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AVALIAÇÃO DE UM PROGRAMA  DE CRIATIVIDADE PARA  DOCENTES DO ENSINO SUPERIOR INTRODUÇÃO Estudos relacionados à criatividade e ao papel fundamental da escola na formação de profissionais criativos têm ocupado espaço na sociedade através da crença de que a instituição educativa  (e de modo particular o ensino superior) pode, por meio de  estratégias específicas, ser um ambiente facilitador para o desenvolvimento do potencial criativo dos alunos.   Objetivo Investigar, as concepções que professores do Ensino Superior possuem a respeito da criatividade e a vivência de possíveis práticas educativas voltadas para o desenvolvimento da criatividade em sala de aula, por meio da implantação e avaliação de um programa de desenvolvimento da criatividade.  MÉTODO Participantes   A amostra foi constituída por trinta professores de diversas áreas de ensino de uma Universidade Comunitária do interior de São Paulo.  Procedimentos O critério de seleção dos participantes da pesquisa foi um convite encaminhado aos professores da IES para participarem do Programa. Os participantes foram divididos em: grupo experimental (GE), com 15 professores e grupo controle (GC), com 15 professores.  O Programa foi desenvolvido em duas frentes.  Com o Grupo Experimental foram realizadas atividades de desenvolvimento de Criatividade, estudando uma parte teórica,  discutindo aspectos referentes à criatividade e uma parte prática onde foram desenvolvidos exercícios que estimulassem a criatividade. Com Grupo Controle foram realizadas atividades Pedagógicas. O Programa foi desenvolvido durante um semestre com 12 sessões semanais, totalizando 36 horas.  Instrumento O questionário foi aplicado no início do Programa (pré-teste) e no término do Programa (pós-teste) para ambos os grupos.  A análise qualitativa foi feita classificando as perguntas do questionário por categorias e foram avaliadas  aos juízes.  RESULTADOS E DISCUSSÃO Na Tabela 1, comparando o pré e pós-testes do Grupo Experimental, observa-se que a categoria  Ambiente estimulador  obteve 42,67% no pré-teste e 68% no pós, havendo diferença significativa entre as duas etapas (p=0,03). No Grupo Controle a diferença não foi significativa.  Comparando o pré-teste e o pós-teste do Grupo Experimental, no que diz respeito ao conceito de criatividade em sala de aula, na tabela 2 se constata que a categoria  criar um ambiente motivacional  foi citada por 34,15% dos participantes do Grupo Experimental no pré-teste e apresentou um aumento considerável no pós-teste com (64,58%) das respostas, havendo uma diferença significativa entre as duas etapas  ( p= 0,04). No Grupo Controle não houve diferença estatística. Na categoria Relacionamento com o aluno no Grupo Experimental houve um acréscimo no percentual das respostas do pré-teste (31%) para o pós-teste (51%) demonstrando uma diferença significativa  (p= 0,04). Enquanto no Grupo Controle nessa categoria houve um pequeno decréscimo do pré-teste (38,67%) para o pós-teste (32%) não havendo diferença significativa como se pode ver na Tabela 3. isfadel@usc.br;wechsler@lexxa.com.br Susana de Jesus Fadel - USC e PUC-Campinas, Brasil Solange Múglia Wechsler - PUC-Campinas, Brasil Tabela 2 -  Conceito de criatividade em sala de aula Tabela 3 –  fatores que possibilitam clima criativo Tabela 1 –  Características da aula criativa CONCLUSÃO Os resultados obtidos na pesquisa demonstram que o Programa de Desenvolvimento da Criatividade foi significativo e efetivo na formação dos professores. É perceptível a necessidade de informações sobre a criatividade e como de fato incentivá-la em sala de aula, como podemos constatar não só no Programa desenvolvido, mas em outros estudos já realizados em diferentes níveis de ensino, nas escolas brasileiras.  É importante chamar a atenção dos professores do papel que têm na Educação, com os alunos, e da necessidade de serem promotores e estimuladores do potencial criativo, propiciando um clima em sala de aula que favoreça essa construção  e não se limite à transmissão do conhecimento, memorização e reprodução.  Sabemos que formar para o desenvolvimento da criatividade no processo de ensino aprendizagem é um desafio a ser superado. Mas, embora seja complexo, pois existem muitas variáveis que influenciam esse trabalho, é possível desenvolver e estimular a criatividade. REFERÊNCIAS Alencar, E. M. L. S, & Fleith, D. S. (2004). Inventário de práticas docentes que favorecem a criatividade no ensino superior . Psicologia  Reflexão e Crítica,  17, 105 - 110.  Wechsler, S. M. (2001).  A educação criativa: possibilidades para descobertas. In Castanho, M. E. L.M & Castanho S. M.  Temas a textos em metodologia do ensino superior.   (pp. 231-259).  Campinas :  Papirus.

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20 A V A L I AÇÃ O D E U M P R O G R A M A D E C R I A T I V I D A D E P A R A D O C E N T E S D O E N S I N O S U P E R I O R Fadel Susana

  • 1. AVALIAÇÃO DE UM PROGRAMA DE CRIATIVIDADE PARA DOCENTES DO ENSINO SUPERIOR INTRODUÇÃO Estudos relacionados à criatividade e ao papel fundamental da escola na formação de profissionais criativos têm ocupado espaço na sociedade através da crença de que a instituição educativa (e de modo particular o ensino superior) pode, por meio de estratégias específicas, ser um ambiente facilitador para o desenvolvimento do potencial criativo dos alunos. Objetivo Investigar, as concepções que professores do Ensino Superior possuem a respeito da criatividade e a vivência de possíveis práticas educativas voltadas para o desenvolvimento da criatividade em sala de aula, por meio da implantação e avaliação de um programa de desenvolvimento da criatividade. MÉTODO Participantes A amostra foi constituída por trinta professores de diversas áreas de ensino de uma Universidade Comunitária do interior de São Paulo. Procedimentos O critério de seleção dos participantes da pesquisa foi um convite encaminhado aos professores da IES para participarem do Programa. Os participantes foram divididos em: grupo experimental (GE), com 15 professores e grupo controle (GC), com 15 professores. O Programa foi desenvolvido em duas frentes. Com o Grupo Experimental foram realizadas atividades de desenvolvimento de Criatividade, estudando uma parte teórica, discutindo aspectos referentes à criatividade e uma parte prática onde foram desenvolvidos exercícios que estimulassem a criatividade. Com Grupo Controle foram realizadas atividades Pedagógicas. O Programa foi desenvolvido durante um semestre com 12 sessões semanais, totalizando 36 horas. Instrumento O questionário foi aplicado no início do Programa (pré-teste) e no término do Programa (pós-teste) para ambos os grupos. A análise qualitativa foi feita classificando as perguntas do questionário por categorias e foram avaliadas aos juízes. RESULTADOS E DISCUSSÃO Na Tabela 1, comparando o pré e pós-testes do Grupo Experimental, observa-se que a categoria Ambiente estimulador obteve 42,67% no pré-teste e 68% no pós, havendo diferença significativa entre as duas etapas (p=0,03). No Grupo Controle a diferença não foi significativa. Comparando o pré-teste e o pós-teste do Grupo Experimental, no que diz respeito ao conceito de criatividade em sala de aula, na tabela 2 se constata que a categoria criar um ambiente motivacional foi citada por 34,15% dos participantes do Grupo Experimental no pré-teste e apresentou um aumento considerável no pós-teste com (64,58%) das respostas, havendo uma diferença significativa entre as duas etapas ( p= 0,04). No Grupo Controle não houve diferença estatística. Na categoria Relacionamento com o aluno no Grupo Experimental houve um acréscimo no percentual das respostas do pré-teste (31%) para o pós-teste (51%) demonstrando uma diferença significativa (p= 0,04). Enquanto no Grupo Controle nessa categoria houve um pequeno decréscimo do pré-teste (38,67%) para o pós-teste (32%) não havendo diferença significativa como se pode ver na Tabela 3. isfadel@usc.br;wechsler@lexxa.com.br Susana de Jesus Fadel - USC e PUC-Campinas, Brasil Solange Múglia Wechsler - PUC-Campinas, Brasil Tabela 2 - Conceito de criatividade em sala de aula Tabela 3 – fatores que possibilitam clima criativo Tabela 1 – Características da aula criativa CONCLUSÃO Os resultados obtidos na pesquisa demonstram que o Programa de Desenvolvimento da Criatividade foi significativo e efetivo na formação dos professores. É perceptível a necessidade de informações sobre a criatividade e como de fato incentivá-la em sala de aula, como podemos constatar não só no Programa desenvolvido, mas em outros estudos já realizados em diferentes níveis de ensino, nas escolas brasileiras. É importante chamar a atenção dos professores do papel que têm na Educação, com os alunos, e da necessidade de serem promotores e estimuladores do potencial criativo, propiciando um clima em sala de aula que favoreça essa construção e não se limite à transmissão do conhecimento, memorização e reprodução. Sabemos que formar para o desenvolvimento da criatividade no processo de ensino aprendizagem é um desafio a ser superado. Mas, embora seja complexo, pois existem muitas variáveis que influenciam esse trabalho, é possível desenvolver e estimular a criatividade. REFERÊNCIAS Alencar, E. M. L. S, & Fleith, D. S. (2004). Inventário de práticas docentes que favorecem a criatividade no ensino superior . Psicologia Reflexão e Crítica, 17, 105 - 110. Wechsler, S. M. (2001). A educação criativa: possibilidades para descobertas. In Castanho, M. E. L.M & Castanho S. M. Temas a textos em metodologia do ensino superior. (pp. 231-259). Campinas : Papirus.