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Parauapebas - Uma Cidade que Surgiu em
Função da Riqueza de Carajás
Org. Adilson Motta, 2012
Paralelamente nos anos de 1981 e 1982, começou a ser ocupada uma área do outro lado
do igarapé do coco, conhecida por Rio Verde a ocupação das terras do rio verde resultou
da não liberação de lotes para assentar as famílias que chegavam a região em busca de
trabalho no projeto da vale , em pouco tempo a população do povoado ficou maior que a
do núcleo projetado pela companhia com o número de habitantes cresceu também o setor
comercial
ROYALTIES
A Lei dos Royalties já existia bem antes da implantação do Projeto Ferro
Carajás e chamava-se IUM (Imposto Único sobre Minerais) , e determinava às
mineradoras o recolhimento de um percentual sobre a fatura mineral, o qual era
destinado ao município sede da jazida onde dava origem à fatura, no Estado, ou União.
Na década de 70, o fundador e presidente da Associação dos municípios
mineradores do Brasil, o vice-prefeito Itabira – MG (de onde a Vale extraía quase 100%
do minério que exportava), começou a contestar a forma do recolhimento e do repasse
do imposto (centralizado no governo federal) , que liberava ou retinha o valor a ser
repassado conforme o alinhamento político ou não dos prefeitos e governadores ,
causando a estes, muitos transtornos.
Em 1988, Renato Sampaio mobilizou os municípios mineradores para exigir
que a parte tocante aos municípios fosse recolhida pela empresa diretamente aos cofres
municipais; propunha ainda o aumento da alíquota e a mudança do nome do tributo de
IUM para royalties. Assim, Paruapebas foi convidado a participar das reuniões dos
municípios mineradores no Sul - onde se preparou toda documentação que foi levada
a Brasília, e foi acatada pelo conselho e estabeleceu a lei dos royalties, como ela é hoje.
O contato da associação com Parauapebas foi feito, em primeiro lugar com o vereador
Francisco Brito, que mostrou para o prefeito (Faisal) a importância de participar do
movimento. Parauapebas, assim teve o papel de apenas aumentar o volume de
prefeitos no processo conduzido por Renato Sampaio. Atualmente o IUM é representado
ou substituído por Contribuição Financeira sobre Exploração Mineral (CFEM).
Por Francisco Brito, 08/2008.
Alíquotas
De Acordo com a legislação, as alíquotas da CFEM são de 3% (sobre minério
de alumínio, manganês, sal-gema e potássio), 2% ferro, fertilizante, carvão e
demais substâncias), 1% (ouro), e 0,2% (pedras preciosas e coradas lapidáveis;
carbono e metais nobres).
Segundo Hernandes Espinhosa Margalho, procurador geral de Parauapebas, a
certidão da dívida ativa da União, que traz o nº 171/2008 consta que, do total do
débito, R$ 650.450.156,68 são referentes a dívida da Vale e R$ 31.269.135,44
de responsabilidade da Rio Doce Manganês, empresa controlada da
mineradora.
(Fonte: Site de
Parauapebas, 12/2008).
O Escândalo dos Royalties
A Revista Época (09/05/2011), anunciava que, antes de cair, o ex-dirigente da
Vale, Roger Agnelli, alertou a presidente Dilma sobre estranha atuação de
consultores ligados ao PT que faturaram milhões com royalties. Na carta
direcionada a presidente, Agnelli afirma que, com a arrecadação mensal de
Parauapebas que tem 154 mil habitantes era para ser a cidade modelo do país.
A reportagem afirmava também que, da suposta dívida dos royalties (aos
municípios mineradores), 800 milhões caberiam ao município de Parauapebas.
Afirmava também que, “Enquanto o gestor cobra a fatura da Vale, o mesmo
enfrenta o escrutínio do Tribunal de Conta dos Municípios do Pará e do Ministério
Público Estadual. Os dois órgãos querem saber onde foram aplicados os R$
700 milhões que a cidade já recebeu da mineradora nos últimos 5 anos.
O que mais chama a atenção, é o “escritório especializado para fazer frente
à Vale”. O contrato milionário realizado entre a administração Darci Lermen e o
advogado Pazinato nas denúncias de Agnelli, informam que, o advogado
ganhará 20% do valor em questão (dos 800 milhões), o que corresponde a 158
milhões. A causa milionária de um advogado, o equivalente a quase 53 vezes a
mega sena acumulada. Para Wellinton Alves Valente, ex-procurador de
Parauapebas, o município tem um quadro fixo de procuradores municipais, que
são advogados concursados e poderiam perfeitamente tocar a ações.
Um fato contraditório nas denúncias de Agnelli, segundo mídias ligadas ao
governo (citando o site transparência) e o presidente da Câmara, está na
questão com os valores repassados. Pois, na Revista Época o então presidente
da mineradora Vale, alegara que a Vale havia pago nos últimos 5 anos 700
milhões de reais ao município de Parauapebas. Segundo o site Transparência
Brasil, até fevereiro de 2011 foram pouco mais de R$ 432 milhões, muito
dinheiro, porém longe do que declarou o presidente da Vale.
CFEM
Os números exatos são os seguintes: 2007 (R$ 55.141.077,32) ; 2008 (R$
83.235.142,83) ; 2009 (R$ 124.194.286,63) ; 2010 (R$ 137.931.789,77) ; 2011
(R$ 35.757.718,47); 2012 (R$ 427,1 milhões em royalties de mineração), dos
quais R$ 283 milhões ingressaram nos cofres do município, já que 65% desses
royalties pertencem ao município de localização do minério.
Entre 1997 e 2012, a mineração em Parauapebas movimentou quase R$ 100
bilhões, que lhe renderam quase R$ 1,2 bilhão em royalties, sendo R$ 1 bilhão
somente nos últimos 8 anos, quando a mineradora alcançou um volume fabuloso
de negócios.
Nos bastidores informais da cidade os cidadãos se perguntam: Por que a
empresa antecipadamente, ao depositar essa vultosa soma não fez um
comunicado à impressa local, informando a seus verdadeiros donos, o POVO?
E, por que o gestormunicipal não divulgou na imprensa local sobre o recebimento
da vultosa soma? Afinal, esse dinheiro é do POVO para ser convertido em obras.
Quem está sendo enganado? Os acionistas da Vale, ou o Povo?
CPI À VISTA
Depois das denúncias veiculadas na Revista Época, reproduzidas no Correio
Tocantins e em outras mídias houve grande repercussão na cidade e deixou
os moradores perplexos com a história. Algum vereador, com ares de
oposição, e tornada pública a denúncia, citou que, “o Poder Legislativo deve
uma satisfação à sociedade em pelo menos instalar uma Comissão
Parlamentar de Inquérito para apurar a denúncia feita por Roger Agnelli”.
Após essas denúncias, quatro vereadores sensibilizados quanto aos milhões
de royalties pagos pela mineradora ao município – moveram uma CPI – com
data marcada e tudo que determinam os parâmetros legais.
Segundo a reportagem de O Correiodo Tocantins, em Parauapebas a
oposição prometeu não deixar o caso virar pizza e que iria propor uma CPI
para investigar o contrato que a prefeitura mantém com escritório de
advocacia, além de levar o caso ao Ministério Público Estadual. A
reportagem questionou o vereador Massud se a Câmara de Vereadores não
vem acompanhando a aplicação dos royalties recebidos por Parauapebas
como compensação pela exploração mineraria, Massud diz que não é de hoje
que são feitos os pedidos de esclarecimento, mas a base aliada do prefeito
vem trabalhando no sentido contrário, lamenta ele.
Os mesmos acreditavam também que o Ministério Público acataria o pedido
imediato de afastamento do Prefeito, e poderia até fazer uma intervenção
mais rigorosa nos arquivos do Governo para obter dados necessários para o
relatório final da CPI que fora instalada, e, no entanto, se transformou em
pizza, como acontece com o resto do país.
Fonte: http://www.folhadosudesteonline.com (algumas informações do texto acima compiladas por Adilson Motta).

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Parauapebas: Uma Cidade que Surgiu em Função da Riqueza de Carajás

  • 1. Parauapebas - Uma Cidade que Surgiu em Função da Riqueza de Carajás Org. Adilson Motta, 2012 Paralelamente nos anos de 1981 e 1982, começou a ser ocupada uma área do outro lado do igarapé do coco, conhecida por Rio Verde a ocupação das terras do rio verde resultou da não liberação de lotes para assentar as famílias que chegavam a região em busca de trabalho no projeto da vale , em pouco tempo a população do povoado ficou maior que a do núcleo projetado pela companhia com o número de habitantes cresceu também o setor comercial ROYALTIES A Lei dos Royalties já existia bem antes da implantação do Projeto Ferro Carajás e chamava-se IUM (Imposto Único sobre Minerais) , e determinava às mineradoras o recolhimento de um percentual sobre a fatura mineral, o qual era destinado ao município sede da jazida onde dava origem à fatura, no Estado, ou União. Na década de 70, o fundador e presidente da Associação dos municípios mineradores do Brasil, o vice-prefeito Itabira – MG (de onde a Vale extraía quase 100% do minério que exportava), começou a contestar a forma do recolhimento e do repasse do imposto (centralizado no governo federal) , que liberava ou retinha o valor a ser repassado conforme o alinhamento político ou não dos prefeitos e governadores , causando a estes, muitos transtornos. Em 1988, Renato Sampaio mobilizou os municípios mineradores para exigir que a parte tocante aos municípios fosse recolhida pela empresa diretamente aos cofres municipais; propunha ainda o aumento da alíquota e a mudança do nome do tributo de IUM para royalties. Assim, Paruapebas foi convidado a participar das reuniões dos municípios mineradores no Sul - onde se preparou toda documentação que foi levada a Brasília, e foi acatada pelo conselho e estabeleceu a lei dos royalties, como ela é hoje. O contato da associação com Parauapebas foi feito, em primeiro lugar com o vereador Francisco Brito, que mostrou para o prefeito (Faisal) a importância de participar do movimento. Parauapebas, assim teve o papel de apenas aumentar o volume de prefeitos no processo conduzido por Renato Sampaio. Atualmente o IUM é representado ou substituído por Contribuição Financeira sobre Exploração Mineral (CFEM). Por Francisco Brito, 08/2008. Alíquotas De Acordo com a legislação, as alíquotas da CFEM são de 3% (sobre minério de alumínio, manganês, sal-gema e potássio), 2% ferro, fertilizante, carvão e demais substâncias), 1% (ouro), e 0,2% (pedras preciosas e coradas lapidáveis; carbono e metais nobres). Segundo Hernandes Espinhosa Margalho, procurador geral de Parauapebas, a certidão da dívida ativa da União, que traz o nº 171/2008 consta que, do total do
  • 2. débito, R$ 650.450.156,68 são referentes a dívida da Vale e R$ 31.269.135,44 de responsabilidade da Rio Doce Manganês, empresa controlada da mineradora. (Fonte: Site de Parauapebas, 12/2008). O Escândalo dos Royalties A Revista Época (09/05/2011), anunciava que, antes de cair, o ex-dirigente da Vale, Roger Agnelli, alertou a presidente Dilma sobre estranha atuação de consultores ligados ao PT que faturaram milhões com royalties. Na carta direcionada a presidente, Agnelli afirma que, com a arrecadação mensal de Parauapebas que tem 154 mil habitantes era para ser a cidade modelo do país. A reportagem afirmava também que, da suposta dívida dos royalties (aos municípios mineradores), 800 milhões caberiam ao município de Parauapebas. Afirmava também que, “Enquanto o gestor cobra a fatura da Vale, o mesmo enfrenta o escrutínio do Tribunal de Conta dos Municípios do Pará e do Ministério Público Estadual. Os dois órgãos querem saber onde foram aplicados os R$ 700 milhões que a cidade já recebeu da mineradora nos últimos 5 anos. O que mais chama a atenção, é o “escritório especializado para fazer frente à Vale”. O contrato milionário realizado entre a administração Darci Lermen e o advogado Pazinato nas denúncias de Agnelli, informam que, o advogado ganhará 20% do valor em questão (dos 800 milhões), o que corresponde a 158 milhões. A causa milionária de um advogado, o equivalente a quase 53 vezes a mega sena acumulada. Para Wellinton Alves Valente, ex-procurador de Parauapebas, o município tem um quadro fixo de procuradores municipais, que são advogados concursados e poderiam perfeitamente tocar a ações. Um fato contraditório nas denúncias de Agnelli, segundo mídias ligadas ao governo (citando o site transparência) e o presidente da Câmara, está na questão com os valores repassados. Pois, na Revista Época o então presidente da mineradora Vale, alegara que a Vale havia pago nos últimos 5 anos 700 milhões de reais ao município de Parauapebas. Segundo o site Transparência Brasil, até fevereiro de 2011 foram pouco mais de R$ 432 milhões, muito dinheiro, porém longe do que declarou o presidente da Vale. CFEM Os números exatos são os seguintes: 2007 (R$ 55.141.077,32) ; 2008 (R$ 83.235.142,83) ; 2009 (R$ 124.194.286,63) ; 2010 (R$ 137.931.789,77) ; 2011 (R$ 35.757.718,47); 2012 (R$ 427,1 milhões em royalties de mineração), dos quais R$ 283 milhões ingressaram nos cofres do município, já que 65% desses royalties pertencem ao município de localização do minério.
  • 3. Entre 1997 e 2012, a mineração em Parauapebas movimentou quase R$ 100 bilhões, que lhe renderam quase R$ 1,2 bilhão em royalties, sendo R$ 1 bilhão somente nos últimos 8 anos, quando a mineradora alcançou um volume fabuloso de negócios. Nos bastidores informais da cidade os cidadãos se perguntam: Por que a empresa antecipadamente, ao depositar essa vultosa soma não fez um comunicado à impressa local, informando a seus verdadeiros donos, o POVO? E, por que o gestormunicipal não divulgou na imprensa local sobre o recebimento da vultosa soma? Afinal, esse dinheiro é do POVO para ser convertido em obras. Quem está sendo enganado? Os acionistas da Vale, ou o Povo? CPI À VISTA Depois das denúncias veiculadas na Revista Época, reproduzidas no Correio Tocantins e em outras mídias houve grande repercussão na cidade e deixou os moradores perplexos com a história. Algum vereador, com ares de oposição, e tornada pública a denúncia, citou que, “o Poder Legislativo deve uma satisfação à sociedade em pelo menos instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar a denúncia feita por Roger Agnelli”. Após essas denúncias, quatro vereadores sensibilizados quanto aos milhões de royalties pagos pela mineradora ao município – moveram uma CPI – com data marcada e tudo que determinam os parâmetros legais. Segundo a reportagem de O Correiodo Tocantins, em Parauapebas a oposição prometeu não deixar o caso virar pizza e que iria propor uma CPI para investigar o contrato que a prefeitura mantém com escritório de advocacia, além de levar o caso ao Ministério Público Estadual. A reportagem questionou o vereador Massud se a Câmara de Vereadores não vem acompanhando a aplicação dos royalties recebidos por Parauapebas como compensação pela exploração mineraria, Massud diz que não é de hoje que são feitos os pedidos de esclarecimento, mas a base aliada do prefeito vem trabalhando no sentido contrário, lamenta ele. Os mesmos acreditavam também que o Ministério Público acataria o pedido imediato de afastamento do Prefeito, e poderia até fazer uma intervenção mais rigorosa nos arquivos do Governo para obter dados necessários para o relatório final da CPI que fora instalada, e, no entanto, se transformou em pizza, como acontece com o resto do país. Fonte: http://www.folhadosudesteonline.com (algumas informações do texto acima compiladas por Adilson Motta).