O documento descreve uma pesquisa que aplica o Método do Centro de Gravidade para analisar a mudança do fluxo operacional de duas empresas de transporte público no Rio de Janeiro através da análise e comparação dos seus custos operacionais. A pesquisa analisou os custos de combustível, manutenção, pneus, mão de obra e custo total por quilômetro das empresas para, então, aplicar o Método do Centro de Gravidade e identificar qual a localização com menor custo para a junção das duas empresas.

1. Engenharia
de Produção
Aplicação do Método do Centro de Gravidade
na análise de mudança do fluxo operacional de
uma empresa de transporte público rodoviário
na cidade do Rio de Janeiro
Trabalho de Conclusão de Curso
Centro Universitário Celso Lisboa

2. Engenharia oMembros do Time
MARIANA ESPOSITO
Assistente de Tráfego.
Atua com Planejamento Logístico
de transporte de passageiros
TST
PATRICIA ASSUNÇÃO
Consultora.
Atua área administrativa financeira
com experiência em empresas de
prestação de serviços.
ADM
CARLOS ALBERTO
Consultor de Projetos PMP.
Trabalhou em grandes consultorias e
atualmente participa de projetos de
Logística Offshore na Petrobras.
ADM

3. Engenharia o
Introdução
• Estrutura do Transporte Rodoviário de Passageiros
• Secretaria Municipal de Transportes
• Estrutura Organizacional de empresas de transporte privadas
• Objetivo da Pesquisa

4. Engenharia o
Transporte Rodoviário
Interestadual
28.462 Veículos
(ANTT, 2017)Rodoviária Novo Rio
Viação 1001 – Rio x São Paulo
Cordilheira dos Andes
Expresso Ormenõ – Rio x Peru
Transporte Rodoviário
Internacional
Estrutura do Transporte Rodoviário de Passageiros

5. Engenharia o
Transporte Rodoviário
Intermunicipal
Rodoviária de D. de Caxias
Viação Jurema – Caxias x Praça XV
~10.000 Veículos
(Detro, 2017)
Estrutura do Transporte Rodoviário de Passageiros
Secretaria de Estado
de Transportes

6. Engenharia o
Transporte Público
Rodoviário
Rodoviária
Real Auto Ônibus - Linha 173 -
Rodoviária x Leblon
7.903 Veículos
(Fetranspor, 2017)
Estrutura do Transporte Rodoviário de Passageiros
Secretaria Municipal
de Transportes
Delimitação do
Tema do TCC

7. Engenharia oSecretaria Municipal de Transportes
O Sindicato das Empresas de Ônibus da cidade do Rio de
Janeiro (Rio Ônibus) representa 36 empresas distribuídas em
4 consórcios e o Sistema BRT (Bus Rapid Transit).
O BRT foi o último grande empreendimento criado para
trânsito em corredores expressos e conta 440 veículos
articulados para transporte de 450 mil pessoas por dia.

8. Estrutura Organizacional de empresas de transporte privadas
Todas as operadoras são empresas privadas e possuem
estrutura e cultura organizacional predominante, níveis
hierárquicos e políticas de gestão com foco na operação
e na prestação de serviços oferecidos. Com isso, os
projetos de gerenciamento estratégico e de redução de
custos são os mais praticados, principalmente nos
cenários econômicos de incerteza.

9. Objetivo da Pesquisa
Como identificar o local
com o menor custo
operacional objetivando a
junção de duas empresas de
Transporte Rodoviário de
Passageiros na cidade do
Rio de Janeiro?

10. Engenharia o
Análise da Situação
• Estrutura das empresas estudadas
• Origem da proposta de pesquisa

11. Engenharia oEstrutura das empresas estudadas
A
E

12. Engenharia o Estrutura das empresas estudadas
Empresa A
A empresa “A” foi fundada em agosto de
1961, opera 12 linhas e tem sua garagem
situada no Engenho Novo. O itinerário de
suas linhas interliga desde o bairro da Tijuca,
passando pela Região Central da Cidade até a
Zona Sul Carioca.
AL1 - Rodoviária x Gávea
AL2 - Rodoviária x Largo do Machado
AL3 - Rio Comprido x Largo do Machado
AL4 - Santa Alexandrina x Castelo
AL5 - Rio Comprido x Aeroporto
AL6 - Muda x Candelária
AL7 - Usina x Leblon
AL8 - Usina x Jardim de Alah
AL9 - Leme x Rocinha
AL10 - Cosme Velho x Largo do Machado
AL11 - Central x Leblon
AL12 - Central x Cosme Velho
Consórcio
Intersul

13. Engenharia oEstrutura das empresas estudadas
Empresa E
Já a empresa “E” foi fundada em julho de
1950, opera 13 linhas e sua garagem se
encontra em Marechal Hermes. Seu itinerário
atende em grande parte os bairros vizinhos à
Madureira na Zona Norte Carioca. Demais
linhas atendem a Taquara e alguns bairros da
Zona Oeste Carioca.
EL1 - Marechal x Castelo
EL2 - Rocha Miranda x Castelo
EL3 - Irajá x Passeio
EL4 - Vila Valqueire x Candelária
EL5 - Cascadura x Méier (Via Lins)
EL6 - Cascadura x Méier (Via Água Santa)
EL7 - Marechal x Méier
EL8 - Vila Valqueire x Méier
EL9 - Rocha Miranda x Rio Comprido
EL10 - Taquara x Pontal
EL11 - Taquara x Pau da Fome
EL12 - Taquara x Recreio
EL13 - Santa Maria x Curicica
Consórcio
Transcarioca
Consórcio
Internorte

14. Engenharia o
Fundamentação
Teórica
• Pesquisa Operacional
• Decisão de Localização de Instalações
• Método do Centro de Gravidade

15. Fundamentação Teórica
Pesquisa Operacional
Pesquisa Operacional utiliza suas
variáveis através de um modelo
que representa de maneira
simplificada um sistema real, com
a finalidade de simular o
funcionamento de um processo
que existe ou existirá, objetivando
otimizar com base nas variáveis
de tomada da decisão.

16. Fundamentação Teórica
Decisão de Localização de
Instalações
A decisão de localização de instalações é um
dos assuntos do planejamento estratégico para
aplicação nas áreas pública ou privada. Antes
da instalação ser construída, o estudo da
localização deve ser realizado, com o objetivo
de determinar lugar apropriado. Consiste em
escolher uma posição geográfica para sua
operação tal que seja maximizada uma medida
de utilidade, satisfazendo diversas restrições,
em particular de demanda.

17. Fundamentação Teórica
Método do Centro de
Gravidade
O Método Centro de Gravidade tem o
objetivo de auxiliar a decisão de mudança
da localização industrial, através de
cálculos baseados nos custos atrelados,
nas variáveis que influenciam na tomada
de decisão e nas distâncias entre as áreas
atendidas pela operação estudada.

18. Fundamentação Teórica
Método do Centro de
Gravidade
Este método tem poder decisório sobre a localização de uma
instalação única, seja uma empresa, prestadora de serviço,
garagem ou galpão, não importando a natureza da organização.
Procura-se minimizar a soma do volume em um ponto
multiplicado pelo custo do trajeto percorrido. O resultado da
operação deve ser multiplicado pela distância ao ponto que é o
custo total do transporte, considerando mais de um local em que
haverá entrega, condução, transporte, etc. Como resultado, a
determinação da localização da instalação é verificada pelas
coordenadas x e y.
𝑥 =
Σ 𝑉𝑖. 𝐶𝑖. 𝑥𝑖
Σ 𝑉𝑖. 𝐶𝑖
𝑦 =
Σ 𝑉𝑖. 𝐶𝑖. 𝑦𝑖
Σ 𝑉𝑖. 𝐶𝑖
• Vi - distância em km entre garagem e ponto
inicial de cada linha;
• Ci - custo por km para cada linha;
• xi - coordenada na direção x de cada linha;
• yi - coordenada na direção y de cada linha.
Variáveis convertidas para o objetivo da
pesquisa:

19. Engenharia o
Análise de Custos
e Método do
Centro de Gravidade
• Análise de Custos
• Custo de Combustível
• Custo de Manutenção
• Custo de Pneu
• Custo Variável Total
• Custo de Mão de Obra Total
• Custo de km percorrido
• Análise Dimensional
• Identificação da Latitude e Longitude
• Cálculo de distância entre Coordenadas Geográficas
• Método do Centro de Gravidade

20. Análise de Custos
Combustível
Os custos de combustíveis foram obtidos através da identificação
da quantidade de veículos utilizados em cada linha e o total de
quilômetros percorridos juntamente com o volume de
combustível consumido por dia útil durante os meses de julho,
agosto e setembro de 2018.
𝐶𝑜𝑚𝑏𝑢𝑠𝑡í𝑣𝑒𝑙 𝑝𝑜𝑟 𝐾𝑚 =
Custo total de combustível
Km percorrido no período
Custo de combustível praticado pelas empresas “A” e “E” ficaram
em R$ 1,29 e R$ 1,23 por quilômetro percorrido.
Empresa E - R$ 1,23 por km
Empresa A - R$ 1,29 por km

21. Análise de Custos
Manutenção
Utilizando os mesmos controles contábeis, pode-se encontrar as
informações necessárias para calcular o custo da manutenção por
quilômetro rodado. O cálculo é formado pelo total de quilômetros
realizados de cada linha operada nos meses estudados e o valor do
custo da manutenção por linha.
𝑀𝑎𝑛𝑢𝑡𝑒𝑛çã𝑜 𝑝𝑜𝑟 𝐾𝑚 =
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑎 𝑚𝑎𝑛𝑢𝑡𝑒𝑛çã𝑜
Km percorrido no período
Seguindo este cálculo foram definidos os custos de manutenção
por quilometragem operada nos valores para a empresa “A” de
R$ 0,35 e para a empresa “E” R$ 0,36.
Empresa E - R$ 0,36 por km
Empresa A - R$ 0,35 por km

22. 𝑃𝑛𝑒𝑢 𝑝𝑜𝑟 𝐾𝑚 =
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑝𝑜𝑟 𝑝𝑛𝑒𝑢
Km percorrido no período
Análise de Custos
Pneu
Este indicador será calculado com base na quilometragem
percorrida por cada linha. Neste caso, emprega-se o valor total de
quilômetros percorridos por linha no intervalo analisado e o custo
dos pneus também por linha.
Desta forma, os valores obtidos para os de custos de pneu por
quilometro percorrido foram de R$ 0,09 para a empresa “A” e R$
0,10 para a empresa “E”.
Empresa E - R$ 0,10 por km
Empresa A - R$ 0,09 por km

23. Análise de Custos
Custo Variável Total
Considerando os custos de combustível, manutenção e pneu
como custos variáveis, ou seja, os custos que variam de acordo
com o deslocamento dos veículos, deve-se somar os valores
calculados nas respectivas origens.
O valor praticado pela empresa “A” foi de R$1,73 e R$1,69 para a
empresa “E”. Empresa E - R$ 1,69 por km
Empresa A - R$ 1,73 por km

24. Análise de Custos
Mão de Obra
Dos custos relevantes para este estudo, a mão de obra talvez seja
o dado mais complexo e sensível na identificação do custo. Para
isso, a utilização do cálculo da folha de pagamento e o
detalhamento de férias, décimo terceiro salário, FGTS, dentre
outros encargos foram pesquisados para toda a força de trabalho
das empresas estudadas.
Para a realização dos cálculos salariais foram considerados os
valores vigentes de impostos, contribuições obrigatórias por lei,
quantidade de funcionários, data de admissão e o salário base
praticado por cada empregado.
813 funcionários - R$ 20.626,37 por hora

25. Análise de Custos
Os custos por hora de Mão de Obra serão assumidos como
custos operacionais fixos, ou seja, são custos que independente
do deslocamento dos veículos permanecem inalterados. Logo,
para ter o Custo de Mão de Obra Total deve-se multiplicar o
valor encontrado pelas horas mensais.
Custo de Mão de Obra Total
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑀ã𝑜 𝑑𝑒 𝑂𝑏𝑟𝑎 𝑝𝑜𝑟 𝑚ê𝑠 = (20.626,37 ∗ 176)
O valor de R$ 20.626,37 representa o total gasto com Mão de
Obra por hora. Multiplicando este valor por 176 horas mensais
trabalhadas, totaliza-se em R$ 3.630.240,48 mensais gastos
sendo R$ 2.027.577,09 para a empresa “A” e R$ 1.602.663,39
para a empresa “E”.
Empresa E - R$ 1.602.663,39
Empresa A - R$ 2.027.577,09

26. Análise de Custos
A partir das informações de quilometragem média percorrida,
considerando os meses de julho, agosto e setembro de 2018, a
empresa “A” possui 910.085,87 km e a empresa “E” 758.002,00
km.
Conhecido o total mensal de custo de Mão de Obra em cada
organização (R$ 2.027.577,09 para a empresa “A” e R$
1.602.663,39 para a empresa “E”) e a quilometragem média
percorrida por essas empresas, basta dividir o custo Mão de
Obra pela quilometragem.
Custo de km percorrido
𝐸𝑚𝑝𝑟𝑒𝑠𝑎 𝐴 − 𝑀ã𝑜 𝑑𝑒 𝑂𝑏𝑟𝑎 𝑝𝑜𝑟 𝑘𝑚 =
2.027.577,09
910.085,87
𝐸𝑚𝑝𝑟𝑒𝑠𝑎 𝐸 − 𝑀ã𝑜 𝑑𝑒 𝑂𝑏𝑟𝑎 𝑝𝑜𝑟 𝑘𝑚 =
1.602.663,39
758.002,00
Empresa E - R$ 2,11 por km
Empresa A - R$ R$ 2,23 por km

27. Análise de Custos
Como resultado, o custo de Mão de Obra por km percorrido foi
de R$ 2,23 para a empresa “A” e R$ 2,11 para a empresa “E”.
Essa valores devem ser somados aos custos variáveis de pneu,
manutenção e combustível já calculados anteriormente.
Custo de km percorrido
Empresa E - R$ 3,80 por km
Empresa A - R$ R$ 3,96 por km
Por fim, para cada quilômetro percorrido, a empresa “A” possui
o custo de R$ 3,96 e a empresa “E” R$ 3,80.
𝐸𝑚𝑝𝑟𝑒𝑠𝑎 𝐴 − 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑝𝑜𝑟 𝑘𝑚 =(1,73 + 2,23)
𝐸𝑚𝑝𝑟𝑒𝑠𝑎 E − 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑝𝑜𝑟 𝑘𝑚 =(1,69 + 2,11)

28. Engenharia o
Empresa A
Análise Geográfica
Para elaboração do plano cartesiano e demonstração da
localização, a partir da latitude e longitude dos pontos de
estudo, aplicamos a fórmula acima para as garagens das
empresas “A” e “E”.
Identificação da Latitude
e Longitude
Latitude (22°51'25.5"S) = grau+(minutos/60)+(segundos/3600)*(-1)
Longitude (43°22'17.9"W) = grau+(minutos/60)+(segundos/3600)*(-1)
Para identificação da Latitude e Longitude, considerando a
coordenada 22°51'25.5"S 43°22'17.9"W por exemplo, extraímos
os algarismos relacionados ao grau, aos minutos e aos segundos. Empresa EEmpresa A
22°51'25.5"S 43°22'17.9"W 22°54'38.4"S 43°16'15.1"W
Longitude
Latitude
Longitude
Latitude22,86 22,91
43,37 43,27

29. Engenharia o
Empresa A Empresa EEmpresa A
Análise Geográfica

30. Engenharia o
Empresa A Empresa EEmpresa A Quilometragem
Ociosa
Quantos km?
Análise Geográfica

31. Engenharia o
Empresa ACálculo de distância entre
Coordenadas Geográficas
Para a identificação das distâncias que servirão como primeira
variável do Método do Centro de Gravidade, utilizou-se a
Fórmula de Haversine. Esta fórmula é comumente utilizada na
navegação para cálculo de distâncias em quilômetros a partir da
latitude e longitude, considerando o raio de curvatura da terra
(6371 km) e um fator de ajuste (15%) para a distância linear e a
rodoviária.
Distância = 6371*ACOS(COS(PI()*(90-Latitude_Final)/180)
*COS((90-Latitude_Incial)*PI()/180)
+SEN((90-Latitude_Final)*PI()/180)
*SEN((90-Latitude_Inicial)*PI()/180)
*COS((Longitude_Inicial- Longitude_Final)*PI()/180)*1,15
Análise Geográfica

32. Engenharia o
Empresa A
Identificação da Latitude e Longitude
Empresa ACálculo de distância entre
Coordenadas Geográficas
Analisando o gráfico com o resultado das
distâncias entre as garagens e os pontos
iniciais, percebe-se que existem linhas com
a “Quilometragem Ociosa” bastante
significativa. A empresa “A” composta pelas
linhas de prefixo “AL” possui em média 7,71
km ociosos, já a empresa “E” composta
pelas linhas de prefixo “EL” possui em média
5,02 km ociosos, ou seja, quilômetros sem
demanda de passageiros para cada linha. As
duas operações possuem juntas em média
6,31 km ociosos.

33. Engenharia o
Empresa AMétodo do Centro de
Gravidade
Uma vez encontrada as variáveis de distância entre
coordenadas, nesse momento conhecida como
“Quilometragem Ociosa” e o custo por km percorrido por
cada empresa, R$ 3,96 para a empresa “A” e R$ 3,80 para e
empresa “E”, utilizou-se o Método do Centro de Gravidade
para encontrar o custo total por km da melhor localização, ou
seja, a localização com a menor distância entre todos os
pontos, comparando o custo por km das garagens das
empresas “A” e “E” pela Nova Garagem.
Nova Longitude
Nova Latitude
=(Σ(distância entre coordenadas ×custo por km×
localização x))/(Σ(distância entre coordenadas
×custo por km))
=(Σ(distância entre coordenadas ×custo por km×
localização y))/(Σ(distância entre coordenadas
×custo por km))
22,9160
43,2779
Análise Geográfica

34. Engenharia o
Empresa AMétodo do Centro de
Gravidade
Centro de Gravidade
Analisando o plano
cartesiano da Nova
Garagem, observa-se
uma nova configuração
operacional onde todas
as linhas iniciam o
percurso de um mesmo
ponto de partida.
Quantos km?
Quilometragem
Ociosa
Análise Geográfica

35. Engenharia o
Empresa AConversão da Latitude e
Longitude em Coordenada
Geográfica
Aplicando a fórmula no Excel sobre os resultados encontrados
– Latitude 22,9160 e Longitude 43,2779 – será necessário
calcular os respectivos “graus”, “minutos” e “segundos” a fim
de localizar a sua coordenada.
Nova Latitude
Graus=INT(22,9160)=22
Minutos=(MOD(22,9160 ;1)*60)-
(MOD(MOD(22,9160 ;1)*60);1)=54
Segundos=ARRED(MOD(22,9160 ;1)*60);0)=58
22,9160
22°54'58"S
Nova Longitude
Graus=INT(43,2779)=43
Minutos=(MOD(43,2779;1)*60)-
(MOD(MOD(43,2779;1)*60);1)=16
Segundos=ARRED(MOD(43,2779;1)*60);0)=40
43,2779
22°54'58"S 43°16'40"W
Essa coordenada encontra-se num endereço localizado
próximo à Autoestrada Grajaú-Jacarepaguá no Lins de
Vasconcelos, Rio de Janeiro – RJ
43°16'40"W
Análise Geográfica

36. Engenharia o
Empresa ACálculo de distância entre
Coordenadas Geográficas
e a Nova Garagem
Como a proposta da pesquisa e o objetivo do Método do
Centro de Gravidade convergiam para identificação de um
novo local para implantação da garagem que atendesse as
operações das empresas “A” e “E”, será necessário recalcular
a distância entre esta nova garagem e o ponto inicial de cada
linha. Novamente utilizou-se a Fórmula de Haversine.
Análise Geográfica

37. Engenharia o
Empresa AAnálise comparativa
Com relação aos custos
envolvidos no percurso ocioso,
considerando os valores de R$
3,96 para a empresa “A” e R$
3,80 para e empresa “E” já
calculados e utilizados no cálculo
do Centro de Gravidade, a
quilometragem ociosa do cenário
atual possui o custo médio de R$
24,41 em cada linha. Já o cenário
proposto a partir do cálculo do
Centro de Gravidade, possui o
custo médio de R$ 39,49,
torando-o mais caro que o
cenário atual.
Análise Geográfica

38. Engenharia o
Empresa A
Análise de Documentação Cartográfica
22°54'58"S 43°16'40"W
Centro de Gravidade

39. Engenharia oAnálise de Documentação Cartográfica
Alguns endereços, considerando o raio
de 2 km da coordenada localizada após o
cálculo do Centro de Gravidade, foram
analisados quanto à acessibilidade e
capacidade técnica operacional, sendo o
endereço localizado na coordenada
22°54'48.4"S 43°16'10.8"W o mais
indicado para acesso dos veículos.
2 km

40. Engenharia o
Empresa A
Análise de Documentação Cartográfica
Comparando o resultado da
Análise Cartográfica com os
antigos resultados, verificou-se um
pequeno ganho para a empresa
“A” e a permanência do resultado
desfavorável para a empresa “E”,
obtendo inclusive um resultado
superior ao da primeira análise.
E novamente o custo envolvido no
percurso ocioso para toda
operação manteve-se desfavorável
se comparado ao cenário atual,
sendo R$24,41 em cada linha para
este e R$39,72 para o novo
cenário, considerando ainda a
realização da Análise de
Documentação Cartográfica e a
proposta de um novo endereço.

41. Engenharia o
Empresa A
Análise Estatística
Tendo os dados quantitativos e qualitativos explorados,
será necessário resumi-los afim de facilitar a comparação
dos resultados que anteciparão a conclusão dessa análise.
Para cada cenário calculado será demonstrado o resultado
estatístico:
• Cenário 1 - Cenário atual
• Cenário 2 - Cenário do Centro de Gravidade
• Cenário 3 - Cenário do Centro de Gravidade otimizado
Considerando a quilometragem ociosa, o Cenário 1
compreendeu nas distâncias partindo das garagens das
empresas “A” e “E”. A quilometragem ociosa encontrada no
Cenário 2 e Cenário 3 teve sua distância calculada a partir
da localidade resultante do Centro de Gravidade, tendo o
Cenário 3 sofrido um pequeno ajuste de viabilidade
cartográfica.
Resultados
Dado Cenário 1 Cenário 2 Cenário 3
Mínima 0,62 4,27 3,62
Máximo 11,23 18,12 19,11
Média 6,31 10,15 10,2
Mediana 7,49 10,62 10,82

42. Engenharia o
Empresa A
Análise Estatística
Analisando o histograma dos cenários estudados e considerando a frequência (barras), distribuição normal
(linhas) e escala de até 25 km ociosos, percebe-se que no Cenário 1 a distribuição dos resultados está
concentrada no lado esquerdo do gráfico, configurando o cenário com os menores resultados de
quilometragem ociosa. Observa-se também que no Cenário 1 todos os valores são inferiores a 15 km. Os
Cenários 2 e 3 são bem semelhantes e possuem a maioria dos resultados distribuídos entre 10 e 20 km
ociosos, configurando em cenários com resultados superiores ao Cenário 1.
Cenário 1 Cenário 2 Cenário 3

43. Engenharia o
Conclusão e
Sugestões para
Trabalhos Futuros

44. Empresa “A”
Empresa “E”
• União das garagens
numa única estrutura
organizacional
• Redução do trajeto
denominado
quilometragem ociosa
Storyline
Redução nos custos
operacionais ou
aumento na
qualidade dos
serviços prestados
Análise de Custos
• Análise dos custos
variáveis operacionais
de combustível, pneu e
manutenção
• Análise do custo com
mão de obra
Pesquisa
Operacional aplicado
ao Método do Centro
de Gravidade
Dados de
Localização
• Localização das
garagens
• Localização dos pontos
iniciais de cada
itinerário
• Quantificação da
quilometragem ociosa
Aplicação do
Método
• Centro de Gravidade
encontrado com menor
distância entre o
possível novo endereço
da garagem e a
localização de todas as
linhas
• Inviabilidade prévia
operacional e aumento
significativo dessa
distância
Projeto previamente
não recomendado
Análise
Cartográfica
• Segunda análise a partir
de um novo endereço
fisicamente viável
• Confirmação da
inviabilidade de
execução do projeto de
junção do fluxo
operacional das
empresas
Projeto sem retorno
financeiro

45. Empresa A
Conclusão do Cenário
A
E
Concluiu-se que o cenário contemplando apenas uma
garagem seria desfavorável, ou seja, teria uma
quilometragem ociosa superior, consequentemente
com um custo proporcionalmente maior se comparado
ao cenário atual configurado com duas garagens.
Abrangência maior
Localização favorável
das garagens
Cenário
Atual
Cenário
Calculado

46. Engenharia oAlternativas
A viabilidade do cenário proposto seria
possível caso houvesse a possibilidade de
ajustes no itinerário, ou seja, na localização
inicial e final da rota.
Ajustes no itinerário
Análise Processual
Análise considerando o mapeamento AS IS
dos processos de negócios impactados pela
mudança, identificando e quantificando
desvios para assim, propor melhorias no
processo TO BE com ganhos monetários
que, juntos ao projeto, possam justificar a
execução da mudança do fluxo operacional
das empresas “A” e “E”.

47. Engenharia oConclusão Geral
Quanto ao objetivo da análise, o uso da Método do Centro
de Gravidade se mostrou bastante flexível, encontrando a
localização com a menor quilometragem ociosa no
momento de junção das duas empresas, todavia, se
comparado ao cenário atual com duas garagens, o
resultado possui quilometragem ociosa e custo
operacional superior.
Encontrou a localização com
a menor quilometragem
ociosa
Quilometragem ociosa e
menor custo operacional
superior.

48. Obrigado
Aplicação do Método do Centro de Gravidade
na análise de mudança do fluxo operacional de
uma empresa de transporte público rodoviário
na cidade do Rio de Janeiro
Trabalho de Conclusão de Curso
Centro Universitário Celso Lisboa