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Panorama da Educação em Parauapebas
Org. Pesq. Adilson Motta
Em 1994, o município contava com 5.740 alunos na rede escolar
municipal. No ano seguinte este número saltou para 14.517 alunos. Já
em 2010, segundo dados da rede Municipal de Parauapebas há um
total de 36.716alunos.
Eram 54 escolas em 2006, sendo 20 na zona urbana e 12 de
Educação Infantil; 20 na zona rural e 2 de Educação Indígena. Na
Zona Rural funciona o sistema Modular de Ensino (Médio), que é uma
iniciativa entre Estado e Município.
Em 2010 são 58 escolas, geridas por 43 diretores adjuntos e 41 vice-
diretores.
Ensino Médio – Escola Pública Estadual: (2008): 6.415 alunos.
Ensino Fundamental – Escola Privada (2008): 2.106 alunos.
Ensino Fundamental – Atualmente, cerca de 36 mil alunos estão
matriculados na rede municipal, distribuídos entre escolas do campo e
cidade. Todos são atendidos com merenda, transporte (especialmente
da zona rural) e kit escolar (anualmente).
A rede estadual, por seu lado, atende 4.983 mil alunos e a rede
particular conta com dez estabelecimentos de ensino registrados,
sendo: escola Método, Pitágoras, a Fênix e o Sementinha as maiores
da rede particular. Esta rede, no total, atende a 5.500 alunos, de
acordo com estatísticas do ano de 1995.
Há um modelo diferencial de educação em Parauapebas,
comparado a muitos municípios brasileiros. A educação funciona em
perspectiva de projetos e valorização de realidade. Existe formação
continuada (mensalmente) aos educadores e um coordenador para
cada disciplina na rede Municipal, que orienta, auxilia e subsidia os
coordenadores e professores das respectivas disciplinas das/nas
escolas. Há também palestras para os educadores e amostras culturais
(dos projetos) com exposição pública (bimestralmente). Ocorre todos
os anos o JIPs (Jogos Interescolares de Parauapebas) com premiações
– onde são envolvidas todas as escolas urbanas e rurais da rede
municipal, estadual e particulares.
Educação de Jovens e Adultos
A alfabetização, o letramento, a formação cidadã plena e de concepção
de mundo, bem como a inclusão social, são algumas das missões mais
trabalhadas na educação municipal. No município, cerca de 6.000
pessoas estão matriculadas na educação de jovens e adultos (EJA) e
outros milhares espalhados por projetos parceiros à Secretaria
Municipal de Educação (Semed), como Vale Alfabetizar, Tecendo o
Saber e Brasil Alfabetizar.
Nos últimos três anos e meio, cerca de 4.000 jovens foram
alfabetizados. A taxa de analfabetismo que em 2002 era de 16%, em
2006 estava na casa dos 12%, em 2012 se encontra em 8%.
Estação Conhecimento
A Escola Jorge Amado do Projeto Estação do Conhecimento agrega outras pequenas
escolas que antes eram anexas, sendo elas: escola São José III, Lineu Muniz, Santa
Maria e Firmino de Oliveira. Existe 3 ônibus e 2 kombes que são responsáveis pelo
transporte de todo alunado, os quais, em sua maioria, moram longe do estabelecimento.
Atual número de alunos: 268. Funcionam dois turnos, matutino e vespertino.
A Fundação Vale inaugurou em dois de setembro de 2010 a Estação Conhecimento
localizada na zona rural de Parauapebas, sudeste do Pará, em uma Área de Proteção
Ambiental (APA), e ocupa cerca de 50 hectares (aproximadamente 50 mil m2). O espaço
reúne, em um único lugar, atividades de educação, esportes, cultura e, principalmente,
iniciativas ligadas à produção rural, já que 85 famílias de agricultores moram na região.
São parceiros da Fundação Vale neste projeto, a Prefeitura Municipal de Parauapebas, o
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a Associação dos
Produtores Rurais da Área de Proteção Ambiental (Aproapa) e a Associação Filhas da
Terra.
Como um dos principais objetivos da Estação Conhecimento da Área de Proteção
Ambiental (APA) do Igarapé Gelado é dar suporte às atividades dos produtores rurais, de
forma sustentável, também foram criados os Núcleos de Apoio Avançado ao Produtor
(NAAPs), onde as famílias estão sendo organizadas em grupos de trabalho. “O objetivo
dos NAAPs é facilitar a assistência técnica e o escoamento da produção, otimizando o
processo produtivo”.
Também serão instalados laboratórios para o processamento de produtos, como leite,
frutas e hortaliças. A ideia é que os produtores entreguem sua produção nos NAAPs que
se encarregarão de transportar os produtos para a Estação Conhecimento para seguir as
etapas de processamento e comercialização. Com o leite, serão gerados três tipos de
produtos: leite em saquinho, queijo tipo mussarela e iogurte. Já as frutas e hortaliças, que
também seguirão o mesmo sistema de entrega e transporte, serão selecionadas, lavadas,
classificadas e embaladas. “Com toda essa estrutura, os agricultores terão um incentivo
para aumentar a produção e atender ao mercado local com padrões competitivos de
qualidade, quantidade e preço. O fornecimento deverá priorizar instituições locais, como
hospitais, escolas e creches”, reforça Luiz Veloso, gerente de Relacionamento
Institucional da Fundação Vale e presidente da Estação Conhecimento da Apa do Gelado.
Laboratório rural
Para que os produtos cheguem à mesa dos consumidores com melhor padrão de
qualidade, a Estação disponibiliza estruturas, profissionais (engenheiro agrônomo,
médico veterinário, técnicos agrários e zootecnista) e equipamentos com o objetivo de
ampliar o conhecimento técnico e a visão de negócio dos produtores. Como parte do
projeto, cada produtor de bovinocultura (são mais de 50), recebeu sete cabeças de gado
para desenvolver a cultura a partir do sistema de pasto rotacionado.
Ovinocultura: Espaço voltado para aprimorar o conhecimento técnico dos produtores em
relação à criação de ovelhas.
Avicultura: a partir de um galinheiro modelo, os produtores recebem informações, como
as técnicas de montagem de um galinheiro, temperatura adequada e reprodução.
Estufas (hortas): há dois modelos de estufas, sendo uma para as hortaliças (salsa, cebola,
alface etc) e outra para as árvores frutíferas (castanheiras, goiabeiras, coqueiros etc).
Nesta etapa, os produtores aprendem as melhores técnicas para aplicar em suas
propriedades. Hoje, Parauapebas é abastecida com produtos que vêm de fora. O objetivo
é criar um padrão de qualidade para abastecer o município o ano inteiro.
Educação Profissionalizante: na Estação, os produtores também participam de cursos
profissionalizantes voltados tanto para a produção quanto para o empreendedorismo. Os
jovens que vivem na região, filhos dos produtores, aprendem formas de manejo da
pecuária leiteira, avicultura e produção de frutas e hortaliças.
Além das salas de aula disponíveis, os estudantes contam ainda com salas de leitura,
informática, dança e teatro (em fase de implantação) e com uma cozinha, onde é
preparada a merenda escolar. São atendidos cerca de 200 alunos de 1o ao 9o ano do ensino
fundamental. A Prefeitura Municipal de Parauapebas é responsável pela manutenção dos
professores, disponibilização de transporte e merenda escolar.
A linha de trabalho das Estações Conhecimento
As Estações são Núcleos de Desenvolvimento Humano e Econômico – Organização da
Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) – e são constituídas neste modelo para
proporcionar a participação direta da comunidade. Dentro de um processo de parceria, a
Fundação Vale tem o compromisso de investir na construção das Estações e a Prefeitura
de cada município se compromete com a doação do terreno e a cessão de funcionários.
A proposta é que estes espaços sejam polos de referência local, por meio de atividades
promotoras do desenvolvimento cognitivo, emocional e físico, de forma integrada. Na
perspectiva econômica, a Estação estimula o fortalecimento das cadeias produtivas locais.
A proposta é deixar para os municípios um legado de conhecimento sistematizado e
institucionalizado, a fim de contribuir para o desenvolvimento da população, a longo
prazo, até quando a mineração não estiver mais presente na região. Em outras palavras, é
um plano de sustentabilidade local.
(Texto: – Vale apud Laércio de Castro, 03/2010)
Gavião Real -da APA do Gelado – uma música criada em reverência ao novo
elemento que entra no componente da cultura parauapebense com a apresentação de
música dançante.
Por Francisco Monteiro,, da escola Jorge Amado, 2011.
ENSINO SUPERIOR EM PARAUAPEBAS
A Prefeitura tem buscado incentivar a implantação e a vinda de novos
cursos de graduação através de parcerias firmadas com a iniciativa
privada e as instâncias Federais e Estaduais. Parauapebas
transformou-se num pólo de conhecimento e de produção de
informação soprado por ventos que trazem sonhos, expectativas e
oportunidades.
O Censo Escolar de 2006 revela um total de 1.500 estudantes
universitários espalhados por aproximadamente 30 cursos de 10
instituições de ensino (públicas ou privadas). É contínuo o número de
vagas ofertadas em cursos como: Engenharia Civil, Direito, Sistemas
de Informação, Ciências Naturais e Filosofia.
Os cursos que o município oferece vão desde a Educação Infantil até o
Ensino Superior, extensão da UFPA, UNAMA, Unitins e Unisa.
Campus da UFRA em Parauapebas
A UFRA (Universidade Federal da Amazônia) constrói seu campus universitário
em Parauapebas. Sua presença no município não é de agora, pois a mesma mantém cinco
cursos de zootecnia e dois de agronomia no Centro Universitário de Parauapebas (CEUP).
Com a conclusão do campus, será considerada a primeira universidade a estabelecer
raízes definitivas na cidade.
Por Rosiete Moreira, 15/02/2011
O campus da UFRA EM Parauapebas tem área de 48 hectares (ou 480 mil
metros quadrados) e é composto por 13 salas de aula; um laboratório de solos, outro
de nutrição e produção animal, um de biologia animal, outro de biologia vegetal, um
de biotecnologia de reprodução, outro de química e bioquímica e um laboratório de
informática. Toda essa estrutura proporcionará a implantação de formas avançadas
de agricultura e pecuária no município, ou seja, um campus moderno e bem
estruturado.
Segundo Kaliandra Alves, Diretora da Instituição em Parauapebas, a UFRA já
atua no auxílio aos produtores rurais. O alunos da instituição já desenvolvem projetos
para a agricultura e a pecuária locais, o que beneficia toda região.
(Fonte: http://www.parauapebas.pa.gov.br. Compilado do Texto: “Secretário da Semede diretora da UFRA
visitam obras do Campus Federal Rural”, de Rosiete Moreira, 12/2011.
A Universidade Federal Rural é
direcionada às atividades
agrícolas e agropecuárias.
INDICADORES DA EDUCAÇÃO NO MUNICÍPIO
AVALIAÇÃO DO ENEM – 2006
ENSINO MÉDIO, ESCOLA PÚBLICA E PRIVADA DE
PARAUAPEBAS
ESCOLA PÚBLICA
Nome da Escola
Brasil Pará Parauapebas Escola Pública
Estadual
Escola Pública Estadual 42,622 38,074 31,337*
Em Parauapebas
Escolas da rede privada ----------------- ----------------------
Escola privada em
Parauapebas: 54.705
(Média de todas)
* Média de todas as escolas públicas do ensino médio.
Fonte: INEP, em 11/2007.
NÚMERO DE ESCOLAS – EDUCAÇÃO BÁSICA Data Base: 2006
Privadas Federais Municipais Estaduais Total
U R U R U R U R U R
Legenda: U: Zona Urbana; R: Zona Rural
8 0 0 0 28 26 8 0 44 26
Fonte: INEP, 2007
O Ensino Médio na zona rural funciona através do Sistema Modular.
TAXA DE ESCOLARIZAÇÃO LÍQUIDA DE PARAUAPEBAS - BRASIL
Ensino Fundamental Ensino Médio
Dados: IBGE 2000; Tabulação/INEP/MEC
91,8 16,8 Data: 2000
Brasil: 91% (2002 – Ensino Fundamental)
Brasil: 25% (Ensino Médio)
O Brasil precisa cuidar mais em termos de políticas públicas do ensino médio. Os
indicadores mais alarmantes estão no campo. Neste grande contingente está a
população jovens do país – que consequentemente, sofrem e sofrerão a exclusão
social causada pelo baixo nível de escolaridade e não-qualificação profissional.
Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB 2009
Ideb 2009
Pará Norte Brasil Parauapebas
3,6 3,8 4,6 4,7
Fonte: O Ideb do Pará o coloca num nível de pior educação do Brasil.
Parauapebas - IDEB
IDEB 2009
Ano 2005 2009
Municipal 3,5 4,7
Pública 3,5 3,9
Inep 2010.
IDEB DAS ESCOLAS DE PARAUAPEBAS – 2009
E.M.E.F.Alegria do Saber................................... 3,7
E.M.E.F. Antonio Matos Filho............................. 4,7
E.M.E.F. Antonio Vilhena....................................3,9
E.M.E.F. Carlos Drummond de Andrade.............4,4
E.M.E.F. Carlos Henrique II..................................4,4
E.M.E.F. Cecília Meireles.....................................5,1
E.M.E.F. Chico Mendes II....................................5,2
E.M.E.F. Crescendo na Prática------------------------3,0
E.M.E.F. Domingos Cardoso da Silva----------------4,2
E.M.E.F. Elisaldo Ribeiro de Farias-------------------4,7
E.M.E.F. Eunice Moreira dos Santos------------------4,7
E.M.E.F. Eunice Santana-------------------------------4,9
E.M.E.F. Faruk Salmen----------------------------------4,7
E.M.E.F.Jean Piaget---------------------------------------5,5
E.M.E.F. João Prudêncio de Brito-----------------------4,8
E.M.E.F.Josias Leão da Silva -------------------------5,4
E.M.E.F.Monteiro Lobato---------------------------------3,6
E.M.E.F. Novo Horizonte----------------------------------4,5
E.M.E.F. Olga da Silva Sousa------------------------------4,6
E.M.E.F. Paulo Fonteles de Lima--------------------------4,9
E.M.E.F. Paulo Freire----------------------------------------5,0
E.M.E.F. Plácido de Castro----------------------------------5,8
E.M.E.F. Primavera II-----------------------------4,8
E.M.E.F. 18 de Outubro---------------------------3,5
E.M.E.F. Benedito Monteiro----------------------4,2
E.M.E.F. Professora Sandra Maria---------------4,6
Fonte: INEP/, 08/2010
Segundo o Ideb, 2%das escolas brasileiras obtiveram - da 1ª a 4ª série do Ensino Fundamental
– resultados compatíveis aos de países desenvolvidos.
O município de Parauapebas possui um dos menores índices de analfabetismo da Amazônia,
12,3% (2006) e 8,1% em 2011 - com apenas 20 anos de emancipação. Parauapebas apresenta
uma das populações mais escolarizadas, com média de 6 anos de estudo, e uma das maiores
taxas de crianças na escola: 99% dos pequeninos até 7 anos estão matriculados.
Fonte: Site Pebinha de açúcar, 19/07/2008 (Houve acréscimos e ajustes por Adilson Motta)
Distribuição de Estabelecimentos, Matrículas,
e formações docentes por localização
Nível
Número de
estabelecimentos
de ensino
Matrículas por
turno Total Geral
Formação Docente
Urbana Rural Total Urbana Rural
C/FS C/EM S/EM Total
Creche 0 0 0 0 0 0 0 0
Pré-escola 19 24 43 5.227 630 5.857 17 227 2 246
Ensino
Fundamental- anos
iniciais
15 25 40 10.634 1.752 12.397 200 219 0 419
Ensino Fundamental
–anos finais
14 9 23 8.627 982 9.825 278 97 0 375
Classe
multidisciplinar
1 18 19 --------- ------- ------- ----- ------ ------ -----
Fonte: INEP 2007
Taxa de rendimento (%) rede municipal DE Parauapebas -2006
Fase/ Nível Taxa Aprovação Taxa Reprovação Taxa Abandono
Ano
U R ----- U R ------ U R ----
Legenda: U: Zona Urbana; R: Zona Rural
1ª série/2º ano
2001 80,2 73,2 ------ 2,7 0,0 ------- 17,1 26,8 ----
2005 85,2 59,7 ------ 2,3 17,1 ------ 12,5 23,2 ----
2ª série/ 3º ano 2001 70,1 79,8 ------ 17,3 11,0 ------- 12,6 9,2 ----
2005 80,2 9,6 ------ 14,5 20,1 ------ 5,3 10,3 ----
3ª série/ 4º ano 2001 86,6 8,0 ------ 1,2 1,2 ------ 12,2 12,9 ----
2005 89,9 82,1 ------ 5,0 2,9 ------ 5,1 15,0 ----
4ª série/ 5º ano 2001 80,7 83,9 ------ 6,9 1,3 ------- 12,4 14,8 ----
2005 85,9 76,9 ---- 10,0 12,2 ----- 4,1 10,9 ----
5ª série/ 6º ano 2001 ---- ----- ---- ---- ---- ---- --- --- ----
2005 78,3 67,4 ---- 11,7 15,5 ---- 10,0 17,1 ----
6ª série/ 7º ano 2001 ----- ----- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ----
2005 82,2 79,6 ---- 7,2 9,9 ---- 10,6 10,5 ----
7ª série/ 8º ano 2001 ---- ------ ---- ---- ---- ---- ---- ---- ----
2005 84,3 78,9 ---- 7,6 10,9 ---- 8,1 10,2
8ª série/ 9º ano 2001 ---- ------ ---- ---- ---- ---- ----- ----
2005 83,9 75,0 ---- 5,9 9,2 ---- 10,2 15,8
Fonte INEP, data base: 2006.
Verifica-se no gráfico acima que, a taxa de aprovação na zona rural em termos comparativos
é menor que a da zona urbana. Apresenta também uma taxa de evasão altíssima – tanto no
campo quanto na cidade.
SEGMENTO % EVASÃO % REPROVAÇÃO % DISTORÇÃO IDADE-
SÉRIE
2007 2008 2009 2007 2008 2009 20072008 2009
1º E 2º CICLOS5,16 4,18 2,81 7,92 6,29 5,06 **** 20,10% 15,12
5ª A 8ª 5,16 7,14 6,07 13,01 10,40 7,37 **** 37,34 31,19
EJA 43,50 43,89 33,54 6,49 2,53 7,21 **** **** ***
TR 14,97 15,18 10,75 19,52 17,54 11,40 **** **** ***
GERAL DA
REDE
13,08 11,59 8,08 9,87 7,64 6,42 **** 28,23 22,49
Fonte: Setor de Estatística da Semed, 2010.
DISTORÇÃO IDADE-SÉRIE (%) REDE MUNICIPAL DE PARAUAPEBAS
Fase / Nível Ano Urbana Rural
1ª série /2º ano
2001 25,6 37,1
2005 14,7 47,2
2ª série/ 3º ano
2001 36,1 48,5
2005 23,6 32,2
3ª série /4º ano
2001 38,2 63,3
2005 29,8 34,5
4ª série/ 5º ano
2001 49,9 66,0
2005 32,3 50,6
5ª série /6º ano
2001 ------- -----
2005 44,4 4,2
6ª série/ 7º ano
2001 ------ ----
2005 43,8 38,7
7ª série/ 8º ano
2001 ---- -----
2005 40,6 44,4
8ª série/ 9º ano
2001 ---- -----
2005 44,4 44,7
Fonte INEP, 2006
Número de Professores - Ensino Fundamental 2007: 888
Número de professores – Ensino Médio: 175

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  • 1. Panorama da Educação em Parauapebas Org. Pesq. Adilson Motta Em 1994, o município contava com 5.740 alunos na rede escolar municipal. No ano seguinte este número saltou para 14.517 alunos. Já em 2010, segundo dados da rede Municipal de Parauapebas há um total de 36.716alunos. Eram 54 escolas em 2006, sendo 20 na zona urbana e 12 de Educação Infantil; 20 na zona rural e 2 de Educação Indígena. Na Zona Rural funciona o sistema Modular de Ensino (Médio), que é uma iniciativa entre Estado e Município. Em 2010 são 58 escolas, geridas por 43 diretores adjuntos e 41 vice- diretores. Ensino Médio – Escola Pública Estadual: (2008): 6.415 alunos. Ensino Fundamental – Escola Privada (2008): 2.106 alunos. Ensino Fundamental – Atualmente, cerca de 36 mil alunos estão matriculados na rede municipal, distribuídos entre escolas do campo e cidade. Todos são atendidos com merenda, transporte (especialmente da zona rural) e kit escolar (anualmente). A rede estadual, por seu lado, atende 4.983 mil alunos e a rede particular conta com dez estabelecimentos de ensino registrados, sendo: escola Método, Pitágoras, a Fênix e o Sementinha as maiores da rede particular. Esta rede, no total, atende a 5.500 alunos, de acordo com estatísticas do ano de 1995. Há um modelo diferencial de educação em Parauapebas, comparado a muitos municípios brasileiros. A educação funciona em perspectiva de projetos e valorização de realidade. Existe formação continuada (mensalmente) aos educadores e um coordenador para cada disciplina na rede Municipal, que orienta, auxilia e subsidia os coordenadores e professores das respectivas disciplinas das/nas escolas. Há também palestras para os educadores e amostras culturais (dos projetos) com exposição pública (bimestralmente). Ocorre todos os anos o JIPs (Jogos Interescolares de Parauapebas) com premiações – onde são envolvidas todas as escolas urbanas e rurais da rede municipal, estadual e particulares. Educação de Jovens e Adultos A alfabetização, o letramento, a formação cidadã plena e de concepção de mundo, bem como a inclusão social, são algumas das missões mais trabalhadas na educação municipal. No município, cerca de 6.000
  • 2. pessoas estão matriculadas na educação de jovens e adultos (EJA) e outros milhares espalhados por projetos parceiros à Secretaria Municipal de Educação (Semed), como Vale Alfabetizar, Tecendo o Saber e Brasil Alfabetizar. Nos últimos três anos e meio, cerca de 4.000 jovens foram alfabetizados. A taxa de analfabetismo que em 2002 era de 16%, em 2006 estava na casa dos 12%, em 2012 se encontra em 8%. Estação Conhecimento A Escola Jorge Amado do Projeto Estação do Conhecimento agrega outras pequenas escolas que antes eram anexas, sendo elas: escola São José III, Lineu Muniz, Santa Maria e Firmino de Oliveira. Existe 3 ônibus e 2 kombes que são responsáveis pelo transporte de todo alunado, os quais, em sua maioria, moram longe do estabelecimento. Atual número de alunos: 268. Funcionam dois turnos, matutino e vespertino. A Fundação Vale inaugurou em dois de setembro de 2010 a Estação Conhecimento localizada na zona rural de Parauapebas, sudeste do Pará, em uma Área de Proteção Ambiental (APA), e ocupa cerca de 50 hectares (aproximadamente 50 mil m2). O espaço reúne, em um único lugar, atividades de educação, esportes, cultura e, principalmente, iniciativas ligadas à produção rural, já que 85 famílias de agricultores moram na região. São parceiros da Fundação Vale neste projeto, a Prefeitura Municipal de Parauapebas, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a Associação dos Produtores Rurais da Área de Proteção Ambiental (Aproapa) e a Associação Filhas da Terra. Como um dos principais objetivos da Estação Conhecimento da Área de Proteção Ambiental (APA) do Igarapé Gelado é dar suporte às atividades dos produtores rurais, de forma sustentável, também foram criados os Núcleos de Apoio Avançado ao Produtor (NAAPs), onde as famílias estão sendo organizadas em grupos de trabalho. “O objetivo dos NAAPs é facilitar a assistência técnica e o escoamento da produção, otimizando o processo produtivo”. Também serão instalados laboratórios para o processamento de produtos, como leite, frutas e hortaliças. A ideia é que os produtores entreguem sua produção nos NAAPs que se encarregarão de transportar os produtos para a Estação Conhecimento para seguir as etapas de processamento e comercialização. Com o leite, serão gerados três tipos de produtos: leite em saquinho, queijo tipo mussarela e iogurte. Já as frutas e hortaliças, que também seguirão o mesmo sistema de entrega e transporte, serão selecionadas, lavadas, classificadas e embaladas. “Com toda essa estrutura, os agricultores terão um incentivo para aumentar a produção e atender ao mercado local com padrões competitivos de qualidade, quantidade e preço. O fornecimento deverá priorizar instituições locais, como hospitais, escolas e creches”, reforça Luiz Veloso, gerente de Relacionamento Institucional da Fundação Vale e presidente da Estação Conhecimento da Apa do Gelado.
  • 3. Laboratório rural Para que os produtos cheguem à mesa dos consumidores com melhor padrão de qualidade, a Estação disponibiliza estruturas, profissionais (engenheiro agrônomo, médico veterinário, técnicos agrários e zootecnista) e equipamentos com o objetivo de ampliar o conhecimento técnico e a visão de negócio dos produtores. Como parte do projeto, cada produtor de bovinocultura (são mais de 50), recebeu sete cabeças de gado para desenvolver a cultura a partir do sistema de pasto rotacionado. Ovinocultura: Espaço voltado para aprimorar o conhecimento técnico dos produtores em relação à criação de ovelhas. Avicultura: a partir de um galinheiro modelo, os produtores recebem informações, como as técnicas de montagem de um galinheiro, temperatura adequada e reprodução. Estufas (hortas): há dois modelos de estufas, sendo uma para as hortaliças (salsa, cebola, alface etc) e outra para as árvores frutíferas (castanheiras, goiabeiras, coqueiros etc). Nesta etapa, os produtores aprendem as melhores técnicas para aplicar em suas propriedades. Hoje, Parauapebas é abastecida com produtos que vêm de fora. O objetivo é criar um padrão de qualidade para abastecer o município o ano inteiro. Educação Profissionalizante: na Estação, os produtores também participam de cursos profissionalizantes voltados tanto para a produção quanto para o empreendedorismo. Os jovens que vivem na região, filhos dos produtores, aprendem formas de manejo da pecuária leiteira, avicultura e produção de frutas e hortaliças. Além das salas de aula disponíveis, os estudantes contam ainda com salas de leitura, informática, dança e teatro (em fase de implantação) e com uma cozinha, onde é preparada a merenda escolar. São atendidos cerca de 200 alunos de 1o ao 9o ano do ensino fundamental. A Prefeitura Municipal de Parauapebas é responsável pela manutenção dos professores, disponibilização de transporte e merenda escolar. A linha de trabalho das Estações Conhecimento As Estações são Núcleos de Desenvolvimento Humano e Econômico – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) – e são constituídas neste modelo para proporcionar a participação direta da comunidade. Dentro de um processo de parceria, a Fundação Vale tem o compromisso de investir na construção das Estações e a Prefeitura de cada município se compromete com a doação do terreno e a cessão de funcionários. A proposta é que estes espaços sejam polos de referência local, por meio de atividades promotoras do desenvolvimento cognitivo, emocional e físico, de forma integrada. Na perspectiva econômica, a Estação estimula o fortalecimento das cadeias produtivas locais. A proposta é deixar para os municípios um legado de conhecimento sistematizado e institucionalizado, a fim de contribuir para o desenvolvimento da população, a longo prazo, até quando a mineração não estiver mais presente na região. Em outras palavras, é um plano de sustentabilidade local. (Texto: – Vale apud Laércio de Castro, 03/2010)
  • 4. Gavião Real -da APA do Gelado – uma música criada em reverência ao novo elemento que entra no componente da cultura parauapebense com a apresentação de música dançante. Por Francisco Monteiro,, da escola Jorge Amado, 2011. ENSINO SUPERIOR EM PARAUAPEBAS A Prefeitura tem buscado incentivar a implantação e a vinda de novos cursos de graduação através de parcerias firmadas com a iniciativa privada e as instâncias Federais e Estaduais. Parauapebas transformou-se num pólo de conhecimento e de produção de
  • 5. informação soprado por ventos que trazem sonhos, expectativas e oportunidades. O Censo Escolar de 2006 revela um total de 1.500 estudantes universitários espalhados por aproximadamente 30 cursos de 10 instituições de ensino (públicas ou privadas). É contínuo o número de vagas ofertadas em cursos como: Engenharia Civil, Direito, Sistemas de Informação, Ciências Naturais e Filosofia. Os cursos que o município oferece vão desde a Educação Infantil até o Ensino Superior, extensão da UFPA, UNAMA, Unitins e Unisa. Campus da UFRA em Parauapebas A UFRA (Universidade Federal da Amazônia) constrói seu campus universitário em Parauapebas. Sua presença no município não é de agora, pois a mesma mantém cinco cursos de zootecnia e dois de agronomia no Centro Universitário de Parauapebas (CEUP). Com a conclusão do campus, será considerada a primeira universidade a estabelecer raízes definitivas na cidade. Por Rosiete Moreira, 15/02/2011 O campus da UFRA EM Parauapebas tem área de 48 hectares (ou 480 mil metros quadrados) e é composto por 13 salas de aula; um laboratório de solos, outro de nutrição e produção animal, um de biologia animal, outro de biologia vegetal, um de biotecnologia de reprodução, outro de química e bioquímica e um laboratório de informática. Toda essa estrutura proporcionará a implantação de formas avançadas de agricultura e pecuária no município, ou seja, um campus moderno e bem estruturado. Segundo Kaliandra Alves, Diretora da Instituição em Parauapebas, a UFRA já atua no auxílio aos produtores rurais. O alunos da instituição já desenvolvem projetos para a agricultura e a pecuária locais, o que beneficia toda região. (Fonte: http://www.parauapebas.pa.gov.br. Compilado do Texto: “Secretário da Semede diretora da UFRA visitam obras do Campus Federal Rural”, de Rosiete Moreira, 12/2011. A Universidade Federal Rural é direcionada às atividades agrícolas e agropecuárias.
  • 6. INDICADORES DA EDUCAÇÃO NO MUNICÍPIO AVALIAÇÃO DO ENEM – 2006 ENSINO MÉDIO, ESCOLA PÚBLICA E PRIVADA DE PARAUAPEBAS ESCOLA PÚBLICA Nome da Escola Brasil Pará Parauapebas Escola Pública Estadual Escola Pública Estadual 42,622 38,074 31,337* Em Parauapebas Escolas da rede privada ----------------- ---------------------- Escola privada em Parauapebas: 54.705 (Média de todas) * Média de todas as escolas públicas do ensino médio. Fonte: INEP, em 11/2007. NÚMERO DE ESCOLAS – EDUCAÇÃO BÁSICA Data Base: 2006 Privadas Federais Municipais Estaduais Total U R U R U R U R U R Legenda: U: Zona Urbana; R: Zona Rural 8 0 0 0 28 26 8 0 44 26 Fonte: INEP, 2007 O Ensino Médio na zona rural funciona através do Sistema Modular. TAXA DE ESCOLARIZAÇÃO LÍQUIDA DE PARAUAPEBAS - BRASIL Ensino Fundamental Ensino Médio Dados: IBGE 2000; Tabulação/INEP/MEC 91,8 16,8 Data: 2000 Brasil: 91% (2002 – Ensino Fundamental) Brasil: 25% (Ensino Médio) O Brasil precisa cuidar mais em termos de políticas públicas do ensino médio. Os indicadores mais alarmantes estão no campo. Neste grande contingente está a população jovens do país – que consequentemente, sofrem e sofrerão a exclusão social causada pelo baixo nível de escolaridade e não-qualificação profissional.
  • 7. Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB 2009 Ideb 2009 Pará Norte Brasil Parauapebas 3,6 3,8 4,6 4,7 Fonte: O Ideb do Pará o coloca num nível de pior educação do Brasil. Parauapebas - IDEB IDEB 2009 Ano 2005 2009 Municipal 3,5 4,7 Pública 3,5 3,9 Inep 2010. IDEB DAS ESCOLAS DE PARAUAPEBAS – 2009 E.M.E.F.Alegria do Saber................................... 3,7 E.M.E.F. Antonio Matos Filho............................. 4,7 E.M.E.F. Antonio Vilhena....................................3,9 E.M.E.F. Carlos Drummond de Andrade.............4,4 E.M.E.F. Carlos Henrique II..................................4,4 E.M.E.F. Cecília Meireles.....................................5,1 E.M.E.F. Chico Mendes II....................................5,2 E.M.E.F. Crescendo na Prática------------------------3,0 E.M.E.F. Domingos Cardoso da Silva----------------4,2 E.M.E.F. Elisaldo Ribeiro de Farias-------------------4,7 E.M.E.F. Eunice Moreira dos Santos------------------4,7 E.M.E.F. Eunice Santana-------------------------------4,9 E.M.E.F. Faruk Salmen----------------------------------4,7 E.M.E.F.Jean Piaget---------------------------------------5,5 E.M.E.F. João Prudêncio de Brito-----------------------4,8 E.M.E.F.Josias Leão da Silva -------------------------5,4 E.M.E.F.Monteiro Lobato---------------------------------3,6 E.M.E.F. Novo Horizonte----------------------------------4,5 E.M.E.F. Olga da Silva Sousa------------------------------4,6 E.M.E.F. Paulo Fonteles de Lima--------------------------4,9 E.M.E.F. Paulo Freire----------------------------------------5,0 E.M.E.F. Plácido de Castro----------------------------------5,8 E.M.E.F. Primavera II-----------------------------4,8 E.M.E.F. 18 de Outubro---------------------------3,5 E.M.E.F. Benedito Monteiro----------------------4,2 E.M.E.F. Professora Sandra Maria---------------4,6 Fonte: INEP/, 08/2010 Segundo o Ideb, 2%das escolas brasileiras obtiveram - da 1ª a 4ª série do Ensino Fundamental – resultados compatíveis aos de países desenvolvidos. O município de Parauapebas possui um dos menores índices de analfabetismo da Amazônia, 12,3% (2006) e 8,1% em 2011 - com apenas 20 anos de emancipação. Parauapebas apresenta uma das populações mais escolarizadas, com média de 6 anos de estudo, e uma das maiores taxas de crianças na escola: 99% dos pequeninos até 7 anos estão matriculados. Fonte: Site Pebinha de açúcar, 19/07/2008 (Houve acréscimos e ajustes por Adilson Motta)
  • 8. Distribuição de Estabelecimentos, Matrículas, e formações docentes por localização Nível Número de estabelecimentos de ensino Matrículas por turno Total Geral Formação Docente Urbana Rural Total Urbana Rural C/FS C/EM S/EM Total Creche 0 0 0 0 0 0 0 0 Pré-escola 19 24 43 5.227 630 5.857 17 227 2 246 Ensino Fundamental- anos iniciais 15 25 40 10.634 1.752 12.397 200 219 0 419 Ensino Fundamental –anos finais 14 9 23 8.627 982 9.825 278 97 0 375 Classe multidisciplinar 1 18 19 --------- ------- ------- ----- ------ ------ ----- Fonte: INEP 2007 Taxa de rendimento (%) rede municipal DE Parauapebas -2006 Fase/ Nível Taxa Aprovação Taxa Reprovação Taxa Abandono Ano U R ----- U R ------ U R ---- Legenda: U: Zona Urbana; R: Zona Rural 1ª série/2º ano 2001 80,2 73,2 ------ 2,7 0,0 ------- 17,1 26,8 ---- 2005 85,2 59,7 ------ 2,3 17,1 ------ 12,5 23,2 ---- 2ª série/ 3º ano 2001 70,1 79,8 ------ 17,3 11,0 ------- 12,6 9,2 ---- 2005 80,2 9,6 ------ 14,5 20,1 ------ 5,3 10,3 ---- 3ª série/ 4º ano 2001 86,6 8,0 ------ 1,2 1,2 ------ 12,2 12,9 ---- 2005 89,9 82,1 ------ 5,0 2,9 ------ 5,1 15,0 ---- 4ª série/ 5º ano 2001 80,7 83,9 ------ 6,9 1,3 ------- 12,4 14,8 ---- 2005 85,9 76,9 ---- 10,0 12,2 ----- 4,1 10,9 ---- 5ª série/ 6º ano 2001 ---- ----- ---- ---- ---- ---- --- --- ---- 2005 78,3 67,4 ---- 11,7 15,5 ---- 10,0 17,1 ---- 6ª série/ 7º ano 2001 ----- ----- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- 2005 82,2 79,6 ---- 7,2 9,9 ---- 10,6 10,5 ---- 7ª série/ 8º ano 2001 ---- ------ ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- 2005 84,3 78,9 ---- 7,6 10,9 ---- 8,1 10,2 8ª série/ 9º ano 2001 ---- ------ ---- ---- ---- ---- ----- ---- 2005 83,9 75,0 ---- 5,9 9,2 ---- 10,2 15,8 Fonte INEP, data base: 2006. Verifica-se no gráfico acima que, a taxa de aprovação na zona rural em termos comparativos é menor que a da zona urbana. Apresenta também uma taxa de evasão altíssima – tanto no campo quanto na cidade.
  • 9. SEGMENTO % EVASÃO % REPROVAÇÃO % DISTORÇÃO IDADE- SÉRIE 2007 2008 2009 2007 2008 2009 20072008 2009 1º E 2º CICLOS5,16 4,18 2,81 7,92 6,29 5,06 **** 20,10% 15,12 5ª A 8ª 5,16 7,14 6,07 13,01 10,40 7,37 **** 37,34 31,19 EJA 43,50 43,89 33,54 6,49 2,53 7,21 **** **** *** TR 14,97 15,18 10,75 19,52 17,54 11,40 **** **** *** GERAL DA REDE 13,08 11,59 8,08 9,87 7,64 6,42 **** 28,23 22,49 Fonte: Setor de Estatística da Semed, 2010. DISTORÇÃO IDADE-SÉRIE (%) REDE MUNICIPAL DE PARAUAPEBAS Fase / Nível Ano Urbana Rural 1ª série /2º ano 2001 25,6 37,1 2005 14,7 47,2 2ª série/ 3º ano 2001 36,1 48,5 2005 23,6 32,2 3ª série /4º ano 2001 38,2 63,3 2005 29,8 34,5 4ª série/ 5º ano 2001 49,9 66,0 2005 32,3 50,6 5ª série /6º ano 2001 ------- ----- 2005 44,4 4,2 6ª série/ 7º ano 2001 ------ ---- 2005 43,8 38,7 7ª série/ 8º ano 2001 ---- ----- 2005 40,6 44,4 8ª série/ 9º ano 2001 ---- ----- 2005 44,4 44,7 Fonte INEP, 2006 Número de Professores - Ensino Fundamental 2007: 888 Número de professores – Ensino Médio: 175