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Gestão da Madeira
Avaliação das iniciativas de implementação da Lei
                     12.651/12




                   Nov/2012
O NOVO CÓDIGO FLORESTAL – ASPECTOS POSITIVOS

1. Permite computar as Áreas de Preservação Permanente na
   destinação de áreas para a Reserva Legal:

• Torna factível o cumprimento da legislação, resulta de amplo
  debate público e político.
• Levará à restauração de APPs e RL, especialmente nos estados
  com as menores extensões de áreas de conservação da flora
  nativa (Exemplos: SP e MG).
• Com o novo regramento iremos restaurar APPs e RL obtendo um
  melhor equilíbrio entre conservação e a produção do
  agronegócio.



                                                           1
O NOVO CÓDIGO FLORESTAL – ASPECTOS POSITIVOS
2. Conduz à regularização dos produtores rurais

• Estabelece o uso consolidado para intervenções nas formações
  vegetais nativas anteriores a 22/07/2008.
• Define o regramento para intervenções que ainda venham a ser
  necessárias.
• Intervenções não autorizadas serão crimes ambientais.

3. Contribui para a obtenção das certificações ambientais:

  • Os produtores rurais poderão conquistar certificações
    socioambientais com a regularização legal de suas
    propriedades.
  • Confere maior segurança e competitividade ao agronegócio
    brasileiro e aos produtos certificados.
                                                             2
O NOVO CÓDIGO FLORESTAL – ASPECTOS POSITIVOS

4. Institui a cota de servidão ambiental

  • Quem tem excedente de RL pode destiná-lo para que outros
    proprietários cumpram seus compromissos, considerada a
    compensação dentro dos mesmos biomas.
  • O estado poderá oferecer suas áreas para essas cotas.

5. Sem efeitos adversos a quem regularizou-se

  • Produtores    rurais   que   regularizaram-se   ou   vinham
    regularizando-se, no padrão anterior, não serão prejudicados
    pelo novo código. Se tiverem excedentes de reservas poderão
    estabelecer as concessões.


                                                             3
O NOVO CÓDIGO FLORESTAL – PRÓXIMOS DESAFIOS

1. Regulamentar o CAR (Cadastro Ambiental Rural) e o PRA
   (Programa de Recuperação Ambiental).

   • Fundamental que se criem mecanismos para a fiscalização
     eficiente, evitando criar requisitos que só venham a
     burocratizar o processo de cadastramento das áreas de
     conservação.

2. Restauração das APP e RL: considerar, sempre que pertinente,
   o processo de regeneração natural.

   • Estabelecer a obrigatoriedade de plantios de nativas (de alto
     custo) quando efetivamente comprovada a inviabilidade da
     regeneração natural.

                                                               4
O NOVO CÓDIGO FLORESTAL – PRÓXIMOS DESAFIOS



3. Plano de Suprimento Sustentável

  • Na regulamentação nos estados, limitar a documentação ao
    que for estritamente suficiente para a fiscalização e controle,
    pelo estado, do consumo de produtos de origem florestal.




                                                                5
PLANTAÇÕES FLORESTAIS

ATIVIDADE QUE SE HARMONIZA COM AS ESTRATÉGIAS DE
   CONSERVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE, POIS:

•   Gera madeira que supre as demandas da comunidade;
•   Contribui para reduzir a pressão sobre as florestas nativas;
•   É fixadora de carbono;
•   Gera empregos e renda;
•   Contribui para interiorizar o desenvolvimento econômico e
    social.




                                                             6

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  • 1. Gestão da Madeira Avaliação das iniciativas de implementação da Lei 12.651/12 Nov/2012
  • 2. O NOVO CÓDIGO FLORESTAL – ASPECTOS POSITIVOS 1. Permite computar as Áreas de Preservação Permanente na destinação de áreas para a Reserva Legal: • Torna factível o cumprimento da legislação, resulta de amplo debate público e político. • Levará à restauração de APPs e RL, especialmente nos estados com as menores extensões de áreas de conservação da flora nativa (Exemplos: SP e MG). • Com o novo regramento iremos restaurar APPs e RL obtendo um melhor equilíbrio entre conservação e a produção do agronegócio. 1
  • 3. O NOVO CÓDIGO FLORESTAL – ASPECTOS POSITIVOS 2. Conduz à regularização dos produtores rurais • Estabelece o uso consolidado para intervenções nas formações vegetais nativas anteriores a 22/07/2008. • Define o regramento para intervenções que ainda venham a ser necessárias. • Intervenções não autorizadas serão crimes ambientais. 3. Contribui para a obtenção das certificações ambientais: • Os produtores rurais poderão conquistar certificações socioambientais com a regularização legal de suas propriedades. • Confere maior segurança e competitividade ao agronegócio brasileiro e aos produtos certificados. 2
  • 4. O NOVO CÓDIGO FLORESTAL – ASPECTOS POSITIVOS 4. Institui a cota de servidão ambiental • Quem tem excedente de RL pode destiná-lo para que outros proprietários cumpram seus compromissos, considerada a compensação dentro dos mesmos biomas. • O estado poderá oferecer suas áreas para essas cotas. 5. Sem efeitos adversos a quem regularizou-se • Produtores rurais que regularizaram-se ou vinham regularizando-se, no padrão anterior, não serão prejudicados pelo novo código. Se tiverem excedentes de reservas poderão estabelecer as concessões. 3
  • 5. O NOVO CÓDIGO FLORESTAL – PRÓXIMOS DESAFIOS 1. Regulamentar o CAR (Cadastro Ambiental Rural) e o PRA (Programa de Recuperação Ambiental). • Fundamental que se criem mecanismos para a fiscalização eficiente, evitando criar requisitos que só venham a burocratizar o processo de cadastramento das áreas de conservação. 2. Restauração das APP e RL: considerar, sempre que pertinente, o processo de regeneração natural. • Estabelecer a obrigatoriedade de plantios de nativas (de alto custo) quando efetivamente comprovada a inviabilidade da regeneração natural. 4
  • 6. O NOVO CÓDIGO FLORESTAL – PRÓXIMOS DESAFIOS 3. Plano de Suprimento Sustentável • Na regulamentação nos estados, limitar a documentação ao que for estritamente suficiente para a fiscalização e controle, pelo estado, do consumo de produtos de origem florestal. 5
  • 7. PLANTAÇÕES FLORESTAIS ATIVIDADE QUE SE HARMONIZA COM AS ESTRATÉGIAS DE CONSERVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE, POIS: • Gera madeira que supre as demandas da comunidade; • Contribui para reduzir a pressão sobre as florestas nativas; • É fixadora de carbono; • Gera empregos e renda; • Contribui para interiorizar o desenvolvimento econômico e social. 6