1. Cotas
Raciais
•Wallace Alves = 03097609
•Dayan Pereira = 03249131
•Thayza Braga = 03254490
•Misael Vitor = 03253955
•Maria Jose = 03254397
•Matéria: FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
•Professor: DAVI BRAGA DA SILVA
2.
3.
4. O que são?
• As cotas raciais são ações afirmativas adotadas em diversos países que possui
como intuito principal a diminuição da desigualdade social / racial que se faz
presente na sociedade.
• O primeiro país a adotar o sistema de cotas foi a Índia em 1949, quando
foram abertas cotas para os dalits, que consistem em sub-castas que não
possuíam nenhum acesso à educação.
5. Ações afirmativas são atos ou medidas especiais e temporárias,
tomadas ou determinadas pelo estado, espontânea ou
compulsoriamente, com os objetivos de eliminar desigualdades
historicamente acumuladas, garantir a igualdade de oportunidades e
tratamento, compensar perdas provocadas pela discriminação e
marginalização
7. O objetivo de políticas afirmativas como as cotas é corrigir distorções no
acesso ao ensino superior público resultantes de desigualdades estruturais e
históricas na sociedade. Um estudo elaborado pelo Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) mostra que, em
2004, apenas 5,6% dos jovens negros brasileiros entre 18 e 24 anos tinham
acesso à graduação, em comparação à taxa de 19,2% entre os jovens brancos.
A discrepância se mantinha também em termos de renda: naquele mesmo
ano, enquanto 43,2% dos jovens de maior renda no país conseguiam entrar
na universidade, menos de 1% dos jovens da classe mais baixa acessava o
ensino superior.
8. Como surgiu no Brasil
• No ano de 2000 a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) concedia 50%
das vagas em cursos de graduação para estudantes de escolas públicas. Já em 2004, a
Universidade de Brasília (UNB) foi a primeira do Brasil a adotar o sistema de cotas
raciais.
• Porém, a consolidação do sistema de cotas se deu em agosto de 2012, com a
aprovação da Lei de Cotas. Temos, atualmente, duas leis específicas sobre cotas
que incluem a temática racial: a Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012, e a Lei
nº 12.990, de 9 de junho de 2014. A primeira refere-se ao acesso às universidades
públicas federais, e a outra, aos concursos públicos no âmbito federal.
12. A educação para brancos e negros é
desigual no Brasil, segundo dados
educacionais organizados pelo
movimento Todos pela Educação.
Os brancos concentram os
melhores indicadores e é a
população que mais vai à escola,
conclui o estudo. São também os
que se saem melhor nas avaliações
nacionais. Para o movimento, a falta
de oferta de uma educação de
qualidade é o que aumenta essa
desigualdade.
13. Equidade está relacionada à ideia de reduzir as
desigualdades que são geradas por diversos fatores
sociais e econômicos e que podem levar a diferenças
na aprendizagem ao se comparar diferentes grupos. A
promoção da equidade pode ser feita por políticas
afirmativas, que garantem acesso a oportunidades
iguais.
Juridicamente, a igualdade é
uma norma que impõe tratar
todos da mesma maneira.
14. É injusto aplicar condições iguais a pessoas de realidades tão diferentes.
REFLEXÃO
15. RACISMO REVERSO ?
Dessa forma, considerando o fato
de que a população negra, indígena
e asiática não domina as instituições
brasileiras, a ideia de racismo
reverso é errônea.
Racismo é um sistema de opressão e, para
haver racismo, deve haver relações de
poder. Negros não possuem poder
institucional para serem racistas. A
população negra sofre um histórico de
opressão e violência que a exclui."
16. O Brasil tem uma população de 55% de pessoas
negras, e só um quarto da publicidade tem
protagonistas negros
17.
18. Esse negócio de cotas pra negros não é racismo ao contrário?
É, na realidade, o exercício da democracia, respeitando a diversidade étnico racial da
nossa população e revelando a forma desigual como essa diversidade tem sido tratada
pelo Estado e pela sociedade brasileira ao longo dos séculos.
Pessoas negras são menos inteligentes que as brancas?
Não. Todos nós, negros e brancos, temos a mesma capacidade intelectual, mas nem
todos temos ou tivemos as mesmas oportunidades sociais e educacionais. A grande
diferença está na existência de um abismo social e racial que nega condições iguais de
acesso a saúde, trabalho, educação etc. para negros e brancos.
19.
20. Por que não são suficientes as cotas para alunas e alunos vindos de escolas públicas?
A adoção de cotas para estudantes da rede pública de ensino é importante, mas não atende diretamente a
população negra. Como o processo de exclusão tende a se perpetuar, o Estado precisa fazer valer uma
medida temporária que ajude a diminuir essa diferença.
Não é injusto, para alunos que tiraram nota maior, que negros tenham preferência no ingresso das
universidades públicas?
Todos os candidatos ao vestibular ,cotistas ou não
devem atingir uma nota mínima para serem
classificados. As cotas ajudam a universidade
pública a discutir e redefinir a noção de mérito. Ao
levar em conta candidatos(as) que não puderam se
dedicar exclusivamente ao estudo, a universidade
tende a se tornar mais inclusiva.
21. “Trata-se de uma medida temporária, tomada a
serviço da própria igualdade. As políticas de
ação afirmativa não podem se tornar benesses
permanentes, e nem é isso que o movimento
negro quer”
Se a raça foi utilizada para construir
hierarquias, deverá também ser usada
para desconstruí-las
22. É preciso que
compreendamos e
reconheçamos o que é
privilégio e o que é direito. A
luta do negro é por direitos.