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RETIFICAÇÃO
   Grupo: Rebolo do Conhecimento
                 Adelmárcio André
                      Caio Araújo
                 Cássio de Araújo
                  Marianne Pádua
              Nicodemos Monteiro
Conteúdo desta
apresentação
   O Objetivo
   Introdução
   A Ferramenta
   A Máquina
   O Processo
   Os Problemas no Processo
   Os Cuidados
   As Vantagens e as Desvantagens
   Conclusão
   Um Vídeo
Objetivo desta apresentação
Procurar mostrar, por meio de explanação
verbal e visual, o processo de retificação.
Introdução
Conceito
 Retificação é o processo de usinagem por
 abrasão, destinado à obtenção de superfícies
 com auxílio de ferramenta abrasiva de
 revolução
Introdução
Características
 É o processo de usinagem com ferramenta
  de geometria não definida mais utilizada na
  indústria;
Introdução
Características
 Remove material da peça pela ação conjunta
  de grãos abrasivos ativos.
Introdução
Utilização
 Reduzir rugosidades ou saliências de
  superfícies usinadas em outras máquinas-
  ferramentas;
Introdução
Utilização
 Dar exatidão dimensional à superfície da
  peça;
Introdução
 Utilização
 Corrigir peças que tenham sido deformadas
  em um tratamento térmico;
Introdução
 Utilização
 Remover camadas finas de material
  endurecido por têmpera, cementação etc.
A Ferramenta
Conceito
A ferramenta utilizada na retificação é o rebolo.
A Ferramenta
Estrutura

                     O rebolo é, basicamente,
                     constituído de um
                     aglomerado de partículas
                     duras (abrasivas), unidas
                     por um ligante.
A Ferramenta
O Corte




                  Minúsculos cavacos
                  arrancados

               Ângulo de ataque negativo
A Ferramenta
Há cinco elementos do rebolo a serem
  considerados:
 Abrasivo – material que compõe os grãos do
  rebolo.
 Granulação – tamanho dos grãos abrasivos.
 Aglomerante – material que une os grãos
  abrasivos.
 Grau de dureza – resistência do
  aglomerante.
 Estrutura – porosidade do disco abrasivo.
A Ferramenta
Abrasivo: Material do grão
Óxido de Alumínio
 Retifica aços em geral, aço rápido, estelite,
  bronzes tenazes, gusa maleável recozida,
  monel etc.
A Ferramenta
Abrasivo: Material do grão
Carboneto de Silício
 Retifica materiais mais duros como widia,
  bronzes pouco tenazes, alumínio, cobre,
  latão, mármore
 Alta durabilidade e baixo custo
A Ferramenta
Abrasivo: Material do grão
Diamante (super-abrasivo)
 Retifica metal duro, vidro, cerâmica etc,
A Ferramenta
Abrasivo: Material do grão
Nitreto de Boro Cúbico (CBN) (super-abrasivo)
 Retifica aço temperado, aço inoxidável e
  uma grande variedade de superligas
A Ferramenta
Granulação: tamanho do grão
 Escala, de 8 (grosseiros) a 600 (ultrafinos)


Grão fino: acabamento
Grão grosso: desbaste
A Ferramenta
Aglomerante ou ligante: união dos grãos
 Substância que mantém as partículas
  abrasivas em posição no rebolo. Além disso,
  também é moldada a ponto de dar forma ao
  rebolo.
A Ferramenta
Aglomerante ou ligante: união dos grãos
Classificação:
Vitrificado
 Cerâmicas
 É o mais usado
 Pouca elasticidade
 Alta porosidade
 Retificação de aços em
  geral, materiais duros, retificação
  cilíndrica e de ferramentas
A Ferramenta
Aglomerante ou ligante: união dos grãos
Classificação:
Silicato
 Outro aglomerante mineral
 Baixo custo (substituto dos
  rebolos de pedra)
A Ferramenta
Aglomerante ou ligante: união dos grãos
Classificação:
Resinóide
 Elástico
 Baixa porosidade
 Derivado do fenol
 Utilizados a seco
 Grandes velocidades (80m/s)
A Ferramenta
Aglomerante ou ligante: união dos grãos
Classificação:
Borracha
 Bom acabamento superficial
 Corte com muito fluido
  refrigerante
A Ferramenta
Aglomerante ou ligante: união dos grãos
Classificação:
Goma-laca
 Origem animal
 Fabricados sobre encomenda
 Trabalhos que exigem muito
  polimento
A Ferramenta
Aglomerante ou ligante: união dos grãos
Classificação:
Aglomerado Metálico
 Usado com super-abrasivos
  (CBN e     diamante)
A Ferramenta
Grau de dureza: resistência do aglomerante
 Refere-se à resistência ao arrancamento das
  partículas abrasivas, ou seja, à resistência à
  tração do ligante.
 Rebolo suave: aglomerante permite que o
  grão se destaque facilmente;
 Rebolo duro: aglomerante se opõe à
  desagregação
A Ferramenta
Estrutura: porosidade do disco abrasivo
• Refere-se ao grau de compactação dos
  grãos abrasivos no rebolo;
• São os poros ou vazios da estrutura de um
  rebolo que criam condições de remoção
  rápida dos cavacos da face do rebolo.
A Ferramenta
Estrutura: porosidade do disco abrasivo

                                 Pouca porosidade




              Muita porosidade
A Ferramenta
Formas e funções
A Ferramenta
Formas e funções
Tipos de retificadora
Há basicamente três tipos de retificadora:
 Plana;
 Cilíndrica universal;
 Cilíndrica sem centros (center less).
Retificadora Plana
Asretificadoras planas retificam peças com quaisquer tipos de
superfícies planas: paralelas, perpendiculares ou inclinadas.
Conforme   a posição do eixo porta-rebolo em relação à
superfície da mesa da retificadora, a retificadora plana pode ser
tangencial de eixo horizontal e de topo de eixo vertical.
Retificadora Plana tangencial




   Na retificadora plana tangencial de eixo
   horizontal, utiliza-se um rebolo
   cilíndrico (tipo reto plano).
Retificadora Plana vertical

Na retificadora vertical, utiliza-
se um rebolo tipo copo ou anel,
cuja superfície de corte tem, em
sua parte plana, a forma de
coroa circular. Além disso, é
também utilizado um rebolo de
segmentos.
Fixação da peça
  Fixação com
  transpassadores




  Fixação em mesa
  de seno magnética




  Fixação em morsa
Processo
 A peça é presa a uma placa magnética,
  fixada à mesa da retificadora. Durante a
  usinagem, a mesa desloca-se em um
  movimento retilíneo da direita para a
  esquerda e vice-versa, fazendo com que a
  peça ultrapasse o contato com o rebolo em
  aproximadamente 10 mícron de mm.
 Há também o deslocamento transversal da
  mesa.
Retificadora Cilíndrica
            Universal
 A retificadora cilíndrica universal é uma
  máquina utilizada na retificação de todas as
  superfícies cilíndricas, externas ou internas
  de peças.
 Em alguns casos, essa máquina retifica,
  também, superfícies planas que precisam de
  faceamento.
Fixação da peça
A fixação da retificação cilíndrica pode ser:
Processo
 A peça é fixa, por exemplo, a uma placa
  universal como a utilizada no torno, que é
  dotada de um movimento de rotação.
 O rebolo em movimento de rotação entra em
  contato com a peça e remove o material.
Processo
Tipos de Retificação cilíndrica
          externas
Retificação cilíndrica
           internas




Retificaçã
o cilíndrica
interna
                Retificação cilíndrica
com
               interna com avanço
avanço
               circular
longitudina
l
Observação
   Após 1 passada do rebolo à peça, é
    importante a medição para saber se a
    retificadora está com problema de
    paralelismo.
Retificadora sem centros
            (Centerless)
   Esse tipo de retificadora é muito usado na
    produção em série. A peça é conduzida pelo
    rebolo e pelo disco de arraste.
Retificadora sem centros
       (Centerless)
Processo
 O disco de arraste gira devagar e serve para
  imprimir movimento à peça e para produzir o
  avanço longitudinal.
 Por essa razão, o disco de arraste possui
  uma inclinação de 3 a 5 graus, que é
  responsável pelo avanço da peça.
Observação
   Essa operação é bastante precisa e
    consistente. Peças comumente produzidas
    por essa operação são: rolos para mancais
    de rolamento, válvulas de motores, eixos de
    cames e pinos para pistão.
Mecanismos de Desgaste
Desgastes térmicos:
 Oxidação
 Super Revenimento
 Retêmpera
 Tensões Residuais
 Difusão
Mecanismos de Desgaste
   Fresa fabricada em aço rápido, apresenta
    oxidação devido à retífica.
Mecanismos de Desgaste
   Desgaste no rebolo:



Desgaste por atrito (A)
Fratura do grão (B); e
Fratura do ligante (C)
Mecanismos de Desgaste
Mecanismos de Desgaste
   Quebra dos Grãos em Função da
    Velocidade
Cuidados na Retificação
Cuidados na utilização e montagem dos rebolos
 Os rebolos devem ser inspecionados
  visualmente e testados quanto a existência
  de trincas internas.
 Os rebolos devem ser balanceados ( caso
  contrário pode ocorrer trepidações e o
  acabamento da peça ser prejudicado).
 Os rebolos devem girar concentricamente,
  sem batimentos.
 Limpar bem o rebolo e o flange, e ao colocá-
  lo na máquina, evitar apertá-lo
  excessivamente, pois ele pode trincar.
Dressamento
   Dressamento – É uma espécie de
    “reafiação”, que consiste em remover grãos
    arredondados (rebolo espelhado) ou limpar
    rebolos “carregados” de cavacos (rebolo
    “empastado”).
Dressamento
Cuidados na Retificação
 Deve-se observar que a velocidade máxima
  de giro do rebolo, especificada no rótulo,
  corresponda à velocidade periférica do
  rebolo com o diâmetro inicial.
 Deve-se proceder a montagem adequada do
  rebolo.
Cuidados na Retificação
Cuidados na proteção das ferramentas
 abrasivas

 Condições da ferramenta (rebolo)
 Condições da máquina
 Condições de montagem da ferramenta
  abrasiva
Cuidados na Retificação
   Cuidados com o operador
   Ao iniciar a rotação, ficar de lado e não em frente
    do rebolo;
   Usar óculos de proteção;
   Em caso de Usinagem a seco, ajustar um coletor
    de aspiração de pó junto ao protetor e usar
    máscara contra pó;
   Usar luvas durante trabalhos em que a peça for
    guiada manualmente;
   Retirar a peça só depois que o rebolo estiver
    totalmente parado e nunca parar o rebolo com a
    mão.
Fluido de Corte
Os principais objetivos dos líquidos refrigerantes
   de corte são:
 Resfriar a peça que está sendo retificada;
 Lubrificar a interface peça/partícula abrasiva;
 Lavação;
 Não permitir a formação de pós abrasivos
   nocivos à saúde
Fluido de Corte
   A região chamada de hot spot (figura) é a região
    da interface peça/rebolo onde a temperatura é
    mais elevada.
Fluido de Corte
Problemas comuns no uso
     de fluido de corte
O uso de fluido de corte exige cuidados
especiais na sua manipulação, manutenção e
armazenagem, para que possam ser
minimizados alguns problemas gerados.
Problemas gerados:
 Corrosão de peças e/ou da máquina: isso
  ocorre devido a presença de água nas
  soluções e emulsões que pode acelerar um
  processo de corrosão.
 Infectação por bactérias: o crescimento de
  bactérias pode resultar em odores ofensivos,
  manchas nas peças e máquinas, problemas
  com filtros e clarificadores e redução da vida
  do fluido de corte.
Problemas gerados:
 Risco de incêndio: fluidos integrais podem
  entrar em combustão.É necessário atenção
  às condições de corte e à formulação do
  óleo.
 Ataque a saúde: névoas de óleos podem
  irritar a pele e as vias respiratórias. O contato
  freqüente da pele com fluidos de corte pode
  resultar numa variedade de problemas na
  pele.
Problemas gerados:
 Sujeiras e impurezas: partículas metálicas,
  óleos hidráulicos e de lubrificação da
  máquina e maus hábitos de higiene dos
  operadores podem prejudicar as peças,
  ferramentas e máquinas quanto reduzir a
  vida do fluido de corte.
 Poluição do meio ambiente: um litro de
  óleo pode tornar impróprio para o uso um
  milhão de litros de água potável.Por esse e
  muitos motivos é necessária total atenção
  ao tratamento e destino do fluido de corte
  usado
Práticas incorretas no descarte
      de fluidos de corte:
   Manejo inadequado;
   Ausência de tratamento:
   Armazenagem inadequada;
   Transporte impróprio;
   Entrega a receptores não autorizados;
   Disposição de resíduos em local não
    autorizado;
Principais Vantagens
 Trabalhar com tolerâncias apertadas;
 Esse processo disponibiliza um acabamento
  superficial de alta qualidade;
Principais Desvantagens
 Exige procedimentos de segurança mais
  rigorosos;
 Baixa velocidade quando comparada a
  outros processos de fabricação;
 Pode ocorrer problemas na peça quando não
  executada corretamente;
Principais Desvantagens
 Por ser geralmente um dos últimos
  processos, erros na retificação podem botar
  a perder todo o trabalho acumulado na peça.
 É o processo de fabricação mais caro, sendo
  que o salário dos operadores costumam ser
  os maiores na fábrica e a hora/máquina a
  mais alta
Conclusão:
    Concluímos que a retificadora é uma máquina que ocupa
    um lugar de extrema importância na indústria mecânica, pois
    sem ela, não se pode chegar às dimensões corretas de cada
    peça, principalmente se a peça requer muita exatidão em
    seus detalhes.A qualidade do processo de retificação é
    dependente de vários fatores como:uma eficiente
    refrigeração, uma correta afiação da superfície do rebolo,
    analisar cada tipo de material submetida ao processo e quais
    formatos devem ser utilizados para o processo final de cada
    peça. Concluímos também que a retificadora requer um
    manuseio de forma cuidadosa e que possui um elevado
    custo.
     Em relação a severidade dos processos de usinagem, a
    retificação é considerada a mais branda por dar justamente
    só um acabamento superficial a peça.
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Retificação, Seminário

  • 1. RETIFICAÇÃO Grupo: Rebolo do Conhecimento Adelmárcio André Caio Araújo Cássio de Araújo Marianne Pádua Nicodemos Monteiro
  • 2. Conteúdo desta apresentação  O Objetivo  Introdução  A Ferramenta  A Máquina  O Processo  Os Problemas no Processo  Os Cuidados  As Vantagens e as Desvantagens  Conclusão  Um Vídeo
  • 3. Objetivo desta apresentação Procurar mostrar, por meio de explanação verbal e visual, o processo de retificação.
  • 4. Introdução Conceito Retificação é o processo de usinagem por abrasão, destinado à obtenção de superfícies com auxílio de ferramenta abrasiva de revolução
  • 5. Introdução Características  É o processo de usinagem com ferramenta de geometria não definida mais utilizada na indústria;
  • 6. Introdução Características  Remove material da peça pela ação conjunta de grãos abrasivos ativos.
  • 7. Introdução Utilização  Reduzir rugosidades ou saliências de superfícies usinadas em outras máquinas- ferramentas;
  • 8. Introdução Utilização  Dar exatidão dimensional à superfície da peça;
  • 9. Introdução Utilização  Corrigir peças que tenham sido deformadas em um tratamento térmico;
  • 10. Introdução Utilização  Remover camadas finas de material endurecido por têmpera, cementação etc.
  • 11. A Ferramenta Conceito A ferramenta utilizada na retificação é o rebolo.
  • 12. A Ferramenta Estrutura O rebolo é, basicamente, constituído de um aglomerado de partículas duras (abrasivas), unidas por um ligante.
  • 13. A Ferramenta O Corte Minúsculos cavacos arrancados Ângulo de ataque negativo
  • 14. A Ferramenta Há cinco elementos do rebolo a serem considerados:  Abrasivo – material que compõe os grãos do rebolo.  Granulação – tamanho dos grãos abrasivos.  Aglomerante – material que une os grãos abrasivos.  Grau de dureza – resistência do aglomerante.  Estrutura – porosidade do disco abrasivo.
  • 15. A Ferramenta Abrasivo: Material do grão Óxido de Alumínio  Retifica aços em geral, aço rápido, estelite, bronzes tenazes, gusa maleável recozida, monel etc.
  • 16. A Ferramenta Abrasivo: Material do grão Carboneto de Silício  Retifica materiais mais duros como widia, bronzes pouco tenazes, alumínio, cobre, latão, mármore  Alta durabilidade e baixo custo
  • 17. A Ferramenta Abrasivo: Material do grão Diamante (super-abrasivo)  Retifica metal duro, vidro, cerâmica etc,
  • 18. A Ferramenta Abrasivo: Material do grão Nitreto de Boro Cúbico (CBN) (super-abrasivo)  Retifica aço temperado, aço inoxidável e uma grande variedade de superligas
  • 19. A Ferramenta Granulação: tamanho do grão  Escala, de 8 (grosseiros) a 600 (ultrafinos) Grão fino: acabamento Grão grosso: desbaste
  • 20. A Ferramenta Aglomerante ou ligante: união dos grãos  Substância que mantém as partículas abrasivas em posição no rebolo. Além disso, também é moldada a ponto de dar forma ao rebolo.
  • 21. A Ferramenta Aglomerante ou ligante: união dos grãos Classificação: Vitrificado  Cerâmicas  É o mais usado  Pouca elasticidade  Alta porosidade  Retificação de aços em geral, materiais duros, retificação cilíndrica e de ferramentas
  • 22. A Ferramenta Aglomerante ou ligante: união dos grãos Classificação: Silicato  Outro aglomerante mineral  Baixo custo (substituto dos rebolos de pedra)
  • 23. A Ferramenta Aglomerante ou ligante: união dos grãos Classificação: Resinóide  Elástico  Baixa porosidade  Derivado do fenol  Utilizados a seco  Grandes velocidades (80m/s)
  • 24. A Ferramenta Aglomerante ou ligante: união dos grãos Classificação: Borracha  Bom acabamento superficial  Corte com muito fluido refrigerante
  • 25. A Ferramenta Aglomerante ou ligante: união dos grãos Classificação: Goma-laca  Origem animal  Fabricados sobre encomenda  Trabalhos que exigem muito polimento
  • 26. A Ferramenta Aglomerante ou ligante: união dos grãos Classificação: Aglomerado Metálico  Usado com super-abrasivos (CBN e diamante)
  • 27. A Ferramenta Grau de dureza: resistência do aglomerante Refere-se à resistência ao arrancamento das partículas abrasivas, ou seja, à resistência à tração do ligante.  Rebolo suave: aglomerante permite que o grão se destaque facilmente;  Rebolo duro: aglomerante se opõe à desagregação
  • 28. A Ferramenta Estrutura: porosidade do disco abrasivo • Refere-se ao grau de compactação dos grãos abrasivos no rebolo; • São os poros ou vazios da estrutura de um rebolo que criam condições de remoção rápida dos cavacos da face do rebolo.
  • 29. A Ferramenta Estrutura: porosidade do disco abrasivo Pouca porosidade Muita porosidade
  • 32.
  • 33. Tipos de retificadora Há basicamente três tipos de retificadora:  Plana;  Cilíndrica universal;  Cilíndrica sem centros (center less).
  • 34. Retificadora Plana Asretificadoras planas retificam peças com quaisquer tipos de superfícies planas: paralelas, perpendiculares ou inclinadas. Conforme a posição do eixo porta-rebolo em relação à superfície da mesa da retificadora, a retificadora plana pode ser tangencial de eixo horizontal e de topo de eixo vertical.
  • 35. Retificadora Plana tangencial Na retificadora plana tangencial de eixo horizontal, utiliza-se um rebolo cilíndrico (tipo reto plano).
  • 36. Retificadora Plana vertical Na retificadora vertical, utiliza- se um rebolo tipo copo ou anel, cuja superfície de corte tem, em sua parte plana, a forma de coroa circular. Além disso, é também utilizado um rebolo de segmentos.
  • 37. Fixação da peça Fixação com transpassadores Fixação em mesa de seno magnética Fixação em morsa
  • 38. Processo  A peça é presa a uma placa magnética, fixada à mesa da retificadora. Durante a usinagem, a mesa desloca-se em um movimento retilíneo da direita para a esquerda e vice-versa, fazendo com que a peça ultrapasse o contato com o rebolo em aproximadamente 10 mícron de mm.  Há também o deslocamento transversal da mesa.
  • 39. Retificadora Cilíndrica Universal  A retificadora cilíndrica universal é uma máquina utilizada na retificação de todas as superfícies cilíndricas, externas ou internas de peças.  Em alguns casos, essa máquina retifica, também, superfícies planas que precisam de faceamento.
  • 40. Fixação da peça A fixação da retificação cilíndrica pode ser:
  • 41. Processo  A peça é fixa, por exemplo, a uma placa universal como a utilizada no torno, que é dotada de um movimento de rotação.  O rebolo em movimento de rotação entra em contato com a peça e remove o material.
  • 43. Tipos de Retificação cilíndrica externas
  • 44. Retificação cilíndrica internas Retificaçã o cilíndrica interna Retificação cilíndrica com interna com avanço avanço circular longitudina l
  • 45. Observação  Após 1 passada do rebolo à peça, é importante a medição para saber se a retificadora está com problema de paralelismo.
  • 46. Retificadora sem centros (Centerless)  Esse tipo de retificadora é muito usado na produção em série. A peça é conduzida pelo rebolo e pelo disco de arraste.
  • 47. Retificadora sem centros (Centerless)
  • 48. Processo  O disco de arraste gira devagar e serve para imprimir movimento à peça e para produzir o avanço longitudinal.  Por essa razão, o disco de arraste possui uma inclinação de 3 a 5 graus, que é responsável pelo avanço da peça.
  • 49. Observação  Essa operação é bastante precisa e consistente. Peças comumente produzidas por essa operação são: rolos para mancais de rolamento, válvulas de motores, eixos de cames e pinos para pistão.
  • 50. Mecanismos de Desgaste Desgastes térmicos:  Oxidação  Super Revenimento  Retêmpera  Tensões Residuais  Difusão
  • 51. Mecanismos de Desgaste  Fresa fabricada em aço rápido, apresenta oxidação devido à retífica.
  • 52. Mecanismos de Desgaste  Desgaste no rebolo: Desgaste por atrito (A) Fratura do grão (B); e Fratura do ligante (C)
  • 53.
  • 55. Mecanismos de Desgaste  Quebra dos Grãos em Função da Velocidade
  • 56. Cuidados na Retificação Cuidados na utilização e montagem dos rebolos  Os rebolos devem ser inspecionados visualmente e testados quanto a existência de trincas internas.  Os rebolos devem ser balanceados ( caso contrário pode ocorrer trepidações e o acabamento da peça ser prejudicado).  Os rebolos devem girar concentricamente, sem batimentos.  Limpar bem o rebolo e o flange, e ao colocá- lo na máquina, evitar apertá-lo excessivamente, pois ele pode trincar.
  • 57. Dressamento  Dressamento – É uma espécie de “reafiação”, que consiste em remover grãos arredondados (rebolo espelhado) ou limpar rebolos “carregados” de cavacos (rebolo “empastado”).
  • 59. Cuidados na Retificação  Deve-se observar que a velocidade máxima de giro do rebolo, especificada no rótulo, corresponda à velocidade periférica do rebolo com o diâmetro inicial.  Deve-se proceder a montagem adequada do rebolo.
  • 60. Cuidados na Retificação Cuidados na proteção das ferramentas abrasivas  Condições da ferramenta (rebolo)  Condições da máquina  Condições de montagem da ferramenta abrasiva
  • 61. Cuidados na Retificação  Cuidados com o operador  Ao iniciar a rotação, ficar de lado e não em frente do rebolo;  Usar óculos de proteção;  Em caso de Usinagem a seco, ajustar um coletor de aspiração de pó junto ao protetor e usar máscara contra pó;  Usar luvas durante trabalhos em que a peça for guiada manualmente;  Retirar a peça só depois que o rebolo estiver totalmente parado e nunca parar o rebolo com a mão.
  • 62. Fluido de Corte Os principais objetivos dos líquidos refrigerantes de corte são:  Resfriar a peça que está sendo retificada;  Lubrificar a interface peça/partícula abrasiva;  Lavação;  Não permitir a formação de pós abrasivos nocivos à saúde
  • 63. Fluido de Corte  A região chamada de hot spot (figura) é a região da interface peça/rebolo onde a temperatura é mais elevada.
  • 65. Problemas comuns no uso de fluido de corte O uso de fluido de corte exige cuidados especiais na sua manipulação, manutenção e armazenagem, para que possam ser minimizados alguns problemas gerados.
  • 66. Problemas gerados:  Corrosão de peças e/ou da máquina: isso ocorre devido a presença de água nas soluções e emulsões que pode acelerar um processo de corrosão.  Infectação por bactérias: o crescimento de bactérias pode resultar em odores ofensivos, manchas nas peças e máquinas, problemas com filtros e clarificadores e redução da vida do fluido de corte.
  • 67. Problemas gerados:  Risco de incêndio: fluidos integrais podem entrar em combustão.É necessário atenção às condições de corte e à formulação do óleo.  Ataque a saúde: névoas de óleos podem irritar a pele e as vias respiratórias. O contato freqüente da pele com fluidos de corte pode resultar numa variedade de problemas na pele.
  • 68. Problemas gerados:  Sujeiras e impurezas: partículas metálicas, óleos hidráulicos e de lubrificação da máquina e maus hábitos de higiene dos operadores podem prejudicar as peças, ferramentas e máquinas quanto reduzir a vida do fluido de corte.  Poluição do meio ambiente: um litro de óleo pode tornar impróprio para o uso um milhão de litros de água potável.Por esse e muitos motivos é necessária total atenção ao tratamento e destino do fluido de corte usado
  • 69. Práticas incorretas no descarte de fluidos de corte:  Manejo inadequado;  Ausência de tratamento:  Armazenagem inadequada;  Transporte impróprio;  Entrega a receptores não autorizados;  Disposição de resíduos em local não autorizado;
  • 70. Principais Vantagens  Trabalhar com tolerâncias apertadas;  Esse processo disponibiliza um acabamento superficial de alta qualidade;
  • 71. Principais Desvantagens  Exige procedimentos de segurança mais rigorosos;  Baixa velocidade quando comparada a outros processos de fabricação;  Pode ocorrer problemas na peça quando não executada corretamente;
  • 72. Principais Desvantagens  Por ser geralmente um dos últimos processos, erros na retificação podem botar a perder todo o trabalho acumulado na peça.  É o processo de fabricação mais caro, sendo que o salário dos operadores costumam ser os maiores na fábrica e a hora/máquina a mais alta
  • 73. Conclusão:  Concluímos que a retificadora é uma máquina que ocupa um lugar de extrema importância na indústria mecânica, pois sem ela, não se pode chegar às dimensões corretas de cada peça, principalmente se a peça requer muita exatidão em seus detalhes.A qualidade do processo de retificação é dependente de vários fatores como:uma eficiente refrigeração, uma correta afiação da superfície do rebolo, analisar cada tipo de material submetida ao processo e quais formatos devem ser utilizados para o processo final de cada peça. Concluímos também que a retificadora requer um manuseio de forma cuidadosa e que possui um elevado custo. Em relação a severidade dos processos de usinagem, a retificação é considerada a mais branda por dar justamente só um acabamento superficial a peça.
  • 75. Obrigado pela atenção!