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Fernão Lopes e
Gil Vicente
Catarina Oliveira nº3
Inês Proença nº11
Joana Gonçalves nº14
José Maria Serrão nº15
Quem foi
Fernão Lopes?
• Nasceu em Lisboa em 1385, aí
tendo morrido em 1459.
• Fernão Lopes é o primeiro grande
prosador da língua portuguesa, e
o iniciador da nossa historiografia.
• Foi guarda-mor da Torre do
Tombo, tabelião geral do reino e
cronista dos reis de Portugal D.
Pedro I, D. Fernando e D. João I e
do infante D. Fernando.
Para Fernão Lopes, a História era
“a clara certidom da verdade”
A função do cronista, é a dum ordenador,
ou compilador, de histórias anteriores.
D. Duarte encarregou Fernão Lopes de “poer em
charonica as estórias dos reis que em Portugal
foram”.
A sua obra historiográfica…
Fernão Lopes foi o primeiro a criar uma margem de
independência histórica e literária de que não abdica,
defendendo a sua versão dos factos com a comprovação de
documentos ou crónicas anteriores.
As Fontes de Fernão Lopes
A sua experiência política;
testemunhos;
obras já produzidas;
pergaminhos de velhos cartórios;
epitáfios e memórias;
…
Marcas da escrita de Fernão Lopes:
Coloquialismo Visualismo Dinamismo
Cativa/aproxima o leitor
dos factos narrados.
Leva o leitor a “ver” os
acontecimentos.
Coloca a leitor perante o
desenrolar vívido das
ações.
Marcas da sua escrita:
• Oralizante;
• Muitos pormenores Enumeração;
• Estilo dinâmico, vivo:
personagens;
tempo;
espaço;
discurso: indireto/direto/descrição/narração
valorativo; opinativo; judicativo
• Diferentes figuras de estilo comparações, personificações, metáforas, antítese,
hipérbole…
Narrador interveniente subjetivo não é possível ser-se totalmente imparcial;
emite opiniões; exprime os seus pensamentos e
sentimentos.
• Procura sempre suportes para contar a verdade, como por exemplo: (“Diziam
gentes”)
• Descrição Visualismo
• Carga emotiva exclamações, interjeições, referência direta aos sentimentos;
• Realismo
aproxima-o do leitor
Marcas da sua escrita:
Verbos:
• pretérito imperfeito do indicativo;
• Gerúndio lentidão.
• Predomina a coordenação “e” frases mais simples, mais oral,
frases que se limitam a adicionar ideias.
Fernão Lopes interpela diretamente o leitor permitindo que este
faça parte do texto caráter oral do texto.
A dimensão humana que Fernão
Lopes confere às figuras históricas:
• Aproximação afetiva que o leitor sente
pelo passado;
• As pessoas sentem, choram e
desesperam;
A história faz-se com o sofrimento do povo.
A grande capacidade de F. Lopes de
“pintar retratos”:
• Multidões (análise sociológica)
• Individuais (D. Pedro…)
Crónica de D. Pedro I
Situa-se entre os anos de 1357 e 1367 (reinado do monarca).
• Metade da narrativa situa-se em Castela, em torno do rei D.
Pedro I e dos episódios da guerra civil sustida por este contra o
seu irmão.
• Corresponde a 10 capítulos.
Morto elRei Dom Affonso, como avees ouvido, reinou seu filho ho iffante Dom Pedro, avendo
estonce de sua hidade trinta e sete anos e huum mes e dezoito dias; e porque dos filhos que ouve,
e de quem, e per que guisa, ja compridamente avemos fallado, nom compre aqui razoar outra vez;
mas das manhas, e condiçoões, e estados de cada huum, diremos adiante muito brevemente onde
conveer fallar de seus feitos.
Este Rei Dom Pedro era muito gago, e foi sempre grande caçador, e monteiro em seendo ifante, e
depois que foi Rei, tragendo gram casa de caçadores, e moços de monte, e daves, e caaens de todas
maneiras que pera taaes jogos eram perteeçentes.
El era muito viandeiro, sem seer comedor mais que outro homem, que suas salas eram de praça em
todos logares per onde andava fartas de vianda em grande abastança.
Elle foi gram criador de fidalgos de linhagem, porque naquel tempo nom se costumava seer vassallo,
se nom filho, e neto ou bisneto de fidallgo de linhagem; e por husança aviam estonçe a contia que
ora chamam maravidiis darse no berço, logo que o filho do fidallgo naçia, e a outro nenhuum nom.
Do reinado del rei Dom Pedro, oitavo rei de Portugal, e das condições que
em elle avia
Crónica de D. Fernando
Ocupa os anos de 1367 a 1383.
• Corresponde á história do seu reinado, especialmente das chamadas
“guerras fernandinas;
• casamento do rei com D. Leonor Teles;
• Acordo consumado em Salvaterra de Magos entre Portugal e
Castela, nas vésperas da morte do rei.
Como elRei Dom Fernamdo reçebeo de praça Dona Lionor por molher, e foi
chamada Rainha de Portugal.
Andou elRei per seu reino folgamdo, tragemdo comsigo Dona Lionor ataa que chegou antre Doiro e Minho a huum moesteiro que chamam Leça,
que he da hordem do espital, e alli determinou elRei de a receber de praça; e em huum dia pera isto assiinado, foi a todos preposto por sua parte
dizemdo em esta guisa. «Amigos, bem sabees como a hordem do casamento he huum dos nobres sacramentos, que Deos em este mundo hordenou,
pera nom soomente os Reis, mas aimda os outros homeens, viverem em estado de salvaçom, e os Reis averem per lidema linhagem quem depos elles
soçeda o reiino, e regimento real que lhe Deos deu; porende elRei nosso senhor querendo viver em este estado, segumdo a el perteeçe, e comsiiramdo
como a mui nobre Dona Lionor, filha de Dom Martim Affonsso Tello, e de Dona Aldomça de Vascomçellos, deçemde da linhagem dos Reis, des i
como todollos gramdes e moores fidallgos destes reinos tem com ella gramde divedo de paremtesco, os quaaes reçebendo delRei homrra, como he
aguisado sejam por ello mais theu dos de o ajudar a defemder a terra; e oolhamdo outro si como a dita Dona Lionor he molher mui
comvinhavel pera elle, por as razoões sobre ditas: tem trautado com ella seu casamento, e poremde a quer reçeber de praça per pallavras
de presemte, como manda a samta egreja; e lhe emtemde de dar taaes villas e logares de seu senhorio, por que ella possa manteer
homrroso estado de Rainha, como lhe perteemçe». Emtom a reçebeo elRei peramte todos, e foi notificado pello reino como era sua molher, de
que os gramdes e pequenos ouverom mui gram pesar. E deu-lhe elRei logo Villa viçosa, e Avramtes, e Almadaã, e Simtra, e Torres vedras, e
Alamquer, e Aatouguia, e Oobidos, e Aaveiro, e os regueemgos de Sacavem, e Freellas, e Unhos, e terra de Merlles em riba de Douro; e
dalli em deamte foi chamada Rainha de Portugal, e beijaromlhe a maão per mandado delRei quamtos grandes no reino avia, assi homeens como
molheres; reçebemdoa por senhora todallas villas e çidades de seu senhorio, afora. o Iffante Dom Denis, posto que meor fosse que o Iffamte Dom
Joham, que numca lha quis beijar; por a qual razom elRei Dom Femando lhe quisera dar com huuma daga, se nom fora Gil Vaasquez de Resende seu
ayo, e Airas Gomez da Silva ayo delRei Dom Femamdo, que desviarom elRei de o fazer; dizemdo elRei sanhudamente contra elle: «Que nom avia ver
gomça nenhuuma, beijarem a maão aa Rainha sua molher o Iffamte Dom Joham, que era moor que elle, e isso meesmo seu irmaão, e todollos outros
fidallgos do reino, e el soomente dizer que lha nom beijaria, mas que lha beijasse ella a elle». E desta guisa andava o Iffamte Dom Denis assi como
omeziado da corte, e o Iffamte Dom Joham ficou com elRei e com a Rainha muito amado e bem quisto; por que seemdo o mayor no reino, se
ofereçera de boom grado de beijar a maão aa Rainha, e fora aazo e caminho a outros muitos de gramde estado: porem todol los do reino de qual quer
comdiçom que fossem, eram disto mui mal contentes.
Crónica de D. João I
Está dividida em duas partes:
• A 1ª parte desta crónica situa-se no curto período, que vai do
assassinato do Conde de Andeiro (1383) á aclamação do Mestre
de Avis como rei de Portugal, nas cortes de Coimbra (1385).
• É constituído por 193 capítulos.
Crónica de D. João I
A 2ª parte da crónica vai desde 1385 a 1411 e corresponde a:
• À história do conflito entre Portugal e Castela, desde as cortes de
Coimbra até à assinatura do tratado de paz.
• Inclui 204 capítulos.
Como o meestre tornou a Lixboa, e de que guisa matou o comde Joham Fernamdez
Em outro dia pella manhaã partio o meestre […] e chegou ao paaço a hora de terça ou pouco mais, sem deter
pore em outra parte. E quamdo descavalgou e começarom de sobir acima, disserom huus aos outros mui
manso: “Seede todos prestes, ca o mestre quer matar o Comde Joham Fernamdez.
[…] Baterom aa porta, e o porteiro como emtrou o meestre, quis çarrar a porta por nom emtrar nenhuu dos
seus, e disse que o pergumtaria aa rainha, nom por deles aver nenhuua sospeita, mas porque […] nom era
costume de nehuu emtrar […] sem lho primeiro fazer saber. E o meestre rrespomdeo ao porteiro: “Que as tu
assi de dizer?” e em esto emtrou de guisa, que emtrarõ os seus todos com elle; e ell moveo passamente comtra
homde estava a rainha; e ella se levamtou, e todollos outros que eram presentes.
[…] E chegamdosse o meestre com o Comde acerca dhuua freesta, semtirom os seus que o mestre lhe
começava de falar passo, e esteverom todos quedos. E as palavras forom amtrelles tam poucas e tam baixo
ditas, que nenhuu por estomçe emtemdeo que gemdas eram; porem afirmam que forom desta guisa.
Comde, eu me maravilho muito de vos serdes homem a que eu bem queria, e trabalhardesvos de minha desonrra e morte.
Eu, senhor! Disse elle, quem vos tal cousa disse, memtivos mui grande memtira.
O meestre que mais vomtade tinha de o matar que destar com elle em razões, tirou logo huu cuitello
comprido, e emvioulhe huu golpe aa cabeça; porem nom foi a ferida tamanha que della morrera, se mais nom
ouvera. Os outros que estavom darredor, quamdo virom esto, lamçarom logo as espadas fora pera lhe dar, e ell
movemdo pera sse colher aa camara da rainha com aquella ferida, e Rui Pereira que era mais açerca, meteo huu
estoque darmas per elle de que logo cahiu em terra morto.
Gil Vicente
• Nascido em Guimarães, em 1465, tendo
morrido em Évora, no ano de 1537.
• É considerado o primeiro
grande dramaturgo português, além
de poeta de renome.
• É considerado o pai do teatro português.
A obra vicentina…
“O Auto da Anunciação”“Farsa de Inês Pereira”
“Auto da Barca do
inferno”
Auto da Mofina Mendes
“Auto da Índia”
“Auto da Feira”
Desfile de personagens
tipo
modelada
Gil Vicente
Idade Média
(a terminar)
Renascimento
(a começar)
Gil Vicente, Um Homem Entre Duas
Épocas
Teocentrismo
Linguagem oralizante
religiosidade
linguagem popular
verso curto
2ª metade séc. XV – verso de
redondilha = 5 a 7 sílabas
Espelha-se,
lentamente, uma
nova
mentalidade…
Reflete
analisa comportamentos humanos
critica a própria instituição da Igreja
Antropocentrismo – Humanismo
• Início do século fortes mudanças
Expansão: desenvolvimento do comércio
• Cresce o poder da burguesia;
• Perda de privilégios da
nobreza;
• Afluxo a Lisboa.
• Despovoamento do
interior
• A agricultura falha.
• Miséria
A sua época
 Perda do poder de Roma (papa)
Reforma separação das igrejas (que perdem o poder)
Contra reforma arte barroca; Tribunal do Santo Ofício introduzido por D. João III
 Inquisição: repressão; perseguição; censura.
Época com muito “material” para a
crítica da obra de Gil Vicente
Crítica Social Intervenção Social
 Gil Vicente satiriza pelo ridículo, pela
ironia, pelo cómico…
“pelo riso castigam-se os costumes”
Teatro de Gil:
• De crítica; é um teatro de interesse social
Marcas da Escrita Vicentina
Discurso
Diálogos
Monólogos
Apartes,
didascálias
Simples Popular Coloquial
Uso de provérbios
Marcas da Escrita Vicentina
Género Literário – Dramático
Subgéneros
Farsa
Comédia
Tragicomédia
Moralidade = auto de devoção
Temas religiosos alegoria
AUTO
• Texto dramático de estrutura simples
• Escrito em verso (versos curtos, na
tradição do final da Idade Média)
• Carácter popular
FARSA
• Texto de tema profano
(mundano; não religioso)
• Texto de crítica
• Irónico
• Utiliza bastante caricatura – o
retrato que explora os pontos
“fracos” de forma cómica, de
modo a provocar o riso.
Cómico
Linguagem
Caráter
Situação
Farsa de Inês Pereira
“Mais quero asno que me leve que cavalo que me derrube”
Pêro Marques Brás da Mata
Mote
Inês Pereira
• Jovem solteira;
• Cansada da rotina, de estar
sempre fechada a lavrar;
• Sente-se injustiçada, tem
inveja das raparigas saem;
• Sente-se “cativa”, prisioneira
(compara-se a uma panela sem
asa a um molusco colado à
rocha;
• Tem pena de si própria;
• Preguiçosa (“finge estar
lavrando”)
Mãe
• Irónica;
• Exigente;
• Exerce repressão a Inês
Lianor Vaz
• Alcoviteira;
• Casamenteira.
Pêro Marques
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Escudeiro
• Esperto;
• Convencido;
• Falso;
• Irónico;
• Gabarola;
• Oportunista;
• Manipulador.
Inês continua com o seu sonho:
• Um homem avisado;
• Discrição;
• Saiba tanger viola;
• Meigo.
É dura, não cede
Inês é ingénua, acredita nos seus sonhos, acredita
que da corte só poderia vir alguém do bem.
Evolução psicológica Inês é uma personagem modelada: individual, tem
vida psicológica, pensa, muda.
A experiência da vida, as adversidades e obstáculos
da vida, levam-na a repensar sobre as suas opções.
Crítica ao clero
femeeiro
Farsa de Inês Pereira
Monólogo:
Antes o darei ao Diabo
Que lavrar mais nem pontada.
Já tenho a vida cansada
De jazer sempre dum cabo.
Todas folgam e eu não,
Todas vêm e todas vão
Onde querem, senão eu.
Hui! E que pecado é o meu,
Ou que dor de coração?
Ironia:
Farsa de Inês Pereira
Cómico de situação
Cómico de situação
Crítica na Farsa de Inês Pereira
 Gil Vicente critica a mentalidade “paçã” das jovens raparigas;
Critica os escudeiros fanfarrões e galantes;
A rusticidade e ingenuidade de Pêro;
As alcoviteiras e os judeus casamenteiros;
Os casamentos por conveniência;
Os Clérigos e os Ermitões.
Presente no relato
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Que deviam dedicar-se às
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Fernão lopes e Gil vicente

  • 1. Fernão Lopes e Gil Vicente Catarina Oliveira nº3 Inês Proença nº11 Joana Gonçalves nº14 José Maria Serrão nº15
  • 2. Quem foi Fernão Lopes? • Nasceu em Lisboa em 1385, aí tendo morrido em 1459. • Fernão Lopes é o primeiro grande prosador da língua portuguesa, e o iniciador da nossa historiografia. • Foi guarda-mor da Torre do Tombo, tabelião geral do reino e cronista dos reis de Portugal D. Pedro I, D. Fernando e D. João I e do infante D. Fernando.
  • 3. Para Fernão Lopes, a História era “a clara certidom da verdade” A função do cronista, é a dum ordenador, ou compilador, de histórias anteriores.
  • 4. D. Duarte encarregou Fernão Lopes de “poer em charonica as estórias dos reis que em Portugal foram”.
  • 5. A sua obra historiográfica…
  • 6. Fernão Lopes foi o primeiro a criar uma margem de independência histórica e literária de que não abdica, defendendo a sua versão dos factos com a comprovação de documentos ou crónicas anteriores.
  • 7. As Fontes de Fernão Lopes A sua experiência política; testemunhos; obras já produzidas; pergaminhos de velhos cartórios; epitáfios e memórias; …
  • 8. Marcas da escrita de Fernão Lopes: Coloquialismo Visualismo Dinamismo Cativa/aproxima o leitor dos factos narrados. Leva o leitor a “ver” os acontecimentos. Coloca a leitor perante o desenrolar vívido das ações.
  • 9. Marcas da sua escrita: • Oralizante; • Muitos pormenores Enumeração; • Estilo dinâmico, vivo: personagens; tempo; espaço; discurso: indireto/direto/descrição/narração valorativo; opinativo; judicativo • Diferentes figuras de estilo comparações, personificações, metáforas, antítese, hipérbole…
  • 10. Narrador interveniente subjetivo não é possível ser-se totalmente imparcial; emite opiniões; exprime os seus pensamentos e sentimentos. • Procura sempre suportes para contar a verdade, como por exemplo: (“Diziam gentes”) • Descrição Visualismo • Carga emotiva exclamações, interjeições, referência direta aos sentimentos; • Realismo aproxima-o do leitor Marcas da sua escrita:
  • 11. Verbos: • pretérito imperfeito do indicativo; • Gerúndio lentidão. • Predomina a coordenação “e” frases mais simples, mais oral, frases que se limitam a adicionar ideias. Fernão Lopes interpela diretamente o leitor permitindo que este faça parte do texto caráter oral do texto.
  • 12. A dimensão humana que Fernão Lopes confere às figuras históricas: • Aproximação afetiva que o leitor sente pelo passado; • As pessoas sentem, choram e desesperam; A história faz-se com o sofrimento do povo. A grande capacidade de F. Lopes de “pintar retratos”: • Multidões (análise sociológica) • Individuais (D. Pedro…)
  • 13. Crónica de D. Pedro I Situa-se entre os anos de 1357 e 1367 (reinado do monarca). • Metade da narrativa situa-se em Castela, em torno do rei D. Pedro I e dos episódios da guerra civil sustida por este contra o seu irmão. • Corresponde a 10 capítulos.
  • 14. Morto elRei Dom Affonso, como avees ouvido, reinou seu filho ho iffante Dom Pedro, avendo estonce de sua hidade trinta e sete anos e huum mes e dezoito dias; e porque dos filhos que ouve, e de quem, e per que guisa, ja compridamente avemos fallado, nom compre aqui razoar outra vez; mas das manhas, e condiçoões, e estados de cada huum, diremos adiante muito brevemente onde conveer fallar de seus feitos. Este Rei Dom Pedro era muito gago, e foi sempre grande caçador, e monteiro em seendo ifante, e depois que foi Rei, tragendo gram casa de caçadores, e moços de monte, e daves, e caaens de todas maneiras que pera taaes jogos eram perteeçentes. El era muito viandeiro, sem seer comedor mais que outro homem, que suas salas eram de praça em todos logares per onde andava fartas de vianda em grande abastança. Elle foi gram criador de fidalgos de linhagem, porque naquel tempo nom se costumava seer vassallo, se nom filho, e neto ou bisneto de fidallgo de linhagem; e por husança aviam estonçe a contia que ora chamam maravidiis darse no berço, logo que o filho do fidallgo naçia, e a outro nenhuum nom. Do reinado del rei Dom Pedro, oitavo rei de Portugal, e das condições que em elle avia
  • 15. Crónica de D. Fernando Ocupa os anos de 1367 a 1383. • Corresponde á história do seu reinado, especialmente das chamadas “guerras fernandinas; • casamento do rei com D. Leonor Teles; • Acordo consumado em Salvaterra de Magos entre Portugal e Castela, nas vésperas da morte do rei.
  • 16. Como elRei Dom Fernamdo reçebeo de praça Dona Lionor por molher, e foi chamada Rainha de Portugal. Andou elRei per seu reino folgamdo, tragemdo comsigo Dona Lionor ataa que chegou antre Doiro e Minho a huum moesteiro que chamam Leça, que he da hordem do espital, e alli determinou elRei de a receber de praça; e em huum dia pera isto assiinado, foi a todos preposto por sua parte dizemdo em esta guisa. «Amigos, bem sabees como a hordem do casamento he huum dos nobres sacramentos, que Deos em este mundo hordenou, pera nom soomente os Reis, mas aimda os outros homeens, viverem em estado de salvaçom, e os Reis averem per lidema linhagem quem depos elles soçeda o reiino, e regimento real que lhe Deos deu; porende elRei nosso senhor querendo viver em este estado, segumdo a el perteeçe, e comsiiramdo como a mui nobre Dona Lionor, filha de Dom Martim Affonsso Tello, e de Dona Aldomça de Vascomçellos, deçemde da linhagem dos Reis, des i como todollos gramdes e moores fidallgos destes reinos tem com ella gramde divedo de paremtesco, os quaaes reçebendo delRei homrra, como he aguisado sejam por ello mais theu dos de o ajudar a defemder a terra; e oolhamdo outro si como a dita Dona Lionor he molher mui comvinhavel pera elle, por as razoões sobre ditas: tem trautado com ella seu casamento, e poremde a quer reçeber de praça per pallavras de presemte, como manda a samta egreja; e lhe emtemde de dar taaes villas e logares de seu senhorio, por que ella possa manteer homrroso estado de Rainha, como lhe perteemçe». Emtom a reçebeo elRei peramte todos, e foi notificado pello reino como era sua molher, de que os gramdes e pequenos ouverom mui gram pesar. E deu-lhe elRei logo Villa viçosa, e Avramtes, e Almadaã, e Simtra, e Torres vedras, e Alamquer, e Aatouguia, e Oobidos, e Aaveiro, e os regueemgos de Sacavem, e Freellas, e Unhos, e terra de Merlles em riba de Douro; e dalli em deamte foi chamada Rainha de Portugal, e beijaromlhe a maão per mandado delRei quamtos grandes no reino avia, assi homeens como molheres; reçebemdoa por senhora todallas villas e çidades de seu senhorio, afora. o Iffante Dom Denis, posto que meor fosse que o Iffamte Dom Joham, que numca lha quis beijar; por a qual razom elRei Dom Femando lhe quisera dar com huuma daga, se nom fora Gil Vaasquez de Resende seu ayo, e Airas Gomez da Silva ayo delRei Dom Femamdo, que desviarom elRei de o fazer; dizemdo elRei sanhudamente contra elle: «Que nom avia ver gomça nenhuuma, beijarem a maão aa Rainha sua molher o Iffamte Dom Joham, que era moor que elle, e isso meesmo seu irmaão, e todollos outros fidallgos do reino, e el soomente dizer que lha nom beijaria, mas que lha beijasse ella a elle». E desta guisa andava o Iffamte Dom Denis assi como omeziado da corte, e o Iffamte Dom Joham ficou com elRei e com a Rainha muito amado e bem quisto; por que seemdo o mayor no reino, se ofereçera de boom grado de beijar a maão aa Rainha, e fora aazo e caminho a outros muitos de gramde estado: porem todol los do reino de qual quer comdiçom que fossem, eram disto mui mal contentes.
  • 17. Crónica de D. João I Está dividida em duas partes: • A 1ª parte desta crónica situa-se no curto período, que vai do assassinato do Conde de Andeiro (1383) á aclamação do Mestre de Avis como rei de Portugal, nas cortes de Coimbra (1385). • É constituído por 193 capítulos.
  • 18. Crónica de D. João I A 2ª parte da crónica vai desde 1385 a 1411 e corresponde a: • À história do conflito entre Portugal e Castela, desde as cortes de Coimbra até à assinatura do tratado de paz. • Inclui 204 capítulos.
  • 19. Como o meestre tornou a Lixboa, e de que guisa matou o comde Joham Fernamdez Em outro dia pella manhaã partio o meestre […] e chegou ao paaço a hora de terça ou pouco mais, sem deter pore em outra parte. E quamdo descavalgou e começarom de sobir acima, disserom huus aos outros mui manso: “Seede todos prestes, ca o mestre quer matar o Comde Joham Fernamdez. […] Baterom aa porta, e o porteiro como emtrou o meestre, quis çarrar a porta por nom emtrar nenhuu dos seus, e disse que o pergumtaria aa rainha, nom por deles aver nenhuua sospeita, mas porque […] nom era costume de nehuu emtrar […] sem lho primeiro fazer saber. E o meestre rrespomdeo ao porteiro: “Que as tu assi de dizer?” e em esto emtrou de guisa, que emtrarõ os seus todos com elle; e ell moveo passamente comtra homde estava a rainha; e ella se levamtou, e todollos outros que eram presentes. […] E chegamdosse o meestre com o Comde acerca dhuua freesta, semtirom os seus que o mestre lhe começava de falar passo, e esteverom todos quedos. E as palavras forom amtrelles tam poucas e tam baixo ditas, que nenhuu por estomçe emtemdeo que gemdas eram; porem afirmam que forom desta guisa. Comde, eu me maravilho muito de vos serdes homem a que eu bem queria, e trabalhardesvos de minha desonrra e morte. Eu, senhor! Disse elle, quem vos tal cousa disse, memtivos mui grande memtira. O meestre que mais vomtade tinha de o matar que destar com elle em razões, tirou logo huu cuitello comprido, e emvioulhe huu golpe aa cabeça; porem nom foi a ferida tamanha que della morrera, se mais nom ouvera. Os outros que estavom darredor, quamdo virom esto, lamçarom logo as espadas fora pera lhe dar, e ell movemdo pera sse colher aa camara da rainha com aquella ferida, e Rui Pereira que era mais açerca, meteo huu estoque darmas per elle de que logo cahiu em terra morto.
  • 20. Gil Vicente • Nascido em Guimarães, em 1465, tendo morrido em Évora, no ano de 1537. • É considerado o primeiro grande dramaturgo português, além de poeta de renome. • É considerado o pai do teatro português.
  • 21. A obra vicentina… “O Auto da Anunciação”“Farsa de Inês Pereira” “Auto da Barca do inferno” Auto da Mofina Mendes “Auto da Índia” “Auto da Feira” Desfile de personagens tipo modelada
  • 22. Gil Vicente Idade Média (a terminar) Renascimento (a começar) Gil Vicente, Um Homem Entre Duas Épocas Teocentrismo Linguagem oralizante religiosidade linguagem popular verso curto 2ª metade séc. XV – verso de redondilha = 5 a 7 sílabas Espelha-se, lentamente, uma nova mentalidade… Reflete analisa comportamentos humanos critica a própria instituição da Igreja Antropocentrismo – Humanismo
  • 23. • Início do século fortes mudanças Expansão: desenvolvimento do comércio • Cresce o poder da burguesia; • Perda de privilégios da nobreza; • Afluxo a Lisboa. • Despovoamento do interior • A agricultura falha. • Miséria A sua época
  • 24.  Perda do poder de Roma (papa) Reforma separação das igrejas (que perdem o poder) Contra reforma arte barroca; Tribunal do Santo Ofício introduzido por D. João III  Inquisição: repressão; perseguição; censura. Época com muito “material” para a crítica da obra de Gil Vicente
  • 25. Crítica Social Intervenção Social  Gil Vicente satiriza pelo ridículo, pela ironia, pelo cómico… “pelo riso castigam-se os costumes” Teatro de Gil: • De crítica; é um teatro de interesse social
  • 26. Marcas da Escrita Vicentina Discurso Diálogos Monólogos Apartes, didascálias Simples Popular Coloquial Uso de provérbios
  • 27. Marcas da Escrita Vicentina Género Literário – Dramático Subgéneros Farsa Comédia Tragicomédia Moralidade = auto de devoção Temas religiosos alegoria
  • 28. AUTO • Texto dramático de estrutura simples • Escrito em verso (versos curtos, na tradição do final da Idade Média) • Carácter popular FARSA • Texto de tema profano (mundano; não religioso) • Texto de crítica • Irónico • Utiliza bastante caricatura – o retrato que explora os pontos “fracos” de forma cómica, de modo a provocar o riso. Cómico Linguagem Caráter Situação
  • 29. Farsa de Inês Pereira “Mais quero asno que me leve que cavalo que me derrube” Pêro Marques Brás da Mata Mote
  • 30. Inês Pereira • Jovem solteira; • Cansada da rotina, de estar sempre fechada a lavrar; • Sente-se injustiçada, tem inveja das raparigas saem; • Sente-se “cativa”, prisioneira (compara-se a uma panela sem asa a um molusco colado à rocha; • Tem pena de si própria; • Preguiçosa (“finge estar lavrando”) Mãe • Irónica; • Exigente; • Exerce repressão a Inês Lianor Vaz • Alcoviteira; • Casamenteira. Pêro Marques • 1º pretendente; • Plebeu; • Analfabeto; • Rico. Escudeiro • Esperto; • Convencido; • Falso; • Irónico; • Gabarola; • Oportunista; • Manipulador.
  • 31. Inês continua com o seu sonho: • Um homem avisado; • Discrição; • Saiba tanger viola; • Meigo. É dura, não cede Inês é ingénua, acredita nos seus sonhos, acredita que da corte só poderia vir alguém do bem. Evolução psicológica Inês é uma personagem modelada: individual, tem vida psicológica, pensa, muda. A experiência da vida, as adversidades e obstáculos da vida, levam-na a repensar sobre as suas opções.
  • 33. Farsa de Inês Pereira Monólogo: Antes o darei ao Diabo Que lavrar mais nem pontada. Já tenho a vida cansada De jazer sempre dum cabo. Todas folgam e eu não, Todas vêm e todas vão Onde querem, senão eu. Hui! E que pecado é o meu, Ou que dor de coração?
  • 34. Ironia: Farsa de Inês Pereira Cómico de situação
  • 36. Crítica na Farsa de Inês Pereira  Gil Vicente critica a mentalidade “paçã” das jovens raparigas; Critica os escudeiros fanfarrões e galantes; A rusticidade e ingenuidade de Pêro; As alcoviteiras e os judeus casamenteiros; Os casamentos por conveniência; Os Clérigos e os Ermitões. Presente no relato de Lianor Vaz Que deviam dedicar-se às orações a Deus e não a namoros, muito menos com mulheres casadas.