
 

Último (20)

Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
 
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escritaAntero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
praticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médiopraticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médio
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 

Teorias curriculo

  • 2. CURRÍCULO: Pra além de si mesmo, é a expressão de uma concepção de mundo, de homem, e de sociedade
  • 3. Teorias tradicionais de currículo Bobbit – 1918: 0 currículo: escolarização da massas Princípios da administração científica: Taylorismo aplicado à escola princípios da administração, da racionalidade técnica. Cienficismo e padronização nos processos pedagógicos.
  • 4. Teorias tradicionais de currículo Tyler (1949)– preocupação com organização e desenvolvimento do currículo Objetivos educacionais tecnocratismo - escola como via de adaptação aos preceitos mercadológicos – base no controle de resultados e na explicitação de objetivos com base na formação para a base mercantil.
  • 5. TEORIAS CRÍTICAS – principais fundamentos  Materialismo Histórico Dialético - crítica da organização social pautada na propriedade privada dos meios de produção. (Fundamentos em Marx e Gramsci)  Crítica à escola como reprodutora da hegemonia dominante e das desigualdades sociais. (Michael Apple) Crítica aos processos de convencimento, adaptação e repressão da hegemonia dominante Contraposição ao empiricismo e ao pragmatismo das teorias tradicionais crítica à razão iluminista e racionalidade técnica Busca da ruptura do status quo
  • 6. TEORIAS CRÍTICAS- principais fundamentos Escola francesa: teoria da reprodução cultural - “capital cultural”. O currículo da escola está baseado na cultura dominante, na linguagem dominante, transmitido através do código cultural (Bourdieu e Passeron) Escola de Frankfurt – crítica à racionalidade técnica da escola “pedagogia da possibilidade”- da resistência: Currículo como emancipação e libertação (Giroux e Freire)
  • 7. TEORIAS CRÍTICAS: O currículo oculto Crítica à reprodução não expressa no currículo oficial, mas manifestada pelas relações sociais na e da escola (currículo oculto) Bowles e Gintis : as relações sociais na escola mais que o conteúdo eram responsáveis pela socialização necessárias para boa adaptação às exigências do trabaho capitalista
  • 8.  TEORIAS CRÍTICAS NA FORMULAÇÃO DAS TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS  Concepção Dialética de educação sistematizada na Pedagogia Histórico-Crítica em 1980.  Educação como via de emancipação humana e transformação das bases sociais.  Currículo como conjunto das atividades nucleares da escola – recuperação da especificidade da função social da escola e do papel do conteúdo historicamente sistematizado e construído pelo conjunto da humanidade.
  • 9. TEORIAS PÓS CRÍTICAS FUNDAMENTADAS NO PÓS ESTRUTURALISMO – Multiculturalismo : movimento ambíguo de adaptação e resistência
  • 10. NO CONTEXTO DA PÓS MODERNIDADE Idéia de “mudança de paradigmas” Crítica aos padrões considerados “rígidos” da modernidade – rompimento à lógica, positivista, tecnocrática e racionalista. Fim das metanarrativas Tentativa de dar voz aos subalternos excluídos de uma sistema totalizante e padronizado.
  • 11. PÓS MODERNIDADE Superação das verdades absolutas Primazia do discurso sobre a realidade explicada em sua concretude. Currículo multiculturalista. ( Foucault, Derrida, Lyotard, Deleuze, Cheryholmes )
  • 12. CONTEXTO DA PÓS MODERNIDADE Busca de superação da visão de mundo positivista, tecnocrática e racionalista de conhecimentos padronizados e verdades, A vida cultural é vista sob a pós- modernidade “como uma série de textos em intersecção com outros textos, produzindo mais textos [...] O impulso destrucionista é procurar dentro de um texto por outro, dissolver um texto em outro ou embutir um texto em outro”. Harvey
  • 13. TEORIAS PÓS-CRÍTICAS (Nos fundamentos do PÓS ESTRUTURALISMO: O significado não é centrado ou fixo por que está preso num jogo de referências ou de palavras. Os significados estão dispersos indo da palavra à definição e vice versa, assim por diante .. Cheryholmes 1993)
  • 14. “A existência do objeto é inseparável da trama lingüística que supostamente o descreve” Silva, 2007
  • 15. superação de verdades totalizantes e “absolutas” “democratização cultural” volatilidade de discursos diversidades culturais pulverização social. ...Como se as classes não mais existissem....
  • 16. O CURRÍCULO NA PERSPECTIVA DO PÓS ESTRUTURALISMO As asserções argumentativas e afirmativas sobre o conhecimento e sobre a política não devem ser postas nas verdades, certezas, metateorias. A definição de currículo depende menos das metanarrativas do que dos interesses que estão sendo atendidos.
  • 17. CURRÍCULO COMO DISCURSO Não toma a realidade tal como ela é e sim como o que os discursos sobre elas dizem como ela deveria ser: a realidade não pode ser concebida fora dos processos lnguisticos de significação.
  • 18. os pós-estruturalistas reivindicam conhecer impossibilidade do conhecimento sistemático. Não existe um significado transcendental e sim o relativismo determinado pelo contexto “o significado não é centrado ou fixo por que está preso num jogo de referencias entre as palavras e definições. Os significados estão dispersos, indo da palavra para a definição, para as definições de palavras na definição e assim por diante” (____1993, p.152) Estas definições Cheryholmes trás de autores pós-estruturalistas como Foucault, Derrida, Lyotard, Saussure e Deleuze. Cheryholmes (1993) As políticas públicas e o Estado, não passariam da compreensão de poder situado no contexto da perspectiva, do ponto de vista do discurso.
  • 19. UMA ANÁLISE COMPARATIVA TEORIAS CRÍTICAS conceitos e conhecimentos históricos e científicos concepções teoria de currículo – conceitos trabalho materialidade/ objetividade realidade classes sociais emancipação e libertação desigualdade social currículo como resistência currículo oculto definição do “o quê” e “por quê” se ensina noção de sujeito TEORIAS PÓS CRÍTICAS fim das metanarrativas hibridismo currículo como discurso- representações cultura identidade/ subjetividade discurso gênero, raça, etnia, sexualidade representação e incertezas multiculturalismo currículo como construção de identidades Relativismo compreensão do “para quem” se constrói o currículo – formação de identidades
  • 20. INSUFICIÊNCIAS DAS TEORIAS PÓS CRITICAS segundo Harvey e Eagleton Fragmentação das relações sociais Relativização dos conhecimentos Primazia da ambiguidade e da indeterminação – insuficiente para se captar o real Hibridismo de concepções relativizam as possibilidades de compreender o real em sua totalidade Não há o real para se fazer a critica, não há conhecimento para ser sistematizado Insuficiente para ser “transformador” Pode contraditoriamente ser emancipador e reacionário.
  • 21. Não haverá burguesia nem proletariado numa sociedade emancipada, mas certamente haverá mulheres e celtas. Pode haver mulheres liberadas, isto é, indivíduos do sexo feminino que são ao mesmo tempo emancipados, mas não podem existir assalariados liberados dada a impossibilidade de ser as duas coisas ao mesmo tempo. [...] Masculino e feminino, como caucasiano e afro-americano são categorias bem mais reciprocamente definidoras. Ninguém, entretanto tem um tipo de pigmentação da pele porque outra pessoa tem outra, nem é homem porque alguém é mais mulher, mas certas pessoas só são trabalhadores sem terra por que outros são senhores fazendeiros. (grifo nosso) Eagleton (1998 p. 63).