Este documento resume duas unidades sobre a poesia de Fernando Pessoa e os escritos de Bernardo Soares no Livro do Desassossego. A primeira unidade analisa a poesia do ortónimo Fernando Pessoa, focando em temas como a expressão da alma, a dor e a nostalgia da infância. A segunda unidade discute os escritos de Bernardo Soares, descrevendo a paisagem humana da cidade de Lisboa e os apontamentos sobre o quotidiano urbano através dos olhos de um observador acidental.
3. Lirismo e inspiração criadora
Pessoa ortónimo
Expressão
Anseios de alma
Expressão do subtil do frio
Unidade 1.1
Fernando Pessoa, Poesia do ortónimo
4. «Autopsicografia» – o fingimento das
O fingimento artístico
«Ela canta pobre ceifeira» – a dor
A dor de pensar
«Isto» «Vendaval» –
«Horror de sentir a alma sempre a
pensar!» (v. 26).
Poesia do ortónimo
Unidade 1.1
Fernando Pessoa, Poesia do ortónimo
5. Sonho e realidade A nostalgia da infância
realidade» – o anseio por um
felicidade da .
– a nostalgia da
, uma idade perdida, um
«Não sei se é sonho, se realidade,
Se uma mistura de sonho e vida,
Aquela terra de suavidade
Que na ilha extrema do sul se olvida.
É a que ansiamos. Ali, ali
A vida é jovem e o amor sorri».
«Não sei se é sonho, se realidade,
Se uma mistura de sonho e vida,
Aquela terra de suavidade
Que na ilha extrema do sul se olvida.
É a que ansiamos. Ali, ali
A vida é jovem e o amor sorri».
«Quando eu era pequeno não sabia,
Que cresceria.
Pelo menos não o sentia».
«Quando eu era pequeno não sabia,
Que cresceria.
Pelo menos não o sentia».
Poesia do ortónimo
Unidade 1.1
Fernando Pessoa, Poesia do ortónimo
6. Linguagem, estilo e estrutura
Grande sentido de musicalidade;
suspensivas);
Unidade 1.1
Fernando Pessoa, Poesia do ortónimo
7. Fotógrafo desconhecido,
«Fernando Pessoa na Baixa de Lisboa», in
Fernando Pessoa – Obra Poética, volume I, Lisboa,
Círculo de Leitores, 1986, p. 3
Unidade 1.2
Bernardo Soares, Livro do desassossego
8. O imaginário urbano
• A paisagem humana da cidade.
«Passa tudo isso, e nada de
alheio ao meu sentir, alheio,
deita pedras, ecos de vozes
da vida.»
• Apontamentos sobre o ambiente das
ruas e das casas de Lisboa.
•
Bernardo Soares
Unidade 1.2
Bernardo Soares, Livro do desassossego
9. O quotidiano
«Descendo hoje a rua Nova do
Almada, reparei de repente
nas costas do homem que a
descia adiante de mim. (…)
Levava uma pasta velha
andando, um guarda-chuva
enrolado.»
Apontamentos sobre a
realidade concreta da
cidade: o homem visto de
costas, a ida ao barbeiro, o
luar, etc.
Bernardo Soares
Unidade 1.2
Bernardo Soares, Livro do desassossego
10. Deambulação e sonho: o observador acidental
Bernardo Soares
Unidade 1.2
Bernardo Soares, Livro do desassossego
11. Perceção e transfiguração
poética do real
desassossego que o altera.
Fotografia de Joshua Benoliel,
«rua do Arsenal» (c. 1910), Arquivo
Municipal de Lisboa
Bernardo Soares
Unidade 1.2
Bernardo Soares, Livro do desassossego
12. Linguagem e estilo
paisagens citadinas (Lisboa), de ambientes marcados pela melancolia e
pela tristeza.
natureza meditativa.
Estrutura
Unidade 1.2
Bernardo Soares, Livro do desassossego