O documento discute a história de escolas em tempo integral no Brasil, como os CIEPs no Rio de Janeiro e os CAICs durante o governo Collor. Descreve que os CIEPs ofereciam educação pública de qualidade em período integral com atividades culturais e refeições, enquanto os CAICs inspirados neles visavam a educação e assistência à saúde de crianças. Alguns educadores criticaram esses modelos por acharem que seria melhor investir nos colégios regulares.
Aparatologia na estética - Cavitação, radiofrequência e lipolaser.pdf
Pratique 7º encontro - PROFUNCIONARIO
1. Pratique 1 - Você conhece, em seu município ou
em outro lugar, alguma escola que funcione em
tempo integral? Você já ouviu falar dos CIEP's do
Rio de Janeiro? Ou dos CAIC's do tempo do ex-
presidente Itamar Franco? Você sabe o que
significam essas siglas? Pesquise se, no ano passado,
sua escola cumpriu com exatidão os duzentos dias
letivos, com quatro horas de atividades diárias.
No Colégio Estadual “Elesbão Lima”, onde trabalho
não funciona em tempo integral. Em 2012 cerca de 110
alunos começaram a estudar no contra turno devido ao
Programa Mais Educação.
Já ouvir falar do CIEP’s ou CAIC’s. Certa vez fui a
Palmas e ao passar em frente a determinada construção,
digo, mega produção, me informaram ser o CAIC, mas
não sabia o que significava esta sigla.
Fiz uma pesquisa na internet e descobri que Os
Centros Integrados de Educação Pública (CIEPs),
popularmente apelidados de Brizolões, foram um
projeto educacional de autoria do antropólogo Darcy
Ribeiro.
Implantado inicialmente no estado do Rio de Janeiro,
no Brasil, ao longo dos dois governos de Leonel Brizola
tinha como objetivo oferecer ensino público de
qualidade, em período integral, aos alunos da rede
estadual.
O horário das aulas estendia-se das 8 às 17 horas,
oferecendo, além do currículo regular, atividades
culturais, estudos dirigidos e educação física. Os CIEPs
forneciam refeições completas a seus alunos, além de
atendimento médico e odontológico. A capacidade
média de cada unidade era para mil alunos.
O projeto objetivava, adicionalmente, tirar crianças
carentes das ruas, oferecendo-lhes os chamados "pais
sociais", funcionários públicos que, residentes nos
CIEPs, cuidavam de crianças também ali residentes.
Os CIACs (Centros Integrados de Atendimento à
Criança) foram instituídos em 1991 pelo governo
Collor, como parte do “Projeto Minha Gente”,
inspirados no modelo dos Centros Integrados de
Educação Pública (CIEPs), do Rio de Janeiro,
implantados na gestão de Leonel Brizola. O objetivo era
prover a atenção à criança e ao adolescente,envolvendo
a educação fundamental em tempo integral, programas
de assistência à saúde, lazer e iniciação ao trabalho,
entre outros.
Para não perder os investimentos já realizados, da
ordem de um bilhão de dólares, com o fim do governo
Collor, o ministro Murílio Hingel decidiu dar
continuidade ao programa em outros termos, inclusive
pela alteração de sua sigla, com gastos previstos de 3
bilhões de dólares para o período 1993-1995. A partir
de 1992 passaram a se chamar Centros de Atenção
Integral à Criança (CAICs).
Alguns educadores criticaram esse tipo de projeto
(CIEPs e CAICs) dizendo que seria mais eficaz gastar
recursos no modelo de rede escolar já existente,
atendendo-se ummaior número de crianças.
A escola cumpriu com exatidão os 200 dias letivos.
Pratique 2 - Quem são os membros do Conselho
Escolar (CE) de sua escola? Em que dia ele se reúne
ordinariamente? Você conhece alguma ação que foi
decidida por ele? A PPE tem sido avaliada pelo CE?
Você já trabalhou ou estudou em outras escolas?
Como o Conselho Escolar funcionava lá? Registre em
seu memorial.
Em nossa escola tem sim, Conselho Comunitário
Escolar. Reuni-se ordinariamente 2 vezes por ano, e
extraordinariamente sempre que quando necessário.
Aprovação de redução do horário das aulas no turno
vespertino no período de altas temperaturas.
Nas audiências escolares do PEE teve participação
ativa dos membros dos Conselhos da APM.
A Associação de Apoio tem muitas prerrogativas, no
entanto, pouco se vê da sua atuação.
Pratique 3 - Você conhece alguém que tenha feito
um curso de 2º Grau profissionalizante? O que você
preferiria para um filho ou filha: o curso médio
profissional ou o não profissional, também chamado
propedêutico? Por quê? Registre em seu memorial.
Eu fiz o Ensino Médio Normal – PROJETO SOME.
Prefiro o curso médio profissional, porque os meus
filhos podem sair profissionalizados, capacitados para o
mercado de trabalho.
Pratique 4 - Será que alguns desses “traços
curriculares” não acabaram entrando no cotidiano
das escolas? Você já ouviu falar em palmatória? Em
cultura do silêncio? Em nota de “comportamento”?
Será que os funcionários e as funcionárias de escola,
principalmente os que reproduzem nela os trabalhos
domésticos, não foram ou ainda são tratados como
escravos e escravas alforriados (as)? Escreva sobre
isso.
Antigamente sim, mas acredito que hoje não
acontece mais isso.
O mundo de hoje está mudado e todos conhecem
os seus direitos, assim, não são mais tratados como
alforriados. Às vezes acontecem algumas
“discriminações”, mas é só correr atrás dos direitos
iguais, que as coisas mudam.
Pratiques 7º Encontro – 06/05/2015