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1. Niterói
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Zona Sul, Oceânica e Centro de Niterói16 Mil Exemplares Impressos
1ª Quinzena
Nº 174
de Maio
Ano 09
de 2017
Página 03
Solução para
o Trânsito:
Revezamento
de Placas
Niterói e a
2. Niterói
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DG
Faz Diferença
S
er mãe, madrinha, dona
de casa, esposa, filha,
amiga e profissional ao
mesmo tempo exigem muito
mais de nós do que imagina-
mos e nos faz cometer mais
erros - equivalente do ser hu-
mano descompromissado. Ten-
tamos exercer todas as funções
com excelência, mas somos hu-
manos, não é?
Nessa semana fui entregar a dieta de uma
paciente muito querida, e como cada pa-
ciente é único, procuro respeitar as di-
ferenças e as fases de cada um. Na dieta
dela, estamos, no momento, alternando a
ingestão de carboidratos de acordo com
a necessidade média diária compatível ao
seu nível de atividades. Mas, como o nos-
so objetivo é "secar", fiz uma dieta restrita,
e no momento de exercer mil funções me
esqueci de calcular a quantidade de inges-
tão "a mais de carboidratos" nos dias que a
paciente tem maior demanda.
Fiquei atordoada com meu erro, mandei
mensagem assim que revisei e tinha me
dado conta. Pedi milhões de desculpas e
assim que pude ajustei a dieta e mandei
corrigida. Foi uma diferença muito peque-
na, mas que para um profissional, sabemos
que é nas mínimas diferenças que colhemos
o sucesso.
Isso me fez refletir bastante sobre aquele
pequeno brigadeiro que a gente come fora
da dieta, o chope "a mais" do fim de sema-
na, o pão de queijo pra estudar... E me dei
conta de que realmente o pouquinho faz
toda diferença! Se ele é o que faz a diferen-
ça para não catabolisarmos músculo, para
melhorarmos a qualidade muscular, para
modularmos hormônios e neurotransmis-
sores, ele mesmo vai colocar em risco todo
seu empenho nos treinos e dieta.
Não se permita comer aquele “pouquinho”
sempre. O pouco se torna muito em uma
semana, um mês, um ano. Exceção, já diz
na própria palavra! Então não faça das ex-
ceções uma regra porque faz diferença!
Até mais.
Espaço Cinema da Câmara
ACâmara de Vereadores de Niterói
reinicia no próximo dia 16 de maio
o Projeto Espaço Cinema. Consiste em
uma vez por mês uma sessão gratuita de
um filme no Auditório Cláudio Moacyr,
no segundo andar do prédio. A progra-
mação desse período apresentará seleção
de filmes ligados a biografias de artistas da
Música Popular Brasileira; personagens da
história do Brasil, como Carlota Joaquina,
além de temas como Carandirú e Tropa de
Elite. O filme para iniciar a temporada será o filme “Senna”, documentário dirigido por
Asif Kapadia, que conta a trajetória do ídolo brasileiro morto tragicamente na curva Tam-
burello, no circuito de Ímola, na Itália. Todos os filmes serão exibidos sempre às 17 horas.
Doação para a Pestalozzi
Os diretores da Associação Pestalozzi
de Niterói, José Raymundo Martins
Romeo e Pietro Accetta recebem em sua
sede o CEO mundial da GE Óleo e Gás,
Alberto Matucci e o gerente geral da uni-
dade brasileira da multinacional inglesa,
Marcio Laureano.
Os empresários fizeram a entrega de um
cheque correspondente ao valor de 12 mil
dólares para ser aplicado na manutenção
das unidades de reabilitação e educação da
tradicional instituição niteroiense. A Pestalozzi foi escolhida a partir de uma avaliação feita
pela empresa, tendo como base o impacto social que ela gera dentro da comunidade a que
assiste, fazendo a diferença para a comunidade
Pietro Accetta e José Raymundo Martins Romeo
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Documento
Solução para o Trânsito é o Revezamento de Placas
O município de Niterói, como as demais cidades brasileiras em desenvolvimento,
atingiu o ponto crítico relativo à sua mobilidade urbana. O trânsito em determi-
nadas horas do dia tornou-se insuportável e carece urgentemente de providencias
imediatas. Não se trata apenas de reorganizar trajetos e baseados em cálculos
redirecionar os fluxos. Existe uma questão objetiva e indefensável: o aumento da
quantidade de veículos é inteiramente desproporcional ao reordenamento urba-
no, incluindo o planejamento e execução de obras viárias. Não foi previsto, nem
fizeram as obras compatíveis para receber este imenso número de novos veículos.
O resultado se traduz em estresse e prejuízos econômicos, com um desperdício
imenso de tempo e produtividade. Ir a algum lugar com hora marcada pressupõe a
utilização dobrada de tempo. E tempo é dinheiro.
N
iterói, por ter uma das melhores
rendas da população brasileira,
adquire carros numa escalada des-
truidora. Além da poluição, do aumento
de ruídos e do estresse diário, com pre-
juízos para saúde da população, este des-
compromisso individualista do niteroiense,
acarreta problemas para todos, incluindo
para os próprios. S Estes motoristas soli-
tários (é comum encontrar em cada carro
apenas um ocupante) que contribuem para
os engarrafamentos não atentarem para o
quanto estão perdendo individualmente,
pelo exercício de práticas individualistas e
pelo preconceito contra o uso de transpor-
te coletivo. Em Niterói existe uma cultura
muito antiga, e baseada em crenças supera-
das, que o status da pessoa bem sucedida
anda de carro, de preferência num modelo
novo e de alto valor. Este comportamen-
to equivocado, culturalmente subalterno
e pequeno burguês, mantém padrão anti-
go, pela falta de informação que crê que o
transporte público é ruim e andar de ônibus
“é coisa de pobre”. Atualmente os ônibus
da cidade, se ainda carecem de melhorias,
são de bom nível. Na Zona Sul, quase to-
dos possuem ar condicionado, não são
comumente lotados e em número bastante
razoáveis. Pode melhorar e a oferta aumen-
tar, mas, são bastante capazes para atender
minimamente a demanda. Para a Região
Oceânica os veículos são de boa qualidade,
embora ainda precise aumentar o número
de coletivos, o que ocorrerá gradualmente,
assim que aumentar a demanda de novos
passageiros. Para a Região Norte, apesar de
muitos ônibus possuírem ar condicionado,
muitos ainda não possuem o equipamento,
talvez por menor exigência desses morado-
res, ditos de menor renda e prestígio pes-
soal.
Grandes cidades no mundo possuem expe-
riências exitosas com a limitação de circu-
lação de veículos em determinadas áreas,
com Centro e locais históricos e dedicados
ao turismo. O revezamento de veículos,
baseados na numeração das placas é uma
solução adotada com sucesso. A limitação
pode estabelecer horários ou simplesmente
dias pares e impares. Melhora substancial-
mente os problemas de engarrafamentos e
a utilização maciça da população em trans-
portes coletivos aumenta o nível de exigên-
cia e melhoria das condições de uso.
São Paulo foi a pioneira no Brasil a usar o
sistema de limitação de fluxo de veículos,
usando a prática de revezamento de placas,
entre pares e Impares. Quem desobedece
ao rodízio leva multa de R$ 85,12 e quatro
pontos na carteira de habilitação. Alguns
motoristas não são obrigados a obedecer
ao rodízio, como os portadores de deficiên-
cia. Mas é preciso conseguir a permissão da
prefeitura. Também não precisam respeitar
o rodízio veículos de médicos, ambulâncias,
policias, correios, serviços públicos essen-
ciais. Além de guinchos, socorro mecâni-
co de emergência, transporte de alimentos
perecíveis, Corpo de Bombeiros e Serviço
Funerário.
Alemanha, França, Itália e Reino Unido
priorizam suas cidades a favor dos pedes-
tres. Há décadas reduziram o tráfego em
suas capitais, para deixá-las mais transitá-
veis. Na Alemanha, desde 2008, é preciso
ter uma placa de identificação para entrar
na “Zona Ambiental”, ou seja, as zonas
verdes das grandes cidades alemãs. Os veí-
culos sem “placa ambiental” que circularem
pela zona restrita são multados em 40 eu-
ros (123 reais) e um ponto na carteira de
motorista. O adesivo necessário para tran-
sitar pela área restrita custa 6 euros (18,45
reais) para veículos alemães e 12,5 euros
(38 reais) para os estrangeiros.
A Prefeitura de Madri limitou o tráfego de
carros uma área de 190 hectares do Centro,
onde apenas podem circular os veículos dos
moradores da área. Aumentaram o preço
dos estacionamentos públicos e limitaram o
tempo em no máximo de duas horas para
cada carro estacionado. E multiplicaram as
faixas de ônibus.
Na Itália, com a intenção de preservar o
patrimônio histórico os centros antigos das
principais cidades tiveram seu acesso
restringido. A área restrita é chamada de
Zona de Tráfego Limitado (ZTL), onde
só podem entrar os veículos com permis-
sões especiais. Existem sistemas de vigi-
lância automática para controlar o acesso
e multar os transgressores. A restrição
aplica-se somente de segunda à sexta no
horário comercial.
Muitas cidades como Estocolmo, Atenas
e Hong Kong estimulam o uso de bici-
cletas, que não existe limitação de uso.
Londres aplica a taxa de congestiona-
mento, que é um imposto cobrado dos
veículos motorizados que operam dentro
da Zona de Pedágio , no centro da ci-
dade. Os finais de semana, feriados e o
período entre o Natal e o Ano Novo não
são cobrados. A cobrança padrão é de
14,6 euros (44,9 reais) por dia para cada
veículo que entrar na zona, com uma multa
que varia de 82 a 247 euros (252 a 759
reais) para quem não pagar.
Daí, não resta alternativa para Niterói senão
avançar nessa direção. É planejar e desco-
brir com as experiências existentes, qual é
a melhor maneira para a nossa população.
A municipalidade é que deveria encabeçar
esta modalidade, inclusive, gerando novas
receitas, que para eles é o mais importante.
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Cultura
Paulo Roberto Cecchetti cecchettipaulo@gmail.com
annaperet@gmail.com
DIZ pra mim... (que eu conto)
Anna Carolina Peret
Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
Geral
P
or conta de problemas financeiros, um
garotinho se muda para outro bairro
com sua família. Lá, ele faz um novo
amigo. Os dois se tornam inseparáveis. O
problema é que questões financeiras, entre os
pais dos meninos, irão influenciar na relação
de ambos. Percebam: as crianças têm uma
linda amizade em "Melhores Amigos", filme
que, em alguns dias, aterrissa nos cinemas
nacionais. A princípio, nada poderia impedir o
relacionamento dos dois. Uma amizade pura,
neutra, independente de proveitos. Todavia,
são os interesses dos outros que minam a
convivência dos dois. Será que com o tempo
as coisas se concertam? Será que as crianças
teriam o poder de alinhar, entre elas, a sua
convivência, de forma a se unirem contra esta
possível ditadura que desestabiliza uma tão
doce relação?
Bem, agora, vamos traçar um paralelo? O
que, ou melhor, quem é que manda nos seus
relacionamentos e na sua vida? Sob qual lógi-
ca você age quando o assunto é olhar o pró-
ximo, o outro? E quando se refere aos direitos
coletivos? Você pensa em si ou no grupo? E
se eu te perguntar quem mais te influencia?
Será que você é uma criancinha sem opinião,
cujos superiores ditam ordens, você crê e as
obedece? Será que você ainda é uma vaca de
presépio, muito obediente, pacífica e calada?
As ligações sociais estão cada
vez mais esgarçadas. Nossos
vínculos são virtuais, nossos
amigos nos felicitam por Redes
Sociais e nos comunicam fatos
por Whatsapp. Fazemos com-
pras pela Internet, vamos ao
banco pelo Tablet, cursamos fa-
culdade à distância. Nossas co-
nexões estão se apagando.
Porém, preciso dividir com vo-
cês o que me dá mais medo atu-
almente: é a incorreta interpre-
tação do vocábulo "geral". Até pouco tempo
atrás, tratava-se de uma palavra de significado
simples, explícito, cristalino. Contudo, isso
mudou...
"Geral" deixou de ser algo completo, global,
universal, total, integral, ecumênico. O "geral"
se quebrou, rachou, partiu, sumiu. Quando
se falava em direitos do cidadão, eu acredita-
va que todos nós iríamos levantar e lutar por
eles, pois, seriam direitos "gerais". Ora bolas,
isso não ocorre mais! As pessoas dizem que
uma "manifestação geral" está atingindo o
"direito de ir e vir" do cidadão. Ei espere! A
manifestação está ali para defender os direi-
tos mais importantes da coletividade. Jamais
se consegue voz sem gritos, barricadas, pro-
testos. Não iremos conseguir nada nos mani-
festando pelo Facebook! Textinhos de quatro
linhas é exatamente o que os comandantes
deste genocídio social desejam.
Amigos vejam bem, ao tentar parar o país,
o que se almeja é convocar uma "Greve Ge-
ral". E se as pessoas "furam" a suposta "Ma-
nifestação Geral", esta deixa de ser "Geral".
E, portanto, ela perde força e credibilidade.
Ela se deslegitima. Não adianta apenas uma
parte da sociedade lutar por um direito que
é "geral". As pessoas podem não concordar
com a corrupção, com os políticos, com al-
guns partidos. Cada um apóia o que quiser.
Somos livres! O que não podemos esquecer
é que o Direito do qual você goza hoje, é o
mesmo que eu faço jus. E isso significa dizer
que, caso você não lute pelos seus direitos,
você está diminuindo o meu poder de lutar
pelos meus. Quando você abre mãos dos seus
direitos, você me atinge. Ou seja, você está
roubando os meus direitos!
Dessa forma, da próxima vez que alguém sair
às ruas para lutar pela educação, saúde, pre-
vidência, emprego, enfim, sempre que uma
pessoa for às ruas lutar por você, pense! Eu
juro que compreendo se você ficar em casa,
sem se manifestar. Entretanto, pense duas ve-
zes antes de enfraquecer o movimento, furar
a greve, dar entrevista para canais de televisão
manipulados e, principalmente, tenha cautela
antes de distorcer as lutas sociais.
Restam-nos bem poucas coisas neste país,
meus senhores... O Brasil está, dia-a-dia,
afundando. E, levando junto, nossos direitos
mais basilares, como o emprego e a aposen-
tadoria. É muito fácil falar da corrupção, da
roubalheira, etc. Difícil mesmo é se integrar
com a luta e fazer a sua parte.
Antes de falar mal dos supostos "vândalos",
"manifestantes" ou "grevistas", satanizados
violentamente por uma mídia que adora dis-
torcer os fatos, pergunte-se: você faz parte
de que "geral"? De uma fábrica? De uma loja?
De um consultório? De uma escola? Ou você
faz parte do grupo subjugado à Constituição
Federal de 1988, que está sendo esfacelada
vergonhosamente? Quem é você, meu amigo?
E à que "geral" você pertence?
Vejam este filme que sugiro. Pensem nas rela-
ções como se formam e como são comanda-
das. Observem onde estão e para onde vão.
- A Academia Niteroiense de Letras/ANL perdeu o jorna-
lista e historiador Emmanuel de Macedo Soares. Acadêmi-
co polêmico, de memória afiada com a história de Niterói,
vai deixar saudade!
- Com curadoria de Guilherme Vergara, o Museu de Arte
Contemporânea/MAC (Mirante da Boa Viagem, s/nº)
apresenta “Varanda Circular”, exposição de Leonardo Te-
pedino, com visitação até 04 de junho.
- Dia 5 de maio, 6ª feira, às 19 horas, foi aberta, na Sala
Leila Diniz (Rua Professor Heitor Carrilho, nº 81 - Centro)
a exposição “Entermeio”, de Luciane Valença e este colu-
nista. São aquarelas e haicais que, além da exposição das
pranchas, também são apresentados num livro.
- A 3ª Edição da Feira Ingart (Rua Visconde de Moraes,
nº 255 - Ingá) acontece dia 06 de maio, sábado, das 11
às 20 h, no Curso Animator, coordenado por Levi Luz,
Ludmila Kraichete e Thais Leal. O evento traz elementos
da cultura pop, moda, histórias em quadrinhos, animação
e games. Entrada franca. Contato: 3741-2150, ou www.
animator.com.br
- A escritora mineira Laís Ferreira Oliveira acaba de lançar
seu 2º livro "Canções do Porto e do Mar". Mais informa-
ções: imprensa@romainpress.com.br.
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Edgard Fonsecaedgardfonseca22@hotmail.com
O Buraco do Tatu
É
preciso ter clareza dos fatos e fazer
uma análise desapaixonada em rela-
ção à inauguração do Túnel Cafubá-
Charitas. A semana inteira ouvi declarações
de apoio e criticas contundentes de todos
os lados. Gente que elogia e outros que
dizem que não passa de um “Buraco de
Tatu”.
Na minha visão existe uma questão funda-
mental que é a real necessidade da obra.
Isso é indiscutível. Entretanto, o que mais
incomoda a todos é como foi feita e que
ingredientes foram usados. O que mais
aborrece a todos é o excesso de marketing
proselitista do prefeito. Poderia ter feito a
obra, divulgá-la como feito positivo e até
ser sensível a críticas e rebatendo-as na
coerência de quem tem equilíbrio. Mas,
infelizmente o delírio perene de grandeza
desse “mecenas político” o impede de ser
eficiente e plural. Ele esbarra exatamen-
te na megalomania, e aí inventa até dados
históricos. Primeiro declarou que estaria
realizando um projeto criado há 40 anos
atrás, e que ninguém conseguiu realizá-lo.
Vai aumentando o tom, e no final, (como
todo mito maníaco) perdido em números e
inverdades do marketing desvairado, atingiu
a marca dos 70 anos do projeto e do “de-
sejo reprimido do povo”.
A verdade é que a obra em si (necessária e
bem vinda) foi feita aos trancos, e o plane-
jamento de escoamento do trânsito ainda é
uma incógnita. O acabamento deixa muito a
desejar, como de resto, qualquer ação des-
te pobre rapaz. Os acessos são estreitos,
com curvas agudas, e basta olhar o nível
do piso que acompanha a via para perceber
os desníveis que mais parecem degraus. A
versão de ciclovia, por enquanto não exis-
te. É pura falação. Não vou nem discutir os
métodos de apresentação de projetos, sem-
pre faraônicos e resultados finais acanhados
e desmesurados. Esta “prática” de mudar
projeto, ou não ter projeto final, que possi-
bilita os “adendos e aditamentos”, põe ime-
diatamente tudo no patamar da suspeição.
Ou há incompetência crônica ou há má fé,
gerando custos adicionais que encarecem
a obra e não existem explicações razoáveis.
Fica tudo com cara de petismo oportunis-
ta. A verdade é que a escola petista desse
moço ficou no seu sangue. Pode oportu-
namente trocar de sigla, mas os vícios de
comportamento permanecem.
A tal continuidade, com a obra da Transo-
ceânica, é um desvario. Ali, poderia ter sido
feita uma reforma e alargamento das pistas,
com prioridade de faixas para coletivos, e
não resultaria nesse descalabro que é o pre-
juízo de todo comercio e o desespero dos
moradores.
Mais uma vez perguntamos? Somente ago-
ra vão decidir sobre as estações e paradas
do “veículo leve”? Não é um ato de desper-
dício depois de pronta uma obra ter que re-
mendá-la gerando mais custos? Será que é
só incompetência e desatino administrativo,
ou tem alguém se beneficiando de tantas e
novas despesas?
Esta mania de gastar fortunas em publicida-
de e marketing pessoal, com dinheiro pú-
blico, é um delito que precisa ser punido.
O TCE está mandando suspender a nova
licitação milionária para publicidade. Será
que vai parar aí, ou ele vai criar um novo
expediente? O município tem outras tantas
prioridades que estão em falta, e o alcaide
megalômano vai usar dinheiro do povo para
se autopromover?
Existe a possibilidade do MP Estadual en-
trar na questão, antes que o MP Federal o
faça. Pois, a lentidão estadual está dando o
que falar. Tenho certeza que o MP Estadu-
al, assoberbado, vai tomar as providências.
Aguardemos.
À Luz do
Espiritismo
O pesquisador e focalizador de danças cir-
culares, Flavio Mina, fará a palestra "A Tra-
jetória dos Afro-americanos à Luz do Es-
piritismo", neste sábado, dia 13 de maio,
a partir das 17 horas no Instituto Ortobio.
Rua Miguel de Frias, 40/504. Icaraí.
Preto Velho
no Quilombo
Ainda neste sábado, 13 de maio, a co-
munidade quilombola do Quilombo do
Grotão, localizado na Serra da Tiririca, no
bairro do Engenho do Mato, em Niterói,
vai comemorar o Dia de Preto Velho. Vai
ter capoeira, feijoada, celebração e roda
de samba. Para os umbandistas o dia 13
de maio é a data que festejam as entidades
chamadas Pretos Velhos, que representam
os antigos negros e negras escravos. Os
Pretos Velhos focalizam o espírito de su-
peração e transcendência de toda tortura e
sofrimento vividos pelos negros escraviza-
dos no passado. A comunidade quilombo-
la crê que esses espíritos retornam à terra
para ajudar as pessoas e contribuir com a
luta e resistência do povo negro.
Um Brinde
à Poesia no
Jambeiro
OSolar do Jambeiro recebe a edição
mensal de “Um Brinde à Poesia” no
próximo dia 20 de maio, às 17h30. A foto-
jornalista, editora e poeta Lucilia Dowslley,
responsável pelo evento, comemorará seus
trinta anos de atuação cultural. Ocorrerá o
Momento D’versos, em que os espectado-
res podem expor seus textos. Entrada Fran-
ca, com senhas a serem retiradas às 17h no
dia do evento.
Zelly no
Municipal
Ocompositor, multi-mídia, Zelly Man-
sur, fez no dia 14 passado, no Teatro
Municipal de Niterói, uma apresentação
onde tinha como roteiro, relançar o seu
CD “Mais Além...”. Foi uma oportunidade
fantástica para reunir uma banda composta
por “feras” musicais, como o Aires na bate-
ria, Poubel na Percursão, Falcon no contra
baixo e Jacaré nas cordas, entre outros. Be-
leza de apresentação.
Clara Petrucci
6. Niterói
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Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com
Fernando de Farias Mello
ATENÇÃO PARAA MUDANÇA
Novos e-mails do Jornal Diz
Redação
dizjornal@hotmail.com | contato@dizjornal.com
Editoria
edgardfonseca22@hotmail.com
Fernando Mello, Advogado
www.fariasmelloberanger.com.br
e-mail: fmelloadv@gmail.com
Alerj.
Aqui você
tem poder.
Baixe na
Chegou o aplicativo Carteirada do Bem.
As leis daAlerj
servem para quem
tem sede de justiça.
Ou só sede, mesmo.
Lei Estadual 2424/95: “Bares e restaurantes estão obrigados
a oferecer água filtrada de graça quando solicitada pelo cliente.”
Lembrete aos leitores: na edição passada (173) ocorreu pela primeira vez em quase dez anos da nossa existência um erro de edição. Publicamos um texto (que estava anexado no programa
para marcação de espaço) que já havia sido publicado. Foi um duplo erro: de programa e humano. Pedimos desculpas aos leitores e ao colunista Fernando Mello; e aí está o texto destinado.
A Obra do Inferno
C
omo muitos niteroienses, optei por
viver na Região Oceânica com mi-
nha família graças a qualidade de
vida que havia por lá. Vivia em Icaraí, mas
acreditei que a R.O. poderia me dar mais.
Entendo por qualidade de vida a segurança
pública, a presença forte da natureza, lim-
peza, urbanização. Frequento a R.O. desde
menino e lá vivo há quase 20 anos e, por
isso, me sinto seguro em afirmar que nunca
aquele ex-paraíso esteve tão caótico como
atualmente.
Tudo porque a prefeitura inventou a obra
do inferno, a tal da Transoceânica,um con-
junto de bizarrices que começa num túnel
que vai ligar o Complexo do Preventório ao
Complexo do Cafubá. A obra está atrasada
meses e ninguém afirma quando será inau-
gurada. De minha casa em Itaipu até o meu
trabalho, no Centro de Niterói, consumo
diariamente uma hora e meia de engarra-
famento e desvios esburacados, sem sinali-
zação, correndo todos os riscos. Vejo meia
dúzia de operários trabalhando lentamente
no tal BHRSX@#!¨&* que ninguém está
entendendo como vai funcionar. Se é que
vai funcionar.
Não satisfeita em destruir a qualidade de
vida dos habitantes da R.O. a obra do infer-
no parece não andar. Pior: quando vão em-
bora, os operários largam vias interditadas
sem qualquer sinalização (as vezes os mo-
radores pintam tábuas), as picadas laterais
“provisórias” que misturam buracos e lama,
com quatro ou cinco operadores de trânsito
ao longo de toda a estrada tentando fazer
milagres. O comércio na Região sucumbiu,
é lógico. Afinal, no meio daquela anarquia,
como e onde parar para comprar alguma
coisa?
E as perguntas que fazemos, parados no
meio daquele caos, parecem obvias:
- O que levou a Prefeitura gastar mais de
R$ 300 milhões (emprestados) numa obra
sem consultar a população que mora na Re-
gião Oceânica?
- Por que, em vez do túnel e BRs, a Prefei-
tura não alargou e sinalizou decentemente
a estrada Francisco da Cruz
Nunes, uma obra que sairia
mais barata e levaria muito
mais ganhos a população?
- Por que os vereadores
não questionaram a Prefei-
tura sobre a necessidade
dessa obra, antes dela ser
iniciada? Não foi por causa
de aviso já que o prefeito
Rodrigo Neves anunciou
aos quatro ventos que a
obra do túnel era a mais
aguardada por Niterói nos
últimos 40 anos.
- O que os vereadores, fis-
cais da população junto a
Prefeitura, pretendem co-
brar agora, quando tudo parece ter desan-
dado? Duvidam? Apareçam lá diariamente
entre 6 da manhã e 8 da noite e assistam
ao caos urbano provocado pela igno-
rância.
Como todos os habitantes da R.O. en-
frento a insegurança pública. A ques-
tão ambiental parece abandonada já
que as lagoas de Itaipu e Piratininga
secam visivelmente, a mata é arranca-
da para dar lugar a casas, barracos e
similares e as praias se tornaram proi-
bitivas para nós que moramos perto
delas porque a desordem geral toma
conta e a prefeitura pouco ou nada
faz. Hospital praticamente não existe.
Já tive uma péssima experiência no
Mário Monteiro em fevereiro.
Amigos me perguntam por que ain-
da vivo na Região Oceânica. Porque
graças a Prefeitura os imóveis em
toda área desvalorizaram brutalmente
e, lamentavelmente, a situação tende
a piorar porque essa obra chamada
Transoceânica, a obra do inferno, tem
dois caminhos a seguir: vai parar, vi-
rando mais um elefante branco ou ao
ser inaugurada, cheia de erros como
curvas de quase 90 graus para ônibus
em torno do quartel dos Bombeiros,
vai virar uma central de tragédias.
7. Niterói
12/05 a 27/05/17
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7
Conexões erialencar.arte@gmail.com
E! Games
dizjornal@hotmail.com
Jêronimo Falconi
Lamentável
N
ão é segredo para ninguém que o
Brasil passa por uma grave crise
econômica, e ao que parece atin-
giu os jogadores de futebol. Mais de 20 es-
portistas estão processando produtoras de
game alegando “direitos de imagem”. Entre
os demandantes estão o goleiro do
Santos Vanderlei e o ex-lateral da
Seleção Kleber; e cujo valor médio
é de 80 mil reais.
A EA Sports e Konami produtoras
dos games Fifa e Pro Evolution
Soccer realizam o pagamento pelo
uso de imagem através da FIFpro,
porém o Brasil não possui uma
legislação vigente, cabendo uma
negociação individual com cada jo-
gador. Essa situação é tão lamentá-
vel que muitos internautas criticam
os jogadores brasileiros
os chamando de merce-
nários e outros adjetivos
impublicáveis.
Em 2014 todos os times
brasileiros foram retirados
dos jogos devido a esse
impasse que já perdura
desde 2007. Os clubes
só foram readmitidos
após a realização de um
acordo entre as partes,
porém muitos dos joga-
dores brasileiros hoje são
representados generica-
mente nos jogos.
E minha gente, a situação está realmente
muito ruim. O que resta aos aficionados
dos games de futebol e torcer por um acor-
do ou se acostumar a não ter mais nenhum
time brasileiro nos games do esporte mais
amado da terra.
Luis Antonio P. ?
Uma vergonha! Colocaram uma placa no novo
túnel: LUIS ANTONIO P. Fizeram um marke-
ting político quando da morte do jornalista, profes-
sor, historiador, poeta e ícone da cultura em nossa
cidade-LuísAntônioPIMENTEL-para,agora,pres-
tar esta ridícula homenagem: Quem é LUIS ANTO-
NIO P.??? Com as devidas explicações o secretário
de Cultura da cidade de Niterói, Sr. Marcos Gomes.
Cabines de Segurança Desertas
Sabemos que o Estado está
quebrado e a Prefeitura de
Niterói, apesar do marketing do
“tudo bem”, também atraves-
sa dificuldades. Mas, o quesito
segurança da cidade está em
desespero, com a violência cres-
cendo e nada está efetivamente
sendo feito; cada um jogando
a responsabilidade no outro. A
prefeitura alega que o problema
é a ineficiência da PM e da Polí-
cia Civil. A prefeitura, entretanto, tem a Guarda Municipal e está abandonando as cabines
de vigilância. No Fonseca, que é chamado de “Fonsequistão”, onde tiro, porrada e bomba
é rotina, a cabine da Alameda está deserta. Será o retrato da falência da administração
municipal?
Deu Ruim
Pode ser até que os “técni-
cos” da prefeitura de Ni-
terói façam ajustes e a rotina
seja outra. Mas, a inauguração
do Túnel Cafubá-Charitas, por
enquanto, só está dando ze-
bra. Parece até que piorou o
trânsito... Charitas e São Fran-
cisco se deram mal com essa
nova opção do trânsito. Não
vou nem falar do pessoal da
RO, que está comendo o pão
que o diabo amassou. Passei
pelo Túnel: são ruelas estrei-
tas, mal acabadas e tem luga-
res que ainda mal inaugurou e já apresentam sinais de desgaste. Desse jeito, em pouco
tempo vai estar tudo em ruínas. E esse dinheirão todo gasto nessa obra? Foi para isso?
8. Niterói
12/05 a 27/05/17
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Renda Fina
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Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
Como Assim Produção?
O
mundo está ficando de cabeça para baixo, ao
ponto que familiares de vitimas de um trágico
atentado ocorrido em 2015 em San Bernardino
(EUA) abriram um processo contra o Google, Facebook e
Twitter. É isso mesmo, você não leu errado.
As famílias SierraClayborn, TinNguyen e Nicholas Thala-
sinos se uniram e abriram um processo alegando que as
empresas permitiram que o Estado Islâmico se proliferas-
se nas redes sociais, pois segundo os acusadores essas
criaram um ambiente no qual o grupo pode espalhar seus
ideais e táticas de ataque.
No dia 2 de dezembro de 2015, SyedRizwanFarook e sua
mulher, TashfeenMalik, abriram fogo em uma festa de fim
de ano do trabalho de Farook em um prédio do governo
na cidade da Califórnia, deixando 14 mortos e 22 feridos.
InternetLaio Brenner - dizjornal@hotmail.com
Farook, um americano de 28 anos, filho de imigrantes pa-
quistaneses, e Malik, uma paquistanesa de 29 anos, mor-
reram em tiroteio com a polícia após o massacre. Autori-
dades afirmam que eles agiram inspirados por militantes do
Estado Islâmico.
Seguindo essa lógica então todas as empresas desenvol-
vedoras de armas deveriam ser penalizadas por todas as
mortes em decorrência do seu uso ou todas as montadoras
responsabilizadas pelas mortes no transito. Não faz o me-
nor sentido.
É provável que o processo seja arquivado devido a sua total
falta se sentido. Não da para entender, se bem que esta-
mos num momento onde até jogador de futebol processa
desenvolvedora!
O que esperar disso?
Aniversariantes da Edição
Helder Machado Fátima Mader Eduardo Caminha Mônica Santos Fabiano Pereira Lucilia Dowslley
Vernissage da Expo Entremeio
Dora Cecchetti, Renata Palmier e Paulo Roberto Cecchetti Lu Valença e Paula Lessa Marina Gonçalves e Lu Valença
Roberto Pinheiro