SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 1
Baixar para ler offline
OOPPFFAASSMM
S0
S0
N
1 3
3 1
Campo de esforços
regional com trend
NE-SW
Rapakivi granito
Biotita Granito
Albita granito borda
Granito
Hipersolvus
Albita granito núcleo
Granito Madeira
FIGURA 3. Modelo estrutural do possivel alojamento da fácies Albita granito.
IINNTTRROODDUUÇÇÃÃOO
1144°° SSiimmppóóssiioo ddee GGeeoollooggííaa ddaa AAmmaazzôônniiaa
EESSTTUUDDOO DDEE PPEETTRROOTTRRAAMMAASS MMIINNEERRAAIISS NNAA FFÁÁCCIIEESS AALLBBIITTAA GGRRAANNIITTOO
DDOO PPLLÚÚTTOONN MMAADDEEIIRRAA,, PPRROOVVÍÍNNCCIIAA MMIINNEERRAALL DDEE PPIITTIINNGGAA ((AAMM))
Astrid Siachoque Velandia - http://lattes.cnpq.br/0756689599680811 - UFAM
Carlos Alejandro Salazar - http://lattes.cnpq.br/8155820593478605 - UFAM
AGRADECIMENTOS E APOIO
MMAATTEERRIIAAIISS EE MMÉÉTTOODDOOSS
RREESSUULLTTAADDOOSS EE DDIISSCCUUSSSSÃÃOO
RREEFFEERRÊÊNNCCIIAASS
CCOONNSSIIDDEERRAAÇÇÕÕEESS FFIINNAAIISS
O granito Madeira é um plúton alongado NE-SW classificado como do tipo A constituído
por quatro fácies: i) Anfibiolio-biotita-sienogranito (Rapakivi granito), ii) Biotita granito, iii)
granito Hipersolvus e iv) Albita granito. Esta última fácies hospeda uma importante jazida
de Sn, Nb, Ta e, ETR subdivida em duas subfácies: Albita granito de núcleo e Albita
granito de borda (Horbe et al., 1991). Em contraste com a disposição regional NE-SW do
Plúton Madeira, a fácies Albita granito é um stock levemente alongado N-S. Essa
discordância na orientação dos corpos intrusivos foi sugerida por Bastos Neto et al.,
(2014), como produto de mudanças no regime tectônico do magmatismo Madeira. Esta
hipótese estáva ainda inexplorada e motivou a realização deste estudo com foco
estrutural. Neste sentido, o objetivo geral deste trabalho consistiu em caracterizar a
deformação interna da fácies Albita granito a partir do estudo de tramas minerais e assim
inferir um possivel modelo de alojamento plutonico para estas fácies.
Consistiram na i) coleta de cilindros e blocos de rocha orientados em 45 afloramentos
mediante perfis estruturais, ii) análises petrográficas de silicatos e óxidos, e iii) medição da
susceptibilidade magnética e de anisotropia (ASM) a partir do software (Anisoft 4.2,
AGICO Ltd) para obter o tensor representativo da susceptibilidade de cada espécime
(Jelinek, 1981). Os resultados foram tratados e analisados no mesmo software, que
fornece os parâmetros escalares (estiramento Pj e forma T) e direcionais (foliação e
lineação) do elipsoide magnético. Depois se obtém a integração dos espécimes
representativos da trama de cada afloramento. Os parâmetros direcionais são levados
para compor mapas de foliação e lineação magnética da ASM que representam a trama
magnética da unidade de rocha. As análises dos dados incluíram também orientação
preferencial de forma (OPF, Rodrigues et al., 2009), tratamento geostatístico de dados
direcionais, desenho de diagramas, figuras e mapa geológico estrutural em escala 1: 5000.
Pj
Maficos
T
Pj Pj
T
GM19 GM6GM1GM3
T T
Pj Pj
Lineação Mineral Eixo Intermediário Foliação Mineral
Maficos Quartzo Quartzo
TRAMA MINERAL
FIGURA 2. Orientação preferencial de forma (OPF) das subfácies do Albita granito.
OOrriieennttaaççããoo PPrreeffeerreenncciiaall ddee FFoorrmmaa ((OOPPFF))
AAllbbiittaa ggrraanniittoo ddee nnúúcclleeoo AAllbbiittaa ggrraanniittoo ddee bboorrddaa
Elipsoides de tipo
oblato-prolato
(- 0,08 < T < 0,4)
Valores mas altos de
anisotropia (Pj ~ 1.4)
Valores mais baixos de
anisotropia (Pj ~ 1.2)
As tramas minerais dos silicatos máficos calculadas na subfácies de núcleo e dos cristais
de quartzo para a subfácies de borda apresentam orientação do eixo C (polo da foliação
mineral) com duas atitudes: a) uma predominante entre 260° - 290°/52° – 76°, e outra mais
discreta disposta entre 140°-170°/56° - 85° (Figura 2). A lineação é o elemento estrutural de
maior variabilidade direcional na OPF, no entanto a orientação do eixo A (lineação mineral)
é predominantemente E-W com caimentos baixos (< 40°) na subfácies de núcleo e, NE-SW
com plunge variando entre 35°-75° na subfácies de borda.
Elipsoides de tipo
oblato-prolato
(- 0,10 < T < 0,7)
1,115
-1
1
T
0 Pj
-1
1
T
0
1,086
Pj
T
1
0
-1
1,110
Pj
T
1
0
-1
1,069
Pj
GM5
n = 20
GM1
n = 17
GM19
n = 18
GM24
n = 15
TRAMA MAGNÉTICA
Lineação Magnética Eixo Intermediário Foliação Magnética
FIGURA 1. Anisotropía de susceptibilidade magnética (ASM) das
subfácies do Albita granito.
AAllbbiittaa ggrraanniittoo ddee nnúúcclleeoo AAllbbiittaa ggrraanniittoo ddee bboorrddaa
AAnniissoottrrooppiiaa ddee SSuusscceeppttiibbiilliiddaaddee MMaaggnnééttiiccaa ((AASSMM))
Elipsoides Prolatos
(T < 0,16)
Valores mas altos de
anisotropia (Pj > 1.04)
Elipsoides Oblatos
(T > 0,18)
Valores mais baixos de
anisotropia (Pj < 1.02)
A trama magnética é predominantemente plano-planar, apresenta foliação magnética
orientada NE-SW com mergulho variável entre 50-89º ora para N, ora para o S (plano
normal a k3), e o arranjo da lineação magnética (k1) é principalmente de alto ângulo de
inclinação com características down dip nas duas subfácies do Albita granito (Figura 1).
A susceptibilidade magnética media
(km) é de 2.40 mSI
A susceptibilidade magnética media
(km) é de 0.51 mSI
A fácies Albita granito possui características gerais de uma deformação dúctil primária,
representada por uma foliação S0 incipiente e restrita de origem magmática marcada por
minerais aciculares e/ou prismáticos de mica preta e anfibólio. Os resultados da análise da
trama de ASM (óxidos) e OPF (anfibólio + biotita, e quartzo), avaliam localmente a
estabilidade da petrotrama dúctil medida em afloramento.
- Bastos Neto, A.C., Ferron, J.M.TM., Chauvet, A., Chemale Jr, F., Lima, E.F., Barbansone, L.,
Costa, C.F.M. 2014. U–Pb dating of the Madeira Suite and structural control of the albite-
enriched granite at Pitinga (Amazonia, Brazil): Evolution of the A-type magmatism and implica-
tions for the genesis of the Madeira Sn–Ta–Nb (REE, cryolite) world-class deposit. Journal of
South American Earth Sciences, vol. 243, p.182-196.
- Horbe, M.A., Horbe, A.C., Costi, H.T., Teixeira, J.T. 1991. Geochemical characteristics of cryo-
lite-tin-bearing granites from Pitinga Mine, northwestern Brazil – a review. Journal of Geochemi-
cal Exploration, 40: 227-249.
- Jelinek, V., 1981. Characterization of the magnetic fabrics of rocks. Tectonophysics, v.49, 63-67.
- Rodrigues, S.W.O., Archanjo, C.J., Launeau, P. 2009. Determinação da orientação preferencial
de forma (OPF) de silicatos em rochas graníticas: Granito Campina Grande (PB). Revista
Brasileira de Geociências, v. 39, p. 435-451.
Os resultados das análises de ASM e OPF nas
subfácies do Albita granito confirmam a
existência de uma foliação primaria S0 de
origem magmática que foi também medida
localmente em afloramento e cuja trama é de
forma plano-linear nas duas subfácies. A trama
magnética definida por magnetita e hematita, é
subparalela à trama de OPF, estas petrotramas
são interpretadas como resultantes de estágios
de deformação primária relacionadas a
mecanismos de alojamento na crosta superior
mediante pulsos discretos. O registro destas
tramas minerais neste granito teria sido
controlado por um contexto regional de
deformação transcorrente com trend NE-SW e
cinemática dextral predominante (Figura 3).

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Visita de Campo Sines e Almograve
Visita de Campo Sines e AlmograveVisita de Campo Sines e Almograve
Visita de Campo Sines e AlmograveAdelina Gomes
 
Estrutura geologica relevo2
Estrutura geologica relevo2Estrutura geologica relevo2
Estrutura geologica relevo2Laudo Santos
 
Suíte Granítica Rio Pien: Um arco magmático do Proterozóico Superior na Micro...
Suíte Granítica Rio Pien: Um arco magmático do Proterozóico Superior na Micro...Suíte Granítica Rio Pien: Um arco magmático do Proterozóico Superior na Micro...
Suíte Granítica Rio Pien: Um arco magmático do Proterozóico Superior na Micro...Roberto Cambruzzi
 
formações Irati, Corumbataí, Botucatu e Marilia
formações Irati, Corumbataí, Botucatu e Mariliaformações Irati, Corumbataí, Botucatu e Marilia
formações Irati, Corumbataí, Botucatu e MariliaClara Souza
 
RECONHECIMENTO GEOLÓGICO DE CAMPO: BACIA DO PARNAÍBA (TOCANTIS) E BACIA SAN F...
RECONHECIMENTO GEOLÓGICO DE CAMPO: BACIA DO PARNAÍBA (TOCANTIS) E BACIA SAN F...RECONHECIMENTO GEOLÓGICO DE CAMPO: BACIA DO PARNAÍBA (TOCANTIS) E BACIA SAN F...
RECONHECIMENTO GEOLÓGICO DE CAMPO: BACIA DO PARNAÍBA (TOCANTIS) E BACIA SAN F...Diego Timoteo
 
Projetomedicina.geologia
Projetomedicina.geologiaProjetomedicina.geologia
Projetomedicina.geologiaCamila Brito
 
Teste geologia 12 primeiro período 14 15 recuperação
Teste geologia 12 primeiro período 14 15 recuperaçãoTeste geologia 12 primeiro período 14 15 recuperação
Teste geologia 12 primeiro período 14 15 recuperaçãoEstela Costa
 
Poster Semana Ciencia I - UFAM
Poster Semana Ciencia I - UFAMPoster Semana Ciencia I - UFAM
Poster Semana Ciencia I - UFAMAstrid Siachoque
 
Teste 5 versão ii
Teste 5 versão iiTeste 5 versão ii
Teste 5 versão iijoseeira
 
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE CAMPO DA DISCIPLINA DE GEOMORFOLOGIA
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE CAMPO DA DISCIPLINA DE GEOMORFOLOGIARELATÓRIO DE ATIVIDADES DE CAMPO DA DISCIPLINA DE GEOMORFOLOGIA
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE CAMPO DA DISCIPLINA DE GEOMORFOLOGIAEzequias Guimaraes
 
Perfil de namorado na02
Perfil de namorado na02Perfil de namorado na02
Perfil de namorado na02REAL
 
Gabarito exercícios 1
Gabarito exercícios 1Gabarito exercícios 1
Gabarito exercícios 1Raquel Avila
 

Mais procurados (20)

Visita de Campo Sines e Almograve
Visita de Campo Sines e AlmograveVisita de Campo Sines e Almograve
Visita de Campo Sines e Almograve
 
Estrutura geologica relevo2
Estrutura geologica relevo2Estrutura geologica relevo2
Estrutura geologica relevo2
 
Suíte Granítica Rio Pien: Um arco magmático do Proterozóico Superior na Micro...
Suíte Granítica Rio Pien: Um arco magmático do Proterozóico Superior na Micro...Suíte Granítica Rio Pien: Um arco magmático do Proterozóico Superior na Micro...
Suíte Granítica Rio Pien: Um arco magmático do Proterozóico Superior na Micro...
 
formações Irati, Corumbataí, Botucatu e Marilia
formações Irati, Corumbataí, Botucatu e Mariliaformações Irati, Corumbataí, Botucatu e Marilia
formações Irati, Corumbataí, Botucatu e Marilia
 
Bg11 teste 5
Bg11 teste 5Bg11 teste 5
Bg11 teste 5
 
Teste 1 cn7 2018-2019_final
Teste 1 cn7 2018-2019_finalTeste 1 cn7 2018-2019_final
Teste 1 cn7 2018-2019_final
 
Cráton são francisco 2011
Cráton são francisco 2011Cráton são francisco 2011
Cráton são francisco 2011
 
RECONHECIMENTO GEOLÓGICO DE CAMPO: BACIA DO PARNAÍBA (TOCANTIS) E BACIA SAN F...
RECONHECIMENTO GEOLÓGICO DE CAMPO: BACIA DO PARNAÍBA (TOCANTIS) E BACIA SAN F...RECONHECIMENTO GEOLÓGICO DE CAMPO: BACIA DO PARNAÍBA (TOCANTIS) E BACIA SAN F...
RECONHECIMENTO GEOLÓGICO DE CAMPO: BACIA DO PARNAÍBA (TOCANTIS) E BACIA SAN F...
 
Projetomedicina.geologia
Projetomedicina.geologiaProjetomedicina.geologia
Projetomedicina.geologia
 
Geo – geomorfologia do brasil 01 – 2013
Geo – geomorfologia do brasil 01 – 2013Geo – geomorfologia do brasil 01 – 2013
Geo – geomorfologia do brasil 01 – 2013
 
Teste geologia 12 primeiro período 14 15 recuperação
Teste geologia 12 primeiro período 14 15 recuperaçãoTeste geologia 12 primeiro período 14 15 recuperação
Teste geologia 12 primeiro período 14 15 recuperação
 
Poster Semana Ciencia I - UFAM
Poster Semana Ciencia I - UFAMPoster Semana Ciencia I - UFAM
Poster Semana Ciencia I - UFAM
 
Teste 5 versão ii
Teste 5 versão iiTeste 5 versão ii
Teste 5 versão ii
 
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE CAMPO DA DISCIPLINA DE GEOMORFOLOGIA
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE CAMPO DA DISCIPLINA DE GEOMORFOLOGIARELATÓRIO DE ATIVIDADES DE CAMPO DA DISCIPLINA DE GEOMORFOLOGIA
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE CAMPO DA DISCIPLINA DE GEOMORFOLOGIA
 
1 tv1 out 2011_12
1 tv1 out 2011_121 tv1 out 2011_12
1 tv1 out 2011_12
 
Perfil de namorado na02
Perfil de namorado na02Perfil de namorado na02
Perfil de namorado na02
 
Gabarito exercícios 1
Gabarito exercícios 1Gabarito exercícios 1
Gabarito exercícios 1
 
Geomorfologia
GeomorfologiaGeomorfologia
Geomorfologia
 
FT9 - ROCHAS MAGMÁTICAS
FT9 - ROCHAS MAGMÁTICASFT9 - ROCHAS MAGMÁTICAS
FT9 - ROCHAS MAGMÁTICAS
 
FT8 - ROCHAS SEDIMENTARES
FT8 - ROCHAS SEDIMENTARESFT8 - ROCHAS SEDIMENTARES
FT8 - ROCHAS SEDIMENTARES
 

Destaque

Poster II Semana Ciencia - UFAM
Poster II Semana Ciencia - UFAMPoster II Semana Ciencia - UFAM
Poster II Semana Ciencia - UFAMAstrid Siachoque
 
Minerals And Rocks
Minerals And RocksMinerals And Rocks
Minerals And Rockscmcelraft
 
4CM7EJ2014_SALAZAR_LEON_CARLOS_URIEL_PPTslideshare
4CM7EJ2014_SALAZAR_LEON_CARLOS_URIEL_PPTslideshare4CM7EJ2014_SALAZAR_LEON_CARLOS_URIEL_PPTslideshare
4CM7EJ2014_SALAZAR_LEON_CARLOS_URIEL_PPTslideshareCarlos Salazar
 
Review of the geotectonic setting of the Graciosa Province SE-Brazil, and geo...
Review of the geotectonic setting of the Graciosa Province SE-Brazil, and geo...Review of the geotectonic setting of the Graciosa Province SE-Brazil, and geo...
Review of the geotectonic setting of the Graciosa Province SE-Brazil, and geo...Astrid Siachoque
 
Accessory minerals importance in granite petrology: a review and case studies
Accessory minerals importance in granite petrology: a review and case studiesAccessory minerals importance in granite petrology: a review and case studies
Accessory minerals importance in granite petrology: a review and case studiesAstrid Siachoque
 
Classificação Geoquímica de Rochas Igneas
Classificação Geoquímica de Rochas IgneasClassificação Geoquímica de Rochas Igneas
Classificação Geoquímica de Rochas IgneasAstrid Siachoque
 

Destaque (7)

TCC Lucas Soares Amaral
TCC Lucas Soares AmaralTCC Lucas Soares Amaral
TCC Lucas Soares Amaral
 
Poster II Semana Ciencia - UFAM
Poster II Semana Ciencia - UFAMPoster II Semana Ciencia - UFAM
Poster II Semana Ciencia - UFAM
 
Minerals And Rocks
Minerals And RocksMinerals And Rocks
Minerals And Rocks
 
4CM7EJ2014_SALAZAR_LEON_CARLOS_URIEL_PPTslideshare
4CM7EJ2014_SALAZAR_LEON_CARLOS_URIEL_PPTslideshare4CM7EJ2014_SALAZAR_LEON_CARLOS_URIEL_PPTslideshare
4CM7EJ2014_SALAZAR_LEON_CARLOS_URIEL_PPTslideshare
 
Review of the geotectonic setting of the Graciosa Province SE-Brazil, and geo...
Review of the geotectonic setting of the Graciosa Province SE-Brazil, and geo...Review of the geotectonic setting of the Graciosa Province SE-Brazil, and geo...
Review of the geotectonic setting of the Graciosa Province SE-Brazil, and geo...
 
Accessory minerals importance in granite petrology: a review and case studies
Accessory minerals importance in granite petrology: a review and case studiesAccessory minerals importance in granite petrology: a review and case studies
Accessory minerals importance in granite petrology: a review and case studies
 
Classificação Geoquímica de Rochas Igneas
Classificação Geoquímica de Rochas IgneasClassificação Geoquímica de Rochas Igneas
Classificação Geoquímica de Rochas Igneas
 

Semelhante a 14 Simpósio de Geologia da Amazônia

Semelhante a 14 Simpósio de Geologia da Amazônia (6)

Caracterização da xenotima da fácies pegmatíticas granito de núcleo, pitinga(...
Caracterização da xenotima da fácies pegmatíticas granito de núcleo, pitinga(...Caracterização da xenotima da fácies pegmatíticas granito de núcleo, pitinga(...
Caracterização da xenotima da fácies pegmatíticas granito de núcleo, pitinga(...
 
O CINTURÃO GUIANA CENTRAL.pdf
O CINTURÃO GUIANA CENTRAL.pdfO CINTURÃO GUIANA CENTRAL.pdf
O CINTURÃO GUIANA CENTRAL.pdf
 
Bacia de Camamu-Almada
Bacia de Camamu-AlmadaBacia de Camamu-Almada
Bacia de Camamu-Almada
 
Geologia de Roraima - Bacia do Tacutu
Geologia de Roraima - Bacia do TacutuGeologia de Roraima - Bacia do Tacutu
Geologia de Roraima - Bacia do Tacutu
 
Tokashiki saes-08
Tokashiki saes-08Tokashiki saes-08
Tokashiki saes-08
 
Cap. ii
Cap. iiCap. ii
Cap. ii
 

Último

Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficasprofcamilamanz
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfjanainadfsilva
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
Transformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx GeometriaTransformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx Geometriajucelio7
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxssuserf54fa01
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassAugusto Costa
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfIvoneSantos45
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 

Último (20)

Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
Transformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx GeometriaTransformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx Geometria
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e Característicass
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 

14 Simpósio de Geologia da Amazônia

  • 1. OOPPFFAASSMM S0 S0 N 1 3 3 1 Campo de esforços regional com trend NE-SW Rapakivi granito Biotita Granito Albita granito borda Granito Hipersolvus Albita granito núcleo Granito Madeira FIGURA 3. Modelo estrutural do possivel alojamento da fácies Albita granito. IINNTTRROODDUUÇÇÃÃOO 1144°° SSiimmppóóssiioo ddee GGeeoollooggííaa ddaa AAmmaazzôônniiaa EESSTTUUDDOO DDEE PPEETTRROOTTRRAAMMAASS MMIINNEERRAAIISS NNAA FFÁÁCCIIEESS AALLBBIITTAA GGRRAANNIITTOO DDOO PPLLÚÚTTOONN MMAADDEEIIRRAA,, PPRROOVVÍÍNNCCIIAA MMIINNEERRAALL DDEE PPIITTIINNGGAA ((AAMM)) Astrid Siachoque Velandia - http://lattes.cnpq.br/0756689599680811 - UFAM Carlos Alejandro Salazar - http://lattes.cnpq.br/8155820593478605 - UFAM AGRADECIMENTOS E APOIO MMAATTEERRIIAAIISS EE MMÉÉTTOODDOOSS RREESSUULLTTAADDOOSS EE DDIISSCCUUSSSSÃÃOO RREEFFEERRÊÊNNCCIIAASS CCOONNSSIIDDEERRAAÇÇÕÕEESS FFIINNAAIISS O granito Madeira é um plúton alongado NE-SW classificado como do tipo A constituído por quatro fácies: i) Anfibiolio-biotita-sienogranito (Rapakivi granito), ii) Biotita granito, iii) granito Hipersolvus e iv) Albita granito. Esta última fácies hospeda uma importante jazida de Sn, Nb, Ta e, ETR subdivida em duas subfácies: Albita granito de núcleo e Albita granito de borda (Horbe et al., 1991). Em contraste com a disposição regional NE-SW do Plúton Madeira, a fácies Albita granito é um stock levemente alongado N-S. Essa discordância na orientação dos corpos intrusivos foi sugerida por Bastos Neto et al., (2014), como produto de mudanças no regime tectônico do magmatismo Madeira. Esta hipótese estáva ainda inexplorada e motivou a realização deste estudo com foco estrutural. Neste sentido, o objetivo geral deste trabalho consistiu em caracterizar a deformação interna da fácies Albita granito a partir do estudo de tramas minerais e assim inferir um possivel modelo de alojamento plutonico para estas fácies. Consistiram na i) coleta de cilindros e blocos de rocha orientados em 45 afloramentos mediante perfis estruturais, ii) análises petrográficas de silicatos e óxidos, e iii) medição da susceptibilidade magnética e de anisotropia (ASM) a partir do software (Anisoft 4.2, AGICO Ltd) para obter o tensor representativo da susceptibilidade de cada espécime (Jelinek, 1981). Os resultados foram tratados e analisados no mesmo software, que fornece os parâmetros escalares (estiramento Pj e forma T) e direcionais (foliação e lineação) do elipsoide magnético. Depois se obtém a integração dos espécimes representativos da trama de cada afloramento. Os parâmetros direcionais são levados para compor mapas de foliação e lineação magnética da ASM que representam a trama magnética da unidade de rocha. As análises dos dados incluíram também orientação preferencial de forma (OPF, Rodrigues et al., 2009), tratamento geostatístico de dados direcionais, desenho de diagramas, figuras e mapa geológico estrutural em escala 1: 5000. Pj Maficos T Pj Pj T GM19 GM6GM1GM3 T T Pj Pj Lineação Mineral Eixo Intermediário Foliação Mineral Maficos Quartzo Quartzo TRAMA MINERAL FIGURA 2. Orientação preferencial de forma (OPF) das subfácies do Albita granito. OOrriieennttaaççããoo PPrreeffeerreenncciiaall ddee FFoorrmmaa ((OOPPFF)) AAllbbiittaa ggrraanniittoo ddee nnúúcclleeoo AAllbbiittaa ggrraanniittoo ddee bboorrddaa Elipsoides de tipo oblato-prolato (- 0,08 < T < 0,4) Valores mas altos de anisotropia (Pj ~ 1.4) Valores mais baixos de anisotropia (Pj ~ 1.2) As tramas minerais dos silicatos máficos calculadas na subfácies de núcleo e dos cristais de quartzo para a subfácies de borda apresentam orientação do eixo C (polo da foliação mineral) com duas atitudes: a) uma predominante entre 260° - 290°/52° – 76°, e outra mais discreta disposta entre 140°-170°/56° - 85° (Figura 2). A lineação é o elemento estrutural de maior variabilidade direcional na OPF, no entanto a orientação do eixo A (lineação mineral) é predominantemente E-W com caimentos baixos (< 40°) na subfácies de núcleo e, NE-SW com plunge variando entre 35°-75° na subfácies de borda. Elipsoides de tipo oblato-prolato (- 0,10 < T < 0,7) 1,115 -1 1 T 0 Pj -1 1 T 0 1,086 Pj T 1 0 -1 1,110 Pj T 1 0 -1 1,069 Pj GM5 n = 20 GM1 n = 17 GM19 n = 18 GM24 n = 15 TRAMA MAGNÉTICA Lineação Magnética Eixo Intermediário Foliação Magnética FIGURA 1. Anisotropía de susceptibilidade magnética (ASM) das subfácies do Albita granito. AAllbbiittaa ggrraanniittoo ddee nnúúcclleeoo AAllbbiittaa ggrraanniittoo ddee bboorrddaa AAnniissoottrrooppiiaa ddee SSuusscceeppttiibbiilliiddaaddee MMaaggnnééttiiccaa ((AASSMM)) Elipsoides Prolatos (T < 0,16) Valores mas altos de anisotropia (Pj > 1.04) Elipsoides Oblatos (T > 0,18) Valores mais baixos de anisotropia (Pj < 1.02) A trama magnética é predominantemente plano-planar, apresenta foliação magnética orientada NE-SW com mergulho variável entre 50-89º ora para N, ora para o S (plano normal a k3), e o arranjo da lineação magnética (k1) é principalmente de alto ângulo de inclinação com características down dip nas duas subfácies do Albita granito (Figura 1). A susceptibilidade magnética media (km) é de 2.40 mSI A susceptibilidade magnética media (km) é de 0.51 mSI A fácies Albita granito possui características gerais de uma deformação dúctil primária, representada por uma foliação S0 incipiente e restrita de origem magmática marcada por minerais aciculares e/ou prismáticos de mica preta e anfibólio. Os resultados da análise da trama de ASM (óxidos) e OPF (anfibólio + biotita, e quartzo), avaliam localmente a estabilidade da petrotrama dúctil medida em afloramento. - Bastos Neto, A.C., Ferron, J.M.TM., Chauvet, A., Chemale Jr, F., Lima, E.F., Barbansone, L., Costa, C.F.M. 2014. U–Pb dating of the Madeira Suite and structural control of the albite- enriched granite at Pitinga (Amazonia, Brazil): Evolution of the A-type magmatism and implica- tions for the genesis of the Madeira Sn–Ta–Nb (REE, cryolite) world-class deposit. Journal of South American Earth Sciences, vol. 243, p.182-196. - Horbe, M.A., Horbe, A.C., Costi, H.T., Teixeira, J.T. 1991. Geochemical characteristics of cryo- lite-tin-bearing granites from Pitinga Mine, northwestern Brazil – a review. Journal of Geochemi- cal Exploration, 40: 227-249. - Jelinek, V., 1981. Characterization of the magnetic fabrics of rocks. Tectonophysics, v.49, 63-67. - Rodrigues, S.W.O., Archanjo, C.J., Launeau, P. 2009. Determinação da orientação preferencial de forma (OPF) de silicatos em rochas graníticas: Granito Campina Grande (PB). Revista Brasileira de Geociências, v. 39, p. 435-451. Os resultados das análises de ASM e OPF nas subfácies do Albita granito confirmam a existência de uma foliação primaria S0 de origem magmática que foi também medida localmente em afloramento e cuja trama é de forma plano-linear nas duas subfácies. A trama magnética definida por magnetita e hematita, é subparalela à trama de OPF, estas petrotramas são interpretadas como resultantes de estágios de deformação primária relacionadas a mecanismos de alojamento na crosta superior mediante pulsos discretos. O registro destas tramas minerais neste granito teria sido controlado por um contexto regional de deformação transcorrente com trend NE-SW e cinemática dextral predominante (Figura 3).