O documento resume a história da domesticação dos suínos e sua importância econômica, e destaca a necessidade de biossegurança no manejo de suínos para prevenir a disseminação de doenças, incluindo o isolamento de rebanhos, quarentena de novos animais, e controle de vetores.
2. INTRODUÇÃO
Histórico
Desde a Idade da Pedra Polida(+ de 40 milhões de anos )
Cerca dez mil anos em aldeias do leste da Turquia.
DOMESTICAÇÃOChineses/Mesopotâmos
Arqueólogo americano M. Rosemberg
Homens de Aldeia Fixa
Suíno
3. INTRODUÇÃO
A suinocultura se processa em toda parte.
Gênero: Sus
Espécies:Espécies:Sus mediterraneusSus mediterraneus - tipo ibérico;
Sus vitatusSus vitatus - tipo asiático(Índia);
Sus scrofaSus scrofa - tipo célico(javali europeu).
A zona de expansão do suíno foi considerável, pois
não existe propriamente um clima específico.
4. Cristóvão Colombo quem, em sua viagem em
1493 trouxe oito animais, desembarcando na
região de São Domingo(Canadá), os quais logo
se expandiram para a Colômbia, Venezuela,
Peru e Equador.
Fonte: google images
5. No Brasil os primeiros suínos (do tipo Ibérico)
chegaram no litoral de São Vicente (SP), em
1532, trazidos pelo navegador Martins Afonso de
Souza.
O Sec. XX
Importação de animais das raças
Fonte: google images
16. Houve a necessidade de se
intensificar o manejo
genético, nutricional e
sanitário, sendo este último
um crescente desafio para os
criadores, a fim de aumentar a
produtividade em larga escala
e minimizar as perdas no
processo de produção.
MERCADO
17. Com a intensificação na Produção...
Prevenção de Doenças
Correto manejo das instalações.
Pressão
Infectiva
transmissão de
agentes patogênicos
entre animais de
diferentes idades
Racionalizar o uso da mão
de obra nas atividades de
manejo (EMBRAPA, 2003)
Atenção
Fonte: (EMBRAPA, 2003)
19. BIOSSEGURANÇA
É o conjunto de normas
e procedimentos
destinados a evitar a
entrada de agentes
infecciosos no rebanho,
bem como controlar sua
disseminação entre os
diferentes setores ou
grupos de animais dentro
do sistema de produção.
21. ISOLAMENTO
Evitar ao máximo a propagação de
doenças.
De outros criatórios ou aglomerados de
suínos
De animais doentes em "baias hospitais";
Das fases de produção, evitando contato de
animais de diferentes faixas etárias;
Adoção do sistema tudo dentro - tudo fora;
22. Localização da granja
Prevenir a transmissão de agentes infecciosos
por via aérea e através de vetores como:
roedores, moscas, cães, gatos, aves e
animais selvagens.
Distante em pelo menos 500m de qualquer
outra criação ou abatedouro de suínos e
pelo menos 100m de estradas por onde
transitam caminhões;
24. Acesso
Não permitir o trânsito de pessoas e/ou
veículos no local sem prévia autorização;
Colocar placa indicativa da existência da
granja no caminho de acesso e no portão a
indicação "Entrada Proibida“;
A granja deve ser cercada e a entrada de
veículos deve ser proibida(portaria).
26. Embarcadouro/Desembarcadouro
Deve ser construído junto a cerca de
isolamento a pelo menos 20 m das
pocilgas;
Das instalações até o embarcadouro (e
vice-versa) deve ser feito por corredores de
manejo.
27. Transporte de animais
Veículos apropriados,preferencialmente de
uso exclusivo;
Devem ser lavados e desinfetados após cada
desembarque de animais.
28. Transporte de rações e insumos
Caminhões específicos;
Não entrar no perímetro interno da granja;
Sempre que os silos forem esvaziados
devem ser limpos e desinfetados.
29. Introdução de animais na granja
Evitar a introdução de uma doença no
rebanho, no processo normal de
reposição do plantel e povoamento.
Cuidados especiais na aquisição
desses animais.
30. Origem dos animais
Adquirir animais e sêmen, para formação do
plantel e para reposição somente de granjas com
Certificado GRSC (Granja de Reprodutores Suídeos
Certificada);
Adquirir animais procedentes de uma
única origem sempre
Livre de peste suína clássica,
doença de Aujeszky, brucelose,
tuberculose, sarna e livre ou
controlada para leptospirose
31. Quarentena
Evitar a introdução de agentes patogênicos
na granja.
É realizada através da permanência dos
animais em instalação segregada por um
período de pelo menos 28 dias antes de
introduzi-los no rebanho (portadores
assintomáticos - exames laboratoriais e
também para o acompanhamento clínico );
Durante a quarentena os animais e as
instalações devem ser submetidos a
tratamento contra ecto e endo parasitas.
Adaptação dos animais aos microorganismos
32. Controle de Vetores
Cerca de isolamento; destino
adequado do lixo, dos animais
mortos, de restos de parição e de
dejetos; a limpeza e organização da
fábrica e depósito de rações e
insumos e dos galpões e arredores
33. Destino de animais mortos
Compostagem (carcaças e restos)misturados
a componentes ricos em carbono (maravalha,
serragem ou palha);
Fossa anaeróbia que apresenta problemas de
operacionalização e odor forte;
Incineração, que é sanitariamente adequado,
mas com alto custo ambiental e custo
financeiro incompatível com a suinocultura.
34. Destino dos dejetos
Fertilizantes;
Consorciar com outras culturas
Geração de energia pelo biodigestor.