1. RETIFICAÇÃO
Grupo: Rebolo do Conhecimento
Adelmárcio André
Caio Araújo
Cássio de Araújo
Marianne Pádua
Nicodemos Monteiro
2. Conteúdo desta
apresentação
O Objetivo
Introdução
A Ferramenta
A Máquina
O Processo
Os Problemas no Processo
Os Cuidados
As Vantagens e as Desvantagens
Conclusão
Um Vídeo
4. Introdução
Conceito
Retificação é o processo de usinagem por
abrasão, destinado à obtenção de superfícies
com auxílio de ferramenta abrasiva de
revolução
14. A Ferramenta
Há cinco elementos do rebolo a serem
considerados:
Abrasivo – material que compõe os grãos do
rebolo.
Granulação – tamanho dos grãos abrasivos.
Aglomerante – material que une os grãos
abrasivos.
Grau de dureza – resistência do
aglomerante.
Estrutura – porosidade do disco abrasivo.
15. A Ferramenta
Abrasivo: Material do grão
Óxido de Alumínio
Retifica aços em geral, aço rápido, estelite,
bronzes tenazes, gusa maleável recozida,
monel etc.
16. A Ferramenta
Abrasivo: Material do grão
Carboneto de Silício
Retifica materiais mais duros como widia,
bronzes pouco tenazes, alumínio, cobre,
latão, mármore
Alta durabilidade e baixo custo
18. A Ferramenta
Abrasivo: Material do grão
Nitreto de Boro Cúbico (CBN) (super-abrasivo)
Retifica aço temperado, aço inoxidável e
uma grande variedade de superligas
19. A Ferramenta
Granulação: tamanho do grão
Escala, de 8 (grosseiros) a 600 (ultrafinos)
Grão fino: acabamento
Grão grosso: desbaste
20. A Ferramenta
Aglomerante ou ligante: união dos grãos
Substância que mantém as partículas
abrasivas em posição no rebolo. Além disso,
também é moldada a ponto de dar forma ao
rebolo.
21. A Ferramenta
Aglomerante ou ligante: união dos grãos
Classificação:
Vitrificado
Cerâmicas
É o mais usado
Pouca elasticidade
Alta porosidade
Retificação de aços em
geral, materiais duros, retificação
cilíndrica e de ferramentas
22. A Ferramenta
Aglomerante ou ligante: união dos grãos
Classificação:
Silicato
Outro aglomerante mineral
Baixo custo (substituto dos
rebolos de pedra)
23. A Ferramenta
Aglomerante ou ligante: união dos grãos
Classificação:
Resinóide
Elástico
Baixa porosidade
Derivado do fenol
Utilizados a seco
Grandes velocidades (80m/s)
24. A Ferramenta
Aglomerante ou ligante: união dos grãos
Classificação:
Borracha
Bom acabamento superficial
Corte com muito fluido
refrigerante
25. A Ferramenta
Aglomerante ou ligante: união dos grãos
Classificação:
Goma-laca
Origem animal
Fabricados sobre encomenda
Trabalhos que exigem muito
polimento
26. A Ferramenta
Aglomerante ou ligante: união dos grãos
Classificação:
Aglomerado Metálico
Usado com super-abrasivos
(CBN e diamante)
27. A Ferramenta
Grau de dureza: resistência do aglomerante
Refere-se à resistência ao arrancamento das
partículas abrasivas, ou seja, à resistência à
tração do ligante.
Rebolo suave: aglomerante permite que o
grão se destaque facilmente;
Rebolo duro: aglomerante se opõe à
desagregação
28. A Ferramenta
Estrutura: porosidade do disco abrasivo
• Refere-se ao grau de compactação dos
grãos abrasivos no rebolo;
• São os poros ou vazios da estrutura de um
rebolo que criam condições de remoção
rápida dos cavacos da face do rebolo.
33. Tipos de retificadora
Há basicamente três tipos de retificadora:
Plana;
Cilíndrica universal;
Cilíndrica sem centros (center less).
34. Retificadora Plana
Asretificadoras planas retificam peças com quaisquer tipos de
superfícies planas: paralelas, perpendiculares ou inclinadas.
Conforme a posição do eixo porta-rebolo em relação à
superfície da mesa da retificadora, a retificadora plana pode ser
tangencial de eixo horizontal e de topo de eixo vertical.
35. Retificadora Plana tangencial
Na retificadora plana tangencial de eixo
horizontal, utiliza-se um rebolo
cilíndrico (tipo reto plano).
36. Retificadora Plana vertical
Na retificadora vertical, utiliza-
se um rebolo tipo copo ou anel,
cuja superfície de corte tem, em
sua parte plana, a forma de
coroa circular. Além disso, é
também utilizado um rebolo de
segmentos.
37. Fixação da peça
Fixação com
transpassadores
Fixação em mesa
de seno magnética
Fixação em morsa
38. Processo
A peça é presa a uma placa magnética,
fixada à mesa da retificadora. Durante a
usinagem, a mesa desloca-se em um
movimento retilíneo da direita para a
esquerda e vice-versa, fazendo com que a
peça ultrapasse o contato com o rebolo em
aproximadamente 10 mícron de mm.
Há também o deslocamento transversal da
mesa.
39. Retificadora Cilíndrica
Universal
A retificadora cilíndrica universal é uma
máquina utilizada na retificação de todas as
superfícies cilíndricas, externas ou internas
de peças.
Em alguns casos, essa máquina retifica,
também, superfícies planas que precisam de
faceamento.
41. Processo
A peça é fixa, por exemplo, a uma placa
universal como a utilizada no torno, que é
dotada de um movimento de rotação.
O rebolo em movimento de rotação entra em
contato com a peça e remove o material.
44. Retificação cilíndrica
internas
Retificaçã
o cilíndrica
interna
Retificação cilíndrica
com
interna com avanço
avanço
circular
longitudina
l
45. Observação
Após 1 passada do rebolo à peça, é
importante a medição para saber se a
retificadora está com problema de
paralelismo.
46. Retificadora sem centros
(Centerless)
Esse tipo de retificadora é muito usado na
produção em série. A peça é conduzida pelo
rebolo e pelo disco de arraste.
48. Processo
O disco de arraste gira devagar e serve para
imprimir movimento à peça e para produzir o
avanço longitudinal.
Por essa razão, o disco de arraste possui
uma inclinação de 3 a 5 graus, que é
responsável pelo avanço da peça.
49. Observação
Essa operação é bastante precisa e
consistente. Peças comumente produzidas
por essa operação são: rolos para mancais
de rolamento, válvulas de motores, eixos de
cames e pinos para pistão.
56. Cuidados na Retificação
Cuidados na utilização e montagem dos rebolos
Os rebolos devem ser inspecionados
visualmente e testados quanto a existência
de trincas internas.
Os rebolos devem ser balanceados ( caso
contrário pode ocorrer trepidações e o
acabamento da peça ser prejudicado).
Os rebolos devem girar concentricamente,
sem batimentos.
Limpar bem o rebolo e o flange, e ao colocá-
lo na máquina, evitar apertá-lo
excessivamente, pois ele pode trincar.
57. Dressamento
Dressamento – É uma espécie de
“reafiação”, que consiste em remover grãos
arredondados (rebolo espelhado) ou limpar
rebolos “carregados” de cavacos (rebolo
“empastado”).
59. Cuidados na Retificação
Deve-se observar que a velocidade máxima
de giro do rebolo, especificada no rótulo,
corresponda à velocidade periférica do
rebolo com o diâmetro inicial.
Deve-se proceder a montagem adequada do
rebolo.
60. Cuidados na Retificação
Cuidados na proteção das ferramentas
abrasivas
Condições da ferramenta (rebolo)
Condições da máquina
Condições de montagem da ferramenta
abrasiva
61. Cuidados na Retificação
Cuidados com o operador
Ao iniciar a rotação, ficar de lado e não em frente
do rebolo;
Usar óculos de proteção;
Em caso de Usinagem a seco, ajustar um coletor
de aspiração de pó junto ao protetor e usar
máscara contra pó;
Usar luvas durante trabalhos em que a peça for
guiada manualmente;
Retirar a peça só depois que o rebolo estiver
totalmente parado e nunca parar o rebolo com a
mão.
62. Fluido de Corte
Os principais objetivos dos líquidos refrigerantes
de corte são:
Resfriar a peça que está sendo retificada;
Lubrificar a interface peça/partícula abrasiva;
Lavação;
Não permitir a formação de pós abrasivos
nocivos à saúde
63. Fluido de Corte
A região chamada de hot spot (figura) é a região
da interface peça/rebolo onde a temperatura é
mais elevada.
65. Problemas comuns no uso
de fluido de corte
O uso de fluido de corte exige cuidados
especiais na sua manipulação, manutenção e
armazenagem, para que possam ser
minimizados alguns problemas gerados.
66. Problemas gerados:
Corrosão de peças e/ou da máquina: isso
ocorre devido a presença de água nas
soluções e emulsões que pode acelerar um
processo de corrosão.
Infectação por bactérias: o crescimento de
bactérias pode resultar em odores ofensivos,
manchas nas peças e máquinas, problemas
com filtros e clarificadores e redução da vida
do fluido de corte.
67. Problemas gerados:
Risco de incêndio: fluidos integrais podem
entrar em combustão.É necessário atenção
às condições de corte e à formulação do
óleo.
Ataque a saúde: névoas de óleos podem
irritar a pele e as vias respiratórias. O contato
freqüente da pele com fluidos de corte pode
resultar numa variedade de problemas na
pele.
68. Problemas gerados:
Sujeiras e impurezas: partículas metálicas,
óleos hidráulicos e de lubrificação da
máquina e maus hábitos de higiene dos
operadores podem prejudicar as peças,
ferramentas e máquinas quanto reduzir a
vida do fluido de corte.
Poluição do meio ambiente: um litro de
óleo pode tornar impróprio para o uso um
milhão de litros de água potável.Por esse e
muitos motivos é necessária total atenção
ao tratamento e destino do fluido de corte
usado
69. Práticas incorretas no descarte
de fluidos de corte:
Manejo inadequado;
Ausência de tratamento:
Armazenagem inadequada;
Transporte impróprio;
Entrega a receptores não autorizados;
Disposição de resíduos em local não
autorizado;
70. Principais Vantagens
Trabalhar com tolerâncias apertadas;
Esse processo disponibiliza um acabamento
superficial de alta qualidade;
71. Principais Desvantagens
Exige procedimentos de segurança mais
rigorosos;
Baixa velocidade quando comparada a
outros processos de fabricação;
Pode ocorrer problemas na peça quando não
executada corretamente;
72. Principais Desvantagens
Por ser geralmente um dos últimos
processos, erros na retificação podem botar
a perder todo o trabalho acumulado na peça.
É o processo de fabricação mais caro, sendo
que o salário dos operadores costumam ser
os maiores na fábrica e a hora/máquina a
mais alta
73. Conclusão:
Concluímos que a retificadora é uma máquina que ocupa
um lugar de extrema importância na indústria mecânica, pois
sem ela, não se pode chegar às dimensões corretas de cada
peça, principalmente se a peça requer muita exatidão em
seus detalhes.A qualidade do processo de retificação é
dependente de vários fatores como:uma eficiente
refrigeração, uma correta afiação da superfície do rebolo,
analisar cada tipo de material submetida ao processo e quais
formatos devem ser utilizados para o processo final de cada
peça. Concluímos também que a retificadora requer um
manuseio de forma cuidadosa e que possui um elevado
custo.
Em relação a severidade dos processos de usinagem, a
retificação é considerada a mais branda por dar justamente
só um acabamento superficial a peça.