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A CRISE DA LEITURA E DA 
ESCRITA NA ESCOLA: 
Uma reflexão para os educadores 
Martha Patrícia da Silva Bezerra* 
A tarefa de educar e aplicar os conhecimentos para nossos alunos de maneira adequada 
e eficaz é um desafio constante para qualquer professor. Mudar nossas metodologias acerca 
de um objeto de estudo é uma tarefa não só difícil como também complexa. 
Essa tarefa exige dedicação do educador, conhecimento da realidade dos alunos, tanto a 
nível político- econômico, quanto cultural- social. Hoje é incontestável uma reflexão sobre 
nossa prática docente, seja de qualquer área do conhecimento, pois cada vez mais, é comum 
os educadores atribuírem o fracasso do aluno em suas disciplinas ao fato de não saberem ler 
e, com isso, têm dificuldades de interpretar e escrever. 
É angustiante vermos estudantes de todos os níveis do ensino fundamental, médio e até 
de nível superior com problema para ler e entender um texto. Acredito que a causa desse 
problema não seja apenas ao professor de língua portuguesa, mas de um conjunto de fatores, 
como o desinteresse de muitos estudantes pela prática da leitura, falta de acompanhamento 
escolar, falta de bibliotecas, em especial nas escolas públicas, a era da informática (internet), 
televisão, jogos. A escola tem a responsabilidade maior de formar leitores e escritores, 
precisamos buscar estratégias para despertar o interesse das crianças e jovens pela leitura, 
eles não vão se estimular sozinhos, pois ao saírem da instituição escolar, outras atividades os 
esperam. 
Para que esse trabalho tenha sucesso é preciso à colaboração de todos os educadores, 
todos devem ministrar suas aulas com atividades que estimulem o gosto pela leitura e pela 
escrita, uma ação coletiva fazendo uso da intertextualidade, como um grupo que busca 
interesse em comum. Dessa forma, o professor de língua portuguesa, responsável pela 
diversidade de texto, pode ministrar uma aula com um texto que os alunos estudaram em 
ciências que fala das questões ambientais, ou de história sobre os poderes públicos, fazendo 
após as leituras, reflexões, debates e produção textual. Contribuindo, assim, com as demais 
áreas do conhecimento. 
Os demais educadores podem se comprometer em ajudar o professor de língua materna, 
ensinando aos alunos a escrita correta das palavras, o emprego adequado da linguagem nas 
várias situações de sala de aula e do cotidiano, usando o dicionário para ampliar o vocabulário 
dos alunos. Levar os estudantes à biblioteca é tarefa de todos os educadores, pois ao se 
depararem nesse ambiente, os estudantes irão encontrar livros que tratam de todos os 
assuntos, por isso é preciso elaborar projetos de leituras coletivas e produções de textos com 
os assuntos escolhidos pelos professores e alunos, tendo em vista que, escrevemos mais e 
melhor quando o assunto nos interessa e gostamos. Outra alternativa é criar rodas de leituras, 
troca de livros entre todos, recitais poéticos com assuntos das diversas disciplinas , por 
exemplo, um poema sobre o sistema solar, ou sobre o lixo,que envolvam todos alunos e outras 
atividades que despertem – lhes prazer pela leitura e pela a escrita. 
Esse trabalho que apresentamos como sugestão para melhorar a dificuldades da prática 
da leitura e da escrita faz referência à história do sabiá que tentava apagar o incêndio da 
floresta levando de gota em gota a água do riacho. Até que um animal perguntou o que ele 
fazia, após a resposta do pássaro, o bicho criticou sua atitude falando que a ave não iria 
conseguir apagar todo aquele fogo com apenas algumas gotinhas de água. O sabiá, porém, no 
auge de sua sabedoria respondeu que estava fazendo a sua parte. Numa reflexão mais 
profunda dessa fábula, lembramos que nossa é tarefa motivarmos nossos alunos para lerem 
mais e como conseqüência eles escreverão melhor, pois se todos contribuírem para que os 
estudantes melhorem na escrita e se tornem leitores o problema em questão será solucionado.
O aprendizado depende, sobretudo, de condições favoráveis, professores que enfrentem 
desafios. Se os alunos não sabem ou não gostam de ler, então precisamos ensiná- los, instigá-los 
a descobrir o prazer da leitura. Existe para isso uma diversidade de textos, para os que não 
gostam de jornal, ofereça um texto literário, pois é oposto ficção e realidade, pois cada aluno 
tem sua idade de leitura, alguns gostam de livros fininhos, outros com mais figuras que 
palavras, mas há aqueles que também gostam de livros volumosos. Precisamos atender a 
todos para que o problema da leitura e da escrita seja solucionado. 
É através do educador, principalmente, que acontecerão as novas abordagens do ensino 
de maneira significativa, não estamos na escola apenas para cumprir planejamento, plano de 
curso e concluirmos os livros didáticos no final do ano, estamos na escola com um único 
objetivo: Fazer nossos alunos aprenderem e se tornarem cidadãos conscientes da realidade 
em que estão inseridos. 
Para Maurício Tardif (2002), ensinar supõe aprender a ensinar, dominar os saberes 
necessários a realização do seu trabalho docente. Paulo Freire (1992) complementa dizendo 
que não é possível prática sem avaliar a prática, pois quando avaliamos a prática analisamos o 
que estamos fazendo, comparamos os resultados obtidos com a finalidade do queremos 
alcançar. A avaliação da prática revela acertos, erros e imprecisões. A avaliação corrige a 
prática, melhora a prática, aumenta a nossa eficiência. 
A leitura e a escrita é um problema a ser resolvido não só nas escolas de Manaus como 
em todo país. Na escola todos os professores lidam com a linguagem, pois o aluno escreve em 
todas as disciplinas, precisam ler compreender, expor verbalmente o que entenderam todo 
esse processo de ensino – aprendizagem precisa ser eficaz para que os estudantes avancem 
intelectualmente e sejam aprovados não só pela escola como pela sociedade. 
A escola é a instituição privilegiada para se difundir a cultura, lá prendemos a ler e 
escrever, portanto, precisamos criar mecanismos para cumprir a nossa função social. Devemos 
preparar nossos alunos para assumirem seu papel como cidadãos reflexivos, críticos e 
atuantes no meio em que vivem. Com isso nos respaldamos nas palavras dos Parâmetros 
Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa (1998), quando afirma que a função da escola é 
formar leitores e escritores. Recuperar o compromisso de todos os educadores trará 
bons resultados para o futuro de nossas crianças e jovens. 
( * ) Martha Patrícia da S. Bezerra 
Especialista em Leitura e Literatura 
Fone: 092-3302-8262 
E-mail: marthapatricia2@ig.com.br 
Centro Educacional Adalberto Vale – Manaus/AM

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A crise da leitura e da escrita na escola

  • 1. A CRISE DA LEITURA E DA ESCRITA NA ESCOLA: Uma reflexão para os educadores Martha Patrícia da Silva Bezerra* A tarefa de educar e aplicar os conhecimentos para nossos alunos de maneira adequada e eficaz é um desafio constante para qualquer professor. Mudar nossas metodologias acerca de um objeto de estudo é uma tarefa não só difícil como também complexa. Essa tarefa exige dedicação do educador, conhecimento da realidade dos alunos, tanto a nível político- econômico, quanto cultural- social. Hoje é incontestável uma reflexão sobre nossa prática docente, seja de qualquer área do conhecimento, pois cada vez mais, é comum os educadores atribuírem o fracasso do aluno em suas disciplinas ao fato de não saberem ler e, com isso, têm dificuldades de interpretar e escrever. É angustiante vermos estudantes de todos os níveis do ensino fundamental, médio e até de nível superior com problema para ler e entender um texto. Acredito que a causa desse problema não seja apenas ao professor de língua portuguesa, mas de um conjunto de fatores, como o desinteresse de muitos estudantes pela prática da leitura, falta de acompanhamento escolar, falta de bibliotecas, em especial nas escolas públicas, a era da informática (internet), televisão, jogos. A escola tem a responsabilidade maior de formar leitores e escritores, precisamos buscar estratégias para despertar o interesse das crianças e jovens pela leitura, eles não vão se estimular sozinhos, pois ao saírem da instituição escolar, outras atividades os esperam. Para que esse trabalho tenha sucesso é preciso à colaboração de todos os educadores, todos devem ministrar suas aulas com atividades que estimulem o gosto pela leitura e pela escrita, uma ação coletiva fazendo uso da intertextualidade, como um grupo que busca interesse em comum. Dessa forma, o professor de língua portuguesa, responsável pela diversidade de texto, pode ministrar uma aula com um texto que os alunos estudaram em ciências que fala das questões ambientais, ou de história sobre os poderes públicos, fazendo após as leituras, reflexões, debates e produção textual. Contribuindo, assim, com as demais áreas do conhecimento. Os demais educadores podem se comprometer em ajudar o professor de língua materna, ensinando aos alunos a escrita correta das palavras, o emprego adequado da linguagem nas várias situações de sala de aula e do cotidiano, usando o dicionário para ampliar o vocabulário dos alunos. Levar os estudantes à biblioteca é tarefa de todos os educadores, pois ao se depararem nesse ambiente, os estudantes irão encontrar livros que tratam de todos os assuntos, por isso é preciso elaborar projetos de leituras coletivas e produções de textos com os assuntos escolhidos pelos professores e alunos, tendo em vista que, escrevemos mais e melhor quando o assunto nos interessa e gostamos. Outra alternativa é criar rodas de leituras, troca de livros entre todos, recitais poéticos com assuntos das diversas disciplinas , por exemplo, um poema sobre o sistema solar, ou sobre o lixo,que envolvam todos alunos e outras atividades que despertem – lhes prazer pela leitura e pela a escrita. Esse trabalho que apresentamos como sugestão para melhorar a dificuldades da prática da leitura e da escrita faz referência à história do sabiá que tentava apagar o incêndio da floresta levando de gota em gota a água do riacho. Até que um animal perguntou o que ele fazia, após a resposta do pássaro, o bicho criticou sua atitude falando que a ave não iria conseguir apagar todo aquele fogo com apenas algumas gotinhas de água. O sabiá, porém, no auge de sua sabedoria respondeu que estava fazendo a sua parte. Numa reflexão mais profunda dessa fábula, lembramos que nossa é tarefa motivarmos nossos alunos para lerem mais e como conseqüência eles escreverão melhor, pois se todos contribuírem para que os estudantes melhorem na escrita e se tornem leitores o problema em questão será solucionado.
  • 2. O aprendizado depende, sobretudo, de condições favoráveis, professores que enfrentem desafios. Se os alunos não sabem ou não gostam de ler, então precisamos ensiná- los, instigá-los a descobrir o prazer da leitura. Existe para isso uma diversidade de textos, para os que não gostam de jornal, ofereça um texto literário, pois é oposto ficção e realidade, pois cada aluno tem sua idade de leitura, alguns gostam de livros fininhos, outros com mais figuras que palavras, mas há aqueles que também gostam de livros volumosos. Precisamos atender a todos para que o problema da leitura e da escrita seja solucionado. É através do educador, principalmente, que acontecerão as novas abordagens do ensino de maneira significativa, não estamos na escola apenas para cumprir planejamento, plano de curso e concluirmos os livros didáticos no final do ano, estamos na escola com um único objetivo: Fazer nossos alunos aprenderem e se tornarem cidadãos conscientes da realidade em que estão inseridos. Para Maurício Tardif (2002), ensinar supõe aprender a ensinar, dominar os saberes necessários a realização do seu trabalho docente. Paulo Freire (1992) complementa dizendo que não é possível prática sem avaliar a prática, pois quando avaliamos a prática analisamos o que estamos fazendo, comparamos os resultados obtidos com a finalidade do queremos alcançar. A avaliação da prática revela acertos, erros e imprecisões. A avaliação corrige a prática, melhora a prática, aumenta a nossa eficiência. A leitura e a escrita é um problema a ser resolvido não só nas escolas de Manaus como em todo país. Na escola todos os professores lidam com a linguagem, pois o aluno escreve em todas as disciplinas, precisam ler compreender, expor verbalmente o que entenderam todo esse processo de ensino – aprendizagem precisa ser eficaz para que os estudantes avancem intelectualmente e sejam aprovados não só pela escola como pela sociedade. A escola é a instituição privilegiada para se difundir a cultura, lá prendemos a ler e escrever, portanto, precisamos criar mecanismos para cumprir a nossa função social. Devemos preparar nossos alunos para assumirem seu papel como cidadãos reflexivos, críticos e atuantes no meio em que vivem. Com isso nos respaldamos nas palavras dos Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa (1998), quando afirma que a função da escola é formar leitores e escritores. Recuperar o compromisso de todos os educadores trará bons resultados para o futuro de nossas crianças e jovens. ( * ) Martha Patrícia da S. Bezerra Especialista em Leitura e Literatura Fone: 092-3302-8262 E-mail: marthapatricia2@ig.com.br Centro Educacional Adalberto Vale – Manaus/AM