2. EVOLUÇÃO DOS TORNOS
O PRINCIPIO
TORNO
TIPOS DE TORNOS
PARTES FUNDAMENTAIS DO TORNO HORIZONTAL
ACESSÓRIOS
SISTEMA DE FIXAÇÃO DA FERRAMENTA DE CORTE
ANÉIS GRADUADOS
FERRAMENTAS DE CORTE
TERMINOLOGIA
MOVIMENTOS DA PEÇA E DA FERRAMENTA
PRINCIPAIS ÂNGULOS DA FERRAMENTA
MATERIAIS USADOS PARA FERRAMENTA DE CORTE
7. A reta final do desenvolvimento
• 1906: O torno já incorporava todas as modificações
feitas por Moudslay e Whitworth
• 1925 o torno paralelo
• 1960 o torno automático
• 1978 o torno de CNC
8. • Definição:
São máquinas que executam trabalhos de torneamento
destinados a remover material da superfície de uma peça
em movimento de rotação por meio de uma ferramenta
de corte que se desloca continuamente
Torno
9. Atualmente as maquinas ferramentas apresentam
5 subsistemas básicos, mudando um pouco de
máquina para máquina porém mantendo suas
características.
•Subsistema de Suporte
•Subsistema de Fixação da Peça
•Subsistema de Fixação e Movimento da Ferramenta
•Subsistema de Avanço
•Subsistema de Acionamento Principal
•Outros Subsistemas
Subsistemas da Máquina Ferramenta
10. É responsável pela sustenção de todos os órgãos
da máquina. Ele é constituído pelos seguintes
componentes: Apoios, barramento e guias. No caso
do torno, a finalidade das guias é manter o
alinhamento do movimento do cabeçote móvel e do
carro longitudinal.
Subsistema de Suporte
17. Tem a função de fixar a ferramenta e realizar a sua
movimentação em diferentes direções. No caso do
torno, é composto pelo carro longitudinal, carro
transversal, carro porta-ferramentas, torre de
fixação das ferramentas, fuso e vara.
Subsistema de Fixação e
Movimento da Ferramenta
24. Tem a finalidade de proporcionar o movimento
automático da ferramenta e suas variações de
velocidade. Seus principais componentes são as
engrenagens da grade e as engrenagens no
próprio variador de avanço.
Subsistema de Avanço
27. A função deste subsistema é proporcionar o giro da
peça com diferentes velocidades. Como principais
constituintes temos o motor de acionamento,
polias, correias, eixos e engrenagens para
transmissão de movimentos.
Subsistema de Acionamento
Principal
36. •São empregados para tornear peças curtas e de
grande diâmetro, tais como polias, volantes, rodas.
São variantes dos tornos horizontais e a fabricação
deste tipo de tornos tem sido cada vez menor em
função da evolução dos tornos verticais.
Tornos de Placa
47. • Cabeçote móvel ou Contra-ponta: Que
encerra os mecanismos para a
transmissão dos movimentos da
ferramenta.
PARTES FUNDAMENTAIS DO
TORNO HORIZONTAL
49. • Carro inferior: O avanço longitudinal
pertence ao carro inferior, que se avança na
direção paralela ao eixo do torno.
• Carro: Pelo qual se prende a peça usinada,
quando esta tem grande extensão ou peso.
PARTES FUNDAMENTAIS DO
TORNO HORIZONTAL
50. • Cabeçote motriz: Que encerra os
mecanismos para a transmissão do movimento
do trabalho à peça usinada.
• Carro superior - Sobre o carro superior, ou
carro porta-ferramenta fixa-se o porta-
ferramenta.
PARTES FUNDAMENTAIS DO
TORNO HORIZONTAL
51. • Carro transversal - O avanço transversal
pertence ao carro transversal, que arrasta
consigo o carro superior e a ferramenta na
direção perpendicular ao eixo do torno.
PARTES FUNDAMENTAIS DO
TORNO HORIZONTAL
55. Acessórios
• Placa de arrasto: É uma placa simples provida de
um rasgo no qual se entrosa o grampo que torna a
peça solidária à arvore de trabalho, transmitindo o seu
movimento de rotação.
56. • Placa lisa: A placa lisa fornece uma superfície
plana para apoio de peças de formas irregulares.
• Mandril: Pequenas placas universais de 3
castanhas conhecidas como mandris ou buchas
universais são utilizadas para fixar brocas,
alargadas, machos e obras cilíndricas de pequeno
diâmetro.
• Grampos: São mordaças especiais que se aplicam
à extremidade de uma peça
Acessórios
57. Placa de castanhas
independentes:
Pode ter 3 ou 4
castanhas ajustáveis,
por meio de uma chave,
que aciona um parafuso
sem fim que comanda
seu deslocamento.
Acessórios
58. • Placa universal: Neste tipo as castanhas se movem
simultaneamente pela ação da chave introduzida em um
dos furos existentes.
Acessórios
59. • Pinças: As pinças constituem o sistema mais preciso de
fixação de peças, permitindo rápida produção seriada.
Acessórios
60. • Lunetas: Quando se devem usinar peças compridas e
delgadas de vão grande entre pontos ou entre placa e contra-
ponta ocorrem vibrações e flexão da peça, tornando a
usinagem precisa impossível.
Acessórios
61. A fixação da ferramenta de corte no porta-
ferramenta influi no rendimento e na
qualidade do trabalho, assim como na
duração do corte da própria ferramenta.
SISTEMA DE FIXAÇÃO DA
FERRAMENTA DE CORTE
64. Superfícies na peça
• Superfície a usinar: é a superfície da peça a ser removida
pela usinagem;
• Superfície usinada: é a superfície desejada, produzida pela
ação da ferramenta de corte;
• Superfície transitória: é a parte da superfície produzida na
peça pelo gume da ferramenta e removida durante o curso
seguinte de corte, durante a rotação seguinte da peça ou da
ferramenta ou pelo gume seguinte.
72. São arestas formadas pela face e flanco destinada a
efetuar o corte
• Gume principal da ferramenta
• Gume secundário da ferramenta
• Gume ativo
• Quina
Gumes
74. MOVIMENTOS DA PEÇA E DA
FERRAMENTA
•Movimento de corte
•Movimento de avanço
•Movimento resultante de corte
•Velocidade de corte (VC)
• Velocidade de avanço (Vf )
• Direção do movimento de corte
• Direção do movimento de avanço
• Direção resultante de corte
75.
76. • Ângulo de incidência principal ou de folga (n )
• Ângulo de saída do cavaco (n)
• Ângulo de cunha (n )
PRINCIPAIS ÂNGULOS DA FERRAMENTA
78. MATERIAIS USADOS PARA FERRAMENTA
DE CORTE
• As exigências básicas para materiais usados como
ferramenta de corte são:
1. Elevada dureza a frio e a quente, bem superior a da peça
usinada;
2. Tenacidade para resistir a consideráveis esforços de corte
e impacto;
3. Resistência à abrasão;
4. Facilidade de obtenção a preços econômicos;
5. Estabilidade química.
79. Aços carbono
• Dureza a quente em torno de 250ºC
• Baixo custo
• Afiação simples e arestas agudas
• Tratamento térmico simples
• Elevada dureza e resistência ao desgaste
• Boa tenacidade
• Baixa velocidade de corte < 25m/min
MATERIAIS USADOS PARA FERRAMENTA
DE CORTE
80. Aços rápidos comuns
• Elementos básicos de liga W, Cr, Mo,Va
• Resistência a abrasão > velocidade de corte > vida >> aço
carbono
• Dureza a quente entre 520 e 600 ºC
• Tratamento térmico complexo aprox. 1300ºC
• Preço elevado
MATERIAIS USADOS PARA FERRAMENTA
DE CORTE
81. Aços rápidos com cobalto
• 5 a 12 %Co
• Aumenta dureza a quente proximamente
650ºC
• Aumenta resistência ao desgaste
• Diminui a tenacidade
MATERIAIS USADOS PARA FERRAMENTA
DE CORTE
82. Aço rápido sinterizado
• Metalurgia do pó; estrutura firme e uniforme
• Menor deformação por tratamento térmico
• Menor tendência a trincas e tensões internas
• Maior tenacidade
• Vida maior
MATERIAIS USADOS PARA FERRAMENTA
DE CORTE
83. Ligas fundidas
• Altas porcentagens de W17%, Cr33%, Co 44%,Fe3%, são
fundidas e retificadas
• Qualidades intermediarias entre o aço rápido e o metal
duro
• Dureza a quente em torno 700 a 800ºC
MATERIAIS USADOS PARA FERRAMENTA
DE CORTE
84. Metais duros
• Dureza a quente em torno de 900 a 1000ºC
• Velocidade de corte superior a 300m/min
MATERIAIS USADOS PARA FERRAMENTA
DE CORTE
85. Diamantes policristalino
• Dureza do diamante policristalino < que a do
monocristalino
• Forma e as dimensões iguais as das pastilhas comerciais
de metal duro
• Não pode usinar materiais ferrosos e duralumínio
MATERIAIS USADOS PARA FERRAMENTA
DE CORTE
88. • Com a variação dos movimentos , da posição e do formato
da ferramenta, é possível realizar uma grande variedade de
operações:
(a) Tornear superfícies externas e internas
(b) Tornear superfícies cônicas externas e internas.
(c) Roscar superfícies externas e internas.
(d) Perfilar superfícies.
Além dessas operações, também é possível fazer sangria,
furar, alargar, recartilhar, roscar com machos e cossinetes,
mediante o uso de acessórios próprios para a máquina-
ferramenta.
Operações de acordo com a ferramenta