1) O documento discute a formação de professores da educação infantil no Brasil.
2) Historicamente, o trabalho com crianças pequenas era baseado apenas na assistência sem preparo específico, mas leis recentes passaram a exigir formação inicial de qualidade.
3) No entanto, os cursos de formação ainda enfrentam problemas, focando mais nos moldes do ensino fundamental do que nas especificidades da educação infantil.
A importância do conhecimento em psicomotricidade artigoROBERTO FERREIRA
Principais fatores que dificulta a inserção da psicomotricidade no contexto educacional ainda é que uma grande parte das escolas não utilizam no seu contexto escolar a Psicomotricidade, por falta de conhecimento dos professores e por motivo da escola não proporcionar cursos de orientação e capacitação, assim como o desconhecimento da importância da psicomotricidade o qual contribui no processo ensino aprendizagem do educando. O indivíduo se constrói paulatinamente, através da interação com o meio e de suas próprias realizações e a psicomotricidade desempenha aí um papel fundamental, a educação psicomotora pode ser vista como preventiva e reeducativa na medida em que dá condições à criança de se desenvolver em seu ambiente, constatar a importância que a psicomotricidade quando bem trabalhada podem desenvolver uma melhora significativa no ensino-aprendizagem. Sabe-se que a psicomotricidade se caracteriza por uma educação que se utiliza do movimento para atingir outras aquisições mais elaboradas como intelectuais. Sobretudo a busca por ferramentas de auxílio na aprendizagem escolar tem se tornado multidisciplinar, na qual a Psicomotricidade tem papel importante neste processo.
Este documento discute as contribuições da neurociência pedagógica para a formação continuada de orientadores pedagógicos. Ele é dividido em três capítulos que abordam a história da função do orientador pedagógico, as bases históricas da neurociência para a formação continuada e os aspectos morfofuncionais do cérebro e aprendizagem. O documento defende que os orientadores precisam estar atualizados e refletir sobre sua prática, e que a neurociência pode fornecer novas perspectivas para melhorar a apre
O documento discute como tornar o ensino de química mais atraente e significativo para os alunos. Ele argumenta que a aprendizagem significativa é mais efetiva do que a memorização mecânica, e que a química deve ser ensinada de forma experimental e relacionada à realidade dos alunos. Também discute a importância da avaliação formativa para melhorar o ensino e aprendizagem.
Este documento discute o trabalho do coordenador pedagógico no acompanhamento dos professores de Educação Física. Realizou-se uma pesquisa qualitativa que mostrou que os coordenadores fornecem apenas orientação e materiais, mas não realizam o acompanhamento devido dentro da escola. A Educação Física não é reconhecida como disciplina importante. Discute-se a importância da formação continuada dos professores para melhorar suas práticas.
Ao escrever sobre “rotinas” torna-se evidente, de imediato, uma tensão que se perpetua em educação de infância entre atividades ditas educativas e de cuidado. Uma tensão que continua a alimentar discussões, nomeadamente sobre o conteúdo funcional da própria profissão e povoa as representações sociais de todos os envolvidos, profissionais ou não.
Cuidado e educação são necessidades básicas do ser humano desde o nascimento. No cuidado “ensinamos” sobre os modos de se ser humano e na educação “cuidamos” dos modos de se construir como pessoa humana que aprende. O que cada um de nós entende por “rotina” não é uno. Para alguns diz respeito às atividades mais ligadas ao cuidado de si, para outros trata-se da forma como se organiza o tempo e as atividades. Por detrás destas formas de conceber estão opções curriculares, nem sempre muito explícitas, mas sempre presentes...
A IMPORTÂNCIA DA AFETIVIDADE NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS Noelma Carvalho...christianceapcursos
Este documento discute a importância da afetividade na educação de jovens e adultos. A afetividade é fundamental para o processo de ensino-aprendizagem, pois ajuda a conquistar a atenção dos alunos e estimular sua participação. O professor deve usar estratégias afetivas para estabelecer uma relação de confiança com os alunos e compreendê-los melhor. A afetividade cria um ambiente favorável à aprendizagem e ao desenvolvimento pessoal dos alunos.
Este artigo discute a sexualidade infantil e as dúvidas de professoras em uma escola de educação infantil sobre como lidar com situações relacionadas a este tema no ambiente escolar. As professoras relataram casos de crianças exibindo genitais uns aos outros e expressaram incerteza sobre como responder aos pais. Discute-se a importância de entender a sexualidade como parte natural do desenvolvimento infantil em vez de reprimi-la.
Este documento discute a importância da relação afetiva entre professores e alunos na Educação Infantil. No Capítulo I, apresenta conceitos de educação, educação infantil e a importância da relação entre professor e aluno nesta fase. No Capítulo II, define os conceitos-chave de educação infantil, afetividade, relação professor-aluno e aprendizagem. A educação infantil deve proporcionar o desenvolvimento integral da criança através do brincar.
A importância do conhecimento em psicomotricidade artigoROBERTO FERREIRA
Principais fatores que dificulta a inserção da psicomotricidade no contexto educacional ainda é que uma grande parte das escolas não utilizam no seu contexto escolar a Psicomotricidade, por falta de conhecimento dos professores e por motivo da escola não proporcionar cursos de orientação e capacitação, assim como o desconhecimento da importância da psicomotricidade o qual contribui no processo ensino aprendizagem do educando. O indivíduo se constrói paulatinamente, através da interação com o meio e de suas próprias realizações e a psicomotricidade desempenha aí um papel fundamental, a educação psicomotora pode ser vista como preventiva e reeducativa na medida em que dá condições à criança de se desenvolver em seu ambiente, constatar a importância que a psicomotricidade quando bem trabalhada podem desenvolver uma melhora significativa no ensino-aprendizagem. Sabe-se que a psicomotricidade se caracteriza por uma educação que se utiliza do movimento para atingir outras aquisições mais elaboradas como intelectuais. Sobretudo a busca por ferramentas de auxílio na aprendizagem escolar tem se tornado multidisciplinar, na qual a Psicomotricidade tem papel importante neste processo.
Este documento discute as contribuições da neurociência pedagógica para a formação continuada de orientadores pedagógicos. Ele é dividido em três capítulos que abordam a história da função do orientador pedagógico, as bases históricas da neurociência para a formação continuada e os aspectos morfofuncionais do cérebro e aprendizagem. O documento defende que os orientadores precisam estar atualizados e refletir sobre sua prática, e que a neurociência pode fornecer novas perspectivas para melhorar a apre
O documento discute como tornar o ensino de química mais atraente e significativo para os alunos. Ele argumenta que a aprendizagem significativa é mais efetiva do que a memorização mecânica, e que a química deve ser ensinada de forma experimental e relacionada à realidade dos alunos. Também discute a importância da avaliação formativa para melhorar o ensino e aprendizagem.
Este documento discute o trabalho do coordenador pedagógico no acompanhamento dos professores de Educação Física. Realizou-se uma pesquisa qualitativa que mostrou que os coordenadores fornecem apenas orientação e materiais, mas não realizam o acompanhamento devido dentro da escola. A Educação Física não é reconhecida como disciplina importante. Discute-se a importância da formação continuada dos professores para melhorar suas práticas.
Ao escrever sobre “rotinas” torna-se evidente, de imediato, uma tensão que se perpetua em educação de infância entre atividades ditas educativas e de cuidado. Uma tensão que continua a alimentar discussões, nomeadamente sobre o conteúdo funcional da própria profissão e povoa as representações sociais de todos os envolvidos, profissionais ou não.
Cuidado e educação são necessidades básicas do ser humano desde o nascimento. No cuidado “ensinamos” sobre os modos de se ser humano e na educação “cuidamos” dos modos de se construir como pessoa humana que aprende. O que cada um de nós entende por “rotina” não é uno. Para alguns diz respeito às atividades mais ligadas ao cuidado de si, para outros trata-se da forma como se organiza o tempo e as atividades. Por detrás destas formas de conceber estão opções curriculares, nem sempre muito explícitas, mas sempre presentes...
A IMPORTÂNCIA DA AFETIVIDADE NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS Noelma Carvalho...christianceapcursos
Este documento discute a importância da afetividade na educação de jovens e adultos. A afetividade é fundamental para o processo de ensino-aprendizagem, pois ajuda a conquistar a atenção dos alunos e estimular sua participação. O professor deve usar estratégias afetivas para estabelecer uma relação de confiança com os alunos e compreendê-los melhor. A afetividade cria um ambiente favorável à aprendizagem e ao desenvolvimento pessoal dos alunos.
Este artigo discute a sexualidade infantil e as dúvidas de professoras em uma escola de educação infantil sobre como lidar com situações relacionadas a este tema no ambiente escolar. As professoras relataram casos de crianças exibindo genitais uns aos outros e expressaram incerteza sobre como responder aos pais. Discute-se a importância de entender a sexualidade como parte natural do desenvolvimento infantil em vez de reprimi-la.
Este documento discute a importância da relação afetiva entre professores e alunos na Educação Infantil. No Capítulo I, apresenta conceitos de educação, educação infantil e a importância da relação entre professor e aluno nesta fase. No Capítulo II, define os conceitos-chave de educação infantil, afetividade, relação professor-aluno e aprendizagem. A educação infantil deve proporcionar o desenvolvimento integral da criança através do brincar.
Foi com base nos temas e nas propostas de reflexão que sustentaram as várias Micro Comunidades de Aprendizagem (Envolve-te!), em www.facebook.com/envolv.te) que surgiu o conteúdo do primeiro número da presente revista, que pretende evidenciar este processo de construção de conhecimento. Mais do que isto, deve ser realçado o facto de que qualquer profissional de Educação de Infância se deve assumir como um investigador da sua prática, que pode transportar os seus resultados para um contexto global, potenciando a construção colaborativa de conhecimento. Isto só é possível se nos assumirmos como profissionais informados, que procuram sustentar a sua prática educativa em ideais e princípios sustentados por conhecimento científico.
Esperamos que desfrutem!
É, pois, imprescindível trazer a questão da inclusão para o centro do debate educativo. O Envolve-te quer fazê-lo. Os temas tratados neste número da Revista Refletir EdInf guardam estreito alinhamento de conteúdo, desde a análise cuidada dos normativos legais aos artigos sobre a inclusão social, podendo-se observar as diferenças e semelhanças entre práticas, bem como os desafios que se colocam, diariamente, aos educadores.
Cabe ao leitor apoderar-se desse debate e refletir de forma objetiva no seu contexto educativo.
O documento discute o atendimento educacional especializado (AEE) oferecido pela Associação Pestalozzi de Goiânia por 37 anos. O AEE atende pessoas com deficiência intelectual por meio de estratégias como jogos, matemática, computadores e atividades psicomotoras. O documento enfatiza a importância de uma abordagem multidisciplinar e da parceria entre AEE, escola comum e atendimento clínico.
Este documento discute a importância da observação e escuta das crianças no processo de aprendizagem e na organização do ambiente educativo. Ele descreve como a observação de uma criança de 3 anos, chamada Beatriz, brincando com uma família imaginária inspirou o enriquecimento da área da casinha com novos materiais sugeridos por ela e outras crianças. A observação também levou a criança a desenhar e pintar uma reprodução de um quadro que ela tem em casa, mostrando seu interesse e envolvimento no processo.
O documento discute a importância da relação professor-aluno na inclusão escolar. Ele destaca que um bom relacionamento entre professor e aluno, baseado no diálogo, carinho e motivação, é essencial para o desenvolvimento cognitivo e construção da autoestima dos alunos, principalmente aqueles com dificuldades de aprendizagem. Além disso, o documento aborda o papel do professor como facilitador da aprendizagem que deve acompanhar de perto os alunos dentro de uma perspectiva inclusiva.
Psicopedagogia on line __ portal da educação e saúde mental __Cristina Ferreira
Este documento discute fatores psicossociais que interferem no processo de aprendizagem de crianças e adolescentes. Aprender de forma significativa requer que os alunos processem novos conteúdos de forma a relacioná-los aos seus conhecimentos prévios. Fatores como a família, contexto social e atitudes dos alunos influenciam sua capacidade de aprender significativamente. Professores também transmitem valores implícitos que afetam o desenvolvimento dos estudantes.
A IMPORTÂNCIA DA AFETIVIDADE NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS Noelma Carvalho...christianceapcursos
1. O documento discute a importância da afetividade na educação de jovens e adultos e como ela pode contribuir para o sucesso do aluno na escola.
2. A afetividade é fundamental para melhorar as relações interpessoais e o aprendizado, fortalecendo laços afetivos e respeito entre professores e alunos.
3. O professor deve usar a afetividade como ferramenta para conquistar a atenção e confiança dos alunos e tornar o aprendizado mais prazeroso.
O documento discute o planejamento pedagógico na educação infantil. Ele explica que o planejamento é o primeiro passo do processo de ensino-aprendizagem e facilita o trabalho do professor. Também discute como o planejamento deve levar em conta as características do desenvolvimento infantil e proporcionar autonomia para as crianças.
O documento discute a importância das atividades psicomotoras e lúdicas no processo de ensino e aprendizagem. Argumenta que atividades como jogos ajudam no desenvolvimento cognitivo, psicomotor, social e moral das crianças, auxiliando no aprendizado. Também ressalta que as escolas devem integrar mais o lúdico em suas aulas para tornar o aprendizado mais prazeroso e efetivo.
Este documento discute o papel do professor no processo de ensino-aprendizagem. Argumenta que o professor deve ser um mediador do conhecimento, não apenas um transmissor de informações. Ele deve contextualizar os conteúdos levar os alunos a pensar criticamente e gerar dúvidas para produzir conhecimento. Também enfatiza a importância da parceria entre a escola e a família para formar os estudantes como cidadãos.
Este documento discute os desafios enfrentados por pais e educadores no século XXI e a importância da parceria entre família e escola na formação integral do indivíduo. Aborda a necessidade de educação emocional e espiritual para o desenvolvimento de valores como respeito e solidariedade. Sugere que educadores se autoconheçam melhor para promover a essência divina nos educandos.
Este documento descreve o projeto educativo de uma turma de crianças de dois anos de idade. Apresenta os objetivos gerais e específicos do projeto, a caracterização da faixa etária e da equipa educativa, o enquadramento das rotinas diárias e a planificação das atividades.
Piaget e Vygotsky destacam a importância do jogo para o desenvolvimento infantil. Para Piaget, o jogo acompanha as fases do desenvolvimento cognitivo da criança. Já Vygotsky enfatiza que as interações sociais, principalmente por meio da linguagem, são fundamentais para a construção do conhecimento. Ambos reconhecem que o brincar proporciona aprendizagem significativa para a criança.
1) O documento discute o uso de objetos de aprendizagem na educação infantil com base em uma pesquisa realizada em uma escola pública municipal.
2) A pesquisa aplicou questionários com professores e objetos de aprendizagem em sala de aula para analisar como eles contribuem para o desenvolvimento das crianças e o processo de ensino-aprendizagem.
3) Os resultados apontaram a necessidade de mais reflexão sobre o tema dos objetos de aprendizagem na educação infantil.
O documento discute a importância da alimentação saudável entre crianças e o papel da escola em orientá-las a comer alimentos mais saudáveis. A escola deve apresentar alimentos de forma lúdica para influenciar os hábitos alimentares das crianças e ensiná-las a valorizar a saúde. Isso beneficia o desenvolvimento das crianças e pode levar a hábitos mais saudáveis para a vida delas e suas famílias.
[1] O documento discute a importância das atividades lúdicas na educação infantil, com ênfase nos pensamentos de autores como Piaget, Vygotsky e Kishimoto sobre o desenvolvimento da criança por meio do brincar. [2] É analisada a visão de professores sobre a importância do lúdico e como ele influencia o aprendizado infantil. [3] Conclui-se que as atividades lúdicas estimulam o desenvolvimento cognitivo, social e emocional das crianças de acordo com os teóricos apresent
Influência da família no ensino aprendizagem 3 2015cefaprodematupa
O documento discute a influência da família no ensino e aprendizagem das crianças. A família desempenha um papel importante no desenvolvimento da criança e sua participação na vida escolar está associada a melhores resultados de aprendizagem. Contudo, muitas famílias deixam a educação exclusivamente a cargo da escola, o que pode prejudicar o aprendizado da criança. É importante que a família e a escola trabalhem juntas para apoiar o desenvolvimento e aprendizado da criança.
Portfolio disciplina planejamento e avaliaçãoJOAO AURELIANO
O documento apresenta o portfólio de quatro alunos do curso de pós-graduação em formação para a docência do ensino superior. Cada aluno inclui seu currículo, objetivos e experiências profissionais. O portfólio é composto por planos de aula, mapas conceituais e hipertextos produzidos pelos alunos como exemplos de seu trabalho.
O documento discute a importância da formação e compromisso de professores da educação infantil. A legislação brasileira reconheceu o direito das crianças à creche e pré-escola, mas a formação de professores da creche ainda precisa melhorar. Uma boa formação considera as especificidades de cada idade e permite que os professores sejam pesquisadores comprometidos com o desenvolvimento infantil.
Este documento descreve uma pesquisa sobre as práticas de cuidar e educar no contexto das relações entre professoras e assistentes e entre elas e as crianças em uma creche. Analisa como essas práticas estão de acordo com as políticas educacionais e a formação dos profissionais. A pesquisa observou duas salas de creche e entrevistou as professoras e assistentes para investigar o perfil profissional, a relação entre os profissionais e as interações entre adultos e crianças.
Foi com base nos temas e nas propostas de reflexão que sustentaram as várias Micro Comunidades de Aprendizagem (Envolve-te!), em www.facebook.com/envolv.te) que surgiu o conteúdo do primeiro número da presente revista, que pretende evidenciar este processo de construção de conhecimento. Mais do que isto, deve ser realçado o facto de que qualquer profissional de Educação de Infância se deve assumir como um investigador da sua prática, que pode transportar os seus resultados para um contexto global, potenciando a construção colaborativa de conhecimento. Isto só é possível se nos assumirmos como profissionais informados, que procuram sustentar a sua prática educativa em ideais e princípios sustentados por conhecimento científico.
Esperamos que desfrutem!
É, pois, imprescindível trazer a questão da inclusão para o centro do debate educativo. O Envolve-te quer fazê-lo. Os temas tratados neste número da Revista Refletir EdInf guardam estreito alinhamento de conteúdo, desde a análise cuidada dos normativos legais aos artigos sobre a inclusão social, podendo-se observar as diferenças e semelhanças entre práticas, bem como os desafios que se colocam, diariamente, aos educadores.
Cabe ao leitor apoderar-se desse debate e refletir de forma objetiva no seu contexto educativo.
O documento discute o atendimento educacional especializado (AEE) oferecido pela Associação Pestalozzi de Goiânia por 37 anos. O AEE atende pessoas com deficiência intelectual por meio de estratégias como jogos, matemática, computadores e atividades psicomotoras. O documento enfatiza a importância de uma abordagem multidisciplinar e da parceria entre AEE, escola comum e atendimento clínico.
Este documento discute a importância da observação e escuta das crianças no processo de aprendizagem e na organização do ambiente educativo. Ele descreve como a observação de uma criança de 3 anos, chamada Beatriz, brincando com uma família imaginária inspirou o enriquecimento da área da casinha com novos materiais sugeridos por ela e outras crianças. A observação também levou a criança a desenhar e pintar uma reprodução de um quadro que ela tem em casa, mostrando seu interesse e envolvimento no processo.
O documento discute a importância da relação professor-aluno na inclusão escolar. Ele destaca que um bom relacionamento entre professor e aluno, baseado no diálogo, carinho e motivação, é essencial para o desenvolvimento cognitivo e construção da autoestima dos alunos, principalmente aqueles com dificuldades de aprendizagem. Além disso, o documento aborda o papel do professor como facilitador da aprendizagem que deve acompanhar de perto os alunos dentro de uma perspectiva inclusiva.
Psicopedagogia on line __ portal da educação e saúde mental __Cristina Ferreira
Este documento discute fatores psicossociais que interferem no processo de aprendizagem de crianças e adolescentes. Aprender de forma significativa requer que os alunos processem novos conteúdos de forma a relacioná-los aos seus conhecimentos prévios. Fatores como a família, contexto social e atitudes dos alunos influenciam sua capacidade de aprender significativamente. Professores também transmitem valores implícitos que afetam o desenvolvimento dos estudantes.
A IMPORTÂNCIA DA AFETIVIDADE NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS Noelma Carvalho...christianceapcursos
1. O documento discute a importância da afetividade na educação de jovens e adultos e como ela pode contribuir para o sucesso do aluno na escola.
2. A afetividade é fundamental para melhorar as relações interpessoais e o aprendizado, fortalecendo laços afetivos e respeito entre professores e alunos.
3. O professor deve usar a afetividade como ferramenta para conquistar a atenção e confiança dos alunos e tornar o aprendizado mais prazeroso.
O documento discute o planejamento pedagógico na educação infantil. Ele explica que o planejamento é o primeiro passo do processo de ensino-aprendizagem e facilita o trabalho do professor. Também discute como o planejamento deve levar em conta as características do desenvolvimento infantil e proporcionar autonomia para as crianças.
O documento discute a importância das atividades psicomotoras e lúdicas no processo de ensino e aprendizagem. Argumenta que atividades como jogos ajudam no desenvolvimento cognitivo, psicomotor, social e moral das crianças, auxiliando no aprendizado. Também ressalta que as escolas devem integrar mais o lúdico em suas aulas para tornar o aprendizado mais prazeroso e efetivo.
Este documento discute o papel do professor no processo de ensino-aprendizagem. Argumenta que o professor deve ser um mediador do conhecimento, não apenas um transmissor de informações. Ele deve contextualizar os conteúdos levar os alunos a pensar criticamente e gerar dúvidas para produzir conhecimento. Também enfatiza a importância da parceria entre a escola e a família para formar os estudantes como cidadãos.
Este documento discute os desafios enfrentados por pais e educadores no século XXI e a importância da parceria entre família e escola na formação integral do indivíduo. Aborda a necessidade de educação emocional e espiritual para o desenvolvimento de valores como respeito e solidariedade. Sugere que educadores se autoconheçam melhor para promover a essência divina nos educandos.
Este documento descreve o projeto educativo de uma turma de crianças de dois anos de idade. Apresenta os objetivos gerais e específicos do projeto, a caracterização da faixa etária e da equipa educativa, o enquadramento das rotinas diárias e a planificação das atividades.
Piaget e Vygotsky destacam a importância do jogo para o desenvolvimento infantil. Para Piaget, o jogo acompanha as fases do desenvolvimento cognitivo da criança. Já Vygotsky enfatiza que as interações sociais, principalmente por meio da linguagem, são fundamentais para a construção do conhecimento. Ambos reconhecem que o brincar proporciona aprendizagem significativa para a criança.
1) O documento discute o uso de objetos de aprendizagem na educação infantil com base em uma pesquisa realizada em uma escola pública municipal.
2) A pesquisa aplicou questionários com professores e objetos de aprendizagem em sala de aula para analisar como eles contribuem para o desenvolvimento das crianças e o processo de ensino-aprendizagem.
3) Os resultados apontaram a necessidade de mais reflexão sobre o tema dos objetos de aprendizagem na educação infantil.
O documento discute a importância da alimentação saudável entre crianças e o papel da escola em orientá-las a comer alimentos mais saudáveis. A escola deve apresentar alimentos de forma lúdica para influenciar os hábitos alimentares das crianças e ensiná-las a valorizar a saúde. Isso beneficia o desenvolvimento das crianças e pode levar a hábitos mais saudáveis para a vida delas e suas famílias.
[1] O documento discute a importância das atividades lúdicas na educação infantil, com ênfase nos pensamentos de autores como Piaget, Vygotsky e Kishimoto sobre o desenvolvimento da criança por meio do brincar. [2] É analisada a visão de professores sobre a importância do lúdico e como ele influencia o aprendizado infantil. [3] Conclui-se que as atividades lúdicas estimulam o desenvolvimento cognitivo, social e emocional das crianças de acordo com os teóricos apresent
Influência da família no ensino aprendizagem 3 2015cefaprodematupa
O documento discute a influência da família no ensino e aprendizagem das crianças. A família desempenha um papel importante no desenvolvimento da criança e sua participação na vida escolar está associada a melhores resultados de aprendizagem. Contudo, muitas famílias deixam a educação exclusivamente a cargo da escola, o que pode prejudicar o aprendizado da criança. É importante que a família e a escola trabalhem juntas para apoiar o desenvolvimento e aprendizado da criança.
Portfolio disciplina planejamento e avaliaçãoJOAO AURELIANO
O documento apresenta o portfólio de quatro alunos do curso de pós-graduação em formação para a docência do ensino superior. Cada aluno inclui seu currículo, objetivos e experiências profissionais. O portfólio é composto por planos de aula, mapas conceituais e hipertextos produzidos pelos alunos como exemplos de seu trabalho.
O documento discute a importância da formação e compromisso de professores da educação infantil. A legislação brasileira reconheceu o direito das crianças à creche e pré-escola, mas a formação de professores da creche ainda precisa melhorar. Uma boa formação considera as especificidades de cada idade e permite que os professores sejam pesquisadores comprometidos com o desenvolvimento infantil.
Este documento descreve uma pesquisa sobre as práticas de cuidar e educar no contexto das relações entre professoras e assistentes e entre elas e as crianças em uma creche. Analisa como essas práticas estão de acordo com as políticas educacionais e a formação dos profissionais. A pesquisa observou duas salas de creche e entrevistou as professoras e assistentes para investigar o perfil profissional, a relação entre os profissionais e as interações entre adultos e crianças.
1) O documento discute a formação de professores de educação infantil, enfatizando a importância de uma boa formação para a qualidade do ensino.
2) Apresenta a história da educação infantil no Brasil, desde a época colonial até as políticas públicas recentes, e discute diferentes concepções de infância ao longo do tempo.
3) Aborda a legislação sobre a formação docente no país e questiona a capacidade de implementação das propostas legais, dado o contexto da realidade educacional.
O documento discute as novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil no Brasil. Ele resume os principais pontos das diretrizes, incluindo a definição da identidade e função da Educação Infantil, os objetivos gerais de promover igualdade e combater desigualdades, e uma definição de currículo focado nas experiências e saberes das crianças.
O documento discute as novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil no Brasil, que definem os objetivos e função das instituições de educação infantil e como deve ser organizado o currículo nesta etapa. As diretrizes enfatizam a importância de estruturar ações educacionais de qualidade considerando o desenvolvimento infantil e a parceria com famílias.
O documento discute as novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil no Brasil, que definem os objetivos e função das instituições de educação infantil e como deve ser organizado o currículo nesta etapa. As diretrizes enfatizam a importância de estruturar ações educacionais com qualidade, valorizar os professores e dar voz às crianças no cotidiano das creches e pré-escolas.
O documento discute as novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil no Brasil, que definem os objetivos e função das instituições de educação infantil e como deve ser organizado o currículo nesta etapa. As diretrizes enfatizam a promoção da igualdade de oportunidades, da democracia e da sustentabilidade, e definem o currículo como experiências planejadas que articulam os saberes das crianças com o patrimônio cultural.
O documento discute as novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil no Brasil, aprovadas em 2009. As diretrizes definem os objetivos e função da educação infantil, enfatizando o desenvolvimento integral da criança e a promoção da igualdade e da democracia. Elas também estabelecem princípios para a organização curricular e pedagógica das creches e pré-escolas com base na perspectiva da criança.
O documento discute as novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil no Brasil, que definem os objetivos e função das instituições de educação infantil e como deve ser organizado o currículo nesta etapa. As diretrizes enfatizam a importância de estruturar ações educacionais de qualidade considerando o desenvolvimento infantil e a parceria com famílias, além de promover a igualdade de oportunidades.
Políticas pedagógicas curriculares contexto, diretrizes e ações♥Marcinhatinelli♥
O documento discute o contexto da educação no Brasil e em São Paulo e estabelece prioridades para a política educacional municipal nos próximos 4 anos. Ele destaca os avanços no acesso à educação infantil e fundamental, mas aponta desafios de qualidade e permanência. Também define 7 prioridades como proteção da criança, educação integral, profissionalização, valorização dos professores, combate à violência, democracia e formação de gestores.
Este documento apresenta um panorama da Educação Infantil no Brasil, destacando avanços na legislação mas também desafios na implementação na prática. O objetivo central é identificar e analisar as representações sociais que professores municipais de uma cidade têm sobre Educação Infantil.
Este documento discute o papel da didática docente na permanência de alunos nas turmas de Educação de Jovens e Adultos (EJA). Apresenta o surgimento histórico da EJA no Brasil e no município de Sobral-CE. Argumenta que é importante o professor ter formação adequada e saber adaptar suas aulas aos diferentes níveis dos alunos para evitar desistências. Defende que a relação professor-aluno deve ser de diálogo, com os alunos como sujeitos criadores do próprio processo de aprendizagem.
FORMAÇÃO DOCENTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL: O SER PROFESSOR DE CRECHEProfessorPrincipiante
Este documento discute a formação de professores e auxiliares em creches no Brasil com base em uma pesquisa realizada em João Pessoa, Paraíba. A pesquisa mostrou que a maioria dos auxiliares tinha apenas ensino fundamental ou médio, ao invés do nível exigido de curso normal. Muitos professores também não tinham a formação superior completa em pedagogia. Isso revela que as políticas de formação inicial para a educação infantil no Brasil não estão sendo totalmente implementadas.
Este artigo discute:
1) A percepção de professoras sobre a organização do trabalho pedagógico na educação infantil e como os cuidados são fundamentais nas interações entre professoras e crianças.
2) A legislação determina a integração entre cuidados e educação, porém na prática há priorização de um ou outro aspecto.
3) Os desafios de garantir a qualidade na educação infantil incluem acesso, espaço físico, proposta pedagógica, recursos e formação de professoras.
1. O documento discute o papel da brincadeira na educação infantil e sua contribuição para a educação de crianças pequenas.
2. Ele aborda a importância da ludicidade como prática pedagógica nas escolas de educação infantil e como está relacionada à prática docente.
3. O objetivo é discutir as diferentes práticas lúdicas que podem ser usadas na educação infantil e seus benefícios para o desenvolvimento da criança.
1. O documento discute o papel da brincadeira na educação infantil e sua contribuição para a educação de crianças pequenas.
2. Ele aborda a importância da ludicidade como prática pedagógica nas escolas de educação infantil e como está relacionada à prática docente.
3. O objetivo é discutir as diferentes práticas lúdicas que podem ser usadas na educação infantil e seus benefícios para o desenvolvimento da criança.
1. O documento discute o papel da brincadeira na educação infantil e sua contribuição para a educação de crianças pequenas.
2. Ele pretende analisar como a brincadeira pode ser utilizada como prática pedagógica nas escolas de educação infantil.
3. O objetivo é discutir como a ludicidade, por meio do brincar, pode ser exercida na educação infantil e quais são seus benefícios para o desenvolvimento da criança.
4ª atividade perspectivas em educação inclusivaMarisa Mendes
O documento discute a importância da família no processo de inclusão de alunos com deficiência na educação regular. A família deve trabalhar em parceria com a escola para garantir o bem-estar e aprendizagem do aluno. Programas de estimulação precoce que envolvam a participação dos pais desde a primeira infância também são importantes. Embora sejam necessárias mudanças pedagógicas, a sociedade, família e escola devem se adaptar às necessidades dos alunos.
O documento discute o reenquadramento do cargo de monitores infantis e agentes de educação infantil na cidade de Campinas. Atualmente esses profissionais são classificados como cargos operacionais, mas na prática desempenham funções pedagógicas semelhantes aos professores. O documento argumenta que esses profissionais devem ser incluídos na carreira do magistério para garantir direitos iguais considerando a natureza de seu trabalho.
Este documento apresenta o problema da relação entre pensamento e linguagem e abordagens para estudá-lo. Discute que métodos anteriores analisaram os processos de forma isolada, enquanto o autor propõe analisar as relações e variações entre eles. Também critica teorias que identificam ou separam totalmente pensamento e linguagem, argumentando que é necessário estudar a natureza intrínseca de sua inter-relação.
Tic a logica_instrumental_do_acesso_rosilene_tavaresMarcia Gomes
1) O documento analisa as políticas de democratização das tecnologias da informação na educação que tentam ocultar a intenção de acentuar a acumulação de capital.
2) Apresenta como as TIC são usadas na educação sob uma lógica instrumental para maximizar a produtividade e reduzir custos.
3) Discute como a ideia de sociedade da informação foi construída ideologicamente para legitimar as escolhas do regime capitalista atual.
Este relatório apresenta os resultados de uma pesquisa sobre a gestão da Educação Infantil no Brasil, realizada por equipes da Fundação Victor Civita e da Fundação Carlos Chagas. O documento discute a cobertura e a qualidade da Educação Infantil nos municípios pesquisados, analisa aspectos da gestão municipal e das instituições, e traz depoimentos de professores e coordenadores. O relatório oferece subsídios para o aprimoramento das políticas públicas da Educação Infantil.
Este documento apresenta um relatório sobre a revisão das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil no Brasil. Resume o histórico da Educação Infantil no país e os principais marcos legais que orientaram sua evolução. Também discute a necessidade de atualizar as diretrizes diante dos avanços na política, pesquisa e movimentos sociais na área. Por fim, reafirma a identidade institucional da Educação Infantil no sistema educacional brasileiro.
1) O documento discute a construção do ensino musical na educação infantil a partir da relação entre professores de música e educadores de infância.
2) Ele propõe que a troca de conhecimentos entre os dois profissionais, que têm formações distintas, pode enriquecer a prática pedagógica musical na educação infantil.
3) O documento defende que ambos os profissionais devem cooperar para que o educador de infância possa desenvolver melhor suas habilidades musicais e o professor de música possa entender melhor o desenvolvimento infant
Este trabalho analisa a contribuição do desenho infantil para a aquisição da língua escrita na alfabetização de crianças. Discute-se o conceito de infância, as diferentes linguagens da criança no processo de alfabetização e as fases do desenho infantil. Argumenta-se que o desenho contribui significativamente para o desenvolvimento da escrita e auxilia na coordenação motora das crianças.
O documento discute os fundamentos teóricos e metodológicos da pesquisa acadêmica, abordando tópicos como a construção do conhecimento a partir da realidade, a importância do ponto de vista do pesquisador e a natureza relativa do conhecimento produzido. O texto também apresenta exemplos ilustrativos sobre como diferentes perspectivas podem alterar a compreensão de uma história.
A pesquisa aponta que a qualidade da Educação Infantil está diretamente relacionada aos investimentos feitos pelos municípios. Há deficiências na formação continuada de professores e na integração entre professores e auxiliares. As escolas que fazem autoavaliação têm melhores resultados. É preciso garantir boa gestão e transições suaves entre os níveis de ensino.
Este documento apresenta a experiência educativa da Casa Redonda Centro de Estudos, um projeto de educação infantil iniciado nos anos 1980 em Carapicuíba, São Paulo. O trabalho da Casa Redonda foca no desenvolvimento da sensibilidade da criança através do brincar e da cultura brasileira. O documento descreve as referências teóricas, a metodologia, a rotina de atividades, as linguagens expressivas utilizadas e o efeito multiplicador do projeto em outros contextos educacionais.
1. O documento descreve o Movimento Interfóruns de Educação Infantil do Brasil (MIEIB), que reúne fóruns de educação infantil de 15 estados para defender os direitos das crianças de 0 a 6 anos.
2. O MIEIB tem como objetivos garantir o acesso à educação infantil pública e de qualidade para todas as crianças, além de destinar recursos específicos e adequados para o setor.
3. Após 3 anos de atuação, o MIEIB ampliou sua participação e construiu
I. Esta resolução estabelece as diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil no Brasil, definindo seus princípios, objetivos e práticas pedagógicas.
II. Ela define a educação infantil como um direito das crianças de 0 a 5 anos que deve ser oferecida de forma gratuita e de qualidade pelo estado.
III. As propostas pedagógicas devem respeitar os direitos das crianças, valorizar suas culturas e identidades, e promover o desenvolvimento integral por meio de experiências lúdic
Consulta sobre qualidade_na_ei.2010-07-01_14-29-55Marcia Gomes
1. O documento apresenta os resultados de uma pesquisa sobre qualidade da educação infantil realizada em 4 estados brasileiros.
2. Foram entrevistados profissionais, pais e líderes comunitários sobre critérios de qualidade e concepções de educação infantil. Crianças também foram ouvidas.
3. Os achados principais incluem perfil das instituições e entrevistados, critérios de qualidade apontados, concepções sobre educação infantil e opiniões das crianças.
Como elaborar um_artigo_cientifico_-_maria_bernadeteMarcia Gomes
Este documento fornece instruções sobre como elaborar um artigo científico de acordo com as normas da ABNT. Ele explica a estrutura de um artigo, incluindo elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais, e fornece diretrizes sobre citações, ilustrações, tabelas e referências.
This document is from the Universidade Federal de Minas Gerais regarding a specialization course in early childhood education. The course discipline is research methodology and early childhood education. The professor listed is Sandro Vinicius Sales dos Santos.
This document is from the Universidade Federal de Minas Gerais regarding a specialization course in early childhood education. The course discipline is research methodology and early childhood education. The professor listed is Sandro Vinicius Sales dos Santos.
A disciplina Metodologia de Pesquisa e Educação Infantil é ministrada pelo professor Sandro Vinicius Sales dos Santos na Universidade Federal de Minas Gerais para o curso de Especialização em Docência na Educação Infantil.
1. FORMAÇÃO DE PROFESSORES, COMPETÊNCIAS E SABERES PARA
ATIVIDADE DOCENTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL.
Joana Angélica Bernardo de Oliveira1
Resumo
A educação infantil tem conquistado visibilidade no cenário brasileiro, através de
mobilizações por parte dos profissionais, discussões acadêmicas e avanços legais. A
Constituição de 1988 e a Lei de Diretrizes e Bases, passaram a considerar a Educação Infantil
a primeira etapa da educação Básica, ampliando e garantindo na lei, aos profissionais,
formação inicial adequada e de qualidade. Nota-se que no Brasil, a garantia de leis e propostas
para que o professor de Educação Infantil, tenha uma formação adequada, é um avanço, pois
historicamente o trabalho destinado às crianças era baseado apenas na assistência sem
nenhum preparo ou estudo específico para isto. No entanto, ainda existem problemas com os
cursos de formação docente. Neste trabalho pretendo apontar caminhos para formação do
profissional de educação Infantil, entendendo que o seu papel profissional, está relacionado
com cuidar e educar; e seu perfil, precisa ser de pesquisador, critico e reflexivo da sua própria
prática.
Formação de professores, competências e saberes para atividade docente na
Educação Infantil.
Joana Angélica Bernardo de Oliveira
Introdução
A educação infantil, atualmente, tem conquistado maior visibilidade e sua importância
tem sido reconhecida nos meios públicos, sociais e acadêmicos devido a mobilização de
profissionais, discussões e criação de leis. Segundo Silva (2002), nas últimas décadas, no
Brasil, tivemos a inclusão do direito a educação das crianças de 0 a 6 anos de idade
garantindo legalmente, pela primeira vez na Constituição 88 e na LDB (Lei de Diretrizes e
Bases) 1996: a incorporação das creches e pré-escolas no sistema educacional como a
primeira etapa da educação básica; a ampliação do número de crianças pequenas freqüentando
espaços coletivos de educação e cuidado na esfera pública; desta forma, é possível afirmar
que houve avanços em relação à educação infantil, tanto em relação às políticas públicas,
como nas pesquisas acadêmicas e ainda em relação a formação profissional, o aumento da
demanda e oferta de cursos de formação, tanto inicial como em serviço.
1
Programa de Pós Graduação em Educação – FCT – Faculdade de Ciências e Tecnologia - UNESP – Presidente
Prudente joana_angelicaoli@hotmail.com
2. Sendo considerada parte da Educação Básica, a Educação Infantil deve se enquadrar na
Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da Educação Nacional, e Diretrizes Curriculares Nacionais
para Educação Infantil que garantem aos profissionais a formação inicial adequada e de
qualidade, que engloba conhecimentos sobre as crianças pequenas e suas necessidades.
Embora a lei regulamente uma formação inicial de qualidade e específica para estes
profissionais, percebemos que esta questão ainda é um problema na realidade dos professores
da Educação Infantil e precisa ser discutido e solucionado.
O grande entrave está em uma formação inicial que não considera as especificidades da
criança pequena, baseando-se nos moldes do ensino fundamental, e em currículos que não
articulam a questão teoria e prática, e não possuem a clareza do perfil profissional (professor
da educação infantil).
Diante deste quadro, iremos tratar de alguns pontos importantes para uma formação que
potencialize a atividade do professor e a atividade da criança pequena. Apresentaremos o
perfil profissional e o tipo de formação necessária para a articulação teoria e prática e as
competências para um trabalho que privilegie a ação e o ser ativo.
Formação atual para a Educação Infantil
No Brasil a formação dos profissionais que atuam na Educação Infantil deve ocorrer
segundo a LDB, preferencialmente em nível superior nos cursos de licenciatura em
pedagogia, de graduação plena, em universidades e nos institutos superiores de educação, no
curso normal superior (Leite, p.192, 2002) ou em cursos de nível médio, apresentando projeto
acadêmico específico, e grade curricular específica para Educação Infantil, diferente das
séries iniciais do ensino fundamental.
Esta formação tem sido feita através de diversas modalidades de cursos: regulares, de
formação em serviço, de nível médio ou superior, promovidos por entidades públicas ou
privadas, organizados por secretarias de educação ou de assistência. Enfim, uma diversidade
de experiências que, por um lado refletem o aumento da demanda e da oferta da formação de
profissionais para educação infantil, e por outro, evidenciam a falta de uma política articulada
para a educação infantil e para a formação de seus profissionais, ou seja, não há um perfil
definido para este profissional.
Dentro desta política, um dos espaços de formação de professores para crianças
pequenas, tem sido os cursos de pedagogia, que muitas vezes, como os outros locais de
formação docente, enfatizam discussões teóricas, sem uma relação direta com as práticas e a
realidade vivida nas instituições de Educação Infantil, gerando um dos grandes problemas,
que é a preparação de profissionais nos moldes do ensino fundamental, enfatizando a
escolarização precoce desconsiderando os conhecimentos necessários para se trabalhar com as
necessidades e especificidades das crianças pequenas.
3. Trajetória da formação de professores na Educação Infantil
Embora ainda hoje existam problemas com os cursos de formação docente, nota-se que
a garantia de leis e propostas para que o professor de Educação Infantil, tenha uma formação
adequada, é um avanço muito grande, pois historicamente o trabalho destinado às crianças
pequenas era baseado apenas na assistência e cuidados com higiene, alimentação, ou seja, na
intuição, sem nenhum preparo ou estudo específico para isto.
No Brasil as primeiras instituições para atender crianças pequenas receberam o nome de
asilos e destinavam-se aos pobres e órfãos. Apenas com a criação da escola Caetano de
Campos, no Estado de São Paulo (déc.30), é que surgem instituições para atender crianças da
elite.
Mais tarde com a industrialização a necessidade de instituições para atender crianças
pequenas aumenta. Medidas e alternativas foram criadas para acolher as crianças das mães
trabalhadoras que precisavam deixar seus filhos aos cuidados de alguém enquanto
trabalhavam nas fábricas, estas pessoas eram conhecidas como criadeiras, ou seja, pessoas, na
maioria das vezes mulheres, que cuidavam das crianças na ausência das mães que saiam para
o trabalho. Assim, a necessidade de locais para deixar os filhos no horário do trabalho
aumentou muito, e os operários e a classe média começaram a reivindicaram este direito, que
ainda era considerado um favor, ou um beneficio, mas foram estas reivindicações e estas
medidas e o trabalho das criadeiras que deram origem as primeiras instituições.
A exigência de locais para atender as crianças pequenas passou a ser feita para o
governo, e o povo pedia a instalação de creches governamentais. Com o passar do tempo e
com o aumento da demanda muitos educadores começaram a se preocupar com a qualidade
do trabalho pedagógico oferecido especificamente para as crianças pequenas a partir das
idéias escolanovistas – década de 20.
Assim com as reivindicações dos trabalhadores e as necessidades de mudanças na
política educacional foram criados os primeiros parques infantis e os jardins de infância, estes
últimos, destinados as crianças de grupos sociais de prestígio, e os parques, para as pessoas
das classes populares. Surgem então novos jardins de infância e os cursos para formar
professores, mas nenhum voltado prioritariamente para as crianças das classes populares.
Na década de 40, são criadas pelo governo, instituições com caráter assistencial, para
atender as crianças pequenas, oferecendo um atendimento voltado para a área da saúde, com
medidas higienistas, de filantropia e puericultura, este caráter assistencial prosseguiu de 1961
até 1996 com a criação da Lei de Diretrizes e Bases da educação (LDB), rompendo e
mudando as características do atendimento, que ainda hoje possui alguns resquícios de
assistência.
4. Apenas depois da Constituição de 1988 e finalmente com a LDB, a Educação Infantil
passa a ser entendida como parte da educação Básica, sendo um direito da criança e não só
um direito da mãe trabalhadora, adquirindo características importantes, até mesmo com
relação a formação do profissional que atua nesta área.
No entanto, características de oposição entre cuidar x educar, assistência e educação,
ainda estão presentes e muito fortes nas instituições de Educação Infantil, tendo até nos
últimos anos, marcando o tipo de atendimento e a formação dos profissionais que atuam com
crianças pequenas, mas foi com a LDB que isto realmente começou a mudar. Ainda é preciso
romper com a distinção entre cuidar e educar, para que a formação do profissional e o
atendimento das crianças pequenas, tenham qualidade e o trabalho do professor seja entendido
como um ato intencional e não apenas intuitivo.
Papel do profissional
O papel do profissional de Educação Infantil no contexto atual deverá ser de mediar o
processo educacional, com dinamismo, comprometimento, assumindo sua identidade
profissional e buscando a sua valorização. Desta forma, precisa ser polivalente, dominando os
conteúdos e fazendo as transposições didáticas adequadas ao cuidado e educação.
Para tratar do ponto que consideramos problemático na questão da formação do
profissional de educação infantil, que está diretamente ligado ao papel deste profissional,
precisamos pensar na criança e nas suas reais necessidades e interesses, oferecendo nos cursos
de formação inicial conhecimentos específicos sobre a criança pequena, que são diferentes
dos conhecimentos para o trabalho no ensino fundamental.
Na Educação Infantil as crianças possuem necessidades diferentes das crianças maiores,
no entanto, muitas vezes, recebem nestas instituições uma educação baseada apenas na
maternagem, como se a creche, ou a pré-escola fossem uma extensão do lar. Neste caso tanto
o papel da instituição, como o papel do professor precisam estar bem definidos, pois deve
cuidar e educar das crianças, sem diferenciar estas ações, uma vez que nos momentos da
alimentação, higiene o professor está educando e quando está estimulando a leitura, está
cuidando, estas atuações (cuidar e educar) na Educação Infantil devem estar integradas, para
promover o desenvolvimento global da criança.
Segundo Kishimoto (2002), se a criança constrói os conhecimentos explorando o
ambiente de forma integrada, a formação do profissional também deveria passar por processos
similares para facilitar a compreensão do processo de construção do conhecimento, mas, no
entanto, muitos problemas que ocorrem com relação a formação inicial do professor de
educação infantil afetam o cotidiano das instituições, pois decorrem da falta de clareza do
perfil do profissional que se deseja formar, deixando de atribuir a devida importância as
especificidades da educação infantil e a diferenciação das crianças na faixa etária de 0-6 anos.
5. A formação do profissional de educação infantil precisa levá-lo a compreender que a
criança aprende de modo integrado e por isso o ambiente educativo não pode ser organizado
de forma disciplinar (Kishimoto, 2002).
O papel do adulto ou profissional que trabalha com crianças pequenas é conhecer as
necessidades infantis, para organizar situações de aprendizagem a fim de que as crianças
ampliem seus conhecimentos e adquiram novas linguagens, ou seja, a ação do profissional de
educação infantil precisa ser intencional, planejada, com objetivos, para possibilitar situações
significativas para a aprendizagem.
Perfil profissional
O perfil profissional depende da concepção de criança presente não só nas práticas
educativas, mas também no ideário das pessoas envolvidas com o processo educativo e
certamente com a formação inicial.
Assim, para que o professor de Educação Infantil atue conforme a concepção de criança
ativa e construtora de conhecimentos, irá necessitar de uma formação inicial que corresponda
e forneça elementos para que seja capaz de pensar sobre a criança e oferecer para ela
situações em que atue ativamente no cotidiano, e consiga refletir sobre sua ação docente e sua
identidade profissional.
O profissional da educação Infantil é polivalente, sendo responsável pelo
desenvolvimento global das crianças, e por isto necessita de embasamento e conhecimentos
específicos sobre a criança pequena, vinculada com a prática. No entanto, observa-se que a
estrutura dos cursos de formação dos professores de educação infantil é muito semelhante à
dos professores de séries iniciais do ensino fundamental, dividida em várias áreas do
conhecimento, ou melhor, em disciplinas (matemática, ciências, português etc).
O perfil profissional que consideramos necessário para a educação infantil na realidade
atual é o profissional pesquisador e capaz de realizar uma prática reflexiva, que embora tenha
que articular vários tipos de conhecimentos sobre o mundo com as crianças, também precisa
tratar de outras questões importantes para o desenvolvimento global das crianças como
afetividade, socialização etc. Mas é necessário neste momento justificar porque consideramos
necessário formar o professor pesquisador e critico reflexivo neste contexto.
A construção do perfil do profissional pesquisador, e investigador da própria prática vai
sendo construído desde a formação inicial. Assim, a universidade ou os institutos de formação
e cursos normais, precisam não apenas oferecer disciplinas, mas articular as teorias estudadas
com a realidade encontrada no cotidiano escolar.
6. Falar em professor pesquisador, ou que realiza uma prática reflexiva é uma tendência
educacional do momento, mas estruturar o profissional a esta prática implica em um trabalho
que vai além da reprodução de discursos.
A idéia do profissional reflexivo, desenvolvida por Schön (apud Contreras 2002 –
p.107), trata dos conhecimentos que se revelam nas situações incertas, singulares do
cotidiano escolar, mas que muitas vezes não são pensadas, por se tratar de um conhecimento
que está na própria ação. No entanto existe o conhecimento que é resultado da reflexão sobre
os atos ou o que fazemos, e que Schön denominou de reflexão na ação. Esta busca constante
de respostas, e reflexão necessita de um embasamento teórico específico, para que o
profissional tenha repertório intelectual para realizar o diálogo reflexivo e tenha a que recorrer
e buscar soluções para as situações vividas, diferentemente do profissional técnico que
executa e aplica exatamente aquilo que aprendeu, ouviu, sem uma análise e adequação ao
contexto, por isto Schön, não desvaloriza a questão teórica, ele a utiliza para a pensar a
prática.
A partir do pensamento de Shön diversos autores (Sacristán, 1995, Zeichner, 1993;
Girox, 1997; Contreras, 1999), trabalharam com a idéia de que a formação contribui para que
o professor se torne não só um profissional reflexivo, mas um intelectual critico reflexivo.
Assim, o trabalho do professor não deve ser apenas aplicação de métodos ou técnicas,
porque ele convive, com realidades, contextos, histórias diferentes.
O professor crítico reflexivo será o profissional ativo, que desenvolve no seu cotidiano a
atividade auto-estrurante, ou seja, que será capaz de organizar e construir saberes sobre a sua
própria prática e será capaz de proporcionar isto para as crianças.
Historicamente a formação de professores segundo Contreras foi marcada pela questão
da racionalidade técnica, que é limitada pelas ações práticas e técnicas, mas em oposição a
este paradigma surge a idéia da formação do professor pesquisador e (Stenhouse) e critico
reflexivo.
Desta maneira se pensarmos no professor como um pesquisador da sua própria prática,
que analisa com senso critico e sistematiza a sua própria atividade, estamos tratando não
apenas de uma formação dos práticos, mas de algo que vai além, que está baseada em
princípios, como a ação criadora, e autonomia intelectual do professor, que segundo
Fiorentine (1998): “habilita para atuar como agente ativo/reflexivo que participa das
discussões/investigações e da produção/elaboração das inovações curriculares que atenda aos
desafios socioculturais e políticos de seu tempo.” (p 310)
Diante deste perfil profissional é necessária uma articulação entre a teoria e prática
pedagógica, que não deve se restringir à experiência profissional, mas também a questão da
formação inicial dos professores. Articular teoria e prática na formação, para o trabalho com o
professor pesquisador e crítico reflexivo, não significa apenas aumentar horas de estágio, etc,
7. significa abandonar um modelo de formação que restringe a prática apenas a aplicação de
teorias e também pensar sobre a realidade da escola, e mais especificamente da Educação
Infantil. Considerar que embora a formação e o perfil desejado ainda sejam desafios,
entendemos que hoje avançamos e conquistamos muito com relação à formação inicial do
profissional de Educação Infantil, que antes era praticamente inexistente, mas que hoje é
garantida pela lei, estipulando que ocorra preferencialmente no ensino superior, sendo um
grande avanço, pois segundo Zilma de Oliveira (1994, p.65), a formação era extremamente
pobre no que se refere a creche, por ser uma área de muito trabalho leigo, onde se observava a
dicotomia entre cuidado e educação.
Saberes e competências para ação docente na Educação Infantil.
Os saberes da docência segundo Tardif (2002) oferecem a base para o oficio e
dependem não só da formação inicial, mas da história, da experiência profissional etc. Eles
são estruturados, organizados conceitualmente, evolutivos, (pois é provisório), culturais
(evolui com tempo, experiência e com a interação com as pessoas), contextualizados
(momento da prática que envolve – dimensões afetivas, cognitivas e sociais) e afetivos
(emoções). Estão interligados pois, carregam a vida pessoal e profissional do professor.
Estes saberes envolvem tanto a teoria como a prática, que estão juntas sendo pontos
importantes para instauração de uma nova cultura escolar, baseada na prática reflexiva que
principalmente articula a teoria e a prática na formação inicial, uma vez, que uma subsidia a
outra e permite a construção dos saberes necessários para uma docência de qualidade. No
entanto, segundo Fiorentine (1998, p.310) existe um grande embate entre os saberes da
academia ou dos especialistas, e aqueles praticados ou produzidos pelos professores no
exercício da profissão.
Tanto o conhecimento/ saberes práticos como teórico, são necessários para a formação
do professor crítico reflexivo, pois a reflexão sobre a prática, só irá produzir uma ação
diferente dependendo da formação teórico-epistemológica (Fiorentine 1998, p. 319). “ è justo
esta formação que permite ao professor refletir criticamente e perceber relações mais
complexas da prática.”
Diante dos saberes que estão presentes na prática, os professores para realizarem um
trabalho que respeite a criança pequena e que potencialize a atividade funcional (agir pelo
interesse) necessita de uma formação inicial que forneça bases teóricas-epistemológica para
analisar sua prática e o tipo de atividades que prioriza. Nesta discussão pontuamos que os
profissionais da educação infantil necessitam de competências.
Assim, entendemos competências conforme Perrenoud, (2000 apud Leite e Di Giorge),
como a capacidade de mobilizar diversos recursos cognitivos e emocionais para enfrentar um
tipo de situação, é a capacidade de agir eficazmente em um determinado tipo de situação ,
apoiada em conhecimentos, mas sem limitar-se a eles. Desta forma, não queremos formar
profissionais que apenas se enquadrem nos moldes de competências ou que sejam
competitivos como é colocado no mercado capitalista, pelo contrário, queremos discutir uma
8. formação que possibilite um trabalho que potencialize a reflexão e a reconstrução da prática,
respeitando as necessidades e interesses da criança pequena e entendendo a necessidade de
um profissional com capacidades para realizar um trabalho a favor de uma escola de
qualidade.
Competências não são apenas uma lista de habilidades necessárias ao professor para o
exercício da docência, envolve um comprometimento político, ético e uma formação de
qualidade, assim Laranjeira (et all. , 2002) aponta:
“ Competência refere-se à capacidade de mobilizar múltiplos recursos, entre os
quais os conhecimentos teóricos e experiências da vida profissional e pessoal, para
responder às diferentes demandas das situações de trabalho. Apóia-se, portanto no
domínio de saberes, mas não apenas dos saberes teóricos, e refere-se à atuação
em situações complexas. Esse conceito de competência exigirá uma mudança de
foco na formulação dos objetivos gerais da formação, que deverão deixar de ser
uma lista de capacidades que todos os professores deveriam desenvolver
isoladamente. O que se espera é que tais competências sejam desenvolvidas
coletivamente, preservando-se as singularidades, e que os próprios professores as
valorizem como necessárias, de modo consciente e intencionalmente, procurar
garanti-las no conjunto da equipe. Para isso, é importante investir no aprendizado
do trabalho coletivo: aprender a estudar, a pesquisar, a produzir coletivamente.”
Entender competências desta forma, é possível pensar na construção de uma prática
pedagógica para autonomia e mais ampla, que não se limite ao reprodutivismo, porque assim,
o docente terá embasamento para avaliar suas ações e orientar as formas de aprendizagem das
crianças, oferecendo a elas situações e experiências para o seu desenvolvimento.
Segundo Oliveira (1994), a formação dos profissionais de Educação Infantil deve
incluir conhecimentos sobre o desenvolvimento para poder interagir com crianças pequenas.
Ademais, tal formação deve trabalhar as concepções dos educadores sobre as
capacidades da criança e a maneira em que estas são construídas, sobre as
aquisições que eles esperam que ela faça, e que vão influir na maneira pela qual
eles organizam o ambiente em que ela se encontra, programando-lhes atividades
que julgam interessantes e/ou necessárias, e nas formas de interação que
estabelecem com elas. Estas ações podem ser trabalhas ainda na formação inicial
no exame de tais concepções que devem ocorrer nas reuniões de supervisão de
estágio, onde tarefas e as representações sociais dos futuros professores devem ser
discutidas, trabalhando, de forma integrada e critica , tanto a percepção do papel
do educador quanto o desempenho do mesmo, cuidando ainda para que as
dimensões éticas da atuação docente sejam trabalhadas e garantidas.
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