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NOITE INQUIETA
Baseado no
LIVRO DO DESASSOSSEGO
de Fernando Pessoa

Compositor
Frank Nuyts
Maestro
Wim Meuris
Meio-soprano
Inês Madeira
Encenador/Coreógrafo
Eddy Becquart
Visuais
Frank Missant
Produção e
Co-Repetição (Pianista)
Iris De Blaere
NOITE INQUIETA
monodrama

Eddy Becquart Encenador / Coreógrafo
A cama nua, um objecto sem roupa, um ponto zero de partida. Noites como pensamentos; locais para
uma passagem lenta de palavras mágicas, mas o observatório é sempre a solidão dos seres humanos.
A dança aqui é a interacção sob a pele.

Inês Madeira Meio-soprano
A escrita, o sonho, a realidade dentro do sonho… Entrar no mundo de Fernando Pessoa através de
Frank Nuyts, uma junção perfeita para quem a interpreta.
Noite Inquieta, onde a inquietude de quem vê se espalha pela música, a dança, a escrita… e onde
tudo junto se completa. Encontrei Pessoa numa frase “contento-me com muito pouco, o ter cessado
a chuva, o haver um sol bom neste sul feliz!”.

Frank Missant Visuais
Tenho sido um longo leitor de ‘Vrij Nederland “, onde August Willemsen se caracteriza pelas traduções
refinadas e bilíngues de Fernando Pessoa.
Foi um enorme prazer ser suavemente introduzido nos refúgios espirituais do autor e nas suas várias
personagens/heterónimos. Prazenteio-me a ouvir as leituras em CD’S dos seus textos no sussurro
original da língua portuguesa. Uma experiência não muito diferente quando ouço Inês Madeira nas
linhas musicais de Frank Nuyts.
Frank Nuyts
Compositor

Pessoa preferiu sonhar com a vida acima da própria vida.
Escondeu-se atrás de vários alter-egos enquanto incessantemente descrevia em cada pedaço de
papel que pudesse encontrar, as paisagens e os encontros da sua mente.
É como se as três partes da ‘Noite Inquieta’ fossem compostas por três compositores diferentes, bem
como: ‘a parte do sonho’ é bastante expressionista, enquanto ‘a parte do livro’ é pós-minimal.
Na terceira ‘parte da vida solitária’, as três músicas, que se referem a músicas populares, preparam o
terreno para a saudade final de cortar o coração. “
Organizadores
Hardscore
(VoorwaartsMaart/
En avant Mars)
Gent
Davidsfonds
Zandhoven en Lier
(Try-out)
Lier
Kortjakje
(Music School)
(Versão concerto)
Lier
Frank Pauwels

(Head of the Artistic Planning of the
Muziekcentrum De Bijloke Gent, Belgium)
‘In his monodrama Noite Inquieta, Frank Nuyts
evokes in 12 short tableaux, the tormented inner
life of Fernando Pessoa: long live the inertia;
each action destroys the dream.
Real time visuals, sober dance and probing
string sounds, all help to let the audience focus
upon the vocal performance of the single female
singer, who gives meaning with the power of
her voice alone, to the poetic world of both
composer and poet.’

Kris Deprey

(Head of the Classical Music department School
of Arts Ghent, Belgium)
‘Noite Inquieta embraces thoughts about a
contemplative remoteness by willing, by choosing
or simply by being. This monodrama does not shy
away from complexity. By using a concept coming
from the world of photography: Noite Inquieta
shows an enviable depth in contrasts by focusing
simultaneously on a variety of subjects. The
public really might get touched emotionally by
this monodrama, a composition of heart stopping
beauty.
Noite Inquieta, when pain and beauty merge.’
noite inquieta
O que temos aqui não é um livro mas a sua subversão e negação, o livro em potência, o livro em plena ruína, o livro-sonho,
o livro-desespero, o anti-livro, além de qualquer literatura..

“A solidão desola-me.
A companhia oprime-me.
A presença de outra pessoa
desencaminha-me os pensamentos.”

“Mais terrível do que qualquer muro,
pus grades altíssimas a demarcar
o jardim do meu ser, de modo que,
vendo perfeitamente os outros,
perfeitissimamente eu os excluo e
mantenho outros.”

“Eu mesmo, que sufoco onde estou e
porque estou, onde respiraria melhor, se
a doença é dos meus pulmões e não das
coisas que me cercam?”
noite inquieta
O que temos nestas páginas é o génio de Pessoa no seu auge

“Sou todo eu uma vaga saudade, nem
do passado, nem do futuro: sou uma
saudade do presente, anónima, prolixa e
incompreendida.”

“A humanidade, que é pouco sensível,
não se angustia com o tempo, porque
sempre faz tempo; não sente a chuva senão
quando lhe cai em cima.”

“E tudo quanto faço, tudo quanto sinto,
tudo quanto vivo, não será mais que um
transeunte a menos na quotidianidade
de ruas de uma cidade qualquer.”
Total de espectadores

Try-out - 350
On avant Marc - 700
Versão concerto - 150
Open day 12 Maio – 250

TOTAL – 1450 pessoas
INQUIETA
“Há momentos em
que tudo cansa, até o
que nos repousaria.”

“...não há saudades mais dolorosas do
que as das coisas que nunca foram.”
“Minhas pálpebras dormem,
mas não eu.”
entrevista

Ronny Lauwers Director at Operastudio Vlaanderen

Why Pessoa?
This is very clear to me: my whole life, I’ve tried to make work out of the things I love.
For me the best way to get to know an oeuvre in depth is by working on it.
I’ve learned this by making a performance with Léo Ferré’s music and texts: I had been reading, listening and studying his oeuvre
and his life for a long time, but still I’ve learned so much by working on that project.
Pessoa has such a broad oeuvre, we still don’t know how many heteronyms he has, and every time he wrote under a different name
his style changed completely; for me the best way to understand this complex fact is making a performance about it. I’ve always
done that with everything that I’m interested in, and Pessoa was the last one.
I love Lisbon, and every time I went to the bookshops there, I found so many books about Pessoa that I couldn’t read.
At one point I decided I had to do something about this, and I started looking for translations. The first one I found was ‘the book of
restlessness’, in French, with a prefix by Bresson, who knows Pessoa well. I learned that there were different editions of the book and
every next one I bought was larger, because they edited first only a part and then gradually translated the whole thing.

So I asked Frank to base his composition on this book, rather than to choose the pieces that are obviously waiting for a composer to
add music – like ‘ode maritime’ and the text about the fisherman. This book obliges you to choose fragments, it’s a book you can’t
read in one breath, you have to read and think and wait and start again – so I thought: enough material for an opera. It took me three
years to read it, and I’ve read several pages three times.
Frank asked me which fragments I wanted, but I told him – I already chose the book, you choose the fragments. He read the book
from a completely different angle than I did. I read it as a neutral person, but Frank read it as a composer, choosing all the fragments
where Pessoa writes about his art of writing, his artistry. Frank, as an artist, has found the artist in Pessoa, and this I really liked.
There were some additional parts that I really hoped would be in the opera, and without telling Frank bit by bit he added them to
the score during the writing process. One of these is the part about the walk in the forest with his loved one. Pessoa is not an easy
writer, because he misleads you.
He says ‘I never sleep’, then writes a complete paragraph, and in the end he concludes ‘but this only happens to me when I’m
sleeping’. He makes you lose your way. He also questions everything in life, he doesn’t easily accept the lightness of being that some
people have.
This is what attracted me to him.
Why Frank Nuyts?
Simply because he’s a very good composer.
Many years ago when I directed Lucien Posman’s opera, we spoke of collaborating for the first time.
Then in 2011 he asked me to direct his opera ‘Tongval’. I didn’t object to the lightness of the text and the theme of this piece, while
many people told Frank he shouldn’t write and compose at the same time, that this was not the way to make a career.
I’ve simply directed Tongval, but in return I asked Frank to compose Pessoa. He didn’t feel tempted, because the only thing he
remembered about Pessoa was his drinking behavior, and this is something Frank detests.

Why Inês Madeira?
At first, I had the intention to write the opera in French, for a tenor, and I thought of the Portuguese tenor Joao Pedro Cabral, who
had some characteristics of Pessoa, even physically.
But then Frank, who’s not afraid of composing in foreign languages (he even composed something in an African language) decided
to do the score in Portuguese.
And so on top of that, I decided to have the man sang by a woman.
Like in Salvador Dali’s paintings, where when you see a little girl you can be sure it’s an autobiographical work - but the distance
between him and the child on the painting is so big that no one thinks of interpreting it that way. I didn’t want to bring Pessoa on
stage, literally with the hat and the glasses.
So we asked the Portuguese mezzo-soprano Inês Madeira. Since I know Inês, and this is many years, I’ve compared her with many
singers, but I always had to admit she was the very best.
When the project was over, Frank thanked me for two things. For giving him Pessoa, and for giving him Inês.
INQUIETA
cv
Inês Madeira, meio-soprano

Estudou Canto no Conservatório Nacional de Lisboa e fez uma pós-graduação na Flanders Operastudio (bolseira da Fundação
Calouste Gulbenkian).
Em ópera interpretou os papéis de Dido (Purcell); Lisinga (Gluck); Terceira Dama (Mozart); Amastre (Haendel); Frau Peachum e Jenny
(Kurt Weill); Carmen (Tragedie de Carmen – Peter Brook/Bizet); Elisa (F.A. de Almeida); Joana, Rosinha e Deuladeu (Jorge Salgueiro);
Hanna (Vasco Mendonça); Luggrezia (Pergolesi); Serena (José Mário Branco).
Em Março e Maio de 2013 apresentou-se na Bélgica numa mini-ópera (monodrama) “Noite Inquieta” com base em textos do Livro do
Desassosego de Fernando Pessoa, com música de Frank Nuyts e encenação de Eddy Becquart.
Trabalha frequentemente na Alemanha com o encenador e cenógrafo alemão Ulrich Rasche, tendo já apresentado três trabalhos
seus em diversas cidades na Alemanha, todos world premier.
Gravou para a Naxus com os Músicos do Tejo, a ópera La Spinalba, e também gravou em CD a Missa em F sob a direcção de João Paulo
Janeiro, ambos do compositor Francisco António de Almeida.
Integrou o elenco do teatro musical Deus.Pátria.Revolução e Planeta Tupi. Participou em várias masterclasses com Richard Miller,
Mercè Obiol, Elisabete Matos, Loh-Siew Tuan, Ameral Gunson, Sarah Walker, Ronny Lauwers, Graham Johnson e Enrique Pardo.
Em 2004 foi uma das três vencedoras do prémio “Temple Square Concert Award in summer school of Operaplus” na Bélgica, tendose apresentado em recital na Leighton House em Londres. Fez parte do coro da Fundação Calouste Gulbenkian entre 1999 e 2004.
Faz parte do grupo KaraDePalko como intérprete e directora vocal, tendo participado em “Afinal que musical é este” e “Procura-se”
ambos no Teatro da Malaposta.
Apresentou-se em diversos recitais e concertos em Portugal, Bélgica, Londres, Alemanha, Malásia, Tailândia e Singapura. Em Julho
de 2013 irá estrear uma ópera de câmara de Frank Nuyts em Gent, Bélgica.
cv
Frank Nuyts compositor

Nasceu em Oostende, Bélgica em 1957.
Estudou percussão no Conservatório de
Gent e composição com Lucien Goethals
no Instituut voor Pyschoacoustica en
Electronische Muziek (IPEM).
Em 1989, juntamente com Iris De Blaere,
fundou os 7-member cross-over band
Hardscore, gravando quatro CDs e
realizando tournées internacionais.
Desde aí tem vindo a produzir uma
extensa obra, caracterizada por uma
linguagem pós-moderna (18 sonatas para
piano, 6 óperas de câmara, 5 sinfonias…).
Frank Nuyts é professor de composição
e orquestração na Escola de Artes/
Conservatório de Gent, Bélgica.

Eddy Becquart encenador + coreógrafo

Frank Missant visuais

Iniciou os seus estudos em dança clássica
e jazz em Antuérpia e graduou-se em
1980 no Theatre School em Amesterdão.
Graduou-se também em terapêutica
ocupacional e psicomotricidade em Gent.

Aos 22 anos começou a frequentar cursos
de caligrafia e escultura em pedra.

Inspirado por Butoh e Eutonie e sempre
pela filosofia encontrada na anatomia
humana. Dançou vários solos e criou os
seus próprios projectos de dança/teatro.
É professor na Fontys Dance Academie
em Tilburg no departamento de dança/
teatro e é professor já há vários anos
no Drama Herman Teirlinck Studio em
Antuérpia.
Tem uma longa lista de coreografias que
fez para companhias na Europa, Vietnam,
China, Ghana, Cuba… e dança para vários
ensembles musicais.
Não só trabalha com projectos de dança
mas também com projectos de multimédia
e exposições (pintura e desenho).
O seu lema é olhar para a dança como
arqueologia no cérebro e fantasia.

Depois de estudar com Claude
Mediavilla (Paris), conhecida pela seu
trabalho inovador com cor, ele próprio
começou a trabalhar como artista
gráfico, caligrafando posters, logotipos
desenhados à mão, capas de livros e
textos em pedra.
Em 1992 fez a escultura e o dourado para
ambos os túmulos de Louis XVI e MarieAntoinette em St-Denis (Paris).
Ilustrou Canticle of the Sun para Ed.
Albin Michel onde tentou que a canção
de Saint Francis ressoasse de forma
moderna, trabalhando com scrips antigos
e tonalidades italianas: “raw sienna e
umber”.
Foram publicadas traduções na Alemanha,
Holanda e USA .
Mais recentemente trabalhou para a Real
Família Belga para Lannoo Publ. e para
Axel Vervoordt Antiques.
O seu mais recente trabalho de lettering
em pedra foi feito em Carrara (Itália).
cv
Wim Meuris maestro

Começou os seus estudos musicais
na Academia de Lier, Bélgica onde foi
medalhado pelo Governador na categoria
de violino e música de câmara.
Continuou os seus estudos na The Royal
Academie em Bruxelas obtendo aí os mais
altos diplomas de violino e de música de
câmara, respectivamente nas classes de
G. Octors e A. Van Lysebeth.
Entre 1985 e 1993 tocou em várias
orquestras de câmara. Em 1993 tornouse membro do Spectra Ensemble, um
ensemble que tem como objectivo
estabelecer um diálogo frutífero entre os
compositores contemporâneos flamengos
e os seus colegas internacionais.
Com este ensemble tocou vários
concertos em toda a Europa e gravou
vários cd’s.
É professor na SAMWD em Lier.
Em 1993 fundou Kortjakje , uma escola de
violinos para crianças entre os 4 e os 18
anos de idade.
É também autor do bem-sucedido método
para violino: ‘play de violin’.

Amadeus String Orquestra

Foi fundada em 1999.
É uma orquestra formada por jovens
músicos. Profissionais, alunos e amadores
experientes formam a base deste
ensemble único.
Amadeus é conhecida pelo seu
repertório inovador, por fazerem parte
do seu repertório peças mais e menos
conhecidas, combinando assim vários
programas temáticos.
O seu repertório vai desde o séc. XVIII ao
séc. XXI.
Em 2008 lançaram um CD dos
compositores Matti Murto e Harri
Wessman.
Nesse mesmo ano fizeram uma tournée
por toda a Finlândia obtendo óptimas
críticas.
O seu mais recente trabalho, e estreia
mundial, foi o projecto Noite Inquieta de
Frank Nuyts, em colaboração com o meiosoprano Inês Madeira.

Iris De Blaere pianista

Trabalhou como acompanhadora no Royal
Conservatory Ghent.
Enquanto isso, tem vindo a tocar as partes
solistas de piano em várias composições
do seu marido, Frank Nuyts (VRT
Symphony Orchestra, Hardscore,…).
Trabalha também em teatro (ensemble
Leporello, LOD) e é co-organizadora
do Festival ‘En Avant Mars’ (com Music
Centre De Bijloke) e ‘zOOmer’ (com
School of Arts Ghent), dois Festivais de
música contemporânea de compositores
e performers actuais.
Contacto para espetáculos

Inês Madeira
- ines.madeira@hotmail.com
- 962 921 564
- 937 102 253

Online
Amadeus String Orchestra
www.kortjakje.be/publiek/amadeus
Dance Academie Fontys (Tilburg)
fontys.nl/Over-Fontys/Fontys-Hogeschoolvoor-de-Kunsten/Wie-zijn-we/Sector-Dans

INQUIETA

Kortjakje (suzuki school - Amadeus)
www.kortjakje.be/publiek
www.kortjakje.be
trijkorkest.amadeus@gmail.com
Hardscore (Iris e Frank)
www.hardscore.be
Frank Nuyts (compositor)
www.franknuyts.com
Frank Missant (visuals)
www.frankmissant.wordpress.com

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Noite Inquieta

  • 1. NOITE INQUIETA Baseado no LIVRO DO DESASSOSSEGO de Fernando Pessoa Compositor Frank Nuyts Maestro Wim Meuris Meio-soprano Inês Madeira Encenador/Coreógrafo Eddy Becquart Visuais Frank Missant Produção e Co-Repetição (Pianista) Iris De Blaere
  • 2. NOITE INQUIETA monodrama Eddy Becquart Encenador / Coreógrafo A cama nua, um objecto sem roupa, um ponto zero de partida. Noites como pensamentos; locais para uma passagem lenta de palavras mágicas, mas o observatório é sempre a solidão dos seres humanos. A dança aqui é a interacção sob a pele. Inês Madeira Meio-soprano A escrita, o sonho, a realidade dentro do sonho… Entrar no mundo de Fernando Pessoa através de Frank Nuyts, uma junção perfeita para quem a interpreta. Noite Inquieta, onde a inquietude de quem vê se espalha pela música, a dança, a escrita… e onde tudo junto se completa. Encontrei Pessoa numa frase “contento-me com muito pouco, o ter cessado a chuva, o haver um sol bom neste sul feliz!”. Frank Missant Visuais Tenho sido um longo leitor de ‘Vrij Nederland “, onde August Willemsen se caracteriza pelas traduções refinadas e bilíngues de Fernando Pessoa. Foi um enorme prazer ser suavemente introduzido nos refúgios espirituais do autor e nas suas várias personagens/heterónimos. Prazenteio-me a ouvir as leituras em CD’S dos seus textos no sussurro original da língua portuguesa. Uma experiência não muito diferente quando ouço Inês Madeira nas linhas musicais de Frank Nuyts.
  • 3. Frank Nuyts Compositor Pessoa preferiu sonhar com a vida acima da própria vida. Escondeu-se atrás de vários alter-egos enquanto incessantemente descrevia em cada pedaço de papel que pudesse encontrar, as paisagens e os encontros da sua mente. É como se as três partes da ‘Noite Inquieta’ fossem compostas por três compositores diferentes, bem como: ‘a parte do sonho’ é bastante expressionista, enquanto ‘a parte do livro’ é pós-minimal. Na terceira ‘parte da vida solitária’, as três músicas, que se referem a músicas populares, preparam o terreno para a saudade final de cortar o coração. “
  • 4. Organizadores Hardscore (VoorwaartsMaart/ En avant Mars) Gent Davidsfonds Zandhoven en Lier (Try-out) Lier Kortjakje (Music School) (Versão concerto) Lier
  • 5. Frank Pauwels (Head of the Artistic Planning of the Muziekcentrum De Bijloke Gent, Belgium) ‘In his monodrama Noite Inquieta, Frank Nuyts evokes in 12 short tableaux, the tormented inner life of Fernando Pessoa: long live the inertia; each action destroys the dream. Real time visuals, sober dance and probing string sounds, all help to let the audience focus upon the vocal performance of the single female singer, who gives meaning with the power of her voice alone, to the poetic world of both composer and poet.’ Kris Deprey (Head of the Classical Music department School of Arts Ghent, Belgium) ‘Noite Inquieta embraces thoughts about a contemplative remoteness by willing, by choosing or simply by being. This monodrama does not shy away from complexity. By using a concept coming from the world of photography: Noite Inquieta shows an enviable depth in contrasts by focusing simultaneously on a variety of subjects. The public really might get touched emotionally by this monodrama, a composition of heart stopping beauty. Noite Inquieta, when pain and beauty merge.’
  • 6. noite inquieta O que temos aqui não é um livro mas a sua subversão e negação, o livro em potência, o livro em plena ruína, o livro-sonho, o livro-desespero, o anti-livro, além de qualquer literatura.. “A solidão desola-me. A companhia oprime-me. A presença de outra pessoa desencaminha-me os pensamentos.” “Mais terrível do que qualquer muro, pus grades altíssimas a demarcar o jardim do meu ser, de modo que, vendo perfeitamente os outros, perfeitissimamente eu os excluo e mantenho outros.” “Eu mesmo, que sufoco onde estou e porque estou, onde respiraria melhor, se a doença é dos meus pulmões e não das coisas que me cercam?”
  • 7. noite inquieta O que temos nestas páginas é o génio de Pessoa no seu auge “Sou todo eu uma vaga saudade, nem do passado, nem do futuro: sou uma saudade do presente, anónima, prolixa e incompreendida.” “A humanidade, que é pouco sensível, não se angustia com o tempo, porque sempre faz tempo; não sente a chuva senão quando lhe cai em cima.” “E tudo quanto faço, tudo quanto sinto, tudo quanto vivo, não será mais que um transeunte a menos na quotidianidade de ruas de uma cidade qualquer.”
  • 8. Total de espectadores Try-out - 350 On avant Marc - 700 Versão concerto - 150 Open day 12 Maio – 250 TOTAL – 1450 pessoas
  • 10. “Há momentos em que tudo cansa, até o que nos repousaria.” “...não há saudades mais dolorosas do que as das coisas que nunca foram.”
  • 12. entrevista Ronny Lauwers Director at Operastudio Vlaanderen Why Pessoa? This is very clear to me: my whole life, I’ve tried to make work out of the things I love. For me the best way to get to know an oeuvre in depth is by working on it. I’ve learned this by making a performance with Léo Ferré’s music and texts: I had been reading, listening and studying his oeuvre and his life for a long time, but still I’ve learned so much by working on that project. Pessoa has such a broad oeuvre, we still don’t know how many heteronyms he has, and every time he wrote under a different name his style changed completely; for me the best way to understand this complex fact is making a performance about it. I’ve always done that with everything that I’m interested in, and Pessoa was the last one. I love Lisbon, and every time I went to the bookshops there, I found so many books about Pessoa that I couldn’t read. At one point I decided I had to do something about this, and I started looking for translations. The first one I found was ‘the book of restlessness’, in French, with a prefix by Bresson, who knows Pessoa well. I learned that there were different editions of the book and every next one I bought was larger, because they edited first only a part and then gradually translated the whole thing. So I asked Frank to base his composition on this book, rather than to choose the pieces that are obviously waiting for a composer to add music – like ‘ode maritime’ and the text about the fisherman. This book obliges you to choose fragments, it’s a book you can’t read in one breath, you have to read and think and wait and start again – so I thought: enough material for an opera. It took me three years to read it, and I’ve read several pages three times. Frank asked me which fragments I wanted, but I told him – I already chose the book, you choose the fragments. He read the book from a completely different angle than I did. I read it as a neutral person, but Frank read it as a composer, choosing all the fragments where Pessoa writes about his art of writing, his artistry. Frank, as an artist, has found the artist in Pessoa, and this I really liked. There were some additional parts that I really hoped would be in the opera, and without telling Frank bit by bit he added them to the score during the writing process. One of these is the part about the walk in the forest with his loved one. Pessoa is not an easy writer, because he misleads you. He says ‘I never sleep’, then writes a complete paragraph, and in the end he concludes ‘but this only happens to me when I’m sleeping’. He makes you lose your way. He also questions everything in life, he doesn’t easily accept the lightness of being that some people have. This is what attracted me to him.
  • 13. Why Frank Nuyts? Simply because he’s a very good composer. Many years ago when I directed Lucien Posman’s opera, we spoke of collaborating for the first time. Then in 2011 he asked me to direct his opera ‘Tongval’. I didn’t object to the lightness of the text and the theme of this piece, while many people told Frank he shouldn’t write and compose at the same time, that this was not the way to make a career. I’ve simply directed Tongval, but in return I asked Frank to compose Pessoa. He didn’t feel tempted, because the only thing he remembered about Pessoa was his drinking behavior, and this is something Frank detests. Why Inês Madeira? At first, I had the intention to write the opera in French, for a tenor, and I thought of the Portuguese tenor Joao Pedro Cabral, who had some characteristics of Pessoa, even physically. But then Frank, who’s not afraid of composing in foreign languages (he even composed something in an African language) decided to do the score in Portuguese. And so on top of that, I decided to have the man sang by a woman. Like in Salvador Dali’s paintings, where when you see a little girl you can be sure it’s an autobiographical work - but the distance between him and the child on the painting is so big that no one thinks of interpreting it that way. I didn’t want to bring Pessoa on stage, literally with the hat and the glasses. So we asked the Portuguese mezzo-soprano Inês Madeira. Since I know Inês, and this is many years, I’ve compared her with many singers, but I always had to admit she was the very best. When the project was over, Frank thanked me for two things. For giving him Pessoa, and for giving him Inês.
  • 15. cv Inês Madeira, meio-soprano Estudou Canto no Conservatório Nacional de Lisboa e fez uma pós-graduação na Flanders Operastudio (bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian). Em ópera interpretou os papéis de Dido (Purcell); Lisinga (Gluck); Terceira Dama (Mozart); Amastre (Haendel); Frau Peachum e Jenny (Kurt Weill); Carmen (Tragedie de Carmen – Peter Brook/Bizet); Elisa (F.A. de Almeida); Joana, Rosinha e Deuladeu (Jorge Salgueiro); Hanna (Vasco Mendonça); Luggrezia (Pergolesi); Serena (José Mário Branco). Em Março e Maio de 2013 apresentou-se na Bélgica numa mini-ópera (monodrama) “Noite Inquieta” com base em textos do Livro do Desassosego de Fernando Pessoa, com música de Frank Nuyts e encenação de Eddy Becquart. Trabalha frequentemente na Alemanha com o encenador e cenógrafo alemão Ulrich Rasche, tendo já apresentado três trabalhos seus em diversas cidades na Alemanha, todos world premier. Gravou para a Naxus com os Músicos do Tejo, a ópera La Spinalba, e também gravou em CD a Missa em F sob a direcção de João Paulo Janeiro, ambos do compositor Francisco António de Almeida. Integrou o elenco do teatro musical Deus.Pátria.Revolução e Planeta Tupi. Participou em várias masterclasses com Richard Miller, Mercè Obiol, Elisabete Matos, Loh-Siew Tuan, Ameral Gunson, Sarah Walker, Ronny Lauwers, Graham Johnson e Enrique Pardo. Em 2004 foi uma das três vencedoras do prémio “Temple Square Concert Award in summer school of Operaplus” na Bélgica, tendose apresentado em recital na Leighton House em Londres. Fez parte do coro da Fundação Calouste Gulbenkian entre 1999 e 2004. Faz parte do grupo KaraDePalko como intérprete e directora vocal, tendo participado em “Afinal que musical é este” e “Procura-se” ambos no Teatro da Malaposta. Apresentou-se em diversos recitais e concertos em Portugal, Bélgica, Londres, Alemanha, Malásia, Tailândia e Singapura. Em Julho de 2013 irá estrear uma ópera de câmara de Frank Nuyts em Gent, Bélgica.
  • 16. cv Frank Nuyts compositor Nasceu em Oostende, Bélgica em 1957. Estudou percussão no Conservatório de Gent e composição com Lucien Goethals no Instituut voor Pyschoacoustica en Electronische Muziek (IPEM). Em 1989, juntamente com Iris De Blaere, fundou os 7-member cross-over band Hardscore, gravando quatro CDs e realizando tournées internacionais. Desde aí tem vindo a produzir uma extensa obra, caracterizada por uma linguagem pós-moderna (18 sonatas para piano, 6 óperas de câmara, 5 sinfonias…). Frank Nuyts é professor de composição e orquestração na Escola de Artes/ Conservatório de Gent, Bélgica. Eddy Becquart encenador + coreógrafo Frank Missant visuais Iniciou os seus estudos em dança clássica e jazz em Antuérpia e graduou-se em 1980 no Theatre School em Amesterdão. Graduou-se também em terapêutica ocupacional e psicomotricidade em Gent. Aos 22 anos começou a frequentar cursos de caligrafia e escultura em pedra. Inspirado por Butoh e Eutonie e sempre pela filosofia encontrada na anatomia humana. Dançou vários solos e criou os seus próprios projectos de dança/teatro. É professor na Fontys Dance Academie em Tilburg no departamento de dança/ teatro e é professor já há vários anos no Drama Herman Teirlinck Studio em Antuérpia. Tem uma longa lista de coreografias que fez para companhias na Europa, Vietnam, China, Ghana, Cuba… e dança para vários ensembles musicais. Não só trabalha com projectos de dança mas também com projectos de multimédia e exposições (pintura e desenho). O seu lema é olhar para a dança como arqueologia no cérebro e fantasia. Depois de estudar com Claude Mediavilla (Paris), conhecida pela seu trabalho inovador com cor, ele próprio começou a trabalhar como artista gráfico, caligrafando posters, logotipos desenhados à mão, capas de livros e textos em pedra. Em 1992 fez a escultura e o dourado para ambos os túmulos de Louis XVI e MarieAntoinette em St-Denis (Paris). Ilustrou Canticle of the Sun para Ed. Albin Michel onde tentou que a canção de Saint Francis ressoasse de forma moderna, trabalhando com scrips antigos e tonalidades italianas: “raw sienna e umber”. Foram publicadas traduções na Alemanha, Holanda e USA . Mais recentemente trabalhou para a Real Família Belga para Lannoo Publ. e para Axel Vervoordt Antiques. O seu mais recente trabalho de lettering em pedra foi feito em Carrara (Itália).
  • 17. cv Wim Meuris maestro Começou os seus estudos musicais na Academia de Lier, Bélgica onde foi medalhado pelo Governador na categoria de violino e música de câmara. Continuou os seus estudos na The Royal Academie em Bruxelas obtendo aí os mais altos diplomas de violino e de música de câmara, respectivamente nas classes de G. Octors e A. Van Lysebeth. Entre 1985 e 1993 tocou em várias orquestras de câmara. Em 1993 tornouse membro do Spectra Ensemble, um ensemble que tem como objectivo estabelecer um diálogo frutífero entre os compositores contemporâneos flamengos e os seus colegas internacionais. Com este ensemble tocou vários concertos em toda a Europa e gravou vários cd’s. É professor na SAMWD em Lier. Em 1993 fundou Kortjakje , uma escola de violinos para crianças entre os 4 e os 18 anos de idade. É também autor do bem-sucedido método para violino: ‘play de violin’. Amadeus String Orquestra Foi fundada em 1999. É uma orquestra formada por jovens músicos. Profissionais, alunos e amadores experientes formam a base deste ensemble único. Amadeus é conhecida pelo seu repertório inovador, por fazerem parte do seu repertório peças mais e menos conhecidas, combinando assim vários programas temáticos. O seu repertório vai desde o séc. XVIII ao séc. XXI. Em 2008 lançaram um CD dos compositores Matti Murto e Harri Wessman. Nesse mesmo ano fizeram uma tournée por toda a Finlândia obtendo óptimas críticas. O seu mais recente trabalho, e estreia mundial, foi o projecto Noite Inquieta de Frank Nuyts, em colaboração com o meiosoprano Inês Madeira. Iris De Blaere pianista Trabalhou como acompanhadora no Royal Conservatory Ghent. Enquanto isso, tem vindo a tocar as partes solistas de piano em várias composições do seu marido, Frank Nuyts (VRT Symphony Orchestra, Hardscore,…). Trabalha também em teatro (ensemble Leporello, LOD) e é co-organizadora do Festival ‘En Avant Mars’ (com Music Centre De Bijloke) e ‘zOOmer’ (com School of Arts Ghent), dois Festivais de música contemporânea de compositores e performers actuais.
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  • 20. Contacto para espetáculos Inês Madeira - ines.madeira@hotmail.com - 962 921 564 - 937 102 253 Online Amadeus String Orchestra www.kortjakje.be/publiek/amadeus Dance Academie Fontys (Tilburg) fontys.nl/Over-Fontys/Fontys-Hogeschoolvoor-de-Kunsten/Wie-zijn-we/Sector-Dans INQUIETA Kortjakje (suzuki school - Amadeus) www.kortjakje.be/publiek www.kortjakje.be trijkorkest.amadeus@gmail.com Hardscore (Iris e Frank) www.hardscore.be Frank Nuyts (compositor) www.franknuyts.com Frank Missant (visuals) www.frankmissant.wordpress.com Junte-se www.facebook.com/NoiteInquieta