2. Neurociência
A Neurociência é o conjunto das disciplinas que estudam, pelos
mais variados métodos, o sistema nervoso e a relação entre as
funções cerebrais e mentais.
Neuroanatomia
Neurobiologia
Neuroendocrinologia
Neurofarmacologia
Neurofisiologia
Neurogenética
Neurologia
Neuropatologia
Neuropsicologia
Neuropsiquiatria
Neuroquímica
Neurorradiologia
3. Por que estudar
Neuroanatomofisiologia ?
Ex: O stress causa diversas alterações fisiológicas, o que acarreta
em doenças. É importante para todo profissional de saúde ter a
compreensão dessa relação, tanto as estruturas anatômicas e a
fisiológica envolvidas quanto no que tange a parte social e
ambiental.
SOMOS SERES BIOPSICOSSOCIAIS
Os pensamentos e emoções influenciam diretamente nas funções
de todos os órgãos, e isso só é possível porque existe uma
comunicação de “mão dupla” entre o sistema imunológico e o
sistema nervoso.
4. Por que estudar
Neuroanatomofisiologia ?
Os neurotransmissores e os hormônios regulados pelo encéfalo
modulam as células do sistema imunológico e as citocinas
regulam o sistema neuroendocrinológico. Isso significa que, de
acordo com os seus pensamentos e emoções, poderá desenvolver
uma cascata de respostas imunes.
Logo, o atual estilo de vida que as pessoas estão levando pode
impactar diretamente no desenvolvimento precoce de doenças
antes desenvolvidas tardiamente.
5. Por que estudar
Neuroanatomofisiologia ?
1. stress crônico
2. acidente vascular encefálico pequenos infartos do miocárdio
devido as alterações dos vasos sanguíneos
3. diabetes pela liberação de cortisol
4. aumento dos níveis plasmáticos de triglicerídeos
5. dificuldade de memorização : os níveis de adrenalina e
cortisol aumentam, e o cortisol em nível mais alto (stress
psicológico crônico) pode levar a alterações, tanto na
capacidade de fixação da memória quanto no hipocampo.
6. Por que estudar
Neuroanatomofisiologia ?
Entender sobre neuroanatomofisiologia é de suma importância para o
profissional da área da saúde, pois é base para compreender todo
processo saúde-doença, além de poder relacionar ao contexto social,
ambiental e comportamental, trazendo conhecimento anatômico e
fisiológico do sistema nervoso e identificação das principais doenças
relacionadas as disfunções cognitivas e neuropsicológicas, as quais
estão em evidência atual, tanto em relação ao números de casos,
diagnóstico quanto ao tratamento.
O contrário também pode ocorrer, ou seja, um sujeito diagnosticado
com uma doença psíquica, pode através da Psicoterapia e a
plasticidade do cérebro humano, voltar a homeostase e diminuir os
efeitos do transtorno.
7. História da Neurociência
Documentário - O Corpo Humano : O poder da mente
https://www.youtube.com/watch?v=F5gUqZvviio&t=2
520s
Livro: Neurociência da Mente e do Comportamento.
Autor: ROBERTO LENT
Capítulo 1: Uma breve história da relação entre o
cérebro e a mente.
Link de acesso na biblioteca :
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-
85-277-1994-0
8. Métodos de investigação
A avaliação neuropsicológica ideal é realizada através:
discriminação entre os domínios neurocognitivos
preservados dos comprometidos
análise do comportamento funcional
Análise do humor e problemas na vida diária do
indivíduo através da entrevista clínica
observação comportamental
escalas e instrumentos de avaliação
Neuroimagem
9. Métodos de investigação
Os domínios neurocognitivos explanados no Manual diagnóstico e
estatístico de transtorno mentais- DSM-5, abrangem:
Atenção complexa (atenção sustentada, atenção dividida, atenção seletiva,
velocidade de processamento);
Função executiva (planejamento, tomada de decisão, memória de
trabalho, resposta a feedback/correção de erros, substituir
hábitos/inibição, flexibilidade mental);
Aprendizagem e memória (memória imediata, memória recente [incluindo
recordação livre, recordação por pistas e memória de reconhecimento];
memória de muito longo prazo [semântica, autobiográfica], aprendizagem
implícita;
Linguagem (linguagem expressiva [inclui nomeação, encontrar palavras,
fluência, gramática e sintaxe] e linguagem receptiva;
Perceptomotor (inclui habilidades que abrangem termos como percepção
visual, visuoconstrutiva, perceptomotora, práxis e gnosia);
Cognição social (reconhecimento de emoções, teoria da mente).
10. Neuroimagem
• Nas últimas duas décadas, houve um
enorme desenvolvimento de técnicas não
invasivas para o estudo do sistema
nervoso, o que é imprescindível tanto
para o diagnóstico quanto para a pesquisa
na área
• A radiografia simples não tem utilidade no
estudo do sistema nervoso, visto que se
trata de tecido mole. Ela pode ser aliada à
injeção de contraste no sistema vascular,
como na angiografia ou na injeção de
contraste no espaço subdural, para
estudo das raízes nervosas
11. Neuroimagem
• A ultrassonografia do encéfalo é dificultada
pela barreira acústica da caixa craniana, sendo
útil apenas em estudos transfontanela in
utero e em recém-nascidos, intraoperatórios e
intraoculares
• A tomografia computadorizada utiliza fontes
múltiplas de feixes condensados de raios X,
com imagens seccionais em uma escala de
cinza. É uma técnica rápida e eficiente na
investigação de traumatismos cranianos, sendo
muito sensível na detecção de hemorragias
subaracnoides e de calcificações, o que
contribui bastante para o diagnóstico de
tumores do sistema nervoso central.
12. Neuroimagem
• Ao contrário da tomografia computadorizada,
a ressonância nuclear magnética não utiliza
raios X; baseia-se na resposta dos tecidos à
aplicação de campos magnéticos que
desalinham os prótons do tecido nervoso. A
ressonância é o exame de escolha para avaliar
quaisquer acometimentos do encéfalo e da
medula espinal, dada a sua grande resolução
espacial e seu baixo risco para o paciente,
principalmente pela não exposição à radiação.
Os programas de processamento apresentam
imagens nos planos de corte frontal (coronal),
sagital e horizontal (axial) e as reconstrói
tridimensionalmente
13. Neuroimagem
• A espectroscopia por ressonância
magnética, a perfusão por ressonância
magnética, a angiorressonância, a
ressonância funcional, a ressonância
com imagem de tensor de difusão e a
ressonância com marcação
de spin arterial são variações da técnica
que aumentam enormemente sua
capacidade diagnóstica e científica.
Algumas delas contemplam a injeção
de contraste paramagnético, porém
nunca expõem o paciente à radiação
14. Neuroimagem
• A tomografia por emissão de
pósitrons utiliza isótopos de
elementos químicos que emitem
pósitrons, injetados na circulação
sanguínea do paciente. Nas
imagens obtidas por essa técnica,
observa-se um gradiente de cores
que codificam a intensidade do
fluxo sanguíneo para determinada
região.