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PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO
NA IDADE CERTA
Américo de Campos
ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA
Orientadora de Estudos: Adriana Braga
28/05/2014
Para refletir...
Pauta:
o Leitura de texto para deleite: “Poesia – Matemática”, Millôr Fernandes;
o Retomada do encontro anterior;
o Vídeo: As cores das flores;
o Dinâmica: Poemas Problemas;
o Sugestão de atividades;
o Socialização das Memórias;
o Apresentação do caderno 1:
- Seção “Iniciando a Conversa”;
- Objetivos da unidade 1;
- Aprofundando o tema – Leitura do Texto 1 e 2;
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o Vídeo: Melhores Momentos – PNAIC 2013;
o Tarefas .
1° Encontro - 2° Momento - ( 4 horas )
POESIA
MATEMÁTICA
Leitura para deleite
Millôr Fernandes
Alfabetização Matemática;
Direitos Gerais de Aprendizagem
de Matemática;
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Retomada do Encontro
Anterior
Aprender é um direito de todos!
TV Escola lança série para crianças
em fase de alfabetização
Dinâmica
 Um texto divertido, cheio de rimas e... problemas! Os poemas deste
livro vão brincar com a Matemática ao propor charadas, apresentar
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e vice-versa. Um livro rico e recheado de brincadeiras matemáticas...
 A história POEMAS PROBLEMAS da autora Renata Bueno, foi
apresentada para a turma 41 (manhã) através da sua contação,
trazendo um pouco sobre a leveza dos poemas, e ao mesmo tempo,
nos desafiando a interpretar os problemas matemáticos que estão por
trás de cada poema. A história pretende trabalhar não só com a
Poesia, que é um gênero literário caracterizado pela composição em
versos, e que manifesta a beleza estética em forma de palavras. Mas
também com questões que envolvem o raciocínio lógico matemático,
através da proposta de resolução de problemas criativa e diferenciada.
Compartilhando ...
 Com isso, após a contação, o desafio lançado a turma, foi
tentar resolver os problemas que estavam escondidos entre
os poemas. E não é que essa galera resolve problemas como
ninguém?
 Teve até quem resolveu os cálculos de cabeça, sem precisar
transportá-los para o papel!
Compartilhando ...
 Mas a brincadeira não parou por ai, para desafiar ainda mais
essa turminha que adora brincar com a matemática, foi
proposto para criar, em duplas, um poema problema.
 Ao final das criações, os alunos desafiaram uns aos
outros, escrevendo no quadro os problemas matemáticos que
criaram. E não é que eles capricharam?
Compartilhando ...
1º) A MERENDEIRA
Cris comprou 235 pães para o lanche,
e 245 caixas de suco. Os alunos
comeram 215 pães e tomaram 235
caixas de suco. Quantos pães e sucos
sobraram?
2º) COBRADA
A cobra vai a feira todo dia. Ela leva
duas sacolas com 10 laranjas, e vende
10. Com quantas laranjas ela fica?
Autores – Lucas e Bianca.
3º) A VAN DO TERECO-TECO
Numa tarde, na van do Tereco Teco,
vão 20 pessoas. Ele tem que entregar
em quatro casas, duas pessoas em
cada. Quantas pessoas ficarão na
van?
Autores- Fabrício e Gabriel.
4º) OS CACHORROS
Numa rua tem 25 pitbuls que latem à
noite, 5 poodle e mais 9
cachorros.Quantos cachorros latem
na rua à noite?
Autores- Isadora e Alan.
5º) SAMANTA E SEUS GATINHOS
Samanta ganhou 12 gatos no seu
aniversário de 5 anos. Ganhou mais 77
gatos no seu aniversário de 8 anos. E
ganhou mais 16 no seu aniversário de
13 anos. Quantos gatos Samanta tem?
Autores-Jerusa e Carla
6º) JOSÉ E SEUS CACHORROS
José ganhou 3 cachorros no seu
aniversário de 3 anos. No aniversário
de 7 anos ele ganhou mais 4
cachorros. Quantos cachorros ele
tem?
Autora Rayssa.
Compartilhando ...
 Depois de você ter visto tantas ideias legais criadas pelos
alunos da 41, lhe lançamos um desafio...
 Seja criativo e faça você também um Poema Problema,
para brincar e desafiar seus amigos .
Vamos lá!!!!!!
Desafio...
Bicharada Machucada
O sapo Josué
tem 4 feridas no pé.
O urso Rodrigo
Tem um machucado no umbigo.
O macaco Manuelão
tem 5 cortes em cada mão.
Todo corte, ferida ou machucado
com band-aid precisa ser tratado.
Pra desses doentes cuidar, de quantos curativos vamos precisar?
O aluno recebe o poema com os personagens e pequenos curativos ( feito com canetinha
vermelha e sulfite). O aluno pode ler o problema e organizar os curativos em cada
personagem no lugar em que ele machucou. O professor pode fazer a leitura para o aluno
que não lê.
Brincando com a matemática
Mais dois poemas problemas
Festa da bicharada
O senhor porco resolveu uma festa dar e toda a bicharada chamar.
Primeiro convidou a galinha e o galo, depois o pato e o cavalo.
Tinha vários bichos: o lobo, a ovelha,o gato e até a dona coelha.
Mas o porco não esperava por uma surpresa.
Dona porca convidou mais seis amigos, e a festa ficou uma beleza.
Quantos bichos entraram na dança e participaram desta festança?
Este problema pode ser resolvido por aluno leitores e não leitores ( prof lê) Para descobrir
quantos animais estavam na festa pode ser através de uma lista dos convidados escrita
com alfabeto móvel. Vários figuras de animais e o aluno deve selecionar a quantidade e os
animais que foram convidados para festa.
Socialização das Memórias
Apresentação da Unidade 1
As diferentes unidades que compõem o conjunto de Cadernos de
Formação de Alfabetização Matemática visam proporcionar ao
professor um repertório de saberes que possibilitem desenvolver
práticas de ensino de matemática que favoreçam as
aprendizagens dos alunos.
A elaboração e execução dessas práticas requer que se pense em
modos de organização do trabalho pedagógico que situem o
aluno em um ambiente de atividade matemática, possibilitando
que ele aprenda, além de codificar e decodificar os símbolos
matemáticos, a realizar variadas leituras de mundo, levantar
conjecturas e validá-las, argumentar e justificar procedimentos.
Leitura: Iniciando a Conversa
A sala de aula que vise à Alfabetização Matemática do aluno, tal
como concebida neste material, deve ser vista como um
ambiente de aprendizagem pautado no diálogo, nas interações,
na comunicação de ideias, na mediação do professor e,
principalmente, na intencionalidade pedagógica para ensinar de
forma a ampliar as possibilidades das aprendizagens discentes e
docentes. Tal intencionalidade requer um planejamento
consistente do professor, uma sala de aula concebida como uma
comunidade de aprendizagem e uma avaliação processual e
contínua do progresso dos alunos, bem como dos vários fatores
intervenientes no processo como: a prática do professor, o
material e a metodologia utilizados, dentre outros.
Objetivos da Unidade 1
• caracterizar a comunidade de aprendizagem da sala de aula
com vistas à Alfabetização Matemática de todos os alunos;
• destacar a intencionalidade pedagógica como elemento
essencial no processo de alfabetização;
• apontar possibilidades para a organização do trabalho
pedagógico;
• compartilhar vivências de professores que buscam garantir os
Direitos de Aprendizagem de Matemática de todos os alunos.
Aprofundando o Tema
Texto 1
No primeiro ciclo de alfabetização a sala de
aula é um ambiente formativo que ocupa uma
posição central no processo de alfabetização
para as crianças do Ensino Fundamental. Além
disso, deve-se considerar que o direito à
alfabetização é um processo social e cultural
mais amplo que inclui, além da aprendizagem da
leitura e da escrita, a Alfabetização Matemática.
Nesse sentido, é importante que o
professor, no momento de organizar a sala
como um espaço para a Alfabetização
Matemática, considere que brincar, imaginar,
expressar-se nas múltiplas linguagens são
direitos da criança, que contribuem para a
aprendizagem e para o desenvolvimento delas.
É nesse sentido que entendemos a sala de
aula como uma comunidade de aprendizagem,
onde alunos e professores aprendem de forma
colaborativa.
Pensar a organização do trabalho pedagógico para a
Alfabetização Matemática envolve as diferentes formas
de planejamento, desde a organização da sala até o
fechamento da aula, entendidos de forma articulada e que
orientam a ação do professor alfabetizador.
O planejamento pode ser pensado como espaço de
antecipação do que deverá ser feito – o planejamento
anual – ou ainda como espaço de revisão continuada do
que ocorre em sala de aula (planejamento bimestral e
similares), chegando ao planejamento semanal.
Pensar a organização do trabalho envolve as
diferentes formas de planejamento.
Planejamento
Anual
Planejamento
Bimestral ou
Similares
Planejamento
Semanal
Um dos elementos centrais para o sucesso escolar,
em especial no ciclo de alfabetização, é o desempenho
e as atribuições assumidas e conferidas aos
professores. Acreditamos na capacidade do professor
em desenvolver sua prática com qualidade e de forma
coerente através do diálogo com seus pares na escola e
com os materiais curriculares. Cremos que o
planejamento é um dos meios para se programar as
ações docentes, um momento inicialmente pensado no
coletivo da escola, que requer consciência do que se
deseja fazer durante o ano letivo.
Diferentes Formas de Planejamento
O planejamento, tanto o anual como os demais
produzidos ao longo do período, e o planejamento
semanal do professor devem ser dinâmicos e flexíveis
de modo a serem revistos sempre que necessário,
atendendo aos imprevistos e aos acontecimentos do
cotidiano escolar.
Apresentamos, a seguir, algumas orientações sobre
cada um desses planejamentos.
O planejamento anual deverá ser uma
produção coletiva.
Esse é um momento muito importante para a
socialização dos portfólios, bem como dos perfis de
turma, para que o professor possa ter
conhecimento sobre os avanços e necessidades de
cada aluno – e outras questões como excesso de
faltas, encaminhamentos já realizados e a realizar.
PLANEJAMENTO ANUAL
Como assinala Serrazina (2012, p. 273), o professor que
ensina Matemática no ciclo de alfabetização necessita ter
conhecimento do currículo de Matemática com o qual tem
que trabalhar, precisa “identificar a Matemática essencial e
pertinente” a ser ensinada aos seus alunos em cada ano,
tomando como referência o ano anterior e o posterior
vivido pelo aluno. Além disso, compete a ele
“selecionar/adaptar tarefas com critério”, escolher os
recursos e pensar em estratégias da aula, “não esquecendo
o nível etário dos alunos com quem está a trabalhar”.
Dessa maneira, há que se
considerar a flexibilidade como
uma das características de um
planejamento adequado.
É importante que ocorra uma avaliação de como
foi o período, de modo que os professores possam
projetar como será o futuro das ações pedagógicas,
sempre pensando onde o aluno está e onde deveria
estar no currículo. O que fazer com os alunos que
ainda não estão onde deveriam estar? A resposta a essa
questão também precisa ser debatida no coletivo da
escola. Sabe-se que os alunos aprendem de modos
diferentes e têm tempos diferentes de aprendizagem.
PLANEJAMENTO DURANTE O PERÍODO
LETIVO – BIMESTRAL OU SIMILARES
O que fazer com os alunos que ainda
não estão onde deveriam estar?
Não basta o professor repetir as mesmas
estratégias para ensinar conteúdos em que identificou
lacunas.
Será necessário criar estranhamentos e novas
estratégias de ensino de modo que os alunos sintam-
se desafiados a avançar. Os professores poderão
perceber o desenvolvimento do aluno ao criar um
ambiente.
 Escutar cuidadosamente os alunos, interpretando suas formas
de raciocinar;
 Fornecer sugestões adequadas;
 Observar e avaliar o processo;
 Possibilitar que os estudantes debatam sobre o assunto,
cabendo ao professor encorajar a formação de uma
comunidade de aprendizagem em sala de aula.
Podemos destacar alguns tópicos importantes
que devem ser levados em consideração na
sala de aula e no planejamento
Dependendo do conteúdo que será trabalhado, é preciso
pensar desde questões relativas à necessidade e possibilidade de
fornecer materiais impressos em tempo adequado até sobre a
organização do espaço da sala de aula:
 Os alunos trabalharão individualmente? Em duplas? Em grupo?
 Como será a disposição das carteiras em cada situação?
 O mobiliário da escola favorece diferentes organizações?
 O espaço da sala de aula possibilita as arrumações das carteiras de
modo que favoreça a interação entre os alunos e o professor?
 Os materiais de uso coletivo estão colocados ao alcance dos alunos
possibilitando a iniciativa e a autonomia para escolhas?
PLANEJAMENTO SEMANAL
 O planejamento semanal deve ser organizado a partir do
trabalho realizado na semana anterior, sempre com o objetivo:
a aprendizagem e Alfabetização Matemática dos alunos.
 Os objetivos de aprendizagem necessitam estar explícitos no
planejamento, assim como as estratégias metodológicas e os
recursos didáticos necessários.
 Além disso, se o conteúdo demandar a utilização de materiais
manipuláveis, o professor precisa investigar quais materiais são
coerentes com a proposta a ser trabalhada.
A professora Mariana Pellatieri relata sua
experiência com o uso de um material manipulável não
estruturado e de simples confecção.
Fio de Contas
Leitura de relato de experiência
( páginas 11 a 13)
A narrativa da professora Mariana
evidencia como esse momento de discussão
sobre o próprio material foi trazendo os
conhecimentos anteriores de outros
materiais, ou mesmo dos usos possíveis,
como um instrumento de contagem (ábacos).
Ficou evidente que as relações estabelecidas
com o material é que contribuíram para as
compreensões objetivadas.
Concluindo...
Há que se considerar que, mesmo com toda a aula planejada,
estudada e “cuidada”, é no movimento da sala de aula que esse
planejamento ganha vida. Já dissemos que a organização do
trabalho pedagógico para a Alfabetização Matemática envolve as
diferentes formas de planejamento, a organização da sala e o
fechamento da aula, entendidos sempre de forma articulada e
que orientam a ação do professor alfabetizador. Já vimos como o
planejamento pode ser pensado tal qual espaço de antecipação e
revisão continuada do que acontece e do que deverá ser feito em
sala de aula.
Aprofundando o Tema
Texto 2
O espaço físico da sala de aula necessita ser
reconhecido como um espaço alfabetizador em
Matemática, com instrumentos, símbolos, objetos e
imagens pertencentes ao campo da Matemática escolar
e não escolar.
O Espaço Físico da Sala de Aula
• Este ambiente deve ser planejado para o acolhimento dos
alunos e para que a aula de Matemática aconteça com
intencionalidade pedagógica;
• Criar um ambiente problematizador que propicie a
aprendizagem matemática, uma comunidade de aprendizagem
compartilhada por professor e alunos;
• Aprender Matemática em um ambiente colaborativo é
importante para leitura e escrita (registro).
Assim, sugere-se que cada
sala de aula disponha de alguns
materiais que possam ser
providenciados pelo professor e
pelos alunos ou que possam ser
adquiridos pela escola, tais
como:
CONSTRUÇÃO DO AMBIENTE DE
APRENDIZAGEM
1 - portadores de textos
com diferentes usos e
representações
numéricas, como por
exemplo: reportagens
de jornal com gráficos,
tabelas de pontuação de
jogos e brincadeiras,
rótulos de embalagens,
placas de carro, etc.;
2- tabela
numérica com
números de 1 a
100 para a
exploração de
regularidades;
3- varal com os
símbolos numéricos,
construídos com os
alunos. Não há
necessidade de que
este varal só
contemple números
até o 10;
4- mural que possibilite
afixar as produções dos
alunos, textos
complementares
do professor,
curiosidades
matemáticas que os
alunos desejem
compartilhar,
etc.;
6- calendário
para
reconhecimento
e contagem do
tempo (dia,
mês, ano);
7 - listas variadas de
assuntos que o professor
deseja discutir com os
alunos, tais
como: nomes dos alunos,
datas de aniversário,
eventos da escola,
brinquedos
e brincadeiras preferidas,
etc.;
8- régua para a
medição de altura
dos alunos (instalar
a régua na parede
para
que os alunos
possam medir sua
altura no decorrer
do ano);
9- balança que
possibilite
identificar o
“peso” (a massa
corporal);
10- relógios para a
medição do tempo (seria
interessante que tivesse
também um
relógio analógico uma vez
que a escola
possivelmente seja um
dos poucos
espaços atualmente em
que esse tipo de relógio
apareça e que em muito
contribui para a
compreensão da
contagem do tempo);
11- armários e/ou outros
espaços para o
armazenamento de
materiais de uso
contínuo, como jogos,
materiais manipuláveis
(ábacos, material
dourado, sólidos
geométricos, etc.),
papéis variados e
materiais
confeccionados pelos
alunos;
12- conjunto de
calculadoras básicas
que pode ser adquirido
pela escola,
preferencialmente do
tipo solares para evitar
o uso de pilhas. Seria
interessante
que fosse 1 calculadora
para, no máximo, 2
alunos;
13- outros materiais que
o professor julgar
necessário, segundo os
projetos e
as atividades que
desenvolve no decorrer
do ano, como: livros de
histórias
infantis, revistas para
recorte, caixas, cordas,
etc.
14-Quadro de
rotina.
Pensar na organização das carteiras contribui
significativamente para a criação de um
ambiente propício e favorável à aprendizagem, à
problematização, à dialogicidade e à
comunicação pela leitura e escrita, também em
Matemática.
VAMOS REFLETIR...
 Como você organiza a sua sala de aula?
 Essa organização é sempre a mesma para todas as
aulas e turmas?
 Que critérios utiliza para a organização?
 Que vantagens ou desvantagens você vê em cada
uma das organizações apresentadas?
VAMOS REFLETIR...
POSSIBILIDADES
Os primeiros cliques
de Julian Germain em
sala de aula foram na
região onde mora, no
nordeste da Inglaterra.
O fotógrafo procurou
fazer um registro
detalhado do espaço e
de seus alunos - de todas
as idades, em todas as
disciplinas - ao redor do
mundo, que resultaram
no livro Classroom
Portraits 2004-2012, da
editora Prestel.
Na imagem, a Escola Infantil Deneside, na cidade de Seaham,
distrito de Durham, norte da Inglaterra (Ano 1, jogo estruturado,
12 de outubro de 2004)
Alunos brasileiros ilustram a capa do livro Classroom Portraits 2004-2012. O
resultado do trabalho do fotógrafo mostra as diferenças da realidade escolar
de cada país. Na foto, a Escola Estadual Nossa Senhora do Belo Ramo, Belo
Horizonte, Minas Gerais (6ª série, aula de matemática, 17 de novembro de
2005)
Ao todo, Germain fez mais de 450 retratos em mais de 20 países. O livro se
restringe a 87 imagens, como a dos alunos holandeses da Openbare
Basisschool De Kruiplank, na cidade de Drouwenermond, província de
Drenthe (grupos 5-8, aula primária mista de história, 19 de junho de 2006)
"Acredito que educação esteja globalizada, em termos de práticas. Claro que
há diferenças culturais bem fortes", comenta o fotógrafo. Na imagem, a
Escola Secundária Científica para Meninos no Complexo Educacional Omar Bin
Alkahabab, em Doha, no Catar (Grau 10, religião, 13 de março de 2007)
"No Iêmen, em algumas lições, as crianças aprendiam por repetição. Em parte, porque
não há treinamento para professores, e, em parte, porque os alunos não têm livros,
papel e lápis", conta Germain. Na foto, a Escola Para Meninos Omar Al Mokhtar, na
capital iemenita, Sana'a (2º ano do secundário, aula de inglês, 7 de maio de 2007)
Germain procurou fazer um registro detalhado do espaço e de seus alunos ao redor do
mundo. Na foto, a Escola Primária Al Ishraq, em Akamat Al Me'gab, no distrito de
Manakha, no Iêmen (anos 1-6, todos os alunos em revisão, 15 de maio de 2007)
O fotógrafo lembra que, na Nigéria, teve a impressão de que a disciplina é
muito forte. Na imagem, Kuramo Junior College, em Victoria Island, Lagos,
Nigéria (básico 7, secundário junior nível 1, aula de matemática, 22 de junho de
2009)
Todas as idades e todas as disciplinas fizeram parte do projeto.
Na foto, a Min-sheng Junior High School, em Taipei, Taiwan
(Grau 7, hora do sono, 16 de setembro de 2009)
Germain ficou impressionado com a Etiópia: "Minhas expectativas eram de que tudo
seria muito básico na Etiópia, o que, em muitos sentidos, realmente é. Um grande
esforço é feito para encontrar meios criativos e ajudar os alunos a entenderem as
coisas". Na foto, a Escola Elementar Gambela, no distrito de Welisso, na Etiópia (Grau
1, música, 9 de outubro de 2009)
O fotógrafo relata que a carga de trabalho das crianças russas é bem alta, com muita
tarefa de casa para fazer. Na imagem, a Escola Número 56 Primário, no distrito de
Pietrogradskiy, na cidade russa de St. Petersburg (ano 2, aula de russo, 11 de outubro
de 2011)
"Várias escolas inglesas têm uma foto de Winston Churchill na parede. Vemos figuras
importantes e históricas em todas, mas em Cuba é mais intenso do que em qualquer
outro lugar que fui", observa Germain. Na foto, a Escuela Primaria Angela Landa,
Havana Velha, em Havana, Cuba (Ano 2, aula de matemática, 30 de novembro de 2011)
Taiwan
Arábia Saudita
Argentina
Peru
Estados Unidos
Iêmen
Fazer as atividades
1 e 2 da Seção
“Compartilhando”
(páginas 42 a 46)
“Compartilhando”
Melhores Momentos
PNAIC 2013
Vídeo:
 Fazer levantamento dos Materiais Didáticos
de Matemática existentes em sua escola e
em sua sala;
 Fazer o registro reflexivo do 1° encontro;
 Ler o texto: O Fechamento da Aula – páginas
27 a 39;
 Conhecer o portal da série Chico na Ilha
dos Jurubebas ( site do pacto).
Tarefas
Quem nunca ouviu falar da Mafalda, essa menininha idealista e
genial, de vestido e laçarote vermelho na cabeça criada por Quino e
que faz a gente pensar a cada nova tirinha? Espero, sinceramente,
que ninguém! A mocinha de cabelos mucho loucos e, apesar de não
ser miss, preocupada com a paz mundial, foi concebida pelo
cartunista argentino Quino em – pasmem – 1964. É, os problemas
que atormentam a vidinha de Mafalda, no auge dos seus seis anos
de idade, não são de hoje.
Só pra saber....
A questionadora dos anos 60 tem ao seu redor os
personagens das quais ela contracena, são eles : Papá, Mamã,
Filipe, Manolito, Susanita, Guille, Miguelito e Liberdade.
Turma da Mafalda
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1 encontro caderno 1 Pnaic Matematica

  • 1. PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA Américo de Campos ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA Orientadora de Estudos: Adriana Braga 28/05/2014
  • 3. Pauta: o Leitura de texto para deleite: “Poesia – Matemática”, Millôr Fernandes; o Retomada do encontro anterior; o Vídeo: As cores das flores; o Dinâmica: Poemas Problemas; o Sugestão de atividades; o Socialização das Memórias; o Apresentação do caderno 1: - Seção “Iniciando a Conversa”; - Objetivos da unidade 1; - Aprofundando o tema – Leitura do Texto 1 e 2; - Seção Compartilhando: Atividades 1 e 2; o Vídeo: Melhores Momentos – PNAIC 2013; o Tarefas . 1° Encontro - 2° Momento - ( 4 horas )
  • 5. Alfabetização Matemática; Direitos Gerais de Aprendizagem de Matemática; Eixos Estruturantes. Retomada do Encontro Anterior
  • 6. Aprender é um direito de todos!
  • 7. TV Escola lança série para crianças em fase de alfabetização
  • 9.  Um texto divertido, cheio de rimas e... problemas! Os poemas deste livro vão brincar com a Matemática ao propor charadas, apresentar enigmas e elaborar contas, transformando os problemas em poemas e vice-versa. Um livro rico e recheado de brincadeiras matemáticas...  A história POEMAS PROBLEMAS da autora Renata Bueno, foi apresentada para a turma 41 (manhã) através da sua contação, trazendo um pouco sobre a leveza dos poemas, e ao mesmo tempo, nos desafiando a interpretar os problemas matemáticos que estão por trás de cada poema. A história pretende trabalhar não só com a Poesia, que é um gênero literário caracterizado pela composição em versos, e que manifesta a beleza estética em forma de palavras. Mas também com questões que envolvem o raciocínio lógico matemático, através da proposta de resolução de problemas criativa e diferenciada. Compartilhando ...
  • 10.  Com isso, após a contação, o desafio lançado a turma, foi tentar resolver os problemas que estavam escondidos entre os poemas. E não é que essa galera resolve problemas como ninguém?  Teve até quem resolveu os cálculos de cabeça, sem precisar transportá-los para o papel! Compartilhando ...
  • 11.  Mas a brincadeira não parou por ai, para desafiar ainda mais essa turminha que adora brincar com a matemática, foi proposto para criar, em duplas, um poema problema.  Ao final das criações, os alunos desafiaram uns aos outros, escrevendo no quadro os problemas matemáticos que criaram. E não é que eles capricharam? Compartilhando ...
  • 12. 1º) A MERENDEIRA Cris comprou 235 pães para o lanche, e 245 caixas de suco. Os alunos comeram 215 pães e tomaram 235 caixas de suco. Quantos pães e sucos sobraram? 2º) COBRADA A cobra vai a feira todo dia. Ela leva duas sacolas com 10 laranjas, e vende 10. Com quantas laranjas ela fica? Autores – Lucas e Bianca. 3º) A VAN DO TERECO-TECO Numa tarde, na van do Tereco Teco, vão 20 pessoas. Ele tem que entregar em quatro casas, duas pessoas em cada. Quantas pessoas ficarão na van? Autores- Fabrício e Gabriel. 4º) OS CACHORROS Numa rua tem 25 pitbuls que latem à noite, 5 poodle e mais 9 cachorros.Quantos cachorros latem na rua à noite? Autores- Isadora e Alan. 5º) SAMANTA E SEUS GATINHOS Samanta ganhou 12 gatos no seu aniversário de 5 anos. Ganhou mais 77 gatos no seu aniversário de 8 anos. E ganhou mais 16 no seu aniversário de 13 anos. Quantos gatos Samanta tem? Autores-Jerusa e Carla 6º) JOSÉ E SEUS CACHORROS José ganhou 3 cachorros no seu aniversário de 3 anos. No aniversário de 7 anos ele ganhou mais 4 cachorros. Quantos cachorros ele tem? Autora Rayssa. Compartilhando ...
  • 13.  Depois de você ter visto tantas ideias legais criadas pelos alunos da 41, lhe lançamos um desafio...  Seja criativo e faça você também um Poema Problema, para brincar e desafiar seus amigos . Vamos lá!!!!!! Desafio...
  • 14. Bicharada Machucada O sapo Josué tem 4 feridas no pé. O urso Rodrigo Tem um machucado no umbigo. O macaco Manuelão tem 5 cortes em cada mão. Todo corte, ferida ou machucado com band-aid precisa ser tratado. Pra desses doentes cuidar, de quantos curativos vamos precisar? O aluno recebe o poema com os personagens e pequenos curativos ( feito com canetinha vermelha e sulfite). O aluno pode ler o problema e organizar os curativos em cada personagem no lugar em que ele machucou. O professor pode fazer a leitura para o aluno que não lê. Brincando com a matemática Mais dois poemas problemas
  • 15. Festa da bicharada O senhor porco resolveu uma festa dar e toda a bicharada chamar. Primeiro convidou a galinha e o galo, depois o pato e o cavalo. Tinha vários bichos: o lobo, a ovelha,o gato e até a dona coelha. Mas o porco não esperava por uma surpresa. Dona porca convidou mais seis amigos, e a festa ficou uma beleza. Quantos bichos entraram na dança e participaram desta festança? Este problema pode ser resolvido por aluno leitores e não leitores ( prof lê) Para descobrir quantos animais estavam na festa pode ser através de uma lista dos convidados escrita com alfabeto móvel. Vários figuras de animais e o aluno deve selecionar a quantidade e os animais que foram convidados para festa.
  • 18. As diferentes unidades que compõem o conjunto de Cadernos de Formação de Alfabetização Matemática visam proporcionar ao professor um repertório de saberes que possibilitem desenvolver práticas de ensino de matemática que favoreçam as aprendizagens dos alunos. A elaboração e execução dessas práticas requer que se pense em modos de organização do trabalho pedagógico que situem o aluno em um ambiente de atividade matemática, possibilitando que ele aprenda, além de codificar e decodificar os símbolos matemáticos, a realizar variadas leituras de mundo, levantar conjecturas e validá-las, argumentar e justificar procedimentos. Leitura: Iniciando a Conversa
  • 19. A sala de aula que vise à Alfabetização Matemática do aluno, tal como concebida neste material, deve ser vista como um ambiente de aprendizagem pautado no diálogo, nas interações, na comunicação de ideias, na mediação do professor e, principalmente, na intencionalidade pedagógica para ensinar de forma a ampliar as possibilidades das aprendizagens discentes e docentes. Tal intencionalidade requer um planejamento consistente do professor, uma sala de aula concebida como uma comunidade de aprendizagem e uma avaliação processual e contínua do progresso dos alunos, bem como dos vários fatores intervenientes no processo como: a prática do professor, o material e a metodologia utilizados, dentre outros.
  • 20. Objetivos da Unidade 1 • caracterizar a comunidade de aprendizagem da sala de aula com vistas à Alfabetização Matemática de todos os alunos; • destacar a intencionalidade pedagógica como elemento essencial no processo de alfabetização; • apontar possibilidades para a organização do trabalho pedagógico; • compartilhar vivências de professores que buscam garantir os Direitos de Aprendizagem de Matemática de todos os alunos.
  • 22. No primeiro ciclo de alfabetização a sala de aula é um ambiente formativo que ocupa uma posição central no processo de alfabetização para as crianças do Ensino Fundamental. Além disso, deve-se considerar que o direito à alfabetização é um processo social e cultural mais amplo que inclui, além da aprendizagem da leitura e da escrita, a Alfabetização Matemática.
  • 23. Nesse sentido, é importante que o professor, no momento de organizar a sala como um espaço para a Alfabetização Matemática, considere que brincar, imaginar, expressar-se nas múltiplas linguagens são direitos da criança, que contribuem para a aprendizagem e para o desenvolvimento delas.
  • 24. É nesse sentido que entendemos a sala de aula como uma comunidade de aprendizagem, onde alunos e professores aprendem de forma colaborativa.
  • 25. Pensar a organização do trabalho pedagógico para a Alfabetização Matemática envolve as diferentes formas de planejamento, desde a organização da sala até o fechamento da aula, entendidos de forma articulada e que orientam a ação do professor alfabetizador. O planejamento pode ser pensado como espaço de antecipação do que deverá ser feito – o planejamento anual – ou ainda como espaço de revisão continuada do que ocorre em sala de aula (planejamento bimestral e similares), chegando ao planejamento semanal.
  • 26. Pensar a organização do trabalho envolve as diferentes formas de planejamento. Planejamento Anual Planejamento Bimestral ou Similares Planejamento Semanal
  • 27. Um dos elementos centrais para o sucesso escolar, em especial no ciclo de alfabetização, é o desempenho e as atribuições assumidas e conferidas aos professores. Acreditamos na capacidade do professor em desenvolver sua prática com qualidade e de forma coerente através do diálogo com seus pares na escola e com os materiais curriculares. Cremos que o planejamento é um dos meios para se programar as ações docentes, um momento inicialmente pensado no coletivo da escola, que requer consciência do que se deseja fazer durante o ano letivo. Diferentes Formas de Planejamento
  • 28. O planejamento, tanto o anual como os demais produzidos ao longo do período, e o planejamento semanal do professor devem ser dinâmicos e flexíveis de modo a serem revistos sempre que necessário, atendendo aos imprevistos e aos acontecimentos do cotidiano escolar. Apresentamos, a seguir, algumas orientações sobre cada um desses planejamentos.
  • 29. O planejamento anual deverá ser uma produção coletiva. Esse é um momento muito importante para a socialização dos portfólios, bem como dos perfis de turma, para que o professor possa ter conhecimento sobre os avanços e necessidades de cada aluno – e outras questões como excesso de faltas, encaminhamentos já realizados e a realizar. PLANEJAMENTO ANUAL
  • 30. Como assinala Serrazina (2012, p. 273), o professor que ensina Matemática no ciclo de alfabetização necessita ter conhecimento do currículo de Matemática com o qual tem que trabalhar, precisa “identificar a Matemática essencial e pertinente” a ser ensinada aos seus alunos em cada ano, tomando como referência o ano anterior e o posterior vivido pelo aluno. Além disso, compete a ele “selecionar/adaptar tarefas com critério”, escolher os recursos e pensar em estratégias da aula, “não esquecendo o nível etário dos alunos com quem está a trabalhar”.
  • 31. Dessa maneira, há que se considerar a flexibilidade como uma das características de um planejamento adequado.
  • 32. É importante que ocorra uma avaliação de como foi o período, de modo que os professores possam projetar como será o futuro das ações pedagógicas, sempre pensando onde o aluno está e onde deveria estar no currículo. O que fazer com os alunos que ainda não estão onde deveriam estar? A resposta a essa questão também precisa ser debatida no coletivo da escola. Sabe-se que os alunos aprendem de modos diferentes e têm tempos diferentes de aprendizagem. PLANEJAMENTO DURANTE O PERÍODO LETIVO – BIMESTRAL OU SIMILARES
  • 33. O que fazer com os alunos que ainda não estão onde deveriam estar?
  • 34. Não basta o professor repetir as mesmas estratégias para ensinar conteúdos em que identificou lacunas. Será necessário criar estranhamentos e novas estratégias de ensino de modo que os alunos sintam- se desafiados a avançar. Os professores poderão perceber o desenvolvimento do aluno ao criar um ambiente.
  • 35.  Escutar cuidadosamente os alunos, interpretando suas formas de raciocinar;  Fornecer sugestões adequadas;  Observar e avaliar o processo;  Possibilitar que os estudantes debatam sobre o assunto, cabendo ao professor encorajar a formação de uma comunidade de aprendizagem em sala de aula. Podemos destacar alguns tópicos importantes que devem ser levados em consideração na sala de aula e no planejamento
  • 36. Dependendo do conteúdo que será trabalhado, é preciso pensar desde questões relativas à necessidade e possibilidade de fornecer materiais impressos em tempo adequado até sobre a organização do espaço da sala de aula:  Os alunos trabalharão individualmente? Em duplas? Em grupo?  Como será a disposição das carteiras em cada situação?  O mobiliário da escola favorece diferentes organizações?  O espaço da sala de aula possibilita as arrumações das carteiras de modo que favoreça a interação entre os alunos e o professor?  Os materiais de uso coletivo estão colocados ao alcance dos alunos possibilitando a iniciativa e a autonomia para escolhas? PLANEJAMENTO SEMANAL
  • 37.  O planejamento semanal deve ser organizado a partir do trabalho realizado na semana anterior, sempre com o objetivo: a aprendizagem e Alfabetização Matemática dos alunos.  Os objetivos de aprendizagem necessitam estar explícitos no planejamento, assim como as estratégias metodológicas e os recursos didáticos necessários.  Além disso, se o conteúdo demandar a utilização de materiais manipuláveis, o professor precisa investigar quais materiais são coerentes com a proposta a ser trabalhada.
  • 38. A professora Mariana Pellatieri relata sua experiência com o uso de um material manipulável não estruturado e de simples confecção. Fio de Contas Leitura de relato de experiência ( páginas 11 a 13)
  • 39. A narrativa da professora Mariana evidencia como esse momento de discussão sobre o próprio material foi trazendo os conhecimentos anteriores de outros materiais, ou mesmo dos usos possíveis, como um instrumento de contagem (ábacos). Ficou evidente que as relações estabelecidas com o material é que contribuíram para as compreensões objetivadas. Concluindo...
  • 40. Há que se considerar que, mesmo com toda a aula planejada, estudada e “cuidada”, é no movimento da sala de aula que esse planejamento ganha vida. Já dissemos que a organização do trabalho pedagógico para a Alfabetização Matemática envolve as diferentes formas de planejamento, a organização da sala e o fechamento da aula, entendidos sempre de forma articulada e que orientam a ação do professor alfabetizador. Já vimos como o planejamento pode ser pensado tal qual espaço de antecipação e revisão continuada do que acontece e do que deverá ser feito em sala de aula.
  • 42. O espaço físico da sala de aula necessita ser reconhecido como um espaço alfabetizador em Matemática, com instrumentos, símbolos, objetos e imagens pertencentes ao campo da Matemática escolar e não escolar. O Espaço Físico da Sala de Aula
  • 43. • Este ambiente deve ser planejado para o acolhimento dos alunos e para que a aula de Matemática aconteça com intencionalidade pedagógica; • Criar um ambiente problematizador que propicie a aprendizagem matemática, uma comunidade de aprendizagem compartilhada por professor e alunos; • Aprender Matemática em um ambiente colaborativo é importante para leitura e escrita (registro).
  • 44. Assim, sugere-se que cada sala de aula disponha de alguns materiais que possam ser providenciados pelo professor e pelos alunos ou que possam ser adquiridos pela escola, tais como: CONSTRUÇÃO DO AMBIENTE DE APRENDIZAGEM
  • 45. 1 - portadores de textos com diferentes usos e representações numéricas, como por exemplo: reportagens de jornal com gráficos, tabelas de pontuação de jogos e brincadeiras, rótulos de embalagens, placas de carro, etc.;
  • 46. 2- tabela numérica com números de 1 a 100 para a exploração de regularidades;
  • 47. 3- varal com os símbolos numéricos, construídos com os alunos. Não há necessidade de que este varal só contemple números até o 10;
  • 48. 4- mural que possibilite afixar as produções dos alunos, textos complementares do professor, curiosidades matemáticas que os alunos desejem compartilhar, etc.;
  • 49. 6- calendário para reconhecimento e contagem do tempo (dia, mês, ano);
  • 50. 7 - listas variadas de assuntos que o professor deseja discutir com os alunos, tais como: nomes dos alunos, datas de aniversário, eventos da escola, brinquedos e brincadeiras preferidas, etc.;
  • 51. 8- régua para a medição de altura dos alunos (instalar a régua na parede para que os alunos possam medir sua altura no decorrer do ano);
  • 52. 9- balança que possibilite identificar o “peso” (a massa corporal);
  • 53. 10- relógios para a medição do tempo (seria interessante que tivesse também um relógio analógico uma vez que a escola possivelmente seja um dos poucos espaços atualmente em que esse tipo de relógio apareça e que em muito contribui para a compreensão da contagem do tempo);
  • 54. 11- armários e/ou outros espaços para o armazenamento de materiais de uso contínuo, como jogos, materiais manipuláveis (ábacos, material dourado, sólidos geométricos, etc.), papéis variados e materiais confeccionados pelos alunos;
  • 55. 12- conjunto de calculadoras básicas que pode ser adquirido pela escola, preferencialmente do tipo solares para evitar o uso de pilhas. Seria interessante que fosse 1 calculadora para, no máximo, 2 alunos;
  • 56. 13- outros materiais que o professor julgar necessário, segundo os projetos e as atividades que desenvolve no decorrer do ano, como: livros de histórias infantis, revistas para recorte, caixas, cordas, etc.
  • 58. Pensar na organização das carteiras contribui significativamente para a criação de um ambiente propício e favorável à aprendizagem, à problematização, à dialogicidade e à comunicação pela leitura e escrita, também em Matemática. VAMOS REFLETIR...
  • 59.  Como você organiza a sua sala de aula?  Essa organização é sempre a mesma para todas as aulas e turmas?  Que critérios utiliza para a organização?  Que vantagens ou desvantagens você vê em cada uma das organizações apresentadas? VAMOS REFLETIR...
  • 61.
  • 62. Os primeiros cliques de Julian Germain em sala de aula foram na região onde mora, no nordeste da Inglaterra. O fotógrafo procurou fazer um registro detalhado do espaço e de seus alunos - de todas as idades, em todas as disciplinas - ao redor do mundo, que resultaram no livro Classroom Portraits 2004-2012, da editora Prestel.
  • 63. Na imagem, a Escola Infantil Deneside, na cidade de Seaham, distrito de Durham, norte da Inglaterra (Ano 1, jogo estruturado, 12 de outubro de 2004)
  • 64. Alunos brasileiros ilustram a capa do livro Classroom Portraits 2004-2012. O resultado do trabalho do fotógrafo mostra as diferenças da realidade escolar de cada país. Na foto, a Escola Estadual Nossa Senhora do Belo Ramo, Belo Horizonte, Minas Gerais (6ª série, aula de matemática, 17 de novembro de 2005)
  • 65. Ao todo, Germain fez mais de 450 retratos em mais de 20 países. O livro se restringe a 87 imagens, como a dos alunos holandeses da Openbare Basisschool De Kruiplank, na cidade de Drouwenermond, província de Drenthe (grupos 5-8, aula primária mista de história, 19 de junho de 2006)
  • 66. "Acredito que educação esteja globalizada, em termos de práticas. Claro que há diferenças culturais bem fortes", comenta o fotógrafo. Na imagem, a Escola Secundária Científica para Meninos no Complexo Educacional Omar Bin Alkahabab, em Doha, no Catar (Grau 10, religião, 13 de março de 2007)
  • 67. "No Iêmen, em algumas lições, as crianças aprendiam por repetição. Em parte, porque não há treinamento para professores, e, em parte, porque os alunos não têm livros, papel e lápis", conta Germain. Na foto, a Escola Para Meninos Omar Al Mokhtar, na capital iemenita, Sana'a (2º ano do secundário, aula de inglês, 7 de maio de 2007)
  • 68. Germain procurou fazer um registro detalhado do espaço e de seus alunos ao redor do mundo. Na foto, a Escola Primária Al Ishraq, em Akamat Al Me'gab, no distrito de Manakha, no Iêmen (anos 1-6, todos os alunos em revisão, 15 de maio de 2007)
  • 69. O fotógrafo lembra que, na Nigéria, teve a impressão de que a disciplina é muito forte. Na imagem, Kuramo Junior College, em Victoria Island, Lagos, Nigéria (básico 7, secundário junior nível 1, aula de matemática, 22 de junho de 2009)
  • 70. Todas as idades e todas as disciplinas fizeram parte do projeto. Na foto, a Min-sheng Junior High School, em Taipei, Taiwan (Grau 7, hora do sono, 16 de setembro de 2009)
  • 71. Germain ficou impressionado com a Etiópia: "Minhas expectativas eram de que tudo seria muito básico na Etiópia, o que, em muitos sentidos, realmente é. Um grande esforço é feito para encontrar meios criativos e ajudar os alunos a entenderem as coisas". Na foto, a Escola Elementar Gambela, no distrito de Welisso, na Etiópia (Grau 1, música, 9 de outubro de 2009)
  • 72. O fotógrafo relata que a carga de trabalho das crianças russas é bem alta, com muita tarefa de casa para fazer. Na imagem, a Escola Número 56 Primário, no distrito de Pietrogradskiy, na cidade russa de St. Petersburg (ano 2, aula de russo, 11 de outubro de 2011)
  • 73. "Várias escolas inglesas têm uma foto de Winston Churchill na parede. Vemos figuras importantes e históricas em todas, mas em Cuba é mais intenso do que em qualquer outro lugar que fui", observa Germain. Na foto, a Escuela Primaria Angela Landa, Havana Velha, em Havana, Cuba (Ano 2, aula de matemática, 30 de novembro de 2011)
  • 77. Peru
  • 80. Fazer as atividades 1 e 2 da Seção “Compartilhando” (páginas 42 a 46) “Compartilhando”
  • 82.  Fazer levantamento dos Materiais Didáticos de Matemática existentes em sua escola e em sua sala;  Fazer o registro reflexivo do 1° encontro;  Ler o texto: O Fechamento da Aula – páginas 27 a 39;  Conhecer o portal da série Chico na Ilha dos Jurubebas ( site do pacto). Tarefas
  • 83. Quem nunca ouviu falar da Mafalda, essa menininha idealista e genial, de vestido e laçarote vermelho na cabeça criada por Quino e que faz a gente pensar a cada nova tirinha? Espero, sinceramente, que ninguém! A mocinha de cabelos mucho loucos e, apesar de não ser miss, preocupada com a paz mundial, foi concebida pelo cartunista argentino Quino em – pasmem – 1964. É, os problemas que atormentam a vidinha de Mafalda, no auge dos seus seis anos de idade, não são de hoje. Só pra saber....
  • 84. A questionadora dos anos 60 tem ao seu redor os personagens das quais ela contracena, são eles : Papá, Mamã, Filipe, Manolito, Susanita, Guille, Miguelito e Liberdade. Turma da Mafalda