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“Mestre Finezas”
Personagem principal do conto
MESTRE
 Alguém que
domina uma arte ou
uma ciência; um
especialista.
FINEZAS
 Relaciona-se com
delicadeza,
suavidade,
graciosidade.
 O nome da personagem sugere alguém que é exímio
(mestre) numa arte que exige delicadeza e
graciosidade.
 1.1. As personagens são o narrador e um
barbeiro, com o nome Mestre Finezas. O
narrador é um cliente desse barbeiro.
 1.2. Quanto à presença, o narrador é
participante.
 “Agora entro, sento-me de perna
cruzada…”
 2.1.
 a) “Agora entro, sento-me de perna cruzada” –
PRESENTE;
 b) “Lembro-me muito bem de como tudo se
passava” – PASSADO;
 c) “Como o tempo corria devagar!” - PASSADO
 d) “Passaram anos. Um dia, parti para os estudos.
Voltei homem.” - PRESENTE
 2.2.
 1º momento, PRESENTE, do início até “Lembro-me
muito bem de como tudo se passava”.
 2º momento, PASSADO, de “Minha mãe tinha de
fingir-se zangada.” (l.5)até “Voltei homem.”(l.45)
 3º momento, PRESENTE, de “Mestre Finezas é ainda
a mesma figura seca” até ao fim.
“Como o tempo corria devagar!”
 2.3. Para o narrador “o tempo corria
devagar”, pois sentia medo de ir ao
barbeiro cortar o cabelo, de sentir a
tesoura junto das orelhas, sem se poder
mexer. Sentia que esse momento
demorava muito a passar.
(Tempo psicológico)
 3.1. A barbearia tem uma “bola com um
penacho”, as “paredes escuras” e “papéis
caídos do teto”;
 o teatro é um espaço com “tanta luz e
gente silenciosa”.
 3.2. A barbearia é o local onde o protagonista
sempre exerceu a sua profissão.
 No presente, reflete o abandono que a
sociedade impôs à personagem, causando-lhe
amargura. O teatro foi muito importante para
ele, por ter sido o local onde se celebrizou e
concretizou o sonho de ser artista.
 (continua)
 Atualmente, a personagem
sente saudade desse lugar e
desse tempo, o que o leva a
atuar na barbearia para o
narrador e para um público
imaginário.
Pontos de vista do narrador
em relação a Mestre Finezas
 4.1. Passado: Barbeiro – vê-o como uma
pessoa autoritária e assustadora, tem
medo dele. Artista – Admira-o como um
grande ator.
 Presente: Barbeiro – Reconhece a
decadência física dele, fruto da sua idade.
Artista – Reconhece a sua decadência
como artista.
Com a passagem do tempo, a
perspetiva do narrador mudou
 4.2. De uma admiração inicial misturada
com medo, o narrador passou a encarar o
barbeiro com amizade. A decadência da
personagem inspira-lhe piedade e
sofrimento por não o poder ajudar.
 5. Este conto é uma narrativa aberta. O
leitor pode imaginar a continuidade da
narrativa.
Recursos expressivos
«Via-lhe os braços compridos,
arqueados como duas garras
sobre a minha cabeça.» «Lembrava uma aranha.»
 A utilização das duas comparações revelam a
forma como Carlos via o barbeiro, realçam o
medo que Mestre Finezas lhe inspirava.
«Eu não te disse nada, Carlinhos, mas, olha,
tenho vendido tudo para não morrer de fome…
Tudo. Mas isto!...»
Pronome demonstrativo /
ponto de exclamação / reticências
 O pronome demonstrativo refere-se ao violino.
Aquele violino era a última recordação de Mestre
Finezas do seu passado de glória, de um passado
em que era apreciado pela sua arte sempre que o
tocava.
 O ponto de exclamação seguido de reticências
realça o tom emocionado com que as palavras
foram pronunciadas.
 As reticências sugerem algo que ficou por dizer,
como por exemplo, “Mas isto eu não vendo por
nada neste mundo!”.
 FIM

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Barbeiro Artista

  • 2. Personagem principal do conto MESTRE  Alguém que domina uma arte ou uma ciência; um especialista. FINEZAS  Relaciona-se com delicadeza, suavidade, graciosidade.
  • 3.  O nome da personagem sugere alguém que é exímio (mestre) numa arte que exige delicadeza e graciosidade.
  • 4.  1.1. As personagens são o narrador e um barbeiro, com o nome Mestre Finezas. O narrador é um cliente desse barbeiro.  1.2. Quanto à presença, o narrador é participante.  “Agora entro, sento-me de perna cruzada…”
  • 5.  2.1.  a) “Agora entro, sento-me de perna cruzada” – PRESENTE;  b) “Lembro-me muito bem de como tudo se passava” – PASSADO;  c) “Como o tempo corria devagar!” - PASSADO  d) “Passaram anos. Um dia, parti para os estudos. Voltei homem.” - PRESENTE
  • 6.  2.2.  1º momento, PRESENTE, do início até “Lembro-me muito bem de como tudo se passava”.  2º momento, PASSADO, de “Minha mãe tinha de fingir-se zangada.” (l.5)até “Voltei homem.”(l.45)  3º momento, PRESENTE, de “Mestre Finezas é ainda a mesma figura seca” até ao fim.
  • 7. “Como o tempo corria devagar!”  2.3. Para o narrador “o tempo corria devagar”, pois sentia medo de ir ao barbeiro cortar o cabelo, de sentir a tesoura junto das orelhas, sem se poder mexer. Sentia que esse momento demorava muito a passar. (Tempo psicológico)
  • 8.  3.1. A barbearia tem uma “bola com um penacho”, as “paredes escuras” e “papéis caídos do teto”;  o teatro é um espaço com “tanta luz e gente silenciosa”.
  • 9.  3.2. A barbearia é o local onde o protagonista sempre exerceu a sua profissão.  No presente, reflete o abandono que a sociedade impôs à personagem, causando-lhe amargura. O teatro foi muito importante para ele, por ter sido o local onde se celebrizou e concretizou o sonho de ser artista.  (continua)
  • 10.  Atualmente, a personagem sente saudade desse lugar e desse tempo, o que o leva a atuar na barbearia para o narrador e para um público imaginário.
  • 11. Pontos de vista do narrador em relação a Mestre Finezas  4.1. Passado: Barbeiro – vê-o como uma pessoa autoritária e assustadora, tem medo dele. Artista – Admira-o como um grande ator.  Presente: Barbeiro – Reconhece a decadência física dele, fruto da sua idade. Artista – Reconhece a sua decadência como artista.
  • 12. Com a passagem do tempo, a perspetiva do narrador mudou  4.2. De uma admiração inicial misturada com medo, o narrador passou a encarar o barbeiro com amizade. A decadência da personagem inspira-lhe piedade e sofrimento por não o poder ajudar.
  • 13.  5. Este conto é uma narrativa aberta. O leitor pode imaginar a continuidade da narrativa.
  • 14. Recursos expressivos «Via-lhe os braços compridos, arqueados como duas garras sobre a minha cabeça.» «Lembrava uma aranha.»  A utilização das duas comparações revelam a forma como Carlos via o barbeiro, realçam o medo que Mestre Finezas lhe inspirava.
  • 15. «Eu não te disse nada, Carlinhos, mas, olha, tenho vendido tudo para não morrer de fome… Tudo. Mas isto!...»
  • 16. Pronome demonstrativo / ponto de exclamação / reticências  O pronome demonstrativo refere-se ao violino. Aquele violino era a última recordação de Mestre Finezas do seu passado de glória, de um passado em que era apreciado pela sua arte sempre que o tocava.  O ponto de exclamação seguido de reticências realça o tom emocionado com que as palavras foram pronunciadas.  As reticências sugerem algo que ficou por dizer, como por exemplo, “Mas isto eu não vendo por nada neste mundo!”.