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SEM 343 – Processos de Usinagem
Professor:
Renato Goulart Jasinevicius
Processos de Fabricação Mecânica
Aula : Processo de Fresamento
Introdução
Máquinas Ferramenta
Ferramentas - Fresas
Processo de Fresamento
Condição de Operação
• Peça Rotacional (a) – forma cilíndrica ou forma
de disco – Exemplo Torneamento
• Peça Não-Rotacional ou Prismática (b) – forma
de caixa ou forma achatada
(b) não-rotacional
(a) rotacional
Introdução: Processo de Fresamento
Introdução: Processo de Fresamento
Existem diversos formatos de peças. Essas diferentes
formas precisam ser obtidas usando o processo de
fabricação adequado para sua obtenção.
Introdução: Processo de Fresamento
Definição:
O fresamento é a operação de usinagem destinada à
obtenção de superfícies quaisquer com o auxílio de
ferramentas, geralmente multicortantes.
Introdução: Processo de Fresamento
Para tanto, a ferramenta, dita Fresa, caracterizada por
arestas cortantes dispostas simetricamente ao redor de um
eixo, é provida de um movimento de rotação permitindo
que cada dente retire uma camada de material da peça.
Introdução: Processo de Fresamento
"A ferramenta que hoje conhecemos
como fresa surgiu na França. As
primeiras fresas foram fabricadas por
Jacques de Vaucanson, antes de 1780,
e tinham dentes muito finos, feitos
provavelmente com talhadeira. Devido ao
formato ovalado, coberto de pequenas
saliências (ou escamas), a ferramenta
acabou sendo batizada de fresa - que é a
palavra para se designar morango na
França e em alguns países de língua
espanhola".
Introdução: Processo de Fresamento
Fresa: exemplos
Fresa caracol, ferramenta utilizada no
processo Renânia.
Fresa Abacaxi Fresa módulo
Fresa de Topo.
Fresa de Faceamento
Definições:
O movimento de avanço é geralmente feito pela peça, que
está fixada à mesa da máquina.
Movimento de avanço
Movimento
de Corte
Introdução: Processo de Fresamento
•Os tipos de fresadoras são definidos de
acordo a disposição do cabeçote em relação
a mesa da máquina, podendo ser definida
como:
•Horizontal
•Vertical
•Universal
Introdução: Processo de Fresamento
•Ferramenta fixa no cabeçote e peça se
movimenta nos eixos X ,Y eZ;
Introdução: Processo de Fresamento
Fresadora Horizontal
Z
X
Y
•Ferramenta fixa no cabeçote e peça se
movimenta nos eixos X ,Y eZ;
Introdução: Processo de Fresamento
Fresadora Horizontal
Z
X
Y
•Ferramenta fixa no cabeçote e peça se
movimenta nos eixos X ,Y e Z;
Introdução: Processo de Fresamento
Fresadora Vertical
Z
X
Y
•Ferramenta fixa no cabeçote e peça se
movimenta nos eixos X ,Y e Z;
Introdução: Processo de Fresamento
Fresadora Vertical
Z
X
Y
•Fresadora com cabeçote Horizontal e
Vertical movimenta nos eixos X ,Y e Z;
Introdução: Processo de Fresamento
Fresadora Universal
Z
X
Y
Cabeçote Horizontal
Cabeçote Vertical
•Ferramenta fixa no cabeçote com
movimento em Z e peça se movimento nos
eixos X e Y;
Z
X
Y
Introdução: Processo de Fresamento
Características do Processo
•Velocidade de corte constante, exceto em
fresas de ponta esférica
Fresa de topo reta Fresa de ponta esférica
D1
ap
D1
D2
R
ap
Movimentos de Corte no Fresamento
(a) Fresamento Tangencial: eixo de rotação da
ferramenta é paralelo a superfície da peça
(b) Fresamento Frontal: eixo de rotação da ferramenta é
perpendicular a superfície da peça
Fresamento Tangencial Fresamento Frontal
Movimentos de Corte no Fresamento Tangencial
 O eixo da fresa está disposto paralelamente à
superfície da peça .
 Arestas de corte colocadas na periferia da parte
cilíndrica.
Fresamento tangencial
Direção do
avanço
a
e
fz
Movimento
de corte
Movimentos de Corte no Fresamento Frontal
 O eixo da fresa é perpendicular à
superfície de trabalho.
Fresamento frontal
Ferramenta
Direção do avanço
Peça
ap
fz
Direção do corte
Movimentos de Corte no Fresamento Frontal
Movimento de Corte: tipos
Concordante
Discordante
Fresamento Tangencial
Vantagens do corte discordante:
A operação da aresta de corte não depende das
características da superfície da peça sendo usinada.
Crosta endurecida ou contaminações na superfície
não prejudicam a vida da ferramenta.
O corte é suave, desde que as arestas estejam bem
afiadas.
Fresamento Tangencial
Desvantagens do corte discordante:
A ferramenta tem a tendência de vibrar.
A peça é puxada para cima o que obriga a ter uma
fixação adequada.
Desgaste mais rápido que no fresamento concordante.
Forças nos Fresamentos e Discurdandte e Concordante:
1) Sentido de deslocamento da mesa;
2) módulo e sendtido da força de avanço;
3) sentido da força que atua no fuso
4) fuso;
5) porca;
6) Folga entre porca e o fuso
6
1
5
4
3
2
2
1
6
5
4
3
Discordante Concordante
Sistemas de fusos com esferas recirculantes
Fresamento Tangencial
Vantagens do corte concordante:
Dispositivos de fixação simples e econômicos (força de
corte para baixo)
Melhor acabamento da peça (disposição dos cavacos)
Menor desgaste da ferramenta (corte em hmax)
Menor potência de corte.
Fresamento Tangencial
Desvantagens do corte concordante:
Forças de impacto na entrada da ferramenta na peça.
Dificuldade de usinar peças trabalhadas a quente,
forjadas e fundidas (superfície dura).
Rugosidade média, Ra – micrometros, m (micropolegadas, in.)
Corte maçarico
Esmerilhamento rebarba
Serra
Plaina
Brochamento
Alargamento
Feixe de elétrons
Laser
Ataque eletroquímico
Mandrilammento, torno
Acabamento em tambor
Furação
Fresamento químico
Eletro erosão
Fresamento
Retífica eletrolítica
Brunimento cilíndrio
Retificação
Honing
Polimento eletrolítico
Polimento
Lapidação
Superacabamento
Fundição em areia
Laminação a quente
Forjamento
Fund. em molde fechado
Fund. por cera perdida
Extrusão
Lamina. a frio, trefilação
Fund. Sob pressão
As faixas apresentadas acima são típicas dos processos listados Aplicação Média
Valores menores ou maiores podem ser obtidos sob condições especiais Aplicação menos freqüentes
CARTA DE PROCESSOS VERSUS ACABAMENTOS
Processo
Acabamento no Processo de Fresamento
Tolerâncias Processo de Fresamento
Fresamento Tolerância e acabamento
Método Exatidão dimensional
(mm)
Qualidade Acabamento
Rt em m
Tangencial IT 8 30
Frontal IT 6 10
Forma IT 7 20-30
Operações de Fresamento
Operações de Fresamento
Operações de Fresamento
Faceamento geral
Faceamento com altos
avanços
Faceamento de alumínio
Operações de Fresamento
Fresamento de cantos a 90°
Faceamento de cantos
a 90°
Fresamento de cantos
a 90° profundos
Operações de Fresamento
Fresamento de perfis
(desbaste/semi)
Faceamento de perfis
(acabamento)
Fresamento de perfis
(acabamento/semi)
Operações de Fresamento
Roscas externas
Canais tangenciais
Canais frontais
Roscas internas
EXEMPLOS DE APLICAÇÃO DE
ALGUMAS OPERAÇÕES DE
FRESAMENTO
Canal
Contorno curvo Contorno reto
Canal
Furo interpolado
Cavidade Cavidade
Cavidade esférica
Faceamento
Corte de Engrenagens
Usinagem de Splines
Usinagem de Virabrequim
FERRAMENTARIA
Base Magnética
Grampos
Macacos
Excêntrico
Fixação da Peça na Fresadora
Grampos
Fixação da Peça na Fresadora
Morsa giratória
Morsa pneumática
Morsa angular
Morsa de precisão
Fixação da Peça na Fresadora
Fixação da Peça na Fresadora
Contra Ponta
Cabeçote divisor
Tem a função de
produzir giros na
peça para se obter
divisões
desejadas.
Cabeçote divisor
Mesa divisora
Cabeçote divisor
Fixação da Peça na Fresadora
Fixação da Peça na Centros de Usinagem
Fixação da Peça na Fresadora
Direto sobre a Mesa
Desejável
Suspensa
Não desejável
Filme
São as máquinas que
realizam a operação de
fresamento tangencial.
Tipos de Fresadoras
Horizontais
Tipos de Fresadoras
São as máquinas que
realizam a operação de
fresamento tangencial.
Horizontais
Fresadora Horizontal
A fresadora horizontal tem o seu eixo-
árvore paralelo a mesa da máquina.
Tipos de Fresadoras
Verticais
São as máquinas que
realizam a operação de
fresamento frontal.
Tipos de Fresadoras
A fresadora vertical tem o seu eixo-árvore
perpendicular a mesa da máquina.
Tipos de Fresadoras
Universal
Z
X
Y
Cabeçote Horizontal
Cabeçote Vertical
Tipos de Fresadoras
Um montante
(frontal)
Dois montantes
(tangencial)
Tipos de Fresadoras
Dois cabeçotes
(frontal)
Tipos de Fresadoras
Ferramenteira
Z
X
Y
Máquinas CNC
Centro de Usinagem Multi-tarefa FILME
Máquinas CNC
Centro de Usinagem
Vertical
Centro de Usinagem
Horizontal
Z
X
Y
Z
Y
X
B
Máquinas CNC
Centro de Usinagem
Horizontal
Z
Y
X
Troca de Ferramenta em Máquinas CNC
Centros de Usinagem
Carrossel
Máquinas CNC
Centro de Usinagem com transportadora de cavaco
Tipos de Fresadoras (Especiais)
Copiadora
Tipos de Fresadoras (Especiais)
Fellows
engrenagem
fresa
Tipos de Fresadoras (Especiais)
Renânia
Ferramentas para Operação de Fresamento
 Forma e Geometria das Ferramentas
 Material da ferramenta
 Ângulos Principais
 Fixação das Ferramentas
 Condições de Corte
Fresa
É a ferramenta de
trabalho multicortante
que realiza o corte do
material da peça.
Geometria da Ferramenta
Partes constituintes da ferramenta
Aresta principal
Superfície de saída
Aresta secundária
Superfície de folga secundário
Superfície de folga primário
Aresta secundária

1ª. Superfície de folga principal
2ª. Superfície de folga principal
Ângulos
Ângulos
Ângulos
Ângulos
Ângulos
Ângulo de Posição
Face
alisadora
Face
alisadora
Aresta de corte principal Aresta de corte principal
Prof.máx. de
usinagem ap
Prof.máx. de
usinagem ap
Ângulo de posição 45º Ângulo de posição 90º
Ângulo de Posição
=90o
h = f
b = ap
90º
ap
h
  90o
h = f . sen
b = ap/sen
45º
ap
Ângulo de Saída
As fresas apresenta dois ângulos de Saída: Radial e Axial
Ângulo de Saída Axial
Determinam:
Agudez da aresta de corte
Direção do escoamento do cavaco
Ângulo de Saída Radial
Ângulo de Saída
+
Ângulo de Saída
Axial Positivo
Obs.:Deve-se observar que nesse caso a potência de corte pode ser menor no corte concordante
desde que a máquina não apresente folga no sistema de deslocamento com porca e parafuso.
Arestas de corte altamente agudas mas com baixa
resistência
Ângulo de Saída
Radial Positivo +
Ângulo de Saída
Ângulo de Saída
Axial Negativo
-
-
Ângulo de Saída
Radial Negativo
Aresta de corte Altamente resistente, mas dificulta o corte
+
Ângulo de Saída
Axial Positivo
Aresta aguda e boa evacuação de cavacos
Ângulo de Saída
-
Ângulo de Saída
Radial Negativo
Ângulo de Saída
+
Ângulo de Saída
Radial Positivo
Ângulo de Saída
Axial Negativo
-
Não são usados
Tipos de Fresas
Fresas Tangenciais
Fresas Tangenciais - Disco
(tipo disco para Corte ou Fenda)
H2
K
D2
H1
B
D1
D1 = Diâmetro de corte efetivo
H1 = Largura de corte
D2 = Diâmetro do Cubo
B = Diâmetro do furo de
Acoplamento
K = Largura da chaveta
H2 = Largura do Cubo
Tipos de Fresas - Tangenciais
Fresas Tangenciais ou Periféricas
Fresas de Angulares
São utilizadas para usinagem de perfis em ângulos, como rasgos
prismáticos e encaixes do tipo rabo de andorinha.
Tipos de Fresas - Tangenciais
Tipos de Fresas - Tangenciais
Fresas de Perfil Constante
São utilizadas para
abrir canais,
superfícies
côncavas e
convexas ou gerar
engrenagens .
Escolha das Ferramentas de Fresamento
A fresa do tipo W por ter o
menor ângulo de cunha
possui a menor resistência.
É recomendada para usinar
materiais não-ferrosos de
baixa dureza, como o
alumínio, bronze e
plásticos.
γ = Saída = 25o
β = Cunha = 57o
α = Folga = 8o
Tipo W
A fresa do tipo N é uma
fresa com resistência
intermediária entre o
tipo W e H.
É recomendada para
usinar aços com até
700 N/mm² de
resistência à tração.
γ = Saída = 10o
β = Cunha = 73o
α = Folga = 7o
Tipo N
Escolha das Ferramentas de Fresamento
Finalmente, a fresa do tipo
H é a fresa que possui a
maior resistência.
Recomendada para se
usinar metais duros e
quebradiços como aços
com mais de 700 N/mm²
de resistência à tração.
γ = Saída = 5o
β = Cunha = 81o
α = Folga = 4o
Tipo H
Escolha das Ferramentas de Fresamento
Número de Arestas Ativas
Passo fino
+ potência (acúmulo cavaco)
Danos na peça (acabamento)
Danos na ferramenta (quebra)
Materiais de cavaco curto:
frágeis, Fofo, etc.
Passo largo
+ vibração
Acabamento ruim
Imprecisão dimensional (peça)
Desgaste da ferramenta
Materiais de cavaco longo:
dúcteis, alumínio, etc.
Passo médio
Primeira escolha
Materiais de dureza
intermediária
Tipos de Dentes de Fresa
Insertos
Detalonados ou
Perfil Constante
Tipos de Fresas
Fresas de Topo
Metal duro inteiriço e HSS
Fresas de topo
Intercambiáveis
R
L1
H
L2
L3
L3
D2
D2
D1
D1
L1
H
D1 = Diâmetro de corte
D2 = Diâmetro da haste
H = Ângulo da hélice
L1 = Comprimento total
R = Raio da aresta
L2 = Comprimento do corpo
L3 = Comprimento de corte
Fresas Frontais ou de Topo
Fresas Frontais
Fresas Frontais
Pastilha de MD
Corpo de Aço Carbono
Fresas Frontais ou de Topo de
corpo inteiriço de HSS ou
MD
Tipos de Fresas
Fresas Frontais de Topo
Fresas Frontais ou de Topo
Fresas de Topo
São utilizadas na
construção cavidades tais
como: rasgos de chavetas,
rasgos em T e cavidades
em moldes.
Fresas Frontais
Outros Tipos de Fresas
Fresas de Woodruff
Usadas para rasgos T e rasgos de chaveta
Outros Tipos de Fresas
Outros Tipos de Fresas
Micro Fresas Frontais ou de Topo - Dimensões
MicroFresas –
Dimensões < 1mm
Fresas Frontais ou de Topo - Dimensões
Propriedades dos Materiais para Ferramenta
Materiais devem apresentar
primordialmente:
resistências térmica e mecânica a
solicitações cíclicas
Choque Térmico
Temperatura
(
o
C)
T (Cont)
b a
T1
T’2
T2
T’1
t t1 + t2
Tempo de corte (t)
T3
Choque Mecânico
Entrada na peça
Saída da peça
A B
Recomendação de Materiais para
Ferramenta de Fresamento
Insertos de Metal Duro para
Fresamento
Aço
Aço
Inoxidável
Ferro
Fundido
Não
Ferroso
Ligas
Resistentes
Temperaturas
Materiais
Endurecidos
M
P K S
N H
01
10
15
20
25
30
50
01
10
15
20
25
30
50
Classes de insertos de metal duro
01
50
01
50
01
50
01
50
Tenacidade
Dureza
Formatos dos Insertos
Formatos dos Insertos
Formatos dos Insertos
Partes de uma Fresa
Transfere a
rotação do eixo
árvore para
ferramenta
Transfere a
rotação do eixo
árvore para
ferramenta
Fixa fresa no cone
porta fresa
Fixa fresa no cone
porta fresa
Bolsão de cavaco
Partes de uma Fresa
APARELHO DE MONTAGEM
O ponto de ajuste do inserto
é a aresta de corte, portanto
a precisão de batimento é
alta.
Montagem e ajuste das pastilhas no corpo da fresa
APARELHO DE MONTAGEM
Montagem e ajuste das pastilhas no
corpo da fresa
Ajuste o indicador utilizando o padrão de altura o qual deve ter a
mesma altura da ferramenta.
Movimente o indicador até um inserto.
Deslize o inserto até o ponto onde toque o indicador. Aperte todos
os insertos suavemente.
(Utilize uma chave de aperto).
(1-2N•m)
*Apertar os insertos com muita força
resulta em baixa precisão.
Após o aperto temporário, utilize uma chave de aperto
para fixar firmemente os insertos. (Utilize uma chave de
aperto) (8 N•m).
Aperte firmemente os insertos de acordo com a figura da
esquerda.
Verifique o batimento de todos os insertos de acordo com a figura
da esquerda.
*Para fresamento em geral, ≤ 10μm é padrão. Para
acabamento, o batimento
do inserto deve estar em ≤ 5μm.
Fixação das Ferramentas: Mandris e
Adaptadores
Mandril
Jabobs
Tipos Básicos de Mandris:
• Jacobs
• Porta-pinça
• Porta-Ferramenta
Fixação das Ferramentas: Mandris e
Adaptadores
Mandril Porta-Pinça
Fixação das Ferramentas: Mandris e
Adaptadores
Mandril Porta-Ferramenta
Fixações para Fresas de Facear
Troca rápida com sistema “Ball Lock”
Fixação tipo Shell mill Aparafusada direto na face
do fuso (Spindle)
Fixação das Ferramentas: Mandris e
Adaptadores
Mandril Porta-Barra
Fixação das Ferramentas: Mandris e
Adaptadores
Eixo Porta Fresa - Usado para fixar a fresa no eixo-
árvore.
Fixação das Ferramentas: Mandris e
Adaptadores
Fresa tipo Disco
( corte ou fenda)
Mandril ou adaptador
Fresa tipo Disco
( corte ajustável )
Mandril
Chaveta de
arraste
Adaptador
Fresa tipo disco
Fixação das Ferramentas: Mandris e Adaptadores
Bucha que serve para pressionar e fixar a
fresa ao longo do eixo cilíndrico.
Anéis Separadores
Fixação das Ferramentas: Mandris e Adaptadores
Fixação das Ferramentas: Mandris e
Adaptadores
Mandril para fixação térmica
Mandril para fixação hidráulica
Fixação das Ferramentas: Mandris e
Adaptadores
Mandril adaptador para ferramenta de haste cônica
Fixação das Ferramentas: Mandris e
Adaptadores
Cone Morse
Bucha
Haste
Fixação das Ferramentas: Mandris e
Adaptadores
Cone Morse
Fixação das Ferramentas: Mandris e
Adaptadores
Cone ISO
Fixação das Ferramentas: Mandris e
Adaptadores
Cone HSK
Parâmetros de Corte
• Velocidade de Corte (vc)
• Avanço (f)
• Profundidade de usinagem (ap)
Existem dois movimentos de corte:
• movimento primário de corte (rotação)
• movimento de avanço
Parâmetros de Corte
Definição de velocidade de corte (vc)
Velocidade de corte é o deslocamento da ferramenta
diante da peça ou a velocidade tangencial
instantânea resultante da rotação da ferramenta
em torno da peça (m/min).
1000
n
d
vc




ae = profundidade radial (mm)
ap = profundidade de usinagem (mm)
vc = velocidade de corte (m/min)
vf = velocidade de avanço (mm/min)
n = rotação (rpm)
f = avanço (mm/rev)
fz = avanço por dente (mm/dente)
Z
fz
f
n
Z
fz
n
f
vf







d = diâmetro da fresa; Z = número de dentes da fresa
Grandezas Fresamento Tangencial
Grandezas Fresamento Frontal
ae
vf
ap = b
n
ae = penetração de trabalho
ap = profundidade de usinagem
b = largura de corte
vf = velocidade de avanço
n = rotação da fresa
Fresa
Peça
Definição de Profundidade de Usinagem (ap) e
Profundidade Radial (ae)
• ap: profundidade de penetração da ferramenta em
relação à peça, medida perpendicularmente ao
plano de trabalho (mm);
• ae: profundidade de penetração da ferramenta em
relação à peça, medida no plano de trabalho e
perpendicularmente à direção de avanço (mm).
(PT)
Grandezas
Largura e Profundidade de Usinagem
Fresas de Topo
Axial
(p)
Radial
(e)
Fresa de Facear
Fresa tipo disco
Corte ou Fenda
Axial
(p)
Radial
(e)
Radial
(e)
Axial
(p)
ae
ap
ap
ap
ae
PT
fz
PT
fz
PT
fz
fz
fz
fz
ae
Nomenclatura
fz: avanço por dente
ae: largura de usinagem
ap : profundidade de usinagem
PT: Plano de Trabalho
Fórmula para Determinar vc
Exemplo: Ferramenta com  20 mm
600 rpm
= 377 m/min
rpm x diâmetro x 
1000
Vc =
rpm x diâmetro
318
=
Vc x 1000
diâmetro x 
rpm =
Vc x 318
diâmetro
=
Vc =
600 x 20
318
1000
n
d
vc




Velocidades de Corte Recomendadas
Material
Peça
Resistência Fresas de Topo Demais Tipos
(kgf/mm2
) AR MD AR MD
Aço
Carbono
< 50 21 - 30 90 - 200 17 - 24 100 – 150
50 - 70 20 - 28 80 - 160 16 - 24 80 – 120
70 - 90 15 - 23 60 - 110 15 - 20 60 – 100
90 - 110 12 - 19 50 - 100 11 - 18 50 - 80
Cálculo do Tempo de Usinagem
n
f
i
l
V
i
l
t
f
c





Onde
tc = tempo de corte
l= percurso total da ferramenta (mm)
i =número de passos
Vf = velocidade de avanço (mm/min).
Cálculo do Tempo de Usinagem
Corte periférico Fresamento Tangencial
(D/2) - ae
D/2
D
L
l la
lu
1,5
ae
L = la + l + lu
Desbaste
2
2
3
5
,
1
5
,
1
e
e
u
e
e
a
a
a
D
l
L
mm
l
a
a
D
l










Acabamento
2
2
3 e
e a
a
D
l
L 





Cálculo do Tempo de Usinagem
Faceamento – Fresamento Frontal
D
L
l
la
lu
1,5
ae
B
Desbaste
Acabamento
Devido ao re-corte la = lu
2
2
2
2
2
1
3
5
,
1
2
1
5
,
1
B
D
l
L
mm
l
B
D
l
u
a










2
2
3 B
D
l
L 



Cálculo do Tempo de Usinagem
Faceamento excêntrico – Fresamento Frontal
Desbaste
Acabamento
l
l
u
a
A
D
B
B
A
D
B
e
B
B
B
D
D
l
L
mm
l
B
D
D
l




































2
2
2
2
2
2
2
3
5
,
1
2
2
5
,
1
'
'
2
'
2
2
'
2
D
l
L 

 3
D
L
l
la
lu
1,5
B
E
A
l
e
B’
Força e Potência no Fresamento
Tangencial
Força e Potência no Fresamento Tangencial
Ângulo de contato o - ângulo
central formado pelos raios
que ligam o centro da fresa
com os pontos onde o dente
penetra e sai do material em
usinagem.
Espessura do cavaco h - é
medida sempre na direção
radial e varia de zero a um
valor máximo hmax
o
o

(D/2) - ae
0
ae
h = 0
A
hm
hmax
B1
fz
D
Vf
D/2
ae
D/2 - ae
fz
n
o
Forma do Cavaco no Fresamento
 
D
ae
D
ae
D
ae
D
f
o
o
.
2
1
2
2
cos
,







Ângulo de contato
Espessura de corte
2
max .
2
. 










D
ae
D
ae
f
sen
f
h z
o
z
D = diâmetro da fresa - mm
ae = penetração de trabalho - mm
fz = avanço por dente – mm/dente
fz
(D/2)-ae
ae
Força e Potência no Fresamento Tangencial
fz
(D/2)-ae
ae
o
f
s
c
o
f
o
z
s
c
sen
b
nZ
v
K
F
sen
Z
n
v
h
sen
f
h
hb
K
F









logo,
.
.
fz = f/Z
vf= f.n
Força e Potência no Fresamento Tangencial
o
f
s
c sen
b
nZ
v
K
F 




Como h = f(Ψ)  Ks = f(Ψ)  Fc é variável em direção e módulo
  z
o
z
f
s
z
s
c sen
Z
n
v
b
K
b
h
K
F

















1
1
1
1
1
.
Ks1 e 1-z (tabelados)
Segundo Kienzle Ks = Ks1h-z
Força e Potência no Fresamento Tangencial
Usando pressão específica de corte média Km
Determina-se hm = fz.sen(Ψo/2)
Km (Tabelado)
Calcula-se a força de corte pela expressão
o
f
m
m
c sen
b
Z
n
v
K
b
h
K
F 





 .
.
'
Força e Potência no Fresamento Tangencial
Força e Potência no Fresamento Tangencial
fz
(D/2)-ae
ae
Pc = 2,22 . 10-7 . Km . b . ae . vf
vf = f . n = fz . Z . n e n = (1000.vc)/( . D)
Força e Potência no Fresamento Tangencial
Potência de Corte (Pc)
1000
75
60 




 f
m
c
v
ae
b
K
P [CV]
MOMENTO DE TORÇÃO
Fc1
Fc2
Peça
Fresa
Mt = f(Fc, Zi)
Mt = ∑Fci(D/2)
Supondo 2 dentes apenas
Mtmax = (Fc1 + Fc2)(D/2)
    z
z
s
z
s
c sen
f
b
K
h
b
K
F










1
1
1
1
1
1
1
    z
z
s
z
s
c sen
f
b
K
h
b
K
F










1
2
1
1
2
1
2
Se Ψ1 = Ψo
Ψ2 = Ψo – (360/Z)
Força e Potência no Fresamento Tangencial
Material da peça: Aço St70
Fresa: Aço rápido
D = 150 mm
Z = 12 dentes
Condições de corte
vc = 25 m/min
fz = 0,1 mm/dente
ae = 30 mm; b= ap =100 mm
30
Exemplo
Força e Potência no Fresamento Tangencial
Cálculo de Fcmax
Fc = Ks1 . h(1-z) . b
Fc = Fcmax  h = hmax = fz.sen o
cos o = 1 - (2ae)/D = 1 - (60)/150 = 0,6
o = 53 e sen o = 0,8
hmax = fz . sen o = 0,1 . 0,8 = 0,08 mm
St 70 Ks1 = 220 kgf/mm2
1-z = 0,80
Tabela
Força e Potência no Fresamento Tangencial
Fcmax = 220 . (0,08)0,8 . 100 = 2916 Kgf
Cálculo de Fcmax
Fcmax = Km . h . b Km é dado em função de hm
hm = fz . sen(o /2) = 0,1 . sen(53/2) = 0,045 mm
hm = 0,045 mm  Km = 500 Kgf (Tabelado)
Fcmax = 500 . 0,08 . 100 = 4000 Kgf
F´cmax = Km . h. b
F´cmax=500 . 0,08 . 100 = 4000 Kgf
Fcmax = Ks1 . h1-z. b
Fcmax=220 . (0,08)0,8 . 100 = 2916 Kgf
Força e Potência no Fresamento Tangencial
Força e Potência no Fresamento Tangencial
hm = 0,045 mm
Força e Potência no Fresamento Tangencial
Cálculo da Potência de Corte Pc
Pc = 2,22 . 10-7 . Km . b . ae . vf
vf = f . n = fz . Z . n e n = (1000.vc)/( . D)
n = (1000 . 25)/ ( . 150) = 53 rpm
vf = 0,1 . 12 . 53 = 64 mm/min logo,
Pc = 2,22 . 10-7 . 500 . 100. 30 . 64 = 21,3 CV
Fresamento Tangencial -Exemplo
Cálculo de Pc pelo volume de cavaco removido
Q = b . e . vf = 100 . 30 . 64 = 191100 mm3/min
Pc = Q/Q’ = 191100/10000 = 19 KW = 25,8 CV
Q’ = 10000 mm3/(min.Kw) (Graupner)
1 CV = 736 W
Exercício
Os dois rasgos mostrados na figura devem ser feitos simultaneamente por duas
fresas em um único passe. Será utilizada uma fresadora horizontal e as duas fresas
serão fixadas em um eixo porta-fresa. O rasgo da esquerda tem 20 mm de altura
por 20 mm de largura e o rasgo da direita tem 30 mm de altura por 10 mm de
largura. O material da peça, as condições de usinagem e os dados das fresas são
dados abaixo. Pede-se:
a) A potência necessária do motor da fresadora para realizar a operação (η=0,85)
b) O máximo momento de torção agindo no eixo da fresadora
c) O tempo de corte tc sabendo-se que o comprimento da peça é de 500 mm.
Material da peça: Aço ABNT 1050
Fresas: D1 = 160 mm e Z= 10 e D2 = 180 mm e Z=12
Condições de corte: Vc = 30 m/min e Vf = 140 mm/min
160
180
Força e Potência no Fresamento Frontal
rotação da
ferramenta
FRESAS FRONTAIS
J
e
Ψ2
Ψ1
D = 1,33e, para fofo e aço fundido
D = 1,66e, para aço J = 0,05D
n
Distância de Ajustagem
Tempo de Choque
Pontos U e V devem ser os primeiros
pontos de contato da ferramenta na peça.
Pontos T e S devem entrar em contato
com a ferramenta por último
EVITAR QUEBRA DA PONTA DA PASTILHA
GRANDEZAS DE CORTE
ae
Va
ap = b
n
ae = prof. radial
ap = profundidade de corte
b = largura do corte
Va = velocidade de avanço
n = rotação da fresa
GRANDEZAS DE CORTE
rotação da
ferramenta
ae
ap=b
ap = profundidade de corte
ae = prof. radial
Força e Potência no Fresamento Frontal
)
sen
)(
(sen
.
logo
.
. '
'




fz
h
sen
fz
h
sen
z
fz



χ = Ângulo de posição
 Ângulo de contato
Corte A-B  sen χ = ap/b
Força e Potência no Fresamento Frontal
z
s
c sen
sen
fz
b
K
F 




 1
1 )
( 

Segundo Kienzle Ks = Ks1h-z
Fc = Kshb
Fc = Ks1 . b . h1-z ou ainda
Ks1 e 1-z (tabelados)
Fc’ = Km.b.h
Km (tabelado)
Espessura média do Cavaco
 
 
2
1
1
2
1
2
1
2
cos
cos
1
1 2
1
2
1












 









 

sen
f
h
d
sen
sen
f
hd
h
z
m
z
m
• Força Média de Corte Fc
Fc = Kmbh
 
2
1
1
2
cos
cos
1










 sen
f
h z
m
Km = f(hm) Fig. 5.2
Ψ1 e Ψ2 são dados em radianos
Força e Potência no Fresamento Frontal
Pc = 2,22 . 10-7 . Km . ap . ae . vf
vf = f . n = fz . Z . n e n = (1000.vc)/( . D)
Potência de Corte (Pc)
As fórmulas para calcular Nc para fresamento frontal e
tangencial são idênticas exceto pelo método de se calcular
Km, pois Km = f(hm).
Exemplo de Aplicação
Calcular a potência consumida pelo motor de acionamento,
numa operação de fresamento frontal com os dados abaixo.
Material da peça: Aço Carbono com 200 HB (St = 67 Kgf/mm2)
Condições de usinagem:
Profundidade de usinagem ou largura de corte: ap = b = 3,0 mm
Velocidade de avanço: 300 mm/min
Espessura de penetração: ae = 100 mm
Velocidade de corte: Vc = 120 m/min
Avanço por dente fz: 0,16 mm/dente
Fresadora: fresadora vertical com rendimento de 0,55%
Fresa: fresa frontal de metal duro com 250 mm de diâmetro, 12 dentes e
ângulo de posição χ = 90o
Solução
e=100
Va
p = b = 3
n
ae = 100 mm
ap = 3 mm
b = 3 mm
Vf = 300 mm/min
n = rotação da fresa
ψ
O
A
B
sen Ô = AB/AO
sen Ô = (125-100)/125 = 0,2  Ô = 11,5o
Do ΔABO
Logo ψ = 90 – 11,5 = 78,5o = 1,37 rd
Pc = 2,22.10-7.Km.e.p.Va
Solução – Potência Média
 
2
1
1
2
cos
cos
1










 sen
f
h z
m
  mm
sen
hm 0935
,
0
5
,
78
cos
0
cos
)
90
(
)
16
,
0
(
0
37
,
1
1






hm = 0,10 mm
Aço 67 Kgf/mm2
Km = 400 Kgf/mm2
Fig. 5.2
Pc = 8,0 CV e Pm = 16 CV
Pc = 2,22.10-7.400.100.3.300 
Solução – Potência Máxima
3=18,5º
1=78,5º
2=48,5º
Fc1
Fc2
Fc3
h1 = 0,16 mm
h2 = 0,12 mm
h3 = 0,05 mm
Fc = Ks1 b h1-z
Tabela V.1  Ks1 = 218 Kgf/mm2 e 1-z = 0,82
Fc1 = 143 Kgf
Fc2 = 115 Kgf
Fc3 = 56 Kgf
75
60

 c
c
c
V
F
P Pcmáx = 8,4 CV e
Pm = 16,8 CV
h = fz.senχ .senψ 
Fresa com 12 dentes. Portanto, 1 dente a cada 30º
=90º
Rugosidade Ra
(m)
Graduação de
Rugosidade
50 N12
25 N11
12,5 N10
6,3 N9
3,2 N8
1,6 N7
0,8 N6
0,4 N5
0,2 N4
0,1 N3
0,05 N2
0,025 N1
Acabamento de Superfície através de
fresamento
Valores de referência:0,4 até 50 m Ra
Valores comuns: 0,8 até 12,5 m
Condições de Operação
Cinemática de corte com ponta esférica
DE
R
ap
DE = Diâmetro Operacional
R = Raio da Ferramenta
ap = Profundidade Axial de corte
Hc
Ae/2
R
Hc
 2
2
2
2
2
2
c
c
H
R
R
Ae
ou
Ae
R
R
H












AAltura da cúspide pode ser estimada:
Hc: Altura da cúspide
R: Raio de ponta
Ae: valor da superposição entre dois passos de corte
A correlação entre Hc e Ra é aproximadamente:
Ra é aproximadamente 25% de Hc
Hc (m) 0,2 0,4 0,7 1,25 2,2 4 8 12,5 25 32 50 63 100
Ra (m) 0,03 0,05 0,1 0,2 0,4 0,8 1,6 3,2 6,3 8 12,5 16 25
Cinemática de corte com ponta esférica
Rugosidade para o Fresamento Tangencial
onde fz é o avanço por dente (mm/Z) e R é o raio da fresa
R
fz
R


8
2
max
R
fz
Ra


3
18
2
Rugosidade para o Fresamento Frontal
onde fz é o avanço por dente (mm/Z) e Rp é o raio de ponta da fresa
)
(
cot
)
(
max
D
g
C
tg
z
f
R z



2
2
2









z
a
f
Rp
Rp
R
Solução de Problemas no Fresamento
Referências
Nelson, D.H.; Schneider Jr, G. Applied Manufacturing
Process Planning. Pratice Hall, 720p, 2001.
DINIZ, A. E.; MARCONDES, F. C.; COPPINI, N. L.
Tecnologia da usinagem dos materiais. 2. Ed. São Paulo:
Artliber, 2000. 244 p.
FERRARESI, D. Fundamento da usinagem dos metais. 1. ed.
São Paulo: Edgard Blücher, 1970. 754 p.

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  • 1. SEM 343 – Processos de Usinagem Professor: Renato Goulart Jasinevicius
  • 2. Processos de Fabricação Mecânica Aula : Processo de Fresamento Introdução Máquinas Ferramenta Ferramentas - Fresas Processo de Fresamento Condição de Operação
  • 3. • Peça Rotacional (a) – forma cilíndrica ou forma de disco – Exemplo Torneamento • Peça Não-Rotacional ou Prismática (b) – forma de caixa ou forma achatada (b) não-rotacional (a) rotacional Introdução: Processo de Fresamento
  • 4. Introdução: Processo de Fresamento Existem diversos formatos de peças. Essas diferentes formas precisam ser obtidas usando o processo de fabricação adequado para sua obtenção.
  • 5. Introdução: Processo de Fresamento Definição: O fresamento é a operação de usinagem destinada à obtenção de superfícies quaisquer com o auxílio de ferramentas, geralmente multicortantes.
  • 6. Introdução: Processo de Fresamento Para tanto, a ferramenta, dita Fresa, caracterizada por arestas cortantes dispostas simetricamente ao redor de um eixo, é provida de um movimento de rotação permitindo que cada dente retire uma camada de material da peça.
  • 7. Introdução: Processo de Fresamento "A ferramenta que hoje conhecemos como fresa surgiu na França. As primeiras fresas foram fabricadas por Jacques de Vaucanson, antes de 1780, e tinham dentes muito finos, feitos provavelmente com talhadeira. Devido ao formato ovalado, coberto de pequenas saliências (ou escamas), a ferramenta acabou sendo batizada de fresa - que é a palavra para se designar morango na França e em alguns países de língua espanhola".
  • 8. Introdução: Processo de Fresamento Fresa: exemplos Fresa caracol, ferramenta utilizada no processo Renânia. Fresa Abacaxi Fresa módulo Fresa de Topo. Fresa de Faceamento
  • 9. Definições: O movimento de avanço é geralmente feito pela peça, que está fixada à mesa da máquina. Movimento de avanço Movimento de Corte Introdução: Processo de Fresamento
  • 10. •Os tipos de fresadoras são definidos de acordo a disposição do cabeçote em relação a mesa da máquina, podendo ser definida como: •Horizontal •Vertical •Universal Introdução: Processo de Fresamento
  • 11. •Ferramenta fixa no cabeçote e peça se movimenta nos eixos X ,Y eZ; Introdução: Processo de Fresamento Fresadora Horizontal Z X Y
  • 12. •Ferramenta fixa no cabeçote e peça se movimenta nos eixos X ,Y eZ; Introdução: Processo de Fresamento Fresadora Horizontal Z X Y
  • 13. •Ferramenta fixa no cabeçote e peça se movimenta nos eixos X ,Y e Z; Introdução: Processo de Fresamento Fresadora Vertical Z X Y
  • 14. •Ferramenta fixa no cabeçote e peça se movimenta nos eixos X ,Y e Z; Introdução: Processo de Fresamento Fresadora Vertical Z X Y
  • 15. •Fresadora com cabeçote Horizontal e Vertical movimenta nos eixos X ,Y e Z; Introdução: Processo de Fresamento Fresadora Universal Z X Y Cabeçote Horizontal Cabeçote Vertical
  • 16. •Ferramenta fixa no cabeçote com movimento em Z e peça se movimento nos eixos X e Y; Z X Y Introdução: Processo de Fresamento
  • 17. Características do Processo •Velocidade de corte constante, exceto em fresas de ponta esférica Fresa de topo reta Fresa de ponta esférica D1 ap D1 D2 R ap
  • 18. Movimentos de Corte no Fresamento (a) Fresamento Tangencial: eixo de rotação da ferramenta é paralelo a superfície da peça (b) Fresamento Frontal: eixo de rotação da ferramenta é perpendicular a superfície da peça Fresamento Tangencial Fresamento Frontal
  • 19. Movimentos de Corte no Fresamento Tangencial  O eixo da fresa está disposto paralelamente à superfície da peça .  Arestas de corte colocadas na periferia da parte cilíndrica. Fresamento tangencial Direção do avanço a e fz Movimento de corte
  • 20. Movimentos de Corte no Fresamento Frontal  O eixo da fresa é perpendicular à superfície de trabalho. Fresamento frontal Ferramenta Direção do avanço Peça ap fz Direção do corte
  • 21. Movimentos de Corte no Fresamento Frontal
  • 22. Movimento de Corte: tipos Concordante Discordante
  • 23. Fresamento Tangencial Vantagens do corte discordante: A operação da aresta de corte não depende das características da superfície da peça sendo usinada. Crosta endurecida ou contaminações na superfície não prejudicam a vida da ferramenta. O corte é suave, desde que as arestas estejam bem afiadas.
  • 24. Fresamento Tangencial Desvantagens do corte discordante: A ferramenta tem a tendência de vibrar. A peça é puxada para cima o que obriga a ter uma fixação adequada. Desgaste mais rápido que no fresamento concordante.
  • 25. Forças nos Fresamentos e Discurdandte e Concordante: 1) Sentido de deslocamento da mesa; 2) módulo e sendtido da força de avanço; 3) sentido da força que atua no fuso 4) fuso; 5) porca; 6) Folga entre porca e o fuso 6 1 5 4 3 2 2 1 6 5 4 3 Discordante Concordante
  • 26. Sistemas de fusos com esferas recirculantes
  • 27. Fresamento Tangencial Vantagens do corte concordante: Dispositivos de fixação simples e econômicos (força de corte para baixo) Melhor acabamento da peça (disposição dos cavacos) Menor desgaste da ferramenta (corte em hmax) Menor potência de corte.
  • 28. Fresamento Tangencial Desvantagens do corte concordante: Forças de impacto na entrada da ferramenta na peça. Dificuldade de usinar peças trabalhadas a quente, forjadas e fundidas (superfície dura).
  • 29. Rugosidade média, Ra – micrometros, m (micropolegadas, in.) Corte maçarico Esmerilhamento rebarba Serra Plaina Brochamento Alargamento Feixe de elétrons Laser Ataque eletroquímico Mandrilammento, torno Acabamento em tambor Furação Fresamento químico Eletro erosão Fresamento Retífica eletrolítica Brunimento cilíndrio Retificação Honing Polimento eletrolítico Polimento Lapidação Superacabamento Fundição em areia Laminação a quente Forjamento Fund. em molde fechado Fund. por cera perdida Extrusão Lamina. a frio, trefilação Fund. Sob pressão As faixas apresentadas acima são típicas dos processos listados Aplicação Média Valores menores ou maiores podem ser obtidos sob condições especiais Aplicação menos freqüentes CARTA DE PROCESSOS VERSUS ACABAMENTOS Processo Acabamento no Processo de Fresamento
  • 31. Fresamento Tolerância e acabamento Método Exatidão dimensional (mm) Qualidade Acabamento Rt em m Tangencial IT 8 30 Frontal IT 6 10 Forma IT 7 20-30
  • 34. Operações de Fresamento Faceamento geral Faceamento com altos avanços Faceamento de alumínio
  • 35. Operações de Fresamento Fresamento de cantos a 90° Faceamento de cantos a 90° Fresamento de cantos a 90° profundos
  • 36. Operações de Fresamento Fresamento de perfis (desbaste/semi) Faceamento de perfis (acabamento) Fresamento de perfis (acabamento/semi)
  • 37. Operações de Fresamento Roscas externas Canais tangenciais Canais frontais Roscas internas
  • 38. EXEMPLOS DE APLICAÇÃO DE ALGUMAS OPERAÇÕES DE FRESAMENTO
  • 41. Faceamento Corte de Engrenagens Usinagem de Splines Usinagem de Virabrequim
  • 45. Morsa giratória Morsa pneumática Morsa angular Morsa de precisão Fixação da Peça na Fresadora
  • 46. Fixação da Peça na Fresadora Contra Ponta Cabeçote divisor Tem a função de produzir giros na peça para se obter divisões desejadas.
  • 47. Cabeçote divisor Mesa divisora Cabeçote divisor Fixação da Peça na Fresadora
  • 48. Fixação da Peça na Centros de Usinagem
  • 49. Fixação da Peça na Fresadora Direto sobre a Mesa Desejável Suspensa Não desejável Filme
  • 50. São as máquinas que realizam a operação de fresamento tangencial. Tipos de Fresadoras Horizontais
  • 51. Tipos de Fresadoras São as máquinas que realizam a operação de fresamento tangencial. Horizontais
  • 52. Fresadora Horizontal A fresadora horizontal tem o seu eixo- árvore paralelo a mesa da máquina.
  • 53. Tipos de Fresadoras Verticais São as máquinas que realizam a operação de fresamento frontal.
  • 54. Tipos de Fresadoras A fresadora vertical tem o seu eixo-árvore perpendicular a mesa da máquina.
  • 55. Tipos de Fresadoras Universal Z X Y Cabeçote Horizontal Cabeçote Vertical
  • 56. Tipos de Fresadoras Um montante (frontal) Dois montantes (tangencial)
  • 57. Tipos de Fresadoras Dois cabeçotes (frontal)
  • 59. Máquinas CNC Centro de Usinagem Multi-tarefa FILME
  • 60. Máquinas CNC Centro de Usinagem Vertical Centro de Usinagem Horizontal Z X Y Z Y X B
  • 61. Máquinas CNC Centro de Usinagem Horizontal Z Y X
  • 62. Troca de Ferramenta em Máquinas CNC Centros de Usinagem Carrossel
  • 63. Máquinas CNC Centro de Usinagem com transportadora de cavaco
  • 64. Tipos de Fresadoras (Especiais) Copiadora
  • 65. Tipos de Fresadoras (Especiais) Fellows engrenagem fresa
  • 66. Tipos de Fresadoras (Especiais) Renânia
  • 67. Ferramentas para Operação de Fresamento  Forma e Geometria das Ferramentas  Material da ferramenta  Ângulos Principais  Fixação das Ferramentas  Condições de Corte
  • 68. Fresa É a ferramenta de trabalho multicortante que realiza o corte do material da peça.
  • 69. Geometria da Ferramenta Partes constituintes da ferramenta Aresta principal Superfície de saída Aresta secundária Superfície de folga secundário Superfície de folga primário Aresta secundária  1ª. Superfície de folga principal 2ª. Superfície de folga principal
  • 75. Ângulo de Posição Face alisadora Face alisadora Aresta de corte principal Aresta de corte principal Prof.máx. de usinagem ap Prof.máx. de usinagem ap Ângulo de posição 45º Ângulo de posição 90º
  • 76. Ângulo de Posição =90o h = f b = ap 90º ap h   90o h = f . sen b = ap/sen 45º ap
  • 77. Ângulo de Saída As fresas apresenta dois ângulos de Saída: Radial e Axial Ângulo de Saída Axial Determinam: Agudez da aresta de corte Direção do escoamento do cavaco Ângulo de Saída Radial
  • 78. Ângulo de Saída + Ângulo de Saída Axial Positivo Obs.:Deve-se observar que nesse caso a potência de corte pode ser menor no corte concordante desde que a máquina não apresente folga no sistema de deslocamento com porca e parafuso. Arestas de corte altamente agudas mas com baixa resistência Ângulo de Saída Radial Positivo +
  • 79. Ângulo de Saída Ângulo de Saída Axial Negativo - - Ângulo de Saída Radial Negativo Aresta de corte Altamente resistente, mas dificulta o corte
  • 80. + Ângulo de Saída Axial Positivo Aresta aguda e boa evacuação de cavacos Ângulo de Saída - Ângulo de Saída Radial Negativo
  • 81. Ângulo de Saída + Ângulo de Saída Radial Positivo Ângulo de Saída Axial Negativo - Não são usados
  • 84. Fresas Tangenciais - Disco (tipo disco para Corte ou Fenda) H2 K D2 H1 B D1 D1 = Diâmetro de corte efetivo H1 = Largura de corte D2 = Diâmetro do Cubo B = Diâmetro do furo de Acoplamento K = Largura da chaveta H2 = Largura do Cubo
  • 85. Tipos de Fresas - Tangenciais Fresas Tangenciais ou Periféricas
  • 86. Fresas de Angulares São utilizadas para usinagem de perfis em ângulos, como rasgos prismáticos e encaixes do tipo rabo de andorinha. Tipos de Fresas - Tangenciais
  • 87. Tipos de Fresas - Tangenciais Fresas de Perfil Constante São utilizadas para abrir canais, superfícies côncavas e convexas ou gerar engrenagens .
  • 88. Escolha das Ferramentas de Fresamento A fresa do tipo W por ter o menor ângulo de cunha possui a menor resistência. É recomendada para usinar materiais não-ferrosos de baixa dureza, como o alumínio, bronze e plásticos. γ = Saída = 25o β = Cunha = 57o α = Folga = 8o Tipo W
  • 89. A fresa do tipo N é uma fresa com resistência intermediária entre o tipo W e H. É recomendada para usinar aços com até 700 N/mm² de resistência à tração. γ = Saída = 10o β = Cunha = 73o α = Folga = 7o Tipo N Escolha das Ferramentas de Fresamento
  • 90. Finalmente, a fresa do tipo H é a fresa que possui a maior resistência. Recomendada para se usinar metais duros e quebradiços como aços com mais de 700 N/mm² de resistência à tração. γ = Saída = 5o β = Cunha = 81o α = Folga = 4o Tipo H Escolha das Ferramentas de Fresamento
  • 91. Número de Arestas Ativas Passo fino + potência (acúmulo cavaco) Danos na peça (acabamento) Danos na ferramenta (quebra) Materiais de cavaco curto: frágeis, Fofo, etc. Passo largo + vibração Acabamento ruim Imprecisão dimensional (peça) Desgaste da ferramenta Materiais de cavaco longo: dúcteis, alumínio, etc. Passo médio Primeira escolha Materiais de dureza intermediária
  • 92. Tipos de Dentes de Fresa Insertos Detalonados ou Perfil Constante
  • 93. Tipos de Fresas Fresas de Topo Metal duro inteiriço e HSS Fresas de topo Intercambiáveis R L1 H L2 L3 L3 D2 D2 D1 D1 L1 H D1 = Diâmetro de corte D2 = Diâmetro da haste H = Ângulo da hélice L1 = Comprimento total R = Raio da aresta L2 = Comprimento do corpo L3 = Comprimento de corte Fresas Frontais ou de Topo
  • 95. Fresas Frontais Pastilha de MD Corpo de Aço Carbono
  • 96. Fresas Frontais ou de Topo de corpo inteiriço de HSS ou MD
  • 97. Tipos de Fresas Fresas Frontais de Topo
  • 99. Fresas de Topo São utilizadas na construção cavidades tais como: rasgos de chavetas, rasgos em T e cavidades em moldes. Fresas Frontais
  • 100. Outros Tipos de Fresas Fresas de Woodruff Usadas para rasgos T e rasgos de chaveta
  • 101. Outros Tipos de Fresas
  • 102. Outros Tipos de Fresas Micro Fresas Frontais ou de Topo - Dimensões MicroFresas – Dimensões < 1mm
  • 103. Fresas Frontais ou de Topo - Dimensões
  • 104.
  • 105. Propriedades dos Materiais para Ferramenta Materiais devem apresentar primordialmente: resistências térmica e mecânica a solicitações cíclicas
  • 106. Choque Térmico Temperatura ( o C) T (Cont) b a T1 T’2 T2 T’1 t t1 + t2 Tempo de corte (t) T3
  • 107. Choque Mecânico Entrada na peça Saída da peça A B
  • 108. Recomendação de Materiais para Ferramenta de Fresamento
  • 109. Insertos de Metal Duro para Fresamento
  • 110. Aço Aço Inoxidável Ferro Fundido Não Ferroso Ligas Resistentes Temperaturas Materiais Endurecidos M P K S N H 01 10 15 20 25 30 50 01 10 15 20 25 30 50 Classes de insertos de metal duro 01 50 01 50 01 50 01 50 Tenacidade Dureza
  • 114. Partes de uma Fresa Transfere a rotação do eixo árvore para ferramenta Transfere a rotação do eixo árvore para ferramenta Fixa fresa no cone porta fresa Fixa fresa no cone porta fresa Bolsão de cavaco
  • 115. Partes de uma Fresa
  • 116. APARELHO DE MONTAGEM O ponto de ajuste do inserto é a aresta de corte, portanto a precisão de batimento é alta. Montagem e ajuste das pastilhas no corpo da fresa
  • 117. APARELHO DE MONTAGEM Montagem e ajuste das pastilhas no corpo da fresa
  • 118. Ajuste o indicador utilizando o padrão de altura o qual deve ter a mesma altura da ferramenta. Movimente o indicador até um inserto. Deslize o inserto até o ponto onde toque o indicador. Aperte todos os insertos suavemente. (Utilize uma chave de aperto). (1-2N•m) *Apertar os insertos com muita força resulta em baixa precisão. Após o aperto temporário, utilize uma chave de aperto para fixar firmemente os insertos. (Utilize uma chave de aperto) (8 N•m). Aperte firmemente os insertos de acordo com a figura da esquerda. Verifique o batimento de todos os insertos de acordo com a figura da esquerda. *Para fresamento em geral, ≤ 10μm é padrão. Para acabamento, o batimento do inserto deve estar em ≤ 5μm.
  • 119. Fixação das Ferramentas: Mandris e Adaptadores Mandril Jabobs Tipos Básicos de Mandris: • Jacobs • Porta-pinça • Porta-Ferramenta
  • 120. Fixação das Ferramentas: Mandris e Adaptadores Mandril Porta-Pinça
  • 121. Fixação das Ferramentas: Mandris e Adaptadores Mandril Porta-Ferramenta
  • 122. Fixações para Fresas de Facear Troca rápida com sistema “Ball Lock” Fixação tipo Shell mill Aparafusada direto na face do fuso (Spindle)
  • 123. Fixação das Ferramentas: Mandris e Adaptadores Mandril Porta-Barra
  • 124. Fixação das Ferramentas: Mandris e Adaptadores Eixo Porta Fresa - Usado para fixar a fresa no eixo- árvore.
  • 125. Fixação das Ferramentas: Mandris e Adaptadores Fresa tipo Disco ( corte ou fenda) Mandril ou adaptador Fresa tipo Disco ( corte ajustável ) Mandril Chaveta de arraste Adaptador Fresa tipo disco
  • 126. Fixação das Ferramentas: Mandris e Adaptadores Bucha que serve para pressionar e fixar a fresa ao longo do eixo cilíndrico. Anéis Separadores
  • 127. Fixação das Ferramentas: Mandris e Adaptadores
  • 128. Fixação das Ferramentas: Mandris e Adaptadores Mandril para fixação térmica Mandril para fixação hidráulica
  • 129. Fixação das Ferramentas: Mandris e Adaptadores Mandril adaptador para ferramenta de haste cônica
  • 130. Fixação das Ferramentas: Mandris e Adaptadores Cone Morse Bucha Haste
  • 131. Fixação das Ferramentas: Mandris e Adaptadores Cone Morse
  • 132. Fixação das Ferramentas: Mandris e Adaptadores Cone ISO
  • 133. Fixação das Ferramentas: Mandris e Adaptadores Cone HSK
  • 134. Parâmetros de Corte • Velocidade de Corte (vc) • Avanço (f) • Profundidade de usinagem (ap)
  • 135. Existem dois movimentos de corte: • movimento primário de corte (rotação) • movimento de avanço Parâmetros de Corte
  • 136. Definição de velocidade de corte (vc) Velocidade de corte é o deslocamento da ferramenta diante da peça ou a velocidade tangencial instantânea resultante da rotação da ferramenta em torno da peça (m/min).
  • 137. 1000 n d vc     ae = profundidade radial (mm) ap = profundidade de usinagem (mm) vc = velocidade de corte (m/min) vf = velocidade de avanço (mm/min) n = rotação (rpm) f = avanço (mm/rev) fz = avanço por dente (mm/dente) Z fz f n Z fz n f vf        d = diâmetro da fresa; Z = número de dentes da fresa Grandezas Fresamento Tangencial
  • 138. Grandezas Fresamento Frontal ae vf ap = b n ae = penetração de trabalho ap = profundidade de usinagem b = largura de corte vf = velocidade de avanço n = rotação da fresa Fresa Peça
  • 139. Definição de Profundidade de Usinagem (ap) e Profundidade Radial (ae) • ap: profundidade de penetração da ferramenta em relação à peça, medida perpendicularmente ao plano de trabalho (mm); • ae: profundidade de penetração da ferramenta em relação à peça, medida no plano de trabalho e perpendicularmente à direção de avanço (mm). (PT)
  • 140. Grandezas Largura e Profundidade de Usinagem Fresas de Topo Axial (p) Radial (e) Fresa de Facear Fresa tipo disco Corte ou Fenda Axial (p) Radial (e) Radial (e) Axial (p) ae ap ap ap ae PT fz PT fz PT fz fz fz fz ae Nomenclatura fz: avanço por dente ae: largura de usinagem ap : profundidade de usinagem PT: Plano de Trabalho
  • 141. Fórmula para Determinar vc Exemplo: Ferramenta com  20 mm 600 rpm = 377 m/min rpm x diâmetro x  1000 Vc = rpm x diâmetro 318 = Vc x 1000 diâmetro x  rpm = Vc x 318 diâmetro = Vc = 600 x 20 318 1000 n d vc    
  • 142. Velocidades de Corte Recomendadas Material Peça Resistência Fresas de Topo Demais Tipos (kgf/mm2 ) AR MD AR MD Aço Carbono < 50 21 - 30 90 - 200 17 - 24 100 – 150 50 - 70 20 - 28 80 - 160 16 - 24 80 – 120 70 - 90 15 - 23 60 - 110 15 - 20 60 – 100 90 - 110 12 - 19 50 - 100 11 - 18 50 - 80
  • 143. Cálculo do Tempo de Usinagem n f i l V i l t f c      Onde tc = tempo de corte l= percurso total da ferramenta (mm) i =número de passos Vf = velocidade de avanço (mm/min).
  • 144. Cálculo do Tempo de Usinagem Corte periférico Fresamento Tangencial (D/2) - ae D/2 D L l la lu 1,5 ae L = la + l + lu Desbaste 2 2 3 5 , 1 5 , 1 e e u e e a a a D l L mm l a a D l           Acabamento 2 2 3 e e a a D l L      
  • 145. Cálculo do Tempo de Usinagem Faceamento – Fresamento Frontal D L l la lu 1,5 ae B Desbaste Acabamento Devido ao re-corte la = lu 2 2 2 2 2 1 3 5 , 1 2 1 5 , 1 B D l L mm l B D l u a           2 2 3 B D l L    
  • 146. Cálculo do Tempo de Usinagem Faceamento excêntrico – Fresamento Frontal Desbaste Acabamento l l u a A D B B A D B e B B B D D l L mm l B D D l                                     2 2 2 2 2 2 2 3 5 , 1 2 2 5 , 1 ' ' 2 ' 2 2 ' 2 D l L    3 D L l la lu 1,5 B E A l e B’
  • 147. Força e Potência no Fresamento Tangencial
  • 148. Força e Potência no Fresamento Tangencial
  • 149. Ângulo de contato o - ângulo central formado pelos raios que ligam o centro da fresa com os pontos onde o dente penetra e sai do material em usinagem. Espessura do cavaco h - é medida sempre na direção radial e varia de zero a um valor máximo hmax o o  (D/2) - ae 0 ae h = 0 A hm hmax B1 fz D Vf D/2 ae D/2 - ae fz n o Forma do Cavaco no Fresamento
  • 150.   D ae D ae D ae D f o o . 2 1 2 2 cos ,        Ângulo de contato Espessura de corte 2 max . 2 .            D ae D ae f sen f h z o z D = diâmetro da fresa - mm ae = penetração de trabalho - mm fz = avanço por dente – mm/dente fz (D/2)-ae ae Força e Potência no Fresamento Tangencial
  • 152. o f s c sen b nZ v K F      Como h = f(Ψ)  Ks = f(Ψ)  Fc é variável em direção e módulo   z o z f s z s c sen Z n v b K b h K F                  1 1 1 1 1 . Ks1 e 1-z (tabelados) Segundo Kienzle Ks = Ks1h-z Força e Potência no Fresamento Tangencial
  • 153. Usando pressão específica de corte média Km Determina-se hm = fz.sen(Ψo/2) Km (Tabelado) Calcula-se a força de corte pela expressão o f m m c sen b Z n v K b h K F        . . ' Força e Potência no Fresamento Tangencial
  • 154. Força e Potência no Fresamento Tangencial fz (D/2)-ae ae
  • 155. Pc = 2,22 . 10-7 . Km . b . ae . vf vf = f . n = fz . Z . n e n = (1000.vc)/( . D) Força e Potência no Fresamento Tangencial Potência de Corte (Pc) 1000 75 60       f m c v ae b K P [CV]
  • 156. MOMENTO DE TORÇÃO Fc1 Fc2 Peça Fresa Mt = f(Fc, Zi) Mt = ∑Fci(D/2) Supondo 2 dentes apenas Mtmax = (Fc1 + Fc2)(D/2)     z z s z s c sen f b K h b K F           1 1 1 1 1 1 1     z z s z s c sen f b K h b K F           1 2 1 1 2 1 2 Se Ψ1 = Ψo Ψ2 = Ψo – (360/Z)
  • 157. Força e Potência no Fresamento Tangencial Material da peça: Aço St70 Fresa: Aço rápido D = 150 mm Z = 12 dentes Condições de corte vc = 25 m/min fz = 0,1 mm/dente ae = 30 mm; b= ap =100 mm 30 Exemplo
  • 158. Força e Potência no Fresamento Tangencial Cálculo de Fcmax Fc = Ks1 . h(1-z) . b Fc = Fcmax  h = hmax = fz.sen o cos o = 1 - (2ae)/D = 1 - (60)/150 = 0,6 o = 53 e sen o = 0,8 hmax = fz . sen o = 0,1 . 0,8 = 0,08 mm St 70 Ks1 = 220 kgf/mm2 1-z = 0,80 Tabela
  • 159. Força e Potência no Fresamento Tangencial Fcmax = 220 . (0,08)0,8 . 100 = 2916 Kgf Cálculo de Fcmax Fcmax = Km . h . b Km é dado em função de hm hm = fz . sen(o /2) = 0,1 . sen(53/2) = 0,045 mm hm = 0,045 mm  Km = 500 Kgf (Tabelado) Fcmax = 500 . 0,08 . 100 = 4000 Kgf
  • 160. F´cmax = Km . h. b F´cmax=500 . 0,08 . 100 = 4000 Kgf Fcmax = Ks1 . h1-z. b Fcmax=220 . (0,08)0,8 . 100 = 2916 Kgf
  • 161. Força e Potência no Fresamento Tangencial
  • 162. Força e Potência no Fresamento Tangencial hm = 0,045 mm
  • 163. Força e Potência no Fresamento Tangencial Cálculo da Potência de Corte Pc Pc = 2,22 . 10-7 . Km . b . ae . vf vf = f . n = fz . Z . n e n = (1000.vc)/( . D) n = (1000 . 25)/ ( . 150) = 53 rpm vf = 0,1 . 12 . 53 = 64 mm/min logo, Pc = 2,22 . 10-7 . 500 . 100. 30 . 64 = 21,3 CV
  • 164. Fresamento Tangencial -Exemplo Cálculo de Pc pelo volume de cavaco removido Q = b . e . vf = 100 . 30 . 64 = 191100 mm3/min Pc = Q/Q’ = 191100/10000 = 19 KW = 25,8 CV Q’ = 10000 mm3/(min.Kw) (Graupner) 1 CV = 736 W
  • 165. Exercício Os dois rasgos mostrados na figura devem ser feitos simultaneamente por duas fresas em um único passe. Será utilizada uma fresadora horizontal e as duas fresas serão fixadas em um eixo porta-fresa. O rasgo da esquerda tem 20 mm de altura por 20 mm de largura e o rasgo da direita tem 30 mm de altura por 10 mm de largura. O material da peça, as condições de usinagem e os dados das fresas são dados abaixo. Pede-se: a) A potência necessária do motor da fresadora para realizar a operação (η=0,85) b) O máximo momento de torção agindo no eixo da fresadora c) O tempo de corte tc sabendo-se que o comprimento da peça é de 500 mm. Material da peça: Aço ABNT 1050 Fresas: D1 = 160 mm e Z= 10 e D2 = 180 mm e Z=12 Condições de corte: Vc = 30 m/min e Vf = 140 mm/min 160 180
  • 166. Força e Potência no Fresamento Frontal rotação da ferramenta
  • 167. FRESAS FRONTAIS J e Ψ2 Ψ1 D = 1,33e, para fofo e aço fundido D = 1,66e, para aço J = 0,05D n Distância de Ajustagem
  • 168. Tempo de Choque Pontos U e V devem ser os primeiros pontos de contato da ferramenta na peça. Pontos T e S devem entrar em contato com a ferramenta por último EVITAR QUEBRA DA PONTA DA PASTILHA
  • 169. GRANDEZAS DE CORTE ae Va ap = b n ae = prof. radial ap = profundidade de corte b = largura do corte Va = velocidade de avanço n = rotação da fresa
  • 170. GRANDEZAS DE CORTE rotação da ferramenta ae ap=b ap = profundidade de corte ae = prof. radial
  • 171. Força e Potência no Fresamento Frontal ) sen )( (sen . logo . . ' '     fz h sen fz h sen z fz    χ = Ângulo de posição  Ângulo de contato Corte A-B  sen χ = ap/b
  • 172. Força e Potência no Fresamento Frontal z s c sen sen fz b K F       1 1 ) (   Segundo Kienzle Ks = Ks1h-z Fc = Kshb Fc = Ks1 . b . h1-z ou ainda Ks1 e 1-z (tabelados)
  • 173. Fc’ = Km.b.h Km (tabelado) Espessura média do Cavaco     2 1 1 2 1 2 1 2 cos cos 1 1 2 1 2 1                           sen f h d sen sen f hd h z m z m
  • 174. • Força Média de Corte Fc Fc = Kmbh   2 1 1 2 cos cos 1            sen f h z m Km = f(hm) Fig. 5.2 Ψ1 e Ψ2 são dados em radianos
  • 175. Força e Potência no Fresamento Frontal Pc = 2,22 . 10-7 . Km . ap . ae . vf vf = f . n = fz . Z . n e n = (1000.vc)/( . D) Potência de Corte (Pc) As fórmulas para calcular Nc para fresamento frontal e tangencial são idênticas exceto pelo método de se calcular Km, pois Km = f(hm).
  • 176. Exemplo de Aplicação Calcular a potência consumida pelo motor de acionamento, numa operação de fresamento frontal com os dados abaixo. Material da peça: Aço Carbono com 200 HB (St = 67 Kgf/mm2) Condições de usinagem: Profundidade de usinagem ou largura de corte: ap = b = 3,0 mm Velocidade de avanço: 300 mm/min Espessura de penetração: ae = 100 mm Velocidade de corte: Vc = 120 m/min Avanço por dente fz: 0,16 mm/dente Fresadora: fresadora vertical com rendimento de 0,55% Fresa: fresa frontal de metal duro com 250 mm de diâmetro, 12 dentes e ângulo de posição χ = 90o
  • 177. Solução e=100 Va p = b = 3 n ae = 100 mm ap = 3 mm b = 3 mm Vf = 300 mm/min n = rotação da fresa ψ O A B sen Ô = AB/AO sen Ô = (125-100)/125 = 0,2  Ô = 11,5o Do ΔABO Logo ψ = 90 – 11,5 = 78,5o = 1,37 rd
  • 178. Pc = 2,22.10-7.Km.e.p.Va Solução – Potência Média   2 1 1 2 cos cos 1            sen f h z m   mm sen hm 0935 , 0 5 , 78 cos 0 cos ) 90 ( ) 16 , 0 ( 0 37 , 1 1       hm = 0,10 mm Aço 67 Kgf/mm2 Km = 400 Kgf/mm2 Fig. 5.2 Pc = 8,0 CV e Pm = 16 CV Pc = 2,22.10-7.400.100.3.300 
  • 179. Solução – Potência Máxima 3=18,5º 1=78,5º 2=48,5º Fc1 Fc2 Fc3 h1 = 0,16 mm h2 = 0,12 mm h3 = 0,05 mm Fc = Ks1 b h1-z Tabela V.1  Ks1 = 218 Kgf/mm2 e 1-z = 0,82 Fc1 = 143 Kgf Fc2 = 115 Kgf Fc3 = 56 Kgf 75 60   c c c V F P Pcmáx = 8,4 CV e Pm = 16,8 CV h = fz.senχ .senψ  Fresa com 12 dentes. Portanto, 1 dente a cada 30º =90º
  • 180. Rugosidade Ra (m) Graduação de Rugosidade 50 N12 25 N11 12,5 N10 6,3 N9 3,2 N8 1,6 N7 0,8 N6 0,4 N5 0,2 N4 0,1 N3 0,05 N2 0,025 N1 Acabamento de Superfície através de fresamento Valores de referência:0,4 até 50 m Ra Valores comuns: 0,8 até 12,5 m Condições de Operação
  • 181. Cinemática de corte com ponta esférica DE R ap DE = Diâmetro Operacional R = Raio da Ferramenta ap = Profundidade Axial de corte
  • 182. Hc Ae/2 R Hc  2 2 2 2 2 2 c c H R R Ae ou Ae R R H             AAltura da cúspide pode ser estimada: Hc: Altura da cúspide R: Raio de ponta Ae: valor da superposição entre dois passos de corte A correlação entre Hc e Ra é aproximadamente: Ra é aproximadamente 25% de Hc Hc (m) 0,2 0,4 0,7 1,25 2,2 4 8 12,5 25 32 50 63 100 Ra (m) 0,03 0,05 0,1 0,2 0,4 0,8 1,6 3,2 6,3 8 12,5 16 25 Cinemática de corte com ponta esférica
  • 183. Rugosidade para o Fresamento Tangencial onde fz é o avanço por dente (mm/Z) e R é o raio da fresa R fz R   8 2 max R fz Ra   3 18 2
  • 184. Rugosidade para o Fresamento Frontal onde fz é o avanço por dente (mm/Z) e Rp é o raio de ponta da fresa ) ( cot ) ( max D g C tg z f R z    2 2 2          z a f Rp Rp R
  • 185. Solução de Problemas no Fresamento
  • 186. Referências Nelson, D.H.; Schneider Jr, G. Applied Manufacturing Process Planning. Pratice Hall, 720p, 2001. DINIZ, A. E.; MARCONDES, F. C.; COPPINI, N. L. Tecnologia da usinagem dos materiais. 2. Ed. São Paulo: Artliber, 2000. 244 p. FERRARESI, D. Fundamento da usinagem dos metais. 1. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1970. 754 p.