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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA
INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA
PROSPECÇÃO MINERAL
Discentes: Ezequias Guimarães
Julyane Dálet
Docente: Geólogo Pedro Antônio
Doria Santiago dos Santos
Boa Vista, RR
2018
PROSPECÇÃO DE AU ALUVIONAR EM DIQUES DE
LAMPRÓFIRO, TEPEQUÉM-RR
EZEQUIAS GUIMARÃES
JULYANE DÁLET
PROSPECÇÃO DE AU ALUVIONAR EM DIQUES DE
LAMPRÓFIRO, TEPEQUÉM-RR
Trabalho apresentado para obtenção de nota parcial na
disciplina de Prospecção Mineral, departamento do
curso de bacharelado em Geologia da Universidade
Federal de Roraima, ministrada pela Profº Pedro
Antônio Doria S. dos Santos
Boa Vista, RR
2018
1. APRESENTAÇÃO
1.1 INTRODUÇÃO
No cráton Amazônico, lamprófiros cálcio-alcalinos foram reconhecidos no
noroeste e sudoeste do Estado do Pará (Rodrigues et al 1988, Vasquez et al.
2000), sendo esta a primeira referência à presença de lamprófiros na região de
Roraima.
Este trabalho tem enfoque nos diques de Lamprófiro que ocorrem a Sul da
Serra Tepequém no Estado de Roraima. Os Lamprofiros são compostos por
Espessartitos.
Os diques apresentam direções muito variadas, de E-W a NW-SE e NE-SW, e
estão distribuídos por grande parte da folha Vila de Tepequém.
2. EXPLORAÇÃO GEOLÓGICA
 Levantamento de dados secundários: escala 1:100.000
 Auxílio de Imagens de Sensores Remotos
 Levantamento de dados geológico e geofísicos dos mapeamentos
existentes
• Geológicos (CPRM, 2010)
• Aerogeofísicos (CPRM, 2004)
• Geoquímicos (CPRM, 1999; 2004; FRAGA ,2002)
• Metalogenéticos (CPRM, 1999)
 Escolha de áreas para início da pesquisa baseado nessas informações
 Confecção de mapa das áreas de interesse
 Visitas às áreas potencias: reconhecimento geológico com amostragem não
sistemática
2.1. LOCALIZAÇÃO
Figura 1: Mapa de localização da área de estudo.
Fonte: Os autores.
Figura 2: Mapa geológico da área.
Fonte: Os autores.
2.2 PETROLOGIA
• Lamprófiros cálcio-alcalinos;
• São rochas cinza a cinza esverdeado escuras, magnéticas e, em geral,
porfiríticas, contendo fenocristais de granulação média ou grossa imersos em
matriz muito fina a afanítica;
• Nesta região, é comum a ocorrência dos diques lamprofíricos ladeando
diques de diabásio Avanavero
•Rochas de afinidade lamprofírica, na forma de diques e em corpos de
efusivas, estão relacionadas à unidade Lamprófiro Serra do Cupim.
•Fenocristais de hornblenda e, mais raramente, de augita, no meio de uma
matriz fina, formada essencialmente por plagioclásio e anfibólio.
• Fenocristais de biotita são raros e fenocristais de plagioclásio, quando
presentes, exibem forte corrosão, sugerindo que se tratem de xenocristais.
• A matriz é formada por uma trama de ripas de plagioclásio e prismas ou
agulhas de hornblenda ou actinolita.
•Quartzo e feldspato potássico podem ocorrer em interstícios.
2.2.1. Espessartito
•Magnetita titanífera e apatita estão dispersas e a pirita é rara.
•A alteração afeta quase todos os espessartitos, com
substituição dos piroxênios por anfibólio fibroso, epidoto e
clorita, e do plagioclásio da matriz por epidoto e sericita.
•Titanita e vênulas de epídoto ocorrem nos lamprófiros mais
alterados.
2.3. GEOFÍSICA DA ÁREA
Figura 4: Mapa Magnetométrico.
Fonte: CPRM, 2010.
Figura 5: Mapa gamaespectrométrico.
Fonte: CPRM, 2010.
2.4. METALOGÊNESE DA ÁREA
Figura 6: Mapa metalogenético.
Fonte: CPRM, 1999.
OURO
Área mineralizada provável para ouro, com presença de
garimpos de ouro em aluviões e veios de quartzo,
relacionados a uma fatia tectônica constituída de
metavulcânicas ácidas a intermediárias (Grupo Surumu),
além de granitóides das Suítes Intrusivas Pedra Pintada e
Saracura. Todo conjunto está intensamente deformado,
ocorrendo alteração hidrotermal nas metavulcânicas
(sericitização, epidotização e carbonatação). Nos
granitóides é intensa a incidência de veios quartzosos, onde
se verifica normalmente a mineralização de ouro.
GEOQUÍMICA
ESTAÇÕES ANÔMALAS
Em concentrado de bateia
Au19 (n de pintas )
Pb7 (n de grãos de cerussita)
Zr5-25, mz5-25 (% do peso do concentrado )
Sn<1 ( peso do concentrado)
3. PROSPECÇÃO GEOLÓGICA
 Mapeamentos de semi-detalhe
 Seleção das áreas alvo: confecção de mapa
• Área total: ≅ 0,15 Km2
• Implantação da linha base
• Piquetes espaçados em intervalos regulares (50 x 50m)
 Amostragens de rochas encaixantes e solos expostos na superfície
• Coleta sistemática de rochas do Dique de Lamprofíro e unidades
encaixantes
• Análises petrográficas e mineralógicas
 Prospecção com uso da bateia para obter os mineiras pesados presentes
em aluvião ou solo residual e sedimentos de corrente
• Elaboração de um banco de dados sobre as ocorrências minerais
encontradas
• Confecção de mapas de distribuição geoquímica e mineral;
• Definição de áreas com anomalias de diferentes ordens
3.1. SELEÇÃO DAS ÁREAS ALVO
 Concentrados de bateia:
• Montante para jusante;
• Trechos de drenagens
com concentradores
naturais;
• Parte mais profunda do
leito;
 Sedimentos de corrente:
• Trechos retilíneos de drenagens;
• Bons resultados: dispersão clástica;
• Análise multielementar de
elementos traços (ppm), menores e
maiores (%);
3.2. GEOQUÍMICA
3.2.1. Coleta sistemática de amostras
Tabela 1: Classificação e composição mineralógica aproximada de rochas da unidade
Lámprófiro Serra do Cupim quimicamente analisadas.
Fonte: CPRM, 2010.
Tabela 2: Composição química das amostras da unidade Lamprófiro Serra do Cupim.
Tabela 2: Composição química das amostras da unidade Lamprófiro Serra do Cupim.
Tabela 2: Composição química das amostras da unidade Lamprófiro Serra do Cupim.
Fonte: CPRM, 2010.
Figura 5: (a) Enxame de diques de lamprófiro cortando granitóide da Suíte Pedra Pintada.
Afloramento HG-14; (b) Detalhe do afloramento da foto anterior (HG-14) para mostrar as bordas
irregulares e ramificações exibidas pelos diques da unidade Serra do Cupim;
Fonte: CPRM, 2010.
Figura 5: (c) Fenocristais de hornblenda marron contendo inclusões de material fino da matriz no
núcleo, em espessartito de dique. Lâmina LM-69C, luz plano-polarizada; (d) Fenocristal
idiomórfico, maclado, de hornblenda (à esquerda) e xenocristal (?) fortemente corroído de
plagioclásio (à direita), em espessartito de dique. Lâmina LM-73B, luz plano-polarizada.
Fonte: CPRM, 2010.
Figura 6: (a) Comportamento das amostras da unidade Lamprófiro Serra do Cupim nos
diagramas: TAS (Le Maitre et al. 1989), com limite dos campos alcalinos e subalcalino
segundo Irvine e Baragar (1971); (b) AFM, com campos segundo Irvine e Baragar
(1971);
Figura 6: (C) SiO2 Versus
K2O (Campos de baixo-,
médio, alto-k e
shoshonítico de acordo
com Cerillo e Taylor
1976, modificado por
Rickwood 1989).
Fonte: CPRM, 2010.
Figura 7: Comportamento das amostras da unidade Lamprófiro Serra do Cupim nos diagramas:
(a) SiO2 versus TiO2; (b) SiO2 versus FeO*; (c) SiO2 versus MagO; (d) SiO2 versus Ni.
Figura 7:(c) SiO2 versus MagO; (d) SiO2 versus Ni.
Fonte: CPRM, 2010.
Figura 8: Padrão de distribuição dos ETR das amostras de diques, incluindo um espessartito
(círculo parcialmente preenchido).
Fonte: CPRM, 2010.
•Os lamprófiros cálcio-alcalinos que ocorrem como diques no sudoeste do
Estado do Pará, designados de Lamprófiros, são considerados como
manifestações finais do magmatismo granítico pós-orogênico a anorogênico;
•As idades obtidas para os lamprófiros de Roraima (1766 ± 6Ma e 1735 ±
7Ma, Pb-Pb) são, no entanto, cerca de 200Ma mais jovens do que os granitos
locais, e se aproximam da idade dos diabásios toleiíticos da unidade
Avanavero, que é de 1778 ± 12Ma.
•Este quadro sugere que o magmatismo lamprofírico em Roraima relaciona-se
com processos de extensão crustal em ambiente intracontinental.
4. CORRELAÇÃO
CPRM. (1999). Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil. Projeto Roraima Central, Folhas NA.20-X-B e NA.20-X-D (inteiras),
NA.20-X-A, NA.20-X-C, NA.21-V-A e NA.21-V-C (parciais). Escala 1:500.000. Estado do Amazonas.
PEREIRA, R.M. Fundamentos de Prospecção Mineral. Editora Interciência, Rio de Janeiro, 2003.
SILVA, M. G. et al. Metalogênese das províncias tectônicas brasileiras. Belo Horizonte: CPRM, 2014. 589 p. : il.
CPRM. Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil. Roraima Central, Folhas NA.20-X-B e NA.20-X-D
(integrais), NA.20-X-A, NA.20- X-C, NA.21-V-A e NA.21-V-C (parciais). Escala 1:500.000. Estado de Roraima.
Superintendência Regional de Manaus, 1999, 166 p.
CPRM. Projeto GIS do Brasil - Sistemas de Informações geográficas do Brasil - Carta Geológica do Brasil ao
milionésimo. Mapa geológico do Estado de Roraima Escala 1:1000.000. Brasília: CPRM, 2004.
DNPM. Economia Mineral do Brasil. 1 ed. Departamento Nacional de Produção Mineral, 2009. 764 p.
DNPM. Caracterização de depósitos minerais em distritos mineiros da Amazônia. 1 ed. Departamento Nacional de
Produção Mineral, 2005, 782 p.
CPRM – SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL. Projeto GIS do Brasil - Sistemas de Informações geográficas do Brasil - Carta Geológica do
Brasil ao milionésimo. Mapa geológico do Estado de Roraima Escala 1:1000.000. Brasília: CPRM, 2004.
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4. REFERÊNCIAS

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Prospecção Au Lamprófiro RR

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA PROSPECÇÃO MINERAL Discentes: Ezequias Guimarães Julyane Dálet Docente: Geólogo Pedro Antônio Doria Santiago dos Santos Boa Vista, RR 2018 PROSPECÇÃO DE AU ALUVIONAR EM DIQUES DE LAMPRÓFIRO, TEPEQUÉM-RR
  • 2. EZEQUIAS GUIMARÃES JULYANE DÁLET PROSPECÇÃO DE AU ALUVIONAR EM DIQUES DE LAMPRÓFIRO, TEPEQUÉM-RR Trabalho apresentado para obtenção de nota parcial na disciplina de Prospecção Mineral, departamento do curso de bacharelado em Geologia da Universidade Federal de Roraima, ministrada pela Profº Pedro Antônio Doria S. dos Santos Boa Vista, RR 2018
  • 3. 1. APRESENTAÇÃO 1.1 INTRODUÇÃO No cráton Amazônico, lamprófiros cálcio-alcalinos foram reconhecidos no noroeste e sudoeste do Estado do Pará (Rodrigues et al 1988, Vasquez et al. 2000), sendo esta a primeira referência à presença de lamprófiros na região de Roraima. Este trabalho tem enfoque nos diques de Lamprófiro que ocorrem a Sul da Serra Tepequém no Estado de Roraima. Os Lamprofiros são compostos por Espessartitos. Os diques apresentam direções muito variadas, de E-W a NW-SE e NE-SW, e estão distribuídos por grande parte da folha Vila de Tepequém.
  • 4. 2. EXPLORAÇÃO GEOLÓGICA  Levantamento de dados secundários: escala 1:100.000  Auxílio de Imagens de Sensores Remotos  Levantamento de dados geológico e geofísicos dos mapeamentos existentes • Geológicos (CPRM, 2010) • Aerogeofísicos (CPRM, 2004) • Geoquímicos (CPRM, 1999; 2004; FRAGA ,2002) • Metalogenéticos (CPRM, 1999)  Escolha de áreas para início da pesquisa baseado nessas informações  Confecção de mapa das áreas de interesse  Visitas às áreas potencias: reconhecimento geológico com amostragem não sistemática
  • 5. 2.1. LOCALIZAÇÃO Figura 1: Mapa de localização da área de estudo. Fonte: Os autores.
  • 6. Figura 2: Mapa geológico da área. Fonte: Os autores.
  • 7. 2.2 PETROLOGIA • Lamprófiros cálcio-alcalinos; • São rochas cinza a cinza esverdeado escuras, magnéticas e, em geral, porfiríticas, contendo fenocristais de granulação média ou grossa imersos em matriz muito fina a afanítica; • Nesta região, é comum a ocorrência dos diques lamprofíricos ladeando diques de diabásio Avanavero •Rochas de afinidade lamprofírica, na forma de diques e em corpos de efusivas, estão relacionadas à unidade Lamprófiro Serra do Cupim.
  • 8. •Fenocristais de hornblenda e, mais raramente, de augita, no meio de uma matriz fina, formada essencialmente por plagioclásio e anfibólio. • Fenocristais de biotita são raros e fenocristais de plagioclásio, quando presentes, exibem forte corrosão, sugerindo que se tratem de xenocristais. • A matriz é formada por uma trama de ripas de plagioclásio e prismas ou agulhas de hornblenda ou actinolita. •Quartzo e feldspato potássico podem ocorrer em interstícios. 2.2.1. Espessartito
  • 9. •Magnetita titanífera e apatita estão dispersas e a pirita é rara. •A alteração afeta quase todos os espessartitos, com substituição dos piroxênios por anfibólio fibroso, epidoto e clorita, e do plagioclásio da matriz por epidoto e sericita. •Titanita e vênulas de epídoto ocorrem nos lamprófiros mais alterados.
  • 10. 2.3. GEOFÍSICA DA ÁREA Figura 4: Mapa Magnetométrico. Fonte: CPRM, 2010.
  • 11. Figura 5: Mapa gamaespectrométrico. Fonte: CPRM, 2010.
  • 12. 2.4. METALOGÊNESE DA ÁREA Figura 6: Mapa metalogenético. Fonte: CPRM, 1999. OURO Área mineralizada provável para ouro, com presença de garimpos de ouro em aluviões e veios de quartzo, relacionados a uma fatia tectônica constituída de metavulcânicas ácidas a intermediárias (Grupo Surumu), além de granitóides das Suítes Intrusivas Pedra Pintada e Saracura. Todo conjunto está intensamente deformado, ocorrendo alteração hidrotermal nas metavulcânicas (sericitização, epidotização e carbonatação). Nos granitóides é intensa a incidência de veios quartzosos, onde se verifica normalmente a mineralização de ouro. GEOQUÍMICA ESTAÇÕES ANÔMALAS Em concentrado de bateia Au19 (n de pintas ) Pb7 (n de grãos de cerussita) Zr5-25, mz5-25 (% do peso do concentrado ) Sn<1 ( peso do concentrado)
  • 13. 3. PROSPECÇÃO GEOLÓGICA  Mapeamentos de semi-detalhe  Seleção das áreas alvo: confecção de mapa • Área total: ≅ 0,15 Km2 • Implantação da linha base • Piquetes espaçados em intervalos regulares (50 x 50m)  Amostragens de rochas encaixantes e solos expostos na superfície • Coleta sistemática de rochas do Dique de Lamprofíro e unidades encaixantes • Análises petrográficas e mineralógicas  Prospecção com uso da bateia para obter os mineiras pesados presentes em aluvião ou solo residual e sedimentos de corrente • Elaboração de um banco de dados sobre as ocorrências minerais encontradas • Confecção de mapas de distribuição geoquímica e mineral; • Definição de áreas com anomalias de diferentes ordens
  • 14. 3.1. SELEÇÃO DAS ÁREAS ALVO
  • 15.  Concentrados de bateia: • Montante para jusante; • Trechos de drenagens com concentradores naturais; • Parte mais profunda do leito;  Sedimentos de corrente: • Trechos retilíneos de drenagens; • Bons resultados: dispersão clástica; • Análise multielementar de elementos traços (ppm), menores e maiores (%); 3.2. GEOQUÍMICA 3.2.1. Coleta sistemática de amostras
  • 16. Tabela 1: Classificação e composição mineralógica aproximada de rochas da unidade Lámprófiro Serra do Cupim quimicamente analisadas. Fonte: CPRM, 2010.
  • 17. Tabela 2: Composição química das amostras da unidade Lamprófiro Serra do Cupim.
  • 18. Tabela 2: Composição química das amostras da unidade Lamprófiro Serra do Cupim.
  • 19. Tabela 2: Composição química das amostras da unidade Lamprófiro Serra do Cupim. Fonte: CPRM, 2010.
  • 20. Figura 5: (a) Enxame de diques de lamprófiro cortando granitóide da Suíte Pedra Pintada. Afloramento HG-14; (b) Detalhe do afloramento da foto anterior (HG-14) para mostrar as bordas irregulares e ramificações exibidas pelos diques da unidade Serra do Cupim; Fonte: CPRM, 2010.
  • 21. Figura 5: (c) Fenocristais de hornblenda marron contendo inclusões de material fino da matriz no núcleo, em espessartito de dique. Lâmina LM-69C, luz plano-polarizada; (d) Fenocristal idiomórfico, maclado, de hornblenda (à esquerda) e xenocristal (?) fortemente corroído de plagioclásio (à direita), em espessartito de dique. Lâmina LM-73B, luz plano-polarizada. Fonte: CPRM, 2010.
  • 22. Figura 6: (a) Comportamento das amostras da unidade Lamprófiro Serra do Cupim nos diagramas: TAS (Le Maitre et al. 1989), com limite dos campos alcalinos e subalcalino segundo Irvine e Baragar (1971); (b) AFM, com campos segundo Irvine e Baragar (1971);
  • 23. Figura 6: (C) SiO2 Versus K2O (Campos de baixo-, médio, alto-k e shoshonítico de acordo com Cerillo e Taylor 1976, modificado por Rickwood 1989). Fonte: CPRM, 2010.
  • 24. Figura 7: Comportamento das amostras da unidade Lamprófiro Serra do Cupim nos diagramas: (a) SiO2 versus TiO2; (b) SiO2 versus FeO*; (c) SiO2 versus MagO; (d) SiO2 versus Ni.
  • 25. Figura 7:(c) SiO2 versus MagO; (d) SiO2 versus Ni. Fonte: CPRM, 2010.
  • 26. Figura 8: Padrão de distribuição dos ETR das amostras de diques, incluindo um espessartito (círculo parcialmente preenchido). Fonte: CPRM, 2010.
  • 27. •Os lamprófiros cálcio-alcalinos que ocorrem como diques no sudoeste do Estado do Pará, designados de Lamprófiros, são considerados como manifestações finais do magmatismo granítico pós-orogênico a anorogênico; •As idades obtidas para os lamprófiros de Roraima (1766 ± 6Ma e 1735 ± 7Ma, Pb-Pb) são, no entanto, cerca de 200Ma mais jovens do que os granitos locais, e se aproximam da idade dos diabásios toleiíticos da unidade Avanavero, que é de 1778 ± 12Ma. •Este quadro sugere que o magmatismo lamprofírico em Roraima relaciona-se com processos de extensão crustal em ambiente intracontinental. 4. CORRELAÇÃO
  • 28. CPRM. (1999). Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil. Projeto Roraima Central, Folhas NA.20-X-B e NA.20-X-D (inteiras), NA.20-X-A, NA.20-X-C, NA.21-V-A e NA.21-V-C (parciais). Escala 1:500.000. Estado do Amazonas. PEREIRA, R.M. Fundamentos de Prospecção Mineral. Editora Interciência, Rio de Janeiro, 2003. SILVA, M. G. et al. Metalogênese das províncias tectônicas brasileiras. Belo Horizonte: CPRM, 2014. 589 p. : il. CPRM. Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil. Roraima Central, Folhas NA.20-X-B e NA.20-X-D (integrais), NA.20-X-A, NA.20- X-C, NA.21-V-A e NA.21-V-C (parciais). Escala 1:500.000. Estado de Roraima. Superintendência Regional de Manaus, 1999, 166 p. CPRM. Projeto GIS do Brasil - Sistemas de Informações geográficas do Brasil - Carta Geológica do Brasil ao milionésimo. Mapa geológico do Estado de Roraima Escala 1:1000.000. Brasília: CPRM, 2004. DNPM. Economia Mineral do Brasil. 1 ed. Departamento Nacional de Produção Mineral, 2009. 764 p. DNPM. Caracterização de depósitos minerais em distritos mineiros da Amazônia. 1 ed. Departamento Nacional de Produção Mineral, 2005, 782 p. CPRM – SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL. Projeto GIS do Brasil - Sistemas de Informações geográficas do Brasil - Carta Geológica do Brasil ao milionésimo. Mapa geológico do Estado de Roraima Escala 1:1000.000. Brasília: CPRM, 2004. 28 4. REFERÊNCIAS

Notas do Editor

  1. Ju
  2. Ju
  3. Ju
  4. Kio
  5. Kio
  6. Kio
  7. Ju
  8. JU
  9. Ju
  10. Kio
  11. Ju
  12. Kio
  13. Kio
  14. Ju
  15. Ju
  16. Kio
  17. Kio
  18. Kio
  19. Kio
  20. Ju
  21. Ju
  22. Ju
  23. Ju
  24. Kio
  25. Kio
  26. Kio
  27. Ju
  28. Ju