Proposta para que a atenção ao Pé Diabético possa fazer parte saúde diária dos diabéticos em postos de saúde e o podólogo possa fazer parte do quadro de atenção primária.
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1. Justificativa...................................................................................................................2
1.1 A Podologia...........................................................................................................2
1.2 O Diabetes e o Pé Diabético ...................................................................................2
1.3 O Problema...........................................................................................................2
2. Objetivos Específicos.....................................................................................................3
3. PúblicoAlvo..................................................................................................................3
4. Metodologia.................................................................................................................4
5. Avaliação......................................................................................................................4
6. Impacto/Resultado Esperado.........................................................................................4
7. Parcerias e Interfaces....................................................................................................4
8. Recursos.......................................................................................................................4
9. Cronograma de Execução ..............................................................................................4
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1.Justificativa
1.1 A Podologia
É um ramo da área de saúde, cujo a atuação concentra-se na anatomia e fisiologia dos
pés. Previne, diagnostica e trata as alterações dos pés e suas repercurssões no corpo
humano.
Os pés são o único ponto básico do aparelho locomotor, que assegura a posição erguida,
o que nos diferencia dos outros seres como bípedes.
1.2 O Diabetes e o Pé Diabético
Diabetes mellitus, ou simplesmente diabetes, é um grupo de doenças metabólicas em
que se verificam níveis elevados de glicose no sangue durante um longo intervalo de
tempo. Os sintomas da elevada quantidade de glicose incluem necessidade frequente
de urinar e aumento da sede e da fome. Quando não é tratada, a diabetes pode causar
várias complicações. Entre as complicações agudas estão a cetoacidose, coma
hiperosmolar hiperglicémico ou morte. Entre as complicações a longo
prazo estão doenças cardiovasculares, acidentes vasculares cerebrais, doença renal
crónica, úlceras no pé e retinopatia diabética.
Pé diabético é um termo que engloba as doenças e alterações que frequentemente
surgem nos pacientes portadores de diabetes mellitus. O pé diabético, se não
reconhecido e tratado a tempo, pode evoluir para complicações graves, provocando
desde a formação de úlceras profundas e extensas até a necessidade de amputação do
pé.
1.3 O Problema
O Rio de Janeiro tem 744.467 diabéticos, segundo dados do relatório Vigitel 2009
(Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas), produzido pelo
Ministério da Saúde. O Estado é o segundo do Brasil com maior número de pacientes
cadastrados em hospitais, atrás apenas de São Paulo, que tem 2.065.490 diabéticos.
Só no município do Rio, segundo a SMSDC (Secretaria Municipal de Saúde e Defesa
Civil), há 127.262 pessoas cadastradas no Programa de Diabetes da prefeitura. Deste
total, 16.247 fazem uso de insulina. Esses números são referentes apenas aos
atendimentos nos hospitais da rede municipal.
Apesar do diabetes não ter cura, é possível controlar e conviver com a doença,
evitando implicações.
“O Rio de Janeiro é o estado com maior índice de amputações de membros causadas
por diabetes”. A frase foi dita pelo Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, durante
a apresentação do Programa de Desenvolvimento da Gestão em Saúde, ocorrida no dia
6 de março, na capital carioca. Além do ministro, participaram do encontro o prefeito
da cidade, Eduardo Paes; o secretário municipal de Saúde, Hans Dohmann; e o
presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha.
Segundo a especialista, a educação e prevenção do diabetes, assim como a
identificação do problema, a classificação do risco, a organização e o agendamento de
acordo com o grau de emergência do paciente são medidas eficazes para a diminuição
de 50 a 70% de amputações.
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Para a Dra. Hermelinda Pedrosa – representante do Grupo de Trabalho Internacional
sobre o Pé Diabético e coordenadora do Departamento de Pé Diabético da Sociedade
Brasileira da Diabetes (que é um Departamento de SBEM) –, tendo em vista o grande
número de amputações, é curioso que a prefeitura do Rio não invista na prevenção e
no tratamento do diabetes, já nesse primeiro momento de contratações.
E nesse momento que entra o projeto Pé de Açúcar. Iremos entrar onde a saúde básica
não consegue. Infelizmente a saúde ainda reconheceu a Podologia como uma profissão
de apoio a área medica, no que diz respeito aos cuidados preventivos básicos dos pés
de diabéticos.
Infelizmente, nem todas as pessoas podem ter acesso a esse serviço. O tratamento
mensal custa, em média, 80 reais, e até mesmo pessoas que possuem um pouco mais
não acham necessário ter esta despesa mensal. Muitos até acreditam que uma simples
manicure resolve o problema, ignorando os riscos que uma unha encravada malcuidada
pode causar.
O projeto prevê reuniões educativas que falem sobre os meios de identificação dos
sinais de alerta para a fala de sensibilidade e os perigos das podopatias.
Objetivo Principal
Dar atendimento podológico gratuito, a pessoas diabéticas e que não possuem
condições financeiras, de pagar pelo tratamento.
2.Objetivos Específicos
1) Conscientizar diabéticos quanto a importância de cuidarem de seus membros
inferiores, em especial, os pés.
2) Orientar sobre procedimentos preventivos, tratamentos e cuidados para o dia
a dia, e cuidados mais baratos e caseiros.
3) Oferecer tratamento básico, para os casos mais críticos, evitando assim, males
maiores, como a amputação.
3.Público Alvo
Portadores de diabetes, com problemas nas lâminas, com fissuras e riscos de
desenvolver, pés diabéticos. Estes podem ou não ser oriundos de comunidades
carentes, desde que comprovem não poder pagar pelo tratamento e estejam sendo
acompanhados pelo posto de saúde.
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4.Metodologia
Serão realizados; um cadastro social dentro da instituição, juntamente com a ficha de
anamnese para detectarmos os pacientes de risco. Após avaliar os pés, será delimitado
um tempo para o tratamento além da orientação de como estender os cuidados para
casa.
Iremos trabalhar em conjunto com a Clínica de Saúde da Família, que nos ajudará na
divulgação e captação dos pacientes mais necessitados.
Mesmo sabendo que um diabético deve ter seus pés tratados com podológicos para
sempre, iremos tratar casos mais graves, ajudar a identificação e melhora dos piores
sintomas e ensinar como dar continuidade em casa. Podendo, com o tempo voltar a
utilizar somente o sistema de corte seguro das lâminas.
5.Avaliação
Todo novo paciente, mesmo tendo passado pela triagem da Clínica de saúde da família,
passará pela Assistente Social para avaliação social e pelo Podólogo para avaliação
podológica. A ficha de anamnese será nosso acompanhamento evolutivo. Será
determinado um período de tratamento que será acompanhado através fotos e o
registro na ficha de anamnese.
6.Impacto/Resultado Esperado
Atendendo 08 pessoas por dia, durante três vezes na semana, teremos 96 atendimentos
por mês. Em 7 meses de projeto, podemos chegar a atender cerca de 192 pessoas, com
a variação de tempo de atendimento para cada caso, não ultrapassando 3 meses.
7.Parcerias e Interfaces
Farmácias
Lojas de Produtos Podológicos
Clínica de Saúde da Família
Senac
8.Recursos
Folha em anexo.
9.Cronograma de Execução